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Atualizado: 57 minutos 33 segundos atrás

Pesquisa mostra que maioria dos proprietários de moto não possuem CNH para conduzir o veículo

qua, 11/09/2024 - 08:15
A quantidade de proprietários de moto sem CNH válida representa mais de 50% do total de donos desse tipo de veículo. Foto: joasouza para Depositphotos

Uma pesquisa inédita realizada pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) mostra um dado preocupante. Conforme os números, dos 32,5 milhões de donos de motocicletas, motonetas e ciclomotores registrados no Brasil, 17,5 milhões não são condutores habilitados na categoria. Ou seja, a quantidade de proprietários de moto sem CNH válida representa 53,8% do total de donos desse tipo de veículo. Como base de dados, a Senatran usou o Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam). É possível consultar o documento completo clicando aqui.

De acordo com o estudo, essa grande quantidade de proprietários sem CNH para conduzir motocicletas, motonetas e ciclomotores indica mudanças nas dinâmicas de uso desses veículos em território nacional. Entre os motivos que podem levar a esse resultado, estão o possível uso dos veículos por condutores de moto sem CNH, o que indica também questões sobre o acesso à habilitação por parte da população. Outros motivos levantados são o crescimento de negócios com veículos compartilhados, com o aluguel de motocicletas ou motonetas, por exemplo.

Frota nacional

O levantamento também traz detalhes sobre o crescimento da frota de motocicletas, motonetas e ciclomotores no Brasil. Atualmente, os 34,2 milhões de veículos dessas categorias registrados no país em 2024 representam 28% do total da frota nacional. A expectativa é de que em seis anos esse percentual alcance 30%, mantida a tendência de crescimento apontada pelo estudo.

Nesse cenário, cinco estados se sobressaem pela predileção pelos veículos automotivos de duas rodas. O Maranhão ocupa o primeiro lugar, com 59,7% do total da frota de veículos do tipo, sendo seguido pelo Piauí, com 54,5%, Pará, com 54,5%, Acre, com 53,1% e Rondônia, com 51,2%. A alta proporção aponta para uma predominância em estados do Norte e Nordeste devido a fatores econômicos, geográficos e culturais.

Em número total, os estados com maiores quantidades de motocicletas, motonetas e ciclomotores estão distribuídos entre Nordeste, Sudeste e Sul. São Paulo lidera o ranking com 7 milhões de veículos registrados. Sendo seguido por Minas Gerais, com 3,5 milhões, Bahia, com 2 milhões, Ceará, com 1,9 milhões, e Paraná, com 1,8 milhões. É possível justificar tais números pelas grandes populações desses estados, que contam ainda com uma distribuição mais variada no que diz respeito aos meios de transporte de preferência.

Habilitações

Outro ponto de destaque do levantamento diz respeito à quantidade de pessoas habilitadas na categoria. De acordo com o Registro Nacional de Condutores Habilitados (Renach), constam mais de 39,4 milhões de CNHs que incluem a categoria A. Isso sugere uma tendência crescente entre os condutores de buscar maior abrangência em suas habilitações. Possivelmente motivada por fatores econômicos, como a diversificação das atividades profissionais e a adaptação às demandas do mercado de trabalho.

O levantamento também traça um perfil dos condutores. Eles são predominantemente do sexo masculino (75%), com permissão também na categoria B (76,8%) e com faixa etária entre 30 a 39 anos (totalizando 11,6 milhões de pessoas), seguida pela faixa de 40 a 49 anos (10,2 milhões de condutores).

Frota x número de habilitados

Recentemente o Portal do Trânsito mostrou que em 13 estados brasileiros a frota de motocicletas é maior do que o número de habilitados na categoria A.

Esse dado consta no Relatório Dados do Setor de Duas Rodas 2023, da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo). Conforme o levantamento, a frota de motocicletas é maior do que o número de habilitados no Amapá, Amazonas, Pará, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe e Minas Gerais.

Conforme Celso Mariano, especialista e diretor do Portal do Trânsito & Mobilidade, infelizmente temos no Brasil um número desconhecido de condutores de motocicletas que não possuem habilitação.

“Dessa forma, o aumento expressivo de motocicletas nas vias, que poderia ser motivo de comemoração por ocuparem menos espaço, precisa ser substituído pela preocupação com a qualidade da condução. E os dados disponíveis sobre sinistros de trânsito justificam essa preocupação”, afirma.

O especialista diz ainda que um dos grandes problemas é que não temos fiscalização suficiente no Brasil. “Nossa fiscalização, por mais elogios que mereçam os esforços daqueles bons agentes, dos bons órgãos de trânsito, não dá conta da demanda. Não fiscalizamos com a presença e a intensidade minimamente necessárias para a segurança de todos”, conclui.

Com informações da Assessoria Especial de Comunicação do Ministério dos Transportes

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Tecnologia X crimes cibernéticos: como isso afeta o mercado automotivo (e muitos outros)

ter, 10/09/2024 - 18:00
É natural que os crimes cibernéticos afetem mercados além daqueles primariamente voltados para a internet. Um bom exemplo é a indústria automobilística. Foto: de Mohamed_hassan por Pixabay

Novos modelos de carro chegam ao mercado com uma série de conveniências para os usuários, parte delas relacionadas à conectividade com os dispositivos smart e com a internet. Isso é positivo para os usuários, considerando facilidades para o cotidiano, mas os benefícios vêm atrelados a certos riscos para o mercado automotivo.

Os problemas ficam ainda mais evidentes para os carros “smart”, onde até mesmo as funções básicas têm alguma relação com a internet. O GPS é o primeiro grande exemplo, sendo capaz não apenas de rastrear usuários a partir da coleta de dados, como também oferecer padrões de consumo individuais.

Os dados obtidos são então vendidos para empresas (de tecnologia ou não), o que as auxilia a vender produtos e serviços de maneira mais direcionada. Um motorista com hábitos noturnos, por exemplo, pode passar a ver mais propagandas de pizzarias e de outros estabelecimentos que funcionam à noite.

Tudo isso sem mencionar os crimes cibernéticos, os quais utilizam os dados colhidos dos usuários para fins maliciosos. No fim das contas, o que era para ser conveniente se torna (mais um) aborrecimento, o que pede conhecimentos dos motoristas sobre os crimes digitais e a sua relação com os automóveis.

Como os crimes cibernéticos afetam os diferentes espaços e indústrias da tecnologia?

A fim de compreender como os crimes cibernéticos afetam os mais diferentes espaços tecnológicos, vale a pena explorar alguns pontos do artigo da ExpressVPN sobre os sistemas de captação de energia solar e como eles estão suscetíveis aos crimes cibernéticos que afetam todas as outras áreas online.

Na verdade, os sistemas de captação solar são um exemplo “extremo” e que mostra como quaisquer tecnologias conectadas à internet podem ser invadidas. Aqui temos situações como o “sequestro” da distribuição de energia, o que pode ter prejuízos catastróficos do ponto de vista social e econômico.

Soluções como uma proteção mais severa para as intranets (conexão de múltiplos dispositivos dentro de uma mesma rede) e o uso de VPNs surgem como alternativas, mas a verdade é que cada desafio pede uma resposta distinta. O ideal é compreender individualmente o que pode dar errado e corrigir.

A situação explorada pela ExpressVPN, relacionada aos sistemas de captação de energia sustentável, serve como um ponto de partida excelente para chegarmos até o mercado automobilístico; já que, assim como no caso anterior, falamos de uma indústria que depende fortemente de tecnologias online.

Quais são os principais crimes cibernéticos relacionados aos automóveis?

Quando chegamos à indústria automobilística e à maneira como os crimes cibernéticos afetam as tecnologias da área, ficamos diante de uma diversidade assustadora de vulnerabilidades. Isso ocorre porque, por natureza, os “smart cars” pedem e utilizam dados sensíveis para fornecer conveniências.

Um segundo artigo da ExpressVPN cita exemplos como o vazamento de informações de dispositivos sincronizados (como as senhas nos smartphones), o acesso indevido a câmeras externas, a gravação de voz a partir de desbloqueio por reconhecimento, o uso de dados Wi-Fi e uma infinidade de outros.

Infelizmente, nenhum desses possíveis vazamentos é “culpa” dos usuários, se tratando de concessões necessárias para que os serviços de conveniência sejam dispensados pelos veículos smart. O “ônus”, nesse caso, é dos responsáveis por desenvolver as tecnologias e vender os produtos que as utilizam.

Quais os impactos dos crimes cibernéticos no mercado automotivo brasileiro e internacional?

Estima-se que no fim de 2023 a venda de carros elétricos superou 5% do total de veículos no mundo, o que são números bastante interessantes. Isso mostra que, apesar das possibilidades de brechas de cibersegurança, os carros smart continuam sendo uma ambição dos motoristas no Brasil e no exterior.

Isso, porém, não significa que os crimes cibernéticos não impactem o mercado automobilístico. Além dos perigos tradicionais associados com veículos (como acidentes), o acréscimo de crimes virtuais faz com que o valor de seguros para carros smart seja consideravelmente mais alto do que os tradicionais.

Diante desse cenário, é certo que as grandes montadoras do setor automobilístico não estão de braços cruzados. Ao mesmo tempo em que os crimes cibernéticos se tornam mais sofisticados, também as tecnologias de produção avançam, a fim de garantir uma proteção maior para os consumidores finais.

Quais as soluções, presentes e futuras, da indústria automobilística para os crimes cibernéticos?

Continuando do tópico anterior e depois de apresentarmos os problemas, precisamos trazer soluções. A verdade é que a maioria delas perpassa variadas indústrias, não apenas a automobilística, o que acontece porque tecnologias usadas em smart cars são as mesmas (ou similares) àquelas de celulares.

Ou seja: ao desenvolver um sistema de segurança robusto para um smartphone, o mesmo pode ser usado para os carros smart. Naturalmente, há alguns aspectos diferenciados, já que cada dispositivo tem necessidades específicas, mas resumidamente o trabalho de proteção de informações é o mesmo.

Na prática, isso significa que é dever do mercado automobilístico investir em áreas que, no passado, estavam apenas tangencialmente relacionadas ao tipo de produto vendido. No caso da conexão com a internet em smart cars, por exemplo, não falamos de um bônus, mas do diferencial desse automóvel.

Nesse mesmo tópico, é interessante citar que cada país possui leis específicas para lidar com esse novo tipo de produto e os problemas associados a ele. Crimes cibernéticos já constam em sistemas legais desde o advento das primeiras intranets, mas o que antes era “pontual” se tornou generalizado.

Pegando como exemplo as questões de cibersegurança relacionadas às tecnologias de captação de energia solar, o artigo da ExpressVPN sugere, entre outras coisas, a utilização de proteções de VPNs, as quais cumprem ao propósito de (entre outras coisas) mascarar as localizações e os proteger dados.

As soluções apresentadas pela ExpressVPN (e outras do decorrer do texto) são apenas algumas dentre as possibilidades para lidar com os crimes cibernéticos na era do compartilhamento extremo de dados. Para a indústria automobilística, cada vez mais “smart”, vale a pena estar atento às tendências digitais.

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Como usar o Gov.br para fazer assinatura digital?

ter, 10/09/2024 - 13:30
Na plataforma é possível, por exemplo, consultar o INSS, acessar serviços do SUS, consultar carteira de trabalho e Carteira Digital de Trânsito. Foto: Karolina Kaboompics

Lançada no final de 2019, a criação da plataforma gov.br pelo Governo Federal foi uma das maiores facilidades para aproximar o cidadão dos serviços públicos. A implementação do portal e aplicativo vão ao encontro da crescente transformação digital no setor público, que a cada ano vem aprimorando a forma como os cidadãos acessam e utilizam os serviços governamentais em todo o país.

Com o objetivo de reunir informações, facilitar e desburocratizar processos, a plataforma gov.br reúne atualmente mais de 157 milhões de brasileiros como usuários. Por lá, é possível, por exemplo, consultar o INSS, acessar serviços do SUS, consultar carteira de trabalho e Carteira Digital de Trânsito, se inscrever no Enem e no Sisu, usar a declaração pré-preenchida para o Imposto de Renda e, ainda, realizar a assinatura eletrônica de documentos.

A assinatura eletrônica permite que cada pessoa assine um documento em meio digital a partir da sua conta gov.br, acabando com aquela necessidade obrigatória de ir a um cartório, por exemplo. Além de agilizar processos, pode-se economizar com a ausência de taxas cobradas pelas instituições.

“O documento com a assinatura digital tem a mesma validade de um documento com assinatura física. Além disso, a assinatura digital garante a autenticidade e a integridade dos documentos, reduzindo o risco de fraudes e falsificações”, destaca Fabiano Carvalho, especialista em transformação digital e CEO da Ikhon Gestão, Conhecimento e Tecnologia.

Carvalho também considera que a adoção de assinaturas digitais aprimora a eficiência dos serviços públicos, proporcionando uma melhor experiência para os cidadãos e empresas. “Sem dúvidas, promove um ambiente mais seguro, confiável, eficiente e sustentável para todos os usuários”, diz.

Passo a passo para fazer assinatura digital no Gov.br: Etapa 1

Acesse o Portal de Assinatura Eletrônica utilizando a sua conta gov.br ou baixe o aplicativo gov.br em Android e iOS. Caso você não tenha uma conta gov.br: acesse o portal gov.br e crie uma conta “prata” ou “ouro”.

Etapa 2

Faça o login na sua conta gov.br usando seu CPF e senha. Caso tenha habilitado o código de verificação em duas etapas, digite o código recebido. Após o login, você será direcionado para a tela de “Assinatura de documento”.

Etapa 3

Adicione o arquivo que receberá a sua assinatura.

Etapa 4

Escolha o local da sua assinatura no documento, clicando no documento para definir onde vai posicionar a sua assinatura. Em seguida, clique em “Assinar digitalmente” para validar a assinatura.

Etapa 5

Assine o documento

Obs: Para receber o código de autorização no seu aplicativo gov.br, é preciso que você acesse as configurações do seu celular e permita o recebimento das notificações do aplicativo gov.br.

Etapa 6

Baixe o documento assinado e escolha o local para salvar seu arquivo.

Atenção: Não utilize a função de imprimir o arquivo para salvar, pois o arquivo salvo dessa forma não incluirá a assinatura e o documento impresso não possui validade.

Vale destacar que qualquer cidadão com uma conta gov.br “prata” ou “ouro” podem utilizar esse serviço – contas bronze não estão habilitadas. Para atingir esses níveis, é preciso fazer alguns procedimentos que visam aumentar a segurança aos dados do usuário.

Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br.

Veja também Carteira de Habilitação (CNH) Veja os principais motivos para ter a CDT no celular Documentação CRLV: saiba quando pagar o licenciamento 2024 Documentação Como cadastrar o Principal Condutor na Carteira Digital de Trânsito

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92 pessoas morrem por dia no Brasil devido à violência no trânsito

ter, 10/09/2024 - 08:15
De acordo com os dados do Ministério da Saúde, os motociclistas foram os que mais perderam a vida devido a violência no trânsito do Brasil. Foto: rcreitmeyer para Depositphotos

Os dados são assustadores. Todos os dias morrem no Brasil mais de 90 pessoas devido a violência no trânsito. Seja como ocupante de veículo, pedestre ou motociclista, basta estar nas ruas e estradas brasileiras para estar em risco. Para se ter uma ideia, é como se caísse um avião por dia no Brasil (no último acidente envolvendo a aeronave da Voepass morreram 62 pessoas). Nenhuma morte por acidente é aceitável, seja no transporte aéreo ou no terrestre, pois a maioria delas são evitáveis.

De acordo com os números oficiais do Ministério da Saúde, em 2022 – último dado disponível- ocorreram 33.894 óbitos em decorrência de sinistros de trânsito. Essa é uma situação preocupante pois desde 2014 as estatísticas de mortes no trânsito mostravam quedas consecutivas ano a ano. No entanto, em 2020 houve uma interrupção nesta tendência. Depois da pandemia, cresceu o número de sinistros nas vias, e consequentemente, também das taxas de mortes causadas por veículos.

A explicação para esse aumento é que diferente de anos anteriores, onde mantinha-se a estabilidade no índice de mortes de cidadãos como ocupantes de veículos e como pedestres, em 2022 houve um aumento do número de mortes nestas posições, além das mortes de motociclistas (e passageiros de moto) que vêm crescendo ano a ano.

Perfil das vítimas

De acordo com os dados do Ministério da Saúde, os motociclistas foram os que mais perderam a vida nas vias e rodovias do Brasil. Foram 12.058 mortes nessa condição. Em seguida estão os ocupantes de automóveis (7.226) e os pedestres (5.387). A faixa etária mais vulnerável, conforme os dados, está entre 20 e 59 anos.

A maioria das mortes ocorreu na Região Sudeste, na sequência (muito próxima) aparece a Região Nordeste e em terceiro lugar a Região Sul.

Por que os números voltaram a subir?

Para o presidente da ABRAMET/RS, Dr. Ricardo Hegele, especialista em Medicina do Tráfego, de 2014 a 2017 tivemos uma crise econômica e, logo depois, em 2020, veio a pandemia. Em razão destes fatores o número de veículos circulantes diminuiu e, obviamente, houve uma queda nos números da sinistralidade. “Pós pandemia houve uma retomada da mobilidade humana e aumentou novamente o número de pessoas e veículos circulando nas ruas, avenidas e estradas, trazendo novamente aumento da sinistralidade”, explica.

Ele ressalta que os sinistros de trânsito são sensíveis às condições econômicas.

“Com o aquecimento da economia, por exemplo, a questão das entregas também sofreu impacto positivo, com o crescimento do número dos motofretistas (motoboys), pois as pessoas começaram novamente a consumir mais e, consequentemente, o trabalho dos motociclistas nas ruas aumentou com as entregas. No entanto, o fator pressa e a urgência em cumprir horários, prazos e ganhar mais entregando mais, gera uma maior exposição a riscos no trânsito e junto com esta forma de trabalho e mobilidade vem o aumento da sinistralidade”, expõe o especialista.

Conforme o Dr. Hegele, existem ainda outros fatores que precisam ser observados, pois não é só o aumento da frota e da circulação de veículos que leva a sinistralidade. “Nos últimos anos, houve também aumento de infrações por excesso de velocidade, uso do celular ao volante, prejudicando a concentração, além de vários motoristas tendo uma segunda jornada e trabalhando mais horas, acarretando na privação do sono e, como consequência, o crescimento de sinistros por sonolência. Não podemos esquecer também do fator álcool e direção, que continua fazendo tragédias e vítimas fatais no trânsito. Estes fatores contribuem de forma significativa para o aumento da sinistralidade”, pontua.

Para ele, é preciso cuidar do fator humano desta situação, porque quem dirige os veículos e acaba cometendo essas infrações são as pessoas e elas estão se expondo a mais riscos por questões de ansiedade, stress do dia-a-dia e a necessidade das urgências de realizar as coisas.

“A síndrome das urgências acaba gerando uma exposição maior a riscos e a um crescimento da sinistralidade. São fatores complexos que temos que analisar, mas o fator humano é o principal a cuidar e a nos preocupar. É preciso aumentar a conscientização de que a questão comportamental do motorista impacta grandemente, pois quando há desrespeito às leis de trânsito há aumento de sinistros e de mortes”, conclui.

Veja também Segurança Alta velocidade é fator de risco determinante para sinistros graves Estatísticas Saúde vai integrar dados sobre acidentes, lesões e violência no país Estatísticas Brasil quer aprimorar sistemas de dados rodoviários e prevenir lesões e mortes no trânsito

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Novo recall: Stellantis convoca proprietários de veículos para reparo em problema na bateria

seg, 09/09/2024 - 18:00
Novo recall atinge veículos Jeep Compass. Foto: iancudragosandrei@gmail.com para Depositphotos

Na semana passada, a FCA – FIAT CHRYSLER AUTOMÓVEIS BRASIL LTDA. divulgou um novo recall aos proprietários dos veículos da marca JEEP, modelo COMPASS 4xe, ano modelo 2022 e 2023, para, a partir de hoje dia 09 de setembro de 2024, agendarem o comparecimento a uma das concessionárias da rede JEEP para providenciar, gratuitamente, a verificação e se necessário a substituição do cabo da bateria.

Conforme a montadora, foi identificada a possibilidade da ausência da porca de fixação do conector do cabo de carregamento da bateria ou o seu baixo torque de fixação, podendo causar falha no carregamento e/ou aquecimento do conector, com risco de incêndio e potenciais danos físicos graves ou até mesmo fatais aos ocupantes do veículo ou terceiros.

“Os serviços serão realizados mediante prévio agendamento, por esse motivo, é importante que você contate a concessionária de sua preferência para ser informado sobre a previsão do seu atendimento. O tempo estimado de reparo é de, aproximadamente, 1:30 (uma hora e trinta minutos)”, informa a Stellantis em comunicado oficial.

Veículos convocados

Os chassis envolvidos (não sequenciais) são os de final NPR86861 à PPS57251. Para obter mais informações, é possível acessar www.jeep.com.br . Ou, ainda, entrar em contato com a Central de Serviços ao Cliente Jeep pelo WhatsApp (31) 2123 4000 ou pelo telefone 0800 703 7150.

“Com esta iniciativa, a FCA visa assegurar a satisfação dos seus clientes, garantindo a qualidade, a segurança e a confiabilidade dos veículos da marca Jeep”, conclui a montadora.

Sistema de Freios RAM

No último sábado, a mesma Stellantis também divulgou um recall de 1,46 milhão de veículos em todo o mundo devido a um mau funcionamento do software no sistema de freio antibloqueio que pode aumentar o risco de acidente.

O recall inclui quase 1,23 milhão de caminhões Ram 1500 dos anos-modelo 2019 e 2021-2024 nos Estados Unidos. Assim como, cerca de 159 mil veículos no Canadá, 13 mil no México e 61 mil fora da América do Norte.

Recall

Quando o proprietário recebe uma carta com aviso de recall quer dizer que algo no veículo está com problemas. Geralmente um defeito de fábrica, que pode colocar em risco a vida dos ocupantes do veículo, foi detectado pela montadora e precisa ser reparado imediatamente. O reparo é totalmente gratuito e garantido por lei. O proprietário só precisa levar o veículo até a concessionária mais próxima para efetuar o conserto.

A Lei 14071/20 determinou que o além de incluir o registro no CRLV do veículo- o que já era obrigatório- o proprietário não consegue licenciar o veículo se não atender ao chamado.

Como saber se o veículo precisa de recall

Os proprietários de veículos recebem o aviso sobre o recall via aplicativo da Carteira Digital de Trânsito (CDT). Além disso, por carta da montadora e por divulgação através de meios de comunicação. O proprietário pode, ainda, consultar eventuais pendências no site da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran).

Veja também Veículos Tecnologia nos veículos: por que ela não está acessível para todos? Segurança Nova lei sobre recall: quais são as consequências para quem não atende o chamado Carteira de Habilitação (CNH) Veja os principais motivos para ter a CDT no celular

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Emergências dentro do carro? Veja como agir

seg, 09/09/2024 - 13:30
Estar apto a enfrentar situações inesperadas no trânsito é essencial para a segurança de todos os condutores. Foto: MNStudio para Depositphotos

Conduzir um veículo pode ser uma tarefa bastante desafiadora, especialmente para aqueles condutores que enfrentam medos ou dúvidas relacionadas às suas habilidades. Contudo, é essencial estar preparado para
enfrentar emergências dentro do carro a fim de garantir a segurança e aumentar a autoconfiança ao dirigir.

O Portal do Trânsito preparou um guia para auxiliá-lo a identificar problemas no veículo, compreender a relevância das placas de emergência e aprender como responder de maneira adequada a diversos imprevistos.

Primeiramente, você precisa saber reconhecer as falhas no carro. Os problemas mecânicos mais comuns são:
  • Pneu furado: o primeiro sinal de um pneu furado pode ser uma dificuldade em controlar o veículo ou um som de estouro. Se isso acontecer, mantenha a calma, desacelere e encoste o carro em um local seguro para trocar o pneu.
  • Superaquecimento do motor: se o motor do seu carro começar a superaquecer, você verá o indicador de temperatura subir no painel. Pare o carro imediatamente e deixe o motor esfriar antes de verificar o nível de água no radiador.
  • Falha na bateria: se o carro não der partida, é possível que a bateria esteja descarregada. Verifique se os terminais da bateria estão limpos e bem conectados. Utilize cabos de chupeta para conseguir uma energia temporária e dar a partida de emergência no veículo. Se o alternador não estiver danificado, ele irá recarregar a bateria, mas mesmo assim é importante encaminhar o carro até o mecânico para uma avaliação profissional.
Outros problemas que não são tão comuns, mas que podem ocorrer com qualquer condutor e você deve estar preparado, são:
  • Pane mecânica: ligue o pisca-alerta e tente parar o carro em um local seguro. Use o triângulo de sinalização e, se necessário, acione a assistência rodoviária.
  • Acidentes de trânsito: se você se envolver em um acidente, mantenha a calma e verifique se há feridos. Se houver, sinalize o local ligando o pisca-alerta do carro e posicionando o triângulo de emergência (caso não possua, use galhos de árvores para sinalizar o local), em seguida acione o Samu (192) ou Corpo de Bombeiros (193) e informe o ocorrido, fornecendo o máximo de informações possíveis, quantas vítimas existem e quais as condições eles se encontram. É importante acalmar as vítimas que estiverem conscientes, mas em hipótese alguma toque ou movimente o ferido do lugar onde está. Após o atendimento e averiguação do acidente,
    registre o boletim de ocorrência. Em acidentes sem vítima, retire o veículo da via e troque informações com os outros motoristas envolvidos e, se possível tire fotos do local e dos danos.
  • Incêndio no veículo: se notar fumaça ou fogo no carro, pare imediatamente e desligue o motor. Use o extintor de incêndio se for seguro fazê-lo, ou afaste-se do veículo e chame os bombeiros.
O veículo precisa sempre estar com a manutenção em dia, algumas das falhas mecânicas podem ser evitadas com a manutenção preventiva.
  • Troca de óleo: mantenha o óleo do motor em níveis adequados e troque-o regularmente para garantir o bom funcionamento do carro.
  • Freios: verifique o sistema de freios periodicamente para evitar falhas. Se você notar qualquer ruído ou sensação de trepidação ao frear, procure um mecânico imediatamente.
  • Luzes e sinais: certifique-se de que todas as luzes do veículo estão funcionando corretamente, incluindo faróis, lanternas, luzes de freio e piscas.

Mesmo ciente de qual problema o seu carro está apresentando, sabendo como resolver e reagir, é necessário criar um ambiente seguro e de boa sinalização para evitar acidentes com os outros condutores da via.

Os objetos emergenciais necessários são:
  • Triângulo de Sinalização: é essencial para alertar outros motoristas sobre a presença de seu veículo parado na estrada. Coloque-o a uma distância segura do carro (mínimo de 30 metros) para garantir que seja visível.
  • Extintor de incêndio: mesmo não sendo obrigatório, é ideal ter um sempre um no carro e verificar regularmente a data de validade. Saiba como usá-lo corretamente em caso de incêndio no veículo.
  • Kit de emergência: monte um kit com itens essenciais, como uma lanterna, pilhas extras, cabos de chupeta, ferramentas básicas, fita adesiva, e um kit de primeiros socorros.
  • Aplicativos de navegação e assistência: utilize aplicativos de navegação, como Waze ou Google Maps, que podem alertá-lo sobre incidentes na estrada e fornecer rotas alternativas. Além disso, tenha o número de telefone de serviços de assistência rodoviária à mão para casos de emergência.

É interessante lembrar que o manual do carro é de suma importância para o proprietário entender o funcionamento dos sistemas de segurança e o que fazer em caso de falhas mecânicas. Mesmo que não seja algo tão comum, familiarizar-se com o manual pode te tirar de enrascadas.

Estar apto a enfrentar situações inesperadas no trânsito é essencial para a segurança de todos os condutores. Ao identificar problemas no veículo, ter os equipamentos de emergência sempre à disposição e conhecer as reações apropriadas para emergências, você poderá dirigir com maior segurança e calma. A prática regular e o preparo constante são imprescindíveis para assegurar que você esteja sempre preparado para qualquer dificuldade nas estradas.

Veja também Segurança 4 estratégias que você deve adotar para estender a vida útil dos pneus   Segurança Viajar com tranquilidade: a importância do check-up pré-viagem Sinalização Você sabe a diferença entre a pista de rolamento e o acostamento? 

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Novo aumento no limite de pontos na CNH pode parecer benéfico, mas não é. Entenda!

seg, 09/09/2024 - 08:15
Os índices reais de infrações, por tipo de veículo, tem têm alta correlação estatística com os índices oficiais anuais de sinistros de trânsito, por tipo de veículo. Foto: alevecchi@gmail.com para Depositphotos

Conforme publicamos há pouco tempo, como você pode ver aqui, começou a tramitar na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 2002/24 que pretende aumentar para 80 pontos o limite para que o condutor que possui o EAR (Exerce Atividade Remunerada) na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) tenha o direito de dirigir suspenso, independentemente da natureza das infrações cometidas. A proposta é da deputada Carla Zambelli (PL-SP).

Ainda de acordo com o PL que prevê novo aumento de pontos na CNH, o motorista profissional ainda poderia participar de curso preventivo de reciclagem sempre que, no período de 12 (doze) meses, atingir 70 (setenta) pontos, conforme regulamentação do Contran e, dessa forma, não ter a CNH suspensa.

Na sua justificativa, a deputada argumenta que os motoristas profissionais, encontram-se em situação de vulnerabilidade porque, devido aos radares, eles acumulam facilmente os pontos necessários para aplicação da suspensão da habilitação. “Em 2020, o Congresso aprovou a elevação do limite de pontuação para esses profissionais, mas essa mudança ainda é insuficiente, pois, devido à quantidade de horas que dirigem, eles estão mais expostos à fiscalização e, consequentemente, às infrações”, opina Zambelli.

Novo aumento de pontos na CNH parece benefício, mas não é

O Portal do Trânsito & Mobilidade ouviu diversos especialistas na área que, de forma unânime, alertam sobre o perigo da implementação dessa medida.

De acordo com Renato Campestrini, advogado especialista em Trânsito, Mobilidade e Segurança, o argumento de indústria de multas não se sustenta, na medida em que o número de agentes e equipamentos fiscalizadores é infinitamente inferior ao número de infrações cometidas nas vias públicas.

“Pode parecer uma vantagem para quem trabalha no dia a dia no trânsito, entretanto, pelo que temos vislumbrado nas vias urbanas e rodovias desde que a flexibilização nas regras, que  dobrou a pontuação em 2021 foi colocada em prática, houve um aumento no número de sinistros de trânsito graves e fatais, refletindo em vidas desperdiçadas e onerando a sociedade”, pontua.

Ele diz ainda que se espera um comportamento exemplar de quem exerce atividade remunerada ao volante, pois o motorista tem um diferencial de conhecer, como poucos, o dia a dia do trânsito. “Preservar vidas no trânsito é medida urgente no nosso país, em especial pelo fato de estarmos a vivenciar a segunda década de ações para a segurança viária e o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito – PNATRANS que visa reduzir em 50% o número de mortes no trânsito”, lembra Campestrini.

Compromisso com a segurança

Mesmo entendimento possui Paulo Pêgas Ferreira, diretor-presidente do Instituto Zero Morte para a Segurança em Transportes. Para ele, o fato do motorista ser profissional exige um maior compromisso com a segurança ao volante, e isso está associado ao cumprimento de todas as normas e regras de trânsito. “Não há qualquer fundamento que possa distinguir um motorista profissional dos demais, e que possa fundamentar sua isenção ou maior flexibilidade nas penalidades previstas pelo CTB”, diz.

O especialista faz um comparativo sobre a quantidade de óbitos envolvendo veículos leves x caminhões e ônibus em rodovias federais, no período entre 2012 e 2021, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Figura 1  Óbitos envolvendo veículos leves (automóveis) em rodovias federais – Fonte PRF

Figura 2 – Óbitos envolvendo veículos pesados (caminhões e ônibus) em rodovias federais – Fonte PRF

De acordo com Paulo Pêgas, comparando os dois gráficos, percebe-se que os tipos de sinistros que mais matam ocupantes de ônibus e caminhões são colisões frontais, que em sua maioria, são motivadas por ultrapassagem proibida ou com elevado grau de risco, que acontecem justamente em pontos onde não existe vigilância.

“Assim, pode-se inferir que há um relacionamento direto entre a imprudência e a certeza da impunidade neste perfil de condutores (profissionais). Por isso, entendo que o aumento da pontuação para 80 pontos irá incentivar ainda mais atitudes irresponsáveis que colocarão em risco não somente suas vidas, mas a de inocentes”, justica.

Epidemia de sinistros

Daniel Bassoli, engenheiro mecânico, diretor da Federação Nacional da Inspeção Veicular (Fenive), diz que atualmente vivemos uma epidemia de sinistros de trânsito.

“O Pnatrans veio como um compromisso do Brasil para reduzir mortes e lesões no trânsito, o que coloca em xeque qualquer iniciativa para flexibilizar a segurança viária. Aumentar o limite de pontos para aqueles que exercem atividade remunerada, logo estes que estão sujeitos aos maiores riscos de sinistros, nos parece, no mínimo, irresponsável”, analisa.

Para o especialista, a solução seria outra. “O legislador deveria pensar em criar mais condições de segurança e conforto para estes motoristas, gerando maior consciência sobre a necessidade da direção segura, reduzindo as infrações pelos profissionais do volante. Assim, poupamos vidas e evitamos os enormes custos relativos aos sinistros de trânsito”, argumenta Bassoli.

Mais infrações = mais sinistros

Horácio Figueira, consultor em Engenharia de Trânsito, faz um questionamento aos legisladores. “Imagine fazermos a mesma analogia com o transporte por avião comercial de passageiros ou de carga, com viagens diárias, por piloto? Quem tem muitos pousos e decolagens ou quilômetros percorridos, pode cometer “mais infrações” que um piloto que só viaja uma ou duas vezes por mês?”, pergunta.

O especialista lembra também do custo unitário real dos sinistros fatais e não fatais. Além disso, o total que os brasileiros “pagam” sem saber e sem reclamar, pois também são coniventes, consciente ou inconscientemente. “Hoje a conta deve estar em torno de 200 bilhões de reais por ano, o que dá uma média de cerca de R$ 1.000,00/ano por brasileiro ou R$ 3,00/dia”, diz.

Figueira relata que há 23 anos já tinha constatado, com pesquisas, que na cidade de São Paulo os índices reais de infrações, por tipo de veículo, têm alta correlação estatística com os índices oficiais anuais de sinistros de trânsito por tipo de veículo. “As motos (seus condutores) têm os maiores índices de infrações (mais de 70% dos observados) e, em consequência, os maiores de sinistros no trânsito”, aponta.

Para ele, a conclusão é muito simples.

“Ou reduzimos os índices reais e absurdos de infrações, de todos os tipos de condutores, ou continuaremos a contar os mortos e mutilados e ainda vão continuar a chamar de ACIDENTE!”, conclui o especialista.

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Rio Grande do Sul aparece na terceira pior colocação do ranking no Registro de Estatísticas e Sinistros de Trânsito

dom, 08/09/2024 - 18:00
Rio Grande do Sul aparece na terceira pior colocação, perdendo apenas para o Rio Grande do Norte e Santa Catarina. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Todos os meses os órgãos locais de trânsito precisam informar e atualizar junto ao Renaest (Registro de Estatística e Sinistros de Trânsito), coordenado pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), o número de ocorrências em sinistros de trânsito nos seus respectivos Estados. A última atualização dos dados nacionais mostrou que o Rio Grande do Sul não tem cumprido com a exigência. Isso porque aparece na terceira pior colocação do ranking no Registro de Estatísticas e Sinistros de Trânsito, perdendo apenas para o Rio Grande do Norte e Santa Catarina.

Na avaliação da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego do Rio Grande do Sul (ABRAMET/RS), as informações ajudam de forma eficaz para o aprimoramento e a busca de programas voltados à segurança no trânsito. E, consequentemente, para a redução do número de sinistros e mortes nas estradas e vias urbanas. Para o presidente da Associação Gaúcha, Ricardo Hegele, especialista em Medicina do Tráfego, é extremamente importante cumprir o prazo.

“A atualização destes dados é fundamental para que se possa ter políticas públicas eficientes e saber onde aplicar efetivamente as melhorias do trânsito”, explica Hegele.

Quanto mais frequente for a atualização do sistema do ranking no Registro de Estatísticas e Sinistros de Trânsito, melhor a pontuação.

O prazo para o repasse das ocorrências é de até três meses após o sinistro. Somente dez Estados estão em dia: Mato Grosso do Sul, Paraíba, Minas Gerais, Paraná, Alagoas, Amazonas, Bahia, Goiás, Sergipe e Tocantins, nesta respectiva ordem. Os demais Estados com atraso no envio das informações são: Distrito Federal, Rondônia, São Paulo, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Ceará, Espírito Santo, Piauí, Acre, Roraima, Pernambuco, Maranhão, Amapá e Pará, respectivamente.

A versão digital do Renaest está em fase de testes. Ele promete trazer uma maior agilidade para agentes de trânsito locais, policiais e bombeiros, além de fortalecer a transparência. O sistema é integrado ao Renavam (Registro Nacional de Veículos Automotores), ao Renach (Registro Nacional de Condutores Habilitados) e ao Renainf (Registro Nacional de Infrações).

Assessoria de Imprensa ABRAMET/RS – Associação Brasileira de Medicina do Tráfego do RS

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Pagamento de licenciamento de veículos com placas finais 3, 4 e 5 começa em setembro

dom, 08/09/2024 - 13:30
Pagamento de licenciamento de veículos com placas finais 3, 4 e 5 começa em setembro. Foto: Geraldo Bubniak/AEN

O prazo para pagamento do Certificado de Licenciamento de Veículo (CRLV-e) 2024 para carros com placas de final 3, 4 e 5 começa neste mês de setembro. A taxa no valor de R$ 90,94 é única para todos os veículos do Paraná. O documento é obrigatório para circulação e a quitação pode ser feita via pix, nos caixas eletrônicos ou pelo internet banking dos bancos arrecadadores credenciados.

O calendário de licenciamento vence de acordo com os números finais das placas, iniciando em agosto e finalizando em novembro. Veículos com placas de finais 1 e 2 foi em agosto; placas que terminam com 3, 4 e 5, em setembro; com final 6, 7 e 8, em outubro; e com final 9 e zero, vence em novembro. Confira AQUI o calendário detalhado. 

Digital

O CRLV não é mais emitido em papel-moeda desde 1° de janeiro de 2021, seguindo a Deliberação 180/2019 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Ele está disponível apenas em versão digital (CRLV-e). É possível emiti-lo pelo portal do Detran-PR, em formato PDF e impresso, ou pelos aplicativos Carteira Digital de Trânsito e Detran Inteligente.

O CRLV é emitido até três dias após a quitação dos débitos do veículo, se houver. O Detran-PR não envia a carta de aviso aos proprietários.

Legislação

Caso seja flagrado circulando com um veículo que não esteja devidamente licenciado, o motorista comete uma infração de trânsito gravíssima. O Artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) prevê aplicação de multa de R$ 293,47, acúmulo de 7 pontos na CNH e retenção do veículo para regularização.

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Primeira moto: confira fatores importantes para ter sucesso na escolha

dom, 08/09/2024 - 08:15
É possível para o piloto recém-habilitado seguir algumas dicas que facilitem esse processo. Foto: IherPhoto / iStock

Pilotar uma moto não é algo simples. Além do equilíbrio sobre duas rodas, o motociclista deve ter atenção mais que redobrada no trânsito brasileiro. Quando se trata de um piloto iniciante, então, a questão é ainda mais complicada. Afinal, estar habilitado não significa ser um perito nas manobras necessárias. Somente com o tempo é possível conseguir a experiência e a confiança para encarar as ruas das cidades.

Dicas para quem está começando

Contudo, é possível para o piloto recém-habilitado seguir algumas dicas que facilitem esse processo. Escolher locais tranquilos e espaçosos para se habituar com a moto é fundamental. Deve-se treinar a frenagem, a troca de marchas e a execução de curvas, de preferência com um piloto mais experiente auxiliando e corrigindo os erros. E os exercícios são ainda mais proveitosos quando executados com a própria moto do piloto iniciante.

O que se deve ter em mente na escolha da primeira moto

Por essa razão, escolher a primeira moto de forma adequada é parte fundamental do processo de aprendizagem. Afinal, são muitos os modelos disponíveis no mercado, mas nem todos são recomendados para quem está começando. É preciso levar em conta uma série de fatores, mas principalmente a finalidade do uso da moto.

A finalidade do uso é importante

Para o piloto que pretende ir apenas ao trabalho ou à faculdade com a moto, isto é, que planeja apenas o uso urbano dela, ou que ainda pretende utilizar a moto como ferramenta de trabalho, as scooters são uma boa opção. Geralmente com bom espaço de bagageiro, permitem o transporte de volumes de maneira otimizada. As motos tipo street cumprem bem o papel também e são mais espaçosas, principalmente para quem pretende levar um garupa.

Opte por motos de menor cilindrada

As cilindradas também devem ser levadas em conta na hora de optar por uma moto. Deve-se optar pelas motos de menor cilindrada, tais como as 125, 150 e 160 cc, suficientes para o uso urbano. Contudo, caso seu trajeto contemple trechos de estrada, uma moto 250 cc pode suprir bem a demanda por mais potência. Porém, se em algum momento do trajeto passa-se por estrada de terra, deve-se optar por um modelo trail.

O próprio corpo precisa fazer parte da equação

Outro fator determinante é o biotipo do piloto. Deve-se levar em conta a própria altura, uma vez que motos muito altas dificultam o apoio do pé no chão nas paradas, algo essencial para o sentimento de segurança para quem está começando. Modelos leves como scooters e motonetas, também conhecidos como CUBs, cumprem bem essa função, uma vez que a altura do quadro de motos maiores, ainda que street, pode se tornar um fator dificultante.

Evite motos grandes e muito potentes

Enquanto não se tem a experiência necessária, deve-se evitar motos maiores e mais potentes. Motos de mais de 300 cilindradas exigem muito mais do piloto, pois sua resposta em termos de aceleração é muito mais rápida. Não se deve deixar levar pelo emocional e pela empolgação inicial e optar por uma moto muito grande, ainda que bonita, pois certamente será indomável nas mãos de um piloto inexperiente.

A melhor moto é também a que cabe no bolso

No mais, tanto faz se a primeira moto for nova ou usada, desde que satisfaça a necessidade inicial. São várias as opções que podem ser encontradas mesmo em um leilão de motos online, que certamente se encaixam como uma ótima moto para começar. Com respeito ao próprio tempo, às leis de trânsito e ao uso do equipamento obrigatório, o processo de se tornar um bom piloto vira apenas questão de tempo.

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Adesão ao Sistema de Notificação Eletrônica pode garantir até 40% de desconto em multas de trânsito

sab, 07/09/2024 - 18:00
Após a autuação da infração, o boleto para pagamento da multa é disponibilizado no aplicativo CDT. Foto: Governo do Estado de Rondônia

O Departamento Estadual de Trânsito do (Detran-RO) reforça sobre a importância da adesão ao Sistema de Notificação Eletrônica (SNE), que permite até 40% de descontos em multas por infrações de trânsito. A ferramenta está disponível no aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT). O SNE é um meio de comunicação virtual, disponibilizado pelo Sistema Nacional de Trânsito (SNT) aos proprietários de veículos e condutores habilitados. A adesão ao Sistema é simples e é possível efetuá-la no aplicativo Carteira Digital de Trânsito, pelo celular.  

Na prática, além de dar o desconto de 40% em multas por infrações de trânsito, o Sistema de Notificação Eletrônica envia notificações e comunicados, em formato digital, sobre infrações de trânsito registradas no Registro Nacional de Infrações (Renainf). Como por exemplo: notificação de penalidade, notificação de autuação, solicitação de código para pagamento e outros avisos referentes a boleto a vencer, distrato, entre outros.

Adesão ao sistema

Após a autuação da infração, disponibiliza-se o boleto para pagamento da multa no aplicativo CDT, em até 72 horas. Segundo o coordenador do Renainf em Rondônia, Johelyton Hartmann, depois de ter adotado o sistema, o infrator pode quitar a penalidade com até 40% de desconto até a data do vencimento da penalidade. No entanto, a adesão tem que estar ativa antes da notificação de penalidade por meio postal. 

A adesão a esse sistema é muito positiva ao infrator, pois passará a ter um desconto no pagamento da penalidade imposta. Claro que ninguém quer ser multado, mas se for, essa pessoa tem a chance de pagar a multa com um desconto considerável”, explicou Johelyton Hartmann. Ainda, de acordo com o coordenador do Renainf Rondônia, o desconto é disponibilizado de forma única, ou seja, multa a multa. Além disso, o interessado que concordar com a infração e aceitar os termos, abrirá mão da defesa e do recurso.

Carteira Digital de Trânsito

O diretor-geral do Detran-RO, Sandro Rocha, destacou as facilidades para os usuários com a adesão à Carteira Digital de Trânsito. “O desconto de multas é apenas um dos benefícios. Isso porque através da CDT, condutores e proprietários de veículos têm em suas mãos documentos como Licenciamento do Veículo e Habilitação, com a mesma validade e segurança que os documentos impressos”, conclui.

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PL do “combustível do futuro” é aprovado no Senado

sab, 07/09/2024 - 13:30
A CNT aponta que, a partir de certo teor, a presença de biodiesel na mistura do diesel pode acarretar falhas mecânicas. Foto: PantherMediaSeller para Depositphotos

O Plenário do Senado Federal aprovou, nesta semana, o Projeto de Lei nº 528/2020, conhecido como “PL do combustível do futuro”. O texto cria programas nacionais de diesel verde, de combustível sustentável para aviação e de biometano. A aprovação da matéria ocorreu na forma do relatório apresentado pelo senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB/PB) e agora retorna à Câmara dos Deputados para análise das emendas propostas pelo Senado Federal.

A aprovação estabelece uma conquista importante para a CNT (Confederação Nacional do Transporte). Das 30 emendas apresentadas, o relator acatou 13, confirmando aquelas sugeridas pelos senadores Jorge Kajuru (PSB/GO) e Laércio Oliveira (PP/SE), que incorporam a reivindicação da Confederação de que o aumento da porcentagem do biodiesel acrescentado ao diesel fóssil seja comprovado tecnicamente em testagens laboratorial e mecânica. O relator ainda determinou que os interessados participem do processo.

Fundamentada em estudos técnicos, a CNT aponta que, a partir de certo teor, a presença de biodiesel na mistura do diesel pode acarretar falhas mecânicas, diminuindo a eficiência energética dos veículos e, em consequência, prejudicando tanto os transportadores quanto a prestação de serviços. Ademais, os benefícios esperados do ponto de vista ambiental não aconteceriam. Desde março, o percentual de biodiesel na mistura é de 14%.

De acordo com o texto aprovado, o CNPE (Conselho Nacional de Política Energética) será responsável por definir o percentual da mistura, que poderá variar entre 13% e 25%. Para assegurar a qualidade do óleo diesel, um regulamento definirá a metodologia para a adoção de um sistema de rastreamento dos combustíveis do ciclo diesel em todos os elos da cadeia produtiva.

Com informações da Agência Senado e Agência CNT Transporte Atual

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Deputado quer que jovens tenham acesso a autoescola antes dos 18 anos

sab, 07/09/2024 - 08:15
De acordo com o deputado, os adolescentes seriam favorecidos no mercado de trabalho de forma mais rápida e ampla. Foto: Tatiana Fortes/Governo do Ceará

Dispor sobre o acesso dos jovens na autoescola antes de completar 18 anos. Esse é o tema do Projeto de Lei 3396/2021 que tramita na Câmara dos Deputados.

O PL é de autoria do deputado José Nelto (PODE/GO). Ele estipula que os jovens possam ingressar na autoescola três meses antes de completarem 18 anos de idade. Além disso, oferece a possibilidade de realizar os exames necessários à obtenção da habilitação a fim de conduzir veículo automotor e elétrico, salvo a prova prática, nos três meses que antecedem o preenchimento do critério da idade. Conforme a matéria, ficaria pendente apenas as etapas da prática de direção veicular e o exame de direção veicular para quando atingida a maioridade penal. E, assim, dando conclusão ao processo.

De acordo com o deputado, o objetivo é antecipar os requisitos legais que não mancham a essência de dirigir antes da maioridade.

“Compreende-se que a principal ressalva legal para que o jovem com menos de dezoito anos de idade possa conduzir veículos automotores, é de fato sua característica inimputável penalmente diante eventuais crimes previstos no CTB”, diz.

Para ele, os adolescentes serão favorecidos no mercado de trabalho de forma mais rápida e ampla. Isso porque diversas oportunidades surgem para esse público, quando os mesmos possuem habilitação. “Assim, quanto mais cedo a realização de tais exigências para possuir a carteira de motorista, maiores e mais rápidas serão as chances de inserção do jovem no mercado de trabalho”, justifica.

Ainda conforme o deputado, a mesma antecipação, para os mesmos requisitos, deve valer, também, para a efetuação de exames quando houver interesse na alteração da Carta de Habilitação para condução de veículos automotores para as categorias (D e E), hipótese no qual a lei exige a idade mínima de vinte e um anos.

“Para inúmeras empresas ter carteira de motorista é essencial ou grande diferencial, o que justifica ainda mais o projeto, por princípio de razoabilidade e equivalência”, conclui.

Situação

A matéria está apensada ao PL 5472/2013 e aguarda designação de relator(a) na Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família (CPASF).

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Operação do Detran mira empresas de emplacamento de veículos

sex, 06/09/2024 - 18:00
PCPR e Detran-PR deflagram ação contra empresas de emplacamento de veículos. Foto: PCPR

A Polícia Civil do Paraná (PCPR), em conjunto com o Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR), realiza uma operação nesta semana para cumprir ordens judiciais e fiscalizar empresas de emplacamento de veículos que lesaram mais de 9 mil consumidores. Equipes atuam em Paranaguá, no Litoral, e Cascavel, no Oeste, para cumprir dois mandados de busca e apreensão.

A ação visa dar prosseguimento a uma investigação sobre crimes contra o consumidor supostamente praticados por empresas de emplacamento.

Em Curitiba e São José dos Pinhais, na Região Metropolitana, a PCPR apoia o Detran-PR nas fiscalizações de empresas. Segundo o delegado Cássio Conceição, as placas instaladas nos veículos não estavam registradas no sistema.

“Os consumidores não têm conhecimento de que seus veículos exibem placas de identificação que não possuem registros devidamente cadastrados no Sistema Nacional de Registro de Veículos Automotores, administrado pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), empresa pública federal de processamento de dados. Isso os impediria de transferir os veículos em caso de venda ou mesmo de confirmar os dados do veículo em abordagens policiais”, afirma.

Os consumidores, ao adquirirem as placas, são informados de que elas atendem aos requisitos dos órgãos de trânsito. No entanto, só se identifica as irregularidades em casos de transferência ou abordagem policial. “Esta é uma fraude muito séria cometida por essas empresas. Essa conduta delituosa prejudica o sistema de registro de veículos e configura sonegação tributária. A prática compromete a segurança do proprietário e do condutor. Isso porque, ao consultar o QR Code da placa, o resultado aparecerá em branco. Ou seja, inexistente no Registro Nacional de Veículos Automotores”, comenta o chefe de gabinete do Detran-PR, Ismael de Oliveira.

A PCPR e o Detran-PR orientam os cidadãos a utilizarem o aplicativo VIO, disponível gratuitamente para download em celulares.

O VIO permite a leitura de placas de veículos, ajudando a identificar se os dados estão devidamente registrados no sistema. Caso a consulta pelo aplicativo não retorne informações sobre a placa, recomenda-se que o proprietário do veículo procure o Detran-PR para regularizar a situação assim como evitar transtornos.

Veja também Documentação Placas dos veículos: sequência de caracteres ainda define de qual estado vem o veículo? Veja a resposta! Veículos Mudança na placa veicular reacende debate sobre outros problemas que precisam ser solucionados Documentação Teve a placa do veículo clonada? Veja orientações do que fazer

As informações são da Agência Estadual de Notícias

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Brasileiro perde mais de 20 dias por ano parado no trânsito

sex, 06/09/2024 - 13:30
Segundo a Pesquisa Mobilidade Urbana 2022, os motoristas perdem cerca de 21 dias no ano apenas em deslocamentos. Foto: xload para Depositphotos

O trânsito cada dia fica mais complicado nas grandes cidades do país. Os brasileiros que moram nas capitais tendem a perder duas horas do seu dia parados no trânsito. Segundo a Pesquisa Mobilidade Urbana 2022, os motoristas perdem cerca de 21 dias no ano apenas em deslocamentos.

A pandemia trouxe impactos significativos quando analisamos que muitas empresas adotaram o modelo remoto ou híbrido com seus funcionários, mas ao mesmo tempo muitos profissionais que utilizavam o meio de transporte público ficaram receosos pela saúde e começaram a usar carros particulares. Ainda assim, o ônibus foi a modalidade mais citada na pesquisa, sendo utilizada por 50% dos entrevistados. Em seguida o carro, com 32% e o deslocamento a pé, com 22%. Mas, mesmo estando na liderança, a escolha do transporte público deve-se principalmente pelo valor final gasto, quando comparado à gasolina e ao transporte por aplicativo, porque segundo a avaliação dos usuários, os ônibus não têm segurança e nem conforto, os veículos são mal conservados, não têm pontualidade e os canais de reclamação são inacessíveis.

São Paulo e Rio de Janeiro são exemplos de que os congestionamentos pioram a cada ano e um dos principais motivos é o volume de veículos, que segue em constante crescimento. Mais da metade dos entrevistados avaliaram o trânsito em suas cidades como péssimo, e acreditam que reduzir o número de faixas de veículos pode beneficiar corredores e faixas de ônibus.

O Portal do Trânsito separou um ranking listando as cidades com piores trânsitos do Brasil, veja só: LUGARCIDADETEMPO PERDIDO NO ANO1ºSão Paulo105 horas2ºRecife116 horas3ºCuritiba94 horas4ºBelo Horizonte109 horas*5ºFortaleza92 horas6ºPorto Alegre100 horas7ºRio de Janeiro81 horas8ºSalvador67 horas9ºBrasília47 horas*A tabela leva em conta outros índices que não apenas o tempo perdido no trânsito para colocação das cidades no ranking

O congestionamento, a poluição e o estresse provenientes do tráfego intenso nas áreas urbanas reverberam na saúde mental e no bem-estar das pessoas que enfrentam esses desafios diariamente. Engarrafamentos acarretam não somente atrasos e perda de tempo, mas também contribuem para o aumento da poluição sonora e atmosférica.

Mesmo que pareça impossível não conviver com congestionamentos, algumas atitudes podem facilitar e melhorar o trânsito do dia a dia, como:
  • Planejar a rota: verificar as condições do trânsito antes de sair de casa, usando aplicativos e GPS para obter atualizações e orientações.
  • Evitar o horário de pico: ajustar o horário de saída e retorno, evitando os horários de maior movimento.
  • Utilizar transporte público: o uso de transporte público coletivo ajuda a diminuir o número de veículos e congestionamentos.
  • Utilizar rotas alternativas: familiarizar-se com caminhos alternativos.
  • E sempre respeitar as leis de trânsito: respeitar as leis é fundamental para uma locomoção mais tranquila.

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Semana Nacional de Trânsito 2024 acontece em setembro e tem como tema: “Paz no trânsito começa por você”

sex, 06/09/2024 - 08:15
Não adianta apenas reconhecer os maus comportamentos no trânsito, é preciso excluí-los por completo. Foto: xload para Depositphotos

Prevista pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a Semana Nacional de Trânsito acontece, anualmente, entre 18 e 25 de setembro. Para o ano de 2024, pela primeira vez, o tema foi definido por votação popular e o escolhido foi “Paz no trânsito começa por você”.  Durante a semana, convoca-se todos os órgãos que compõe o Sistema Nacional de Trânsito a participar de ações que mobilizem a sociedade.

No mesmo período, comemora-se a Semana Nacional da Mobilidade, que celebra o Dia Mundial sem Carro (22 de setembro). O objetivo é promover a reflexão sobre a forma como nos deslocamos nas cidades e os enormes problemas que o uso excessivo dos veículos pode causar ao meio ambiente e ao bem-estar da sociedade.

De acordo com o secretário nacional de Trânsito, Adrualdo Catão, a mensagem da Semana Nacional de Trânsito 2024 tem como objetivo conscientizar os brasileiros sobre a necessidade coletiva de tornar o trânsito um ambiente de paz.

“Estamos felizes com a participação do público. Foi a primeira vez que a população teve a oportunidade de escolher diretamente a frase a se trabalhar nas campanhas de 2024. Todos aqueles que participam do trânsito têm o compromisso de manter a paz, diminuir o número de sinistro, assim como tornar as estradas mais seguras”, destacou.

Semana Nacional de Trânsito 2024: momento de ação e reflexão

Conforme Celso Mariano, especialista e diretor do Portal do Trânsito, a responsabilidade de fazer com que o trânsito seja um ambiente melhor, com menos violência, é de todos nós. Não adianta apenas reconhecer os maus comportamentos no trânsito, é preciso excluí-los por completo. 

O especialista destaca também que o trânsito é um ambiente de muitos contágios. “Aquela indignação, aquele estresse, aquela preocupação, facilmente atravessam a lataria e penetram nos outros veículos. Olhares furiosos ou amedrontados conectam cérebros sensíveis e tudo ganha contornos de caos. Ou de harmonia, se os ânimos forem de empatia, de colaboração, de boas intenções. No trânsito, espalhe o bom contágio”, declara.

“Paz no trânsito é o que todos queremos! Que não seja só um dia, só um mês. Que nossa paz seja consistente, sólida, duradoura… e contagiante!”, finaliza Mariano.

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Encontro Nacional dos Detrans encerra com avanço de temas relevantes e discussões inovadoras na área do trânsito

qui, 05/09/2024 - 18:00
Discussões sobre melhorias nos serviços prestados pelos Órgãos Estaduais de Trânsito marcou encontro da AND. Foto: Divulgação.

Debates sobre tecnologia, digitalização e a modernização, em busca da melhoria nos serviços prestados pelos órgãos executivos estaduais de trânsito, foram os temas que marcaram o 80º Encontro Nacional dos Detrans, que aconteceu nesta semana em Brasília, promovido pela Associação Nacional dos Detrans (AND).

O evento tem se consolidado por trazer cada vez mais conteúdos relevantes e debater pautas técnicas importantes que visam ações mais efetivas nas atividades dos Departamentos Estaduais de Trânsito de todo o
país.

Foram 3 dias de palestras, debates, fóruns técnicos e troca de experiências entre os diretores e representantes dos órgãos estaduais, autoridades federais do poder público, empresas prestadoras de serviços e entidades ligadas ao trânsito.

Destaques

Duas pautas tiveram destaque significativo, a primeira delas sobre o papel estratégico essencial que os Detrans desempenham na implementação do novo marco de garantias para a recuperação extrajudicial de veículos. E a outra sobre a implantação do Registro Nacional de Veículos em Estoque (Renave) para seminovos em todo o Brasil.

A recuperação extrajudicial de veículos tem o objetivo de facilitar a retomada de bens, desburocratizar processos, reduzir custos e fortalecer o mercado de crédito automotivo. Já o Renave, como sistema que moderniza o registro de veículos em estoque, traz mais transparência, eficiência e segurança jurídica ao comércio de seminovos.

“Com essas iniciativas, os Detrans contribuem diretamente para a melhoria do ambiente de negócios no setor automotivo, promovendo a regularização do comércio de veículos usados e impulsionando a economia nacional. O papel dos Detrans é, portanto, fundamental para entregar ao país ferramentas que fortalecem o crédito, facilitam a fiscalização e protegem os direitos dos consumidores, gerando um impacto positivo tanto para a economia quanto para a sociedade”, destacou o presidente da Associação Nacional dos Detrans- Givaldo Vieira.

Ainda na ocasião, foram compartilhadas informações relacionadas aos serviços prestados pelos Detrans, com a participação de palestrantes convidados das empresas, que trouxeram temas importantes para a abordagem como: automação, inteligência artificial e eficiência dos Detrans, Placa de Identificação Veicular (PIV) e seus impactos e Transformação digital dos Detrans, dentre outros.

De acordo com o presidente da AND, o encontro marca um momento novo para os Detrans, com o objetivo de
melhorar cada vez mais o atendimento ao cidadão. “Nesses três dias de Encontro tivemos a oportunidade de trazer temas de relevante conteúdo para o debate. Acrescentando a todos, a oportunidade de levar um pouco mais de conhecimento sobre novas tecnologias e o domínio de sistema inovadores. Ou seja, tudo em prol de levar um serviço mais qualificado ao usuário final”, afirma.

Reunião final

Durante a reunião final exclusiva com os presidentes e diretores dos Detrans, foi reforçada a necessidade de aprimoramento de questões internas e estatutárias da Associação. O objetivo é assegurar uma gestão cada vez mais eficiente em prol dos órgãos estaduais de trânsito.

Também se destacou a importância de ampliação do debate sobre questões legislativas que impactam diretamente os Detrans. Como, por exemplo, a proposta de reinserção das identificações dos municípios nas placas veiculares, tema que traz implicações significativas tanto em termos de custo para os cidadãos quanto para os processos internos dos órgãos de trânsito.

A expectativa da AND é de continuar avançando nessas pautas. Além disso, fortalecer a presença da Associação nas audiências públicas na Câmara dos Deputados. Dessa forma, visando contribuir ativamente para o desenvolvimento de um trânsito mais seguro e eficiente no Brasil. E esse foi um dos temas de destaque com a palestra de Jerry Adriane Dias, assessor parlamentar da Câmara dos Deputados.

Segundo ele, esse é um espaço importante para falar sobre as tramitações na Câmara e o futuro do trânsito no Brasil.

“Aqui é uma oportunidade de tratar com os representantes estaduais e trazer a visão da Câmara sobre os temas relacionados ao Código de trânsito Brasileiro. É muito importante ouvir dos Detrans e das entidades representativas dos estados do Brasil inteiro, as ideias, sugestões e críticas dos projetos que lá tramitam”, reforça Jerry Adriane Dias.

Inteligência Artificial no Encontro dos Detrans

O uso da tecnologia e de novas ferramentas digitais, como forma de otimizar os serviços são assuntos que os departamentos devem continuar debatendo nos próximos encontros.

“O que me chamou muito a atenção, e nós estamos prosperando nessa área, foi o debate sobre a Inteligência Artificial. O uso dessa ferramenta deve nos municiar e nos ajudar no dia a dia dos Detrans. Assim como, irá facilitar a vida do servidor e do cidadão em especial”, avaliou o diretor-geral do DETRAN-DF Takane do Nascimento.

O próximo Encontro Nacional dos Detrans, anunciado pelo diretor-geral do Detran-BA, Rodrigo Pimentel, acontecerá em Salvador, no mês de dezembro.

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Mexer no celular pendurado no suporte, dá multa?

qui, 05/09/2024 - 15:00
O que vemos nas ruas são motoristas utilizando o suporte para responder mensagens, atender ligações ou mexer em aplicativos com o veículo ainda em movimento. Foto: Amaviael para Depositphotos

É consenso geral que direção e celular não combinam, mas como utilizar o aparelho com segurança, sem atrapalhar o trânsito nem levar multa? Apesar de ser proibido utilizar o celular enquanto dirige, não há proibição de colocar o smartphone em um suporte e usá-lo como GPS. No entanto, existem recomendações para fazer isso sem colocar em risco a segurança.

Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, segurar ou manusear o telefone celular enquanto o veículo estiver em movimento é infração gravíssima. Ela rende uma multa de R$ 293,47 e 7 pontos na CNH:

Capítulo XV – DAS INFRAÇÕES

Art. 252 – Dirigir o veículo:

V – com apenas uma das mãos, exceto quando deva fazer sinais regulamentares de braço, mudar a marcha do veículo, ou acionar equipamentos e acessórios do veículo;

Parágrafo único. A hipótese prevista no inciso V caracteriza-se como infração gravíssima no caso de o condutor estar segurando ou manuseando telefone celular. (Parágrafo único incluído pela Lei no 13.281, de 2016)

Como se percebe, apenas o aparelho celular fixado em um suporte dentro do carro não acarreta em multa se o condutor não manuseá-lo com o veículo em movimento.

Ou seja, não há uma regulamentação sobre o uso do acessório.

Como não há uma definição, existem diversos modelos que podem ser presos ao vidro com uma ventosa ou colocados na saída do ar-condicionado. No entanto, isso não significa que é possível fixar o suporte em qualquer lugar do carro. Caso o celular esteja posicionado sobre o painel de instrumentos, impedindo acesso a algum botão ou muito próximo do câmbio, o condutor está sujeito à multa no valor de R$ 130,16. Ou seja, é uma infração média, com acréscimo de 4 pontos na CNH.

O correto ao utilizar o celular como GPS, é pesquisar o destino e ativar o sistema com o veículo estacionado, e só depois de tudo organizado sair com o carro.

A realidade que vemos na rua, porém, são motoristas utilizando do suporte para responder mensagens. Além disso, atender ligações ou mexer em aplicativos com o veículo ainda em movimento.

De acordo com uma pesquisa feita pela Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), o condutor que se distrai mexendo no celular por 3 segundos, é capaz de se deslocar por 36 metros sem olhar pra frente. Nesse estudo, utilizaram trabalhos de ressonância magnética que provaram que quando se realiza duas ou mais tarefas ao mesmo tempo, o cérebro diminui sua capacidade cognitiva e as tarefas serão executadas com mais dificuldade. E o principal, o hábito de usar o celular dirigindo fere um dos cincos elementos da direção defensiva: a atenção.

Outro sistema que tem se tornado frequente no trânsito é o capacete com sistema de som, para ouvir músicas, atender ligações ou seguir orientações do GPS. Segundo especialistas, usar esse sistema é a mesma coisa que dirigir o carro com fones de ouvido ou manuseando o celular.

Apesar do objetivo da proibição do manuseio de aparelhos celulares ser a segurança do carro em movimento, essa situação demanda consciência individual de cada condutor.

Mesmo que os órgãos responsáveis não sejam capazes de fiscalizar o uso do aparelho dentro de cada carro, os condutores precisam compreender a sua responsabilidade, colocar sua total atenção no trânsito durante período em movimento e se assegurar de todas as formas possíveis que sua mente esteja em alerta no trajeto.

Veja também Carteira de Habilitação (CNH) Número de condutores que precisam de óculos ou lentes de contato para dirigir quase duplica no Brasil Segurança Usar o celular no trânsito aumenta em 400% a chance de sofrer um acidente Estatísticas Estudo aponta que dirigir distraído é tão perigoso quanto dirigir embriagado

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Proprietários de veículos têm até sexta-feira para quitar IPVA 2024 e evitar inscrição em Dívida Ativa

qui, 05/09/2024 - 11:30
Para licenciar o veículo é preciso quitar o IPVA 2024. Foto: xload para Depositphotos

Os proprietários de veículos que ainda não quitaram o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA 2024) no Rio Grande do Sul, cujo vencimento foi no final de junho, têm até a próxima sexta-feira (6/9) para evitar a inscrição em Dívida Ativa da Fazenda Pública (DAT) pagando o tributo. A partir do sábado (7/9), a Receita Estadual começará a incluir os inadimplentes no sistema. De acordo com levantamento, mais de 257 mil contribuintes, proprietários de 284 mil veículos, somam atualmente R$ 299 milhões em dívidas de IPVA.

Conforme a Receita Estadual, até a inscrição em DAT, o atraso no pagamento do imposto resulta em multa diária de 0,334% ao dia, até o limite de 20%, conforme o número final da placa do veículo.

“Com o ingresso na lista de devedores do Estado, há um acréscimo de 5% na multa, o valor do débito continua a ser corrigido mensalmente pela taxa Selic, hoje em 10,50% ao ano, e a dívida passa a ser protestada em cartório e estar sujeita à cobrança judicial”, explica o órgão.

Com a inclusão na lista de inadimplentes do Estado, os contribuintes ficam impedidos de emitir certidão negativa de débitos tributários à administração estadual, além estarem sujeitos a outras penalidades administrativas. Ainda será possível inscrever os donos de veículos no Cadastro Informativo das Pendências perante Órgãos e Entidades da Administração Estadual (CADIN/RS) e nos Serviços de Proteção ao Crédito (Serasa, Boa Vista, SPC, entre outros).

Também é possível obrigar os proprietários em situação irregular a arcar com custos de multa, serviços de guincho e depósito do Detran, caso sejam flagrados em circulação.

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A primeira inscrição em Dívida Ativa dos inadimplentes do IPVA 2024 será gerada em lote pelos sistemas da Receita Estadual, respeitando os critérios estabelecidos na Instrução Normativa RE nº 045/98, que define as exceções para o ingresso na lista. Depois, os demais contribuintes serão inscritos manualmente, a qualquer momento.

Em agosto, a inadimplência do IPVA 2024 recuou para 7,01%, equivalente a R$ 366,8 milhões, valor semelhante à média histórica. No encerramento do calendário anual do tributo, em junho, a taxa de inadimplência estava em torno de 12,86%. De uma frota de 3,9 milhões de veículos sujeitos ao pagamento do imposto, cerca de 446 mil (11,26%) ainda circulam com o imposto atrasado. Conforme a Constituição Federal, metade do valor arrecadado com o tributo é repassada automaticamente para as prefeituras gaúchas, de acordo com o município de emplacamento.

Saiba mais

Quem paga IPVA?

Todos os proprietários de veículos automotores fabricados a partir do ano 2005, exceto os isentos em lei.

Como pagar?

Para quitar o imposto, o proprietário deverá apresentar o Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV). Junto com o IPVA, é possível pagar taxa de licenciamento e multas de trânsito.

Onde consultar o valor do IPVA e gerar o QR Code?

No aplicativo do IPVA RS disponível na App Store ou Google Play ou no site: https://www.sefaz.rs.gov.br/apps/ipva.

Fique atento a golpes.

Antes de efetuar o pagamento, verifique as informações do destinatário:Nome: Ipva Sefaz/RS

CPF/CNPJ: 87.958.674/0001-81

Instituição: Bco do Estado do RS S.A

Endereço: Av. Mauá, 1155 – Centro Histórico – Porto Alegre – RS – 90030080

Bco do Estado do RS S.A.

Onde pagar? 

Banrisul, Bradesco (somente correntistas), Sicredi, Sicoob, Banco do Brasil (somente correntistas) e lotéricas da Caixa Econômica Federal. Opção de Pix disponível em mais de 760 instituições.

As informações são da Ascom Sefaz

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Reconstrução Rio Grande do Sul: a união da população e o exemplo para todo Brasil

qui, 05/09/2024 - 08:15
Nesta segunda reportagem, mostraremos um compilado de depoimentos que comprovam que a união do povo gaúcho foi fundamental nesse processo de reconstrução do estado. Assista!

O Portal do Trânsito & Mobilidade está apresentando uma série especial chamada “Reconstrução Rio Grande do Sul” onde o produtor Joel Dewes conta histórias, desafios e revela soluções que a própria população encontrou para recriar caminhos e reconectar cidades após a tragédia climática que acometeu o estado em maio de 2024. Nesta segunda reportagem, mostraremos um compilado de depoimentos que comprovam que a união do povo gaúcho foi fundamental nesse processo de reconstrução do Rio Grande do Sul. Assista acima!

Direito de ir e vir e união pelo Rio Grande do Sul

De acordo com os moradores, se houve algo de positivo diante da catástrofe climática vivenciada no Rio Grande do Sul foi a união do povo gaúcho. Esse pacto entre poder público, empresas privadas e a população permitiu o encontro de soluções para garantir o simples direito constitucional de ir e vir. Isso porque enxurradas e deslizamentos destruíram, em muitas cidades, todas as pontes e vias.

“Nunca passamos por nada parecido. Para se ter uma ideia, temos dez pontes ainda para serem reconstruídas e as estradas do interior também estão em situação precária”, conta Germano Stevens, prefeito do município de Imigrante.

O direito de ir e vir parece algo simples, mas quando uma região inteira fica isolada percebe-se o risco que o simples fato de não poder se locomover pode causar à economia e à saúde. “O fator principal que fez a gente mobilizar todo esse time, esforço e dinheiro, sem dúvida alguma, foi o impacto de as pessoas estarem vivendo sem as pontes, sem essas conexões de caminhos”, explica Roberto Lucchese, empresário da região.

Em Caxias do Sul, outro exemplo de superação e junção de esforços. Um bairro inteiro da cidade teve todos os seus acessos destruídos pela força das águas. Diante da situação, uma família local teve a ideia de unir todos os moradores e agricultores que tinham tratores e máquinas e iniciou uma ação de reconstrução do trecho da BR-116 que havia sido levado pela enchente. “Essa solução paliativa trouxe muitos benefícios, principalmente para quem trabalha aqui e para as crianças terem acesso às escolas”, disse Leocir Guiotto, morador local.

Em todos esses casos percebe-se o esforço descomunal de todos, na tentativa de devolver o mínimo de normalidade aos gaúchos.

Pacto entre poder público, empresas privadas e a população permitiu que soluções fossem encontradas para garantir o simples direito constitucional de ir e vir. Foto: Reprodução vídeo Contextualização

A tragédia climática que abateu o Rio Grande do Sul entre o final de abril e o início de maio de 2024 causou prejuízos incalculáveis. Além das vidas perdidas, o que não tem preço, os percursos para a reconstrução do estado ainda são tortuosos e complexos. Não se sabe se a vida, um dia, voltará a ser como era antes. O Brasil inteiro, comovido, se uniu para tentar ajudar, ou pelo menos amenizar, todo o desastre causado pelas chuvas. Agora, porém, restam histórias e muitos caminhos a serem reconstruídos.

Assista aqui a primeira reportagem da série Veja também Fiscalização e Legislação Prazos de serviços de trânsito interrompidos pelas enchentes no RS voltaram a contar neste domingo Segurança Tragédia no RS: estado receberá cerca de R$ 1 bilhão a mais para recuperação de rodovias federais Curiosidades Qual é a maior ponte do mundo?

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