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Atualizado: 51 minutos 22 segundos atrás

Viagens noturnas crescem e impulsionam mobilidade urbana com segurança

sab, 01/03/2025 - 13:30
As viagens noturnas também impulsionam o turismo local e ajudam a movimentar o setor de eventos. Foto: gunnar3000 para Depositphotos

A mobilidade urbana tem cada vez mais se transformado com o advento dos aplicativos de transporte. Essa revolução trouxe novos hábitos de deslocamento, inclusive no período noturno. Hoje, ir de um ponto a outro nas cidades em horários tarde da noite tornou-se menos perigoso e mais prático.

Segundo dados da plataforma de viagens e entregas Maxim, atualmente 20% de todos os pedidos feitos no aplicativo ocorrem durante a noite, o que reflete que os passageiros buscam por segurança, conforto e novas experiências. O número de pedidos após a meia noite também vem subindo exponencialmente, e há motoristas que preferem trabalhar neste período.

Com a menor circulação de veículos nas ruas, muitos condutores consideram as viagens noturnas mais ágeis e agradáveis. De acordo com Rogério Almeida, motorista da Maxim, esse período oferece possibilidades diferentes de trabalho e lucro: “Para mim, a noite se tornou um horário de oportunidade. Eu gosto de trabalhar de madrugada, principalmente nos fins de semana, quando as pessoas utilizam o aplicativo para ir ou voltar de festas, shows e eventos. Além disso, as ruas estão mais tranquilas e as corridas são mais longas, o que aumenta meu faturamento”.

Vale ressaltar que a Maxim oferece suporte em tempo integral e ferramentas de segurança para garantir a proteção dos condutores durante essas viagens.

Turismo noturno e estratégias de segurança

As viagens noturnas também impulsionam o turismo local e ajudam a movimentar o setor de eventos. Muitas cidades em que a Maxim opera possuem uma vida noturna agitada e repleta de opções culturais, como Caruaru (PE), Santarém (PA) e Franca (SP). Isso atrai usuários do aplicativo, que têm a certeza de uma volta para casa segura e sem imprevistos na madrugada.

Para os passageiros, a Maxim também adota medidas de segurança durante o período noturno, incluindo monitoramento em tempo real, compartilhamento de rota e suporte 24 horas. A passageira Ana Paula, de Franca (SP), relata sua experiência: “Gosto de sair com as amigas, principalmente no sábado à noite. Sempre nos divertimos muito e às vezes só voltamos para casa quase na manhã do outro dia. Eu me sinto mais segura sabendo que minha rota está sendo acompanhada em tempo real e que posso solicitar ajuda do suporte da Maxim em caso de algum problema”.

Com o avanço da tecnologia e a crescente demanda, as viagens noturnas se consolidam como um fenômeno que transforma a mobilidade urbana e fortalece a economia. A Maxim reafirma seu compromisso em proporcionar experiências seguras, práticas e acessíveis a qualquer hora do dia ou da noite, conectando pessoas e ampliando horizontes nas cidades brasileiras.

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PL propõe tornar crime hediondo a embriaguez ao volante com resultado morte

sab, 01/03/2025 - 08:15
A justificativa do projeto destaca o alto número de vítimas da embriaguez ao volante no Brasil. Foto: HayDmitriy para Depositphotos

Um novo Projeto de Lei em tramitação no Congresso Nacional busca endurecer as punições para motoristas que dirigem sob efeito de álcool ou drogas e causam mortes no trânsito. De autoria do deputado Marcos Pollon (PL/MS), o PL 475/2025 propõe classificar esses homicídios causados por embriaguez como crimes dolosos e equipará-los a crimes hediondos, tornando-os inafiançáveis.

A iniciativa altera o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e a Lei dos Crimes Hediondos (Lei nº 8.072/1990), prevendo penas de 8 a 20 anos de reclusão, além da suspensão ou proibição do direito de dirigir. Segundo o texto, ao assumir o volante embriagado, o condutor tem plena consciência do risco de provocar um acidente fatal, o que justificaria a mudança na tipificação penal.

Uma resposta à impunidade

A justificativa do projeto destaca o alto número de vítimas da embriaguez ao volante no Brasil. Dados da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) apontam que, em 2021, 10.887 pessoas morreram em acidentes relacionados ao consumo de álcool, o que equivale a 1,2 mortes por hora. Mesmo com a Lei Seca e campanhas de conscientização, muitos motoristas ainda insistem nessa prática.

Atualmente, o CTB trata a maioria desses casos como homicídios culposos (sem intenção de matar), com penas menores e possibilidade de benefícios penais. Isso, segundo o autor do projeto, gera uma sensação de impunidade e não reflete a gravidade do crime.

“O motorista que bebe e dirige sabe do risco que está assumindo. Ele pode até não querer matar alguém, mas aceita essa possibilidade. Isso é dolo eventual e precisa ser tratado como tal pela lei”, argumenta Pollon.

Veja também Fiscalização e Legislação Delitos no trânsito: veja a diferença entre homicídio culposo e doloso Notícias Cresce o número de autuações por recusa ao bafômetro no Brasil Projetos de Lei Multa de quase R$ 30 mil para quem beber, dirigir e se envolver em sinistro pode virar realidade Mudança legislativa e impacto social

Caso o projeto seja aprovado, os motoristas condenados por homicídio na direção de veículo sob efeito de álcool ou drogas enfrentarão punições mais severas. Ou seja, sem direito à fiança e com restrições à progressão de pena.

A proposta segue uma tendência já adotada em outros países. Nos Estados Unidos, estados como Texas e Califórnia punem homicídios no trânsito causados por embriaguez com penas de até 25 anos de prisão. Na Alemanha, esse tipo de crime pode levar a condenações superiores a 15 anos.

A reclassificação do crime de embriaguez no Brasil busca, além de punir com mais rigor os infratores, gerar um efeito dissuasório.

“A legislação precisa dar um recado claro: dirigir bêbado e matar alguém no trânsito não pode ser tratado como um simples acidente. A vida humana tem que ser prioridade”, conclui o deputado.

O PL 475/2025 ainda passará por análise de comissões da Câmara dos Deputados antes de seguir para votação no plenário.

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Mais de 6 milhões veículos nas rodovias: Arteris reforça operações e dicas para uma viagem segura no Carnaval

sex, 28/02/2025 - 18:00
Com a chegada do Carnaval, aumenta o fluxo de veículos nas principais rodovias do país. Foto: Divulgação Arteris

Com a chegada do Carnaval, aumenta o fluxo de veículos nas principais rodovias do país administradas pela Arteris, uma das maiores gestoras de infraestrutura rodoviária do Brasil. As concessionárias do grupo preveem a circulação de aproximadamente 6,5 milhões de veículos, entre os dias 28 de fevereiro (sexta-feira) e 5 de março (quarta-feira), em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina.

Para garantir a segurança dos motoristas e passageiros, bem como de outros usuários que utilizam a rodovia, como os próprios colaboradores, motociclistas, ciclistas e pedestres, a companhia reforçará suas equipes operacionais, disponibilizando recursos extras para atendimento em caso de ocorrências. Além disso, irá orientar os viajantes com família e amigos durante todo o período oficial de folia com dicas essenciais para que façam um trajeto tranquilo e sem surpresas, seja na ida ou na volta entre suas casas e o destino final.

Confira algumas delas:

Revise seu veículo antes de pegar a estrada – Verifique freios, pneus, faróis, nível de óleo e de água. Um check-up preventivo reduz o risco de panes e acidentes.

Planeje seu trajeto e horários – Evite os períodos de pico e consulte as condições do trânsito nos canais oficiais da Arteris para fugir de congestionamentos.

Respeite os limites de velocidade e mantenha distância segura – O excesso de velocidade e a proximidade entre veículos são fatores de risco para colisões.

Faça pausas durante a viagem – Motoristas cansados têm reflexos mais lentos. Paradas estratégicas ajudam a manter a atenção e reduzem riscos de acidentes.

Evite o superaquecimento do motor – Com as altas temperaturas, é essencial verificar o sistema de arrefecimento do veículo para evitar superaquecimentos.

Use sempre o cinto de segurança – Todos os ocupantes do veículo devem estar com o cinto afivelado, independentemente, da posição que ocupam no carro.

Não beba ou use drogas antes de dirigir – O consumo de álcool e substâncias ilícitas compromete os reflexos ao volante e aumenta o risco de acidentes.

Evite distrações ao volante – O uso do celular e outras distrações podem tirar a atenção do motorista, comprometendo a segurança.

“Seja no Carnaval ou qualquer outro dia do ano, sempre reforçamos o nosso apelo para que os motoristas dirijam com máxima responsabilidade, pensando na própria segurança e na das demais pessoas que estão nas rodovias. Acidentes podem ser evitados com atitudes simples de uma direção segura. Faça a sua parte!”, comenta Marcelo Sato Mizusaki, superintendente do Núcleo de Operações da Arteris.

As ações educativas das concessionárias Arteris serão realizadas em parceria com a Polícia Rodoviária para fiscalizar e conscientizar os motoristas sobre a importância da direção consciente para evitar acidentes e preservar vidas no trânsito. Todas as  orientações estão em alinhamento com a campanha “Desacelere. Seu bem maior é a vida”, mote idealizado pelo Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), do Ministério dos Transportes, para ser desenvolvido ao longo deste ano.

Infraestrutura para atendimento ao usuário

Juntas, as sete concessionárias Arteris contam com 1.600 colaboradores e 325 veículos de apoio, eles ambulâncias e guinchos de remoção, a postos para atendimento dos usuários. Também há 80 bases de atendimento, sendo três exclusivas para a parada e descanso de caminhoneiros. Os serviços estão à disposição de quem utiliza a rodovia 24 por dia, sem custo adicional, garantindo uma viagem ainda mais tranquila e segura.

Faz parte de toda essa estrutura o monitoramento 24 horas por dia dos Centros de Controle e Segurança Operacionais das unidades. São 1.500 câmeras operadas por profissionais treinados e instaladas ao longo de trechos estratégicos sob concessão. Esses equipamentos possibilitam a atualização, em tempo real, das condições de tráfego nos canais oficiais de comunicação da empresa e também o acionamento de recursos emergenciais para atendimento na pista.

Facilidades para pagamento no pedágio

Todas as praças de pedágio da Arteris possuem a modalidade de pagamento de tarifa por aproximação por meio da tecnologia Near Field Communication (NFC) na função débito. Essa modalidade de pagamento está disponível nas cabines manuais e também nas 26 cabines de autoatendimento instaladas para usuários de carros e motos nas rodovias federais sob concessão da companhia, sendo a BR-116/SP e PR, BR-381/MG e SP, BR-116/PR, BR-376/PR e BR-101/SC, BR-101/RJ norte e BR-116/PR e SC.

Ainda na esteira da inovação, em parceria com a empresa Sem Parar, as concessionárias Arteris responsáveis pela BR-116, BR-376 e BR-101, entre Curitiba (PR) e Florianópolis (SC), e pela BR-381, entre Guarulhos (SP) e Pouso Alegre (MG), oferecem o serviço Sem Parar Pay. A tecnologia permite que os usuários paguem a tarifa de pedágio apenas com a utilização do Bluetooth do smartphone. Acesse aqui e saiba mais.

Essas tecnologias permitem oferecer segurança e comodidade para os usuários das vias, principalmente em épocas de grande movimentação. A iniciativa também demonstra o compromisso da Arteris de trazer às suas operações as inovações do mercado que beneficiam seu público ao oferecer um serviço cada vez mais de qualidade nas rodovias brasileiras.

Confira os horários de maior movimento previsto pelas concessionárias:

Régis Bittencourt (BR-116/SP e PR)

Condições de tráfego: 0800 709 0116 e https://x.com/Arteris_ARB

  • Sexta-feira (28/2) – das 6h às 23h
  • Sábado (1/3) – das 6h às 18h
  • Domingo (2/3) – das 9h às 17h
  • Segunda-feira (3/3) – das 11h às 18h
  • Terça-feira (4/3) – das 10h às 19h
  • Quarta-feira (5/3) – das 10h às 17h

Fernão Dias (BR-381/MG e SP)

Condições de tráfego: 0800 283 0381 e https://x.com/Arteris_AFD

  • Sexta-feira (28/2) – das 12h às 22h
  • Sábado (1/3) – das 7h às 15h
  • Domingo (2/3) – das 10h às 18h
  • Segunda-feira (3/3) – das 10h às 18h
  • Terça-feira (4/3) – das 10h às 18h
  • Quarta-feira (5/3) das 8h às 21h
Litoral Sul (BR-116/PR, BR-376/PR e BR-101/SC)

Condições de tráfego: 0800 725 1771 e https://x.com/Arteris_ALS

  • Sexta-feira (28/2) – das 9h às 17h
  • Sábado (1/3) – das 7h às 15h
  • Domingo (2/3) – das 9h às 18h
  • Segunda-feira (3/3) – das 10h às 16h
  • Terça-feira (4/3) – das 10h às 17h
  • Quarta-feira (5/3) das 9h às 17h

Fluminense (BR-101/RJ)

Condições de tráfego: 0800 282 0101 e https://x.com/Arteris_AFL

  • Sexta-feira (28/2) – das 6h às 19h
  • Sábado (1/3) – das 5h às 18h
  • Domingo (2/3) – das 6h às 19h
  • Segunda-feira (3/3) – das 7h às 20h
  • Terça-feira (4/3) – das 8h às 21h
  • Quarta-feira (5/3) das 7h às 19h

Planalto Sul (BR-116/PR e SC)

Condições de tráfego: 0800 642 0116 e https://x.com/Arteris_APS

  • Sexta-feira (28/2) – das 14h às 18h
  • Sábado (1/3) – das 8h às 17h
  • Domingo (2/3) – das 10h às 18h
  • Segunda-feira (3/3) – das 10h às 18h
  • Terça-feira (4/3) – das 10h às 17h
  • Quarta-feira (5/3) das 10h às 18h

Intervias (SP-330, SP-147, SP-191, SP-215, SP-352)

Condições de tráfego: 0800 707 1414 e https://x.com/Arteris_IV

  • Sexta-feira (28/2) – a partir das 14h
  • Sábado (1/3) – das 8h às 18h
  • Domingo (2/3) – tráfego normal
  • Segunda-feira (3/3) – tráfego normal
  • Terça-feira (4/3) – das 13h às 18h
  • Quarta-feira (5/3) – das 00h às 12h

ViaPaulista (SP-330, SP-334, SP-255, SP-281, SP-249, SP-257, SP-318, SP-328, SP-345)

Condições de tráfego: 0800 001 1255 e https://x.com/Arteris_VP

  • Sexta-feira (28/2) – das 13h às 21h
  • Sábado (1/3) – das 8h às 14h
  • Domingo (2/3) – das 14h às 19h
  • Segunda-feira (3/3) – tráfego normal
  • Terça-feira (4/3) – tráfego normal
  • Quarta-feira (5/3) das 9h às 14h

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Educação é a chave para um trânsito mais seguro, apontam pesquisadores da UEPA

sex, 28/02/2025 - 13:30
O sinal vermelho, a faixa de pedestres e outras normas básicas de segurança são frequentemente ignoradas. Foto: Divulgação Detran/PA

Na última semana, Maria Auxiliadora, de 69 anos, aguardava na faixa de pedestres para atravessar a avenida Independência, na Região Metropolitana de Belém (RMB). Um motociclista parou para dar passagem, sinalizando para outros veículos. Quando finalmente iniciou a travessia, foi atingida por outro motociclista, que ignorou a sinalização e a atropelou. Ele estava embriagado. Dona Maria não sobreviveu.

Casos como esse refletem um problema recorrente no trânsito da RMB: o desrespeito às regras, impulsionado pela pressa e pelo individualismo. As pessoas ignoram o sinal vermelho, a faixa de pedestres e outras normas básicas de segurança, aponta a professora Diana Lemes, da Universidade do Estado do Pará (Uepa). Ela lidera o Grupo de Estudos e Pesquisas Pedagogia em Movimento (Geppem) e destaca que o trânsito se sustenta em três pilares: educação, engenharia de tráfego e fiscalização. No Brasil, no entanto, a educação ainda é um desafio para um trânsito mais seguro.

“Precisamos formar uma cultura de respeito e gentileza. Onde há respeito, gera respeito. Onde há gentileza, gera gentileza”, afirma Diana. Ela ressalta que a infraestrutura viária deve ser inclusiva, considerando pedestres e ciclistas, e que a fiscalização deve atuar de forma educativa, não apenas punitiva.

Trânsito reflete crise social e ética

O filósofo e professor da Uepa, Mario Tito Almeida, avalia que o desrespeito às regras de trânsito é reflexo de uma crise social mais ampla. Ele atribui esse comportamento à cultura da pressa e à busca incessante por resultados, que reforçam o individualismo.

“As pessoas conhecem as regras, mas priorizam sua própria liberdade em detrimento da vida em sociedade. Isso não acontece só no trânsito, mas em várias esferas da vida. Criar uma cultura de cooperação e respeito ao outro é essencial para reverter esse quadro”, explica.

Ele também questiona a eficácia de medidas punitivas isoladas, argumentando que, sem uma mudança cultural, as infrações continuarão acontecendo. “O cuidado com o próximo é essencial para o funcionamento do coletivo. Precisamos falar mais sobre isso e reforçar a ideia de que só avançamos juntos.”

Educação como ferramenta de transformação e de um trânsito mais seguro

O Geppem tem atuado diretamente na educação para o trânsito, desde a educação básica até o ensino superior. Diana Lemes destaca que as crianças são agentes multiplicadores dessas informações, levando o aprendizado para suas famílias.

“As crianças absorvem muito bem o conhecimento e querem compartilhá-lo. Já tivemos casos de pais que nos procuraram porque os filhos passaram a corrigir seus comportamentos no trânsito. Esse tipo de impacto mostra o poder da educação”, finaliza.

Por Fernanda Martins (UEPA)

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Bagagem mal acomodada pode transformar sua viagem de Carnaval em um risco

sex, 28/02/2025 - 08:15
O transporte inadequado da bagagem pode colocar em risco a segurança dos passageiros e condutores. Foto: ChiccoDodiFC para Depositphotos

O Carnaval é um dos períodos mais aguardados do ano para viajar, seja para aproveitar os dias de folia ou para descansar longe da agitação. No entanto, um detalhe muitas vezes negligenciado pode colocar a segurança dos passageiros e motoristas em risco durante a viagem: o transporte inadequado da bagagem.

O peso da bagagem e seus impactos no veículo durante a viagem

Ao preparar o carro para pegar a estrada, é comum que os motoristas encham o porta-malas e até mesmo o interior do veículo com malas e outros objetos. No entanto, o excesso de peso pode comprometer o desempenho do automóvel, afetando freios, suspensão e pneus. Veículos sobrecarregados têm maior dificuldade para frear e fazer curvas, aumentando o risco de acidentes.

De acordo com Celso Mariano, especialista e diretor do Portal do Trânsito & Mobilidade, respeitar o limite de carga indicado no manual do veículo é essencial.

“Pneus desgastados ou mal calibrados somados ao peso extra podem levar a falhas mecânicas, como superaquecimento do motor e até mesmo estouros repentinos dos pneus”, explica.

Objetos soltos: um perigo invisível

Além do peso excessivo, a acomodação inadequada das malas dentro do carro é um risco que não pode ser ignorado. Em uma frenagem brusca, qualquer objeto solto pode se transformar em um projétil, causando ferimentos nos ocupantes do veículo. Mariano alerta que até mesmo uma garrafa de água caída no assoalho pode rolar para baixo dos pedais, comprometendo o controle do motorista.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) orienta que bagagens mais pesadas fiquem no fundo do porta-malas, enquanto objetos leves devem ser colocados por cima. Já dentro do carro, malas e outros itens soltos devem ser fixados com cintos de segurança ou acomodados em compartimentos fechados.

Como evitar problemas na estrada?

Para garantir uma viagem segura durante o Carnaval, siga estas dicas:

  • Distribua o peso corretamente: malas maiores e pesadas devem ficar no fundo do porta-malas, enquanto itens menores e leves devem ser acomodados por cima.
  • Fixe objetos dentro do veículo: use compartimentos fechados ou cintos de segurança para evitar deslocamentos inesperados.
  • Confira a calibragem dos pneus: um carro carregado exige pressão correta nos pneus para garantir estabilidade.
  • Respeite o limite de carga do veículo: sobrecarga compromete a dirigibilidade bem como aumenta o consumo de combustível.
  • Adote a direção defensiva: com o peso extra, o carro precisa de uma distância maior para frear com segurança.

Conforme Mariano, o ato de viajar com segurança começa antes mesmo de ligar o motor.

“Ao planejar o transporte da bagagem corretamente, você protege sua vida, a de seus passageiros e contribui para um trânsito mais seguro”, conclui.

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Evento de inovação e tecnologia no trânsito tem pré-lançamento em São Paulo

qui, 27/02/2025 - 18:00
A expectativa é que os Detrans possam, além de trazer mais soluções baseadas em inteligência artificial e digitalização, reduzir prazos, minimizar burocracias e oferecer um atendimento mais ágil e eficiente à população. Foto: Divulgação AND

A Associação Nacional dos Detrans (AND) e o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) reuniram autoridades, especialistas do setor e representantes de diferentes áreas da tecnologia para apresentar o evento AND Tech. O evento, que acontecerá em junho, promete ser um grande palco de debates de como modernizar e agilizar os serviços de trânsito no Brasil. O encontro ocorreu no auditório da sede do Detran-SP, na capital paulista.

Os participantes tiveram a oportunidade de conhecer, em primeira mão, todos os detalhes do projeto, que deve trazer mais tecnologia e soluções para tornar os serviços de trânsito cada vez mais eficientes, digitais e acessíveis no País. A cerimônia foi aberta pelo presidente do Detran-SP, Eduardo Aggio. Ele destacou os benefícios da tecnologia para a digitalização dos serviços, os avanços alcançados e a experiência positiva que vem sendo desenvolvida em São Paulo.

“Hoje, os Detrans regionais são os grandes operadores de informações relacionadas ao transporte no Brasil. Portanto, nada mais justo que realizar um evento como este aqui na cidade de São Paulo, onde a tecnologia já impulsiona avanços e entregas ao cidadão. Acredito que o AND Tech será um marco na história da Associação Nacional dos Detrans, promovendo um ambiente em que a transformação digital passa a ser uma agenda central e trazendo aos brasileiros, de forma geral, um trânsito mais seguro e inteligente, por meio da cooperação com players importantes do setor tecnológico”, afirmou Aggio durante o evento de pré-lançamento do AND Tech.

Pautas relevantes

O presidente da AND, Givaldo Vieira apresentou a idealização e concepção do projeto. Além disso, reforçou o compromisso da instituição em trazer mais conteúdos e pautas relevantes para a sociedade por meio dos Departamentos Estaduais de Trânsito.

“Essa inovação marca um grande avanço na eficiência dos Detrans, proporcionando mais agilidade, segurança e transparência nos processos. Não queremos reinventar a roda, queremos reinventar a mágica por trás disso. Acreditamos nesse ambiente de soma, no encontro entre as necessidades e as soluções. Com o lançamento deste evento, queremos provocar uma reflexão e um convite para estarmos juntos pensando no futuro. Será um encontro desafiador, mas tenho certeza de que trará muitos avanços em prol, principalmente, do cidadão”, destacou o presidente da AND.

Também houve a divulgação de nomes de alguns palestrantes confirmados no evento sobre tecnologia. Como, por exemplo, o professor e pesquisador em tecnologia e inovação, Ronaldo Lemos, e o empreendedor com experiência em transformação digital Allan Costa. Com o projeto inédito, a expectativa é que os Detrans possam trazer mais soluções baseadas em inteligência artificial e digitalização. Além disso, reduzir prazos, minimizar burocracias e oferecer um atendimento mais ágil e eficiente à população. A AND e o Detran-SP seguem comprometidos com a inovação e a melhoria contínua dos serviços de trânsito no País.

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PL prevê foto para atestar infração relacionada a desgaste de pneus

qui, 27/02/2025 - 13:30
PL prevê que infração deverá ser comprovada por laudo fotográfico que utilize profundímetro para medir a distância dos sulcos dos pneus. Foto: Arquivo Tecnodata

O Projeto de Lei 4099/24 obriga os órgãos de trânsito a emitirem laudo fotográfico para comprovar infrações relacionadas ao desgaste dos pneus de carros e motocicletas. A Câmara dos Deputados analisa a proposta.

Pela proposta, o motorista só poderá ser multado após a infração ser comprovada por laudo fotográfico que utilize profundímetro para medir a distância dos sulcos dos pneus – cortes na borracha que ajudam a escoar a água e a melhorar a aderência ao solo, evitando derrapagens.

O texto prevê ainda que o condutor tenha até cinco dias para regularizar a situação do desgaste dos pneus, antes da aplicação de qualquer penalidade.

O autor, deputado Delegado Palumbo (MDB-SP) destaca que hoje a legislação impõe penalidades imediatas em caso de irregularidades nos pneus.

“Em muitos casos, essas irregularidades podem ser sanadas de maneira rápida e sem comprometimento significativo à segurança viária. Assim, permitir um prazo para regularização reduz o impacto financeiro sobre os condutores, especialmente em situações em que a motocicleta é um meio de transporte essencial para o trabalho e o sustento da família”, argumenta o autor.

Importância dos pneus

Os freios param as rodas, mas são os pneus que param o veículo. Como todos os demais itens de segurança, os pneus devem ser constantemente verificados. Os principais cuidados com os pneus são:

  • Calibrá-los regularmente, obedecendo às recomendações do fabricante. Pressões incorretas, principalmente abaixo do normal, causam desgaste prematuro e desestabilizam o veículo.
  • Para o pneu ficar com a pressão correta deve-se calibrar quando estiver frio.
  • É necessário fazer o balanceamento das rodas e alinhamento de direção, sempre que trocar os pneus ou notar vibrações no veículo e oscilações no volante. Ou seja, alinhamento incorreto pode causar desgaste prematuro, diminuindo muito a durabilidade dos pneus.
  • O estepe deve estar sempre em perfeitas condições de uso.
  • Sempre que “bater” com os pneus em buracos na pista, leve para um especialista examinar, esse tipo de incidente pode danificar as fibras internas do pneu. Nesses casos, surgem bolhas nas laterais e pontos fracos que diminuem muito a segurança.

Pneu com profundidade de sulcos menor que 1,6 mm já se considera “careca” e seu uso é proibido porque aumenta muito o risco de aquaplanagem e a segurança fica seriamente comprometida.

Próximas etapas

A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Para virar lei, o texto precisa ser aprovado pela Câmara assim como pelo Senado.

Com informações são da Agência Câmara de Notícias

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Carnaval seguro: como reduzir os riscos no trânsito

qui, 27/02/2025 - 08:15
No Carnaval, os cuidados no trânsito devem ser redobrados. Foto: AdobeStock

O Carnaval é uma das festividades mais aguardadas no Brasil, caracterizada por celebrações vibrantes e aumento significativo no fluxo de veículos nas estradas. Para garantir que a alegria não acabe por incidentes no trânsito e que o carnaval seja mais seguro, é fundamental que condutores e passageiros adotem medidas preventivas e estejam atentos a diversos aspectos antes e durante a viagem.

Planejamento da Viagem
  • Revisão do veículo: antes de pegar a estrada, certifique-se de que seu veículo está em perfeitas condições. Verifique sistemas de freios, suspensão, injeção eletrônica, bateria, faróis, lanternas e palhetas dos limpadores. Uma manutenção preventiva pode evitar contratempos e garantir a segurança de todos.  
  • Documentação em dia: assegure-se de que todos os documentos necessários, como carteira de habilitação e documento do veículo, estão regularizados e facilmente acessíveis.
  • Condições do condutor: é imprescindível que o motorista esteja descansado e em boas condições físicas e emocionais. Não dirija após noites mal dormidas ou sob efeito de substâncias que possam comprometer a atenção e os reflexos.  
Segurança durante a viagem
  • Uso do cinto de segurança: todos os ocupantes do veículo devem utilizar o cinto de segurança, incluindo os passageiros do banco traseiro. Para crianças, é obrigatório o uso de dispositivos de retenção adequados à idade, peso e altura, conforme a legislação vigente.  
  • Organização da bagagem: distribua a bagagem de maneira equilibrada no porta-malas, evitando excesso de peso e garantindo que não haja objetos soltos que possam se deslocar durante o trajeto, causando acidentes.  
  • Respeito às leis de trânsito: mantenha-se dentro dos limites de velocidade estabelecidos, respeite a sinalização e evite ultrapassagens perigosas. A prudência é essencial para prevenir sinistros de trânsito.
Condições adversas
  • Dirigindo sob chuva: em caso de pistas molhadas, reduza a velocidade, mantenha uma distância segura do veículo à frente e evite freadas bruscas. Se a chuva estiver muito intensa, considere parar em um local seguro até que as condições melhorem. 
  • Neblina: se encontrar neblina densa, diminua a velocidade, utilize faróis baixos ou de neblina e mantenha uma distância segura dos outros veículos. Não pare no acostamento; se necessário, procure um local seguro, como um posto de combustível.
Combate à combinação álcool e direção

A ingestão de bebidas alcoólicas compromete significativamente a capacidade de condução, aumentando o risco de sinistros. Se for beber, não dirija. Utilize transportes alternativos ou designe um motorista que não tenha consumido álcool.  

“Para que o Carnaval não seja interrompido por tragédias no trânsito, é essencial que todos os condutores adotem uma postura responsável e consciente. Seguindo as orientações acima, é possível garantir uma viagem segura e tranquila, preservando vidas e mantendo o espírito festivo que caracteriza essa época do ano”, orienta Celso Mariano, especialista e diretor do Portal do Trânsito.

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PRF define 91 pontos críticos em rodovias durante o carnaval

qua, 26/02/2025 - 18:00
Foram mapeados os trechos mais perigosos e que registraram o maior índice de acidentes graves entre 2017 e 2024. Foto: Divulgação PRF

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) lançou na semana passada a Operação RodoVida – Carnaval 2025, que vai intensificar a fiscalização nas estradas federais do país durante o período de feriado prolongado. As ações começaram em 24 de fevereiro e vão até 6 de março. A fiscalização promete ser mais rigorosa. Ela terá um efetivo de 2,7 mil policias de forma simultânea, podendo chegar a 3 mil nos dias e horários considerados mais críticos durante o carnaval. Foram mapeados os pontos mais críticos e perigosos e que registraram o maior índice de acidentes graves entre 2017 e 2024 nas rodovias federais.

“Nós fizemos uma análise criteriosa dos dados e identificamos 91 trechos críticos de acidentes de trânsito neste mesmo período do ano, ao longo dos últimos anos. Mapeamos, nesses pontos, ocorrências que nos dão uma probabilidade de 50% de ocorrer novamente”, explicou o diretor-geral da PRF, Antônio Fernando Oliveira, em coletiva de imprensa para apresentar os detalhes da operação.

Os trechos mais críticos de rodovias cortam sete estados. São eles: Santa Catarina (22), Minas Gerais (16), São Paulo (11), Paraná (10), Rio de Janeiro (10), Pernambuco (7) e Bahia (3). Há outros trechos considerados críticos em rodovias federais que cortam o Distrito Federal, Goiás, a Paraíba, Rio Grande do Norte e o Rio Grande do Sul. Agentes da PRF de 16 estados serão deslocados para concentrar a fiscalização nessas localidades mais perigosas. Uso de drones e equipes posicionadas em pontos estratégicos estão incluídos no planejamento da corporação.

Campanha de prevenção

A fiscalização, este ano, receberá o reforço de uma campanha elaborada pela Secretaria Nacional sobre Drogas e Gestão de Ativos (Senad), do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O objetivo, por meio da distribuição de materiais e realização de palestras, é alertar e conscientizar a população em geral sobre os riscos associados ao uso de álcool com direção. A ideia é dialogar não apenas com condutores, mas com a população em geral, inclusive pedestres. Dessa forma, promovendo informações sobre redução de riscos e danos que advêm do consumo abusivo de álcool e drogas, uma marca do período de carnaval.

“A gente inaugura uma nova parceira, no campo da prevenção, especificamente em relação ao problema do consumo de álcool em rodovias federais, que fica muito mais intenso e preocupante no período do carnaval”, explicou Marta Machado, titular da Senad.

No ano passado, houve 3.855 acidentes de trânsito, com 194 mortes e mais de 3,1 mil feridos, decorrentes de situações envolvendo embriaguez ao volante. No mesmo período, a PRF prendeu em flagrante mais de 4 mil motoristas alcoolizados.

As informações são da Agência Brasil

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Patinetes elétricos em Porto Alegre: mobilidade ou risco no trânsito?

qua, 26/02/2025 - 13:30
Porto Alegre conta atualmente com cerca de 1,7 mil patinetes, de acordo comSecretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Smmu). Foto: Cesar Lopes / PMPA

O clima quente, as férias e o verão são um convite para atividades ao ar livre e pela busca por formas de transportes práticas, sustentáveis e refrescantes. E falando nisto, os patinetes elétricos, como forma de deslocamento ou passeios, combinam bem com esta época do ano. No entanto, de acordo com a Associação Brasileira de Medicina do Tráfego do RS (ABRAMET/RS), é necessário estar atento para não esquecer dos cuidados e responsabilidades ao dirigir qualquer tipo de veículo pelas ruas da cidade.

Porto Alegre conta atualmente com cerca de 1,7 mil patinetes, de acordo com a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Smmu).Com cerca de 1 ano e meio do retorno dos patinetes elétricos à Porto Alegre, percebe-se que os equipamentos ganham cada vez mais espaço pelas ruas.

Quem anda pelo Centro ou pelos arredores do Parcão, por exemplo, vai verificar um grande número de pessoas utilizando estes equipamentos elétricos. Para a ABRAMET/RS, é preciso debater o assunto de forma mais ampla pela sociedade juntamente com os órgãos competentes. O presidente da Associação Gaúcha e especialista em Medicina do Tráfego, Ricardo Hegele, explica que há facilidades e perigos no uso dos patinetes.

“Se por um lado os patinetes são práticos e fáceis de usar, oferecendo uma alternativa para pequenos deslocamentos, além de ajudar a reduzir o trânsito e a poluição, por outro lado sabemos que não há regulamentação específica no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Sendo assim o seu uso levanta dúvidas sobre a segurança aos usuários e regras de circulação”, diz.

A ABRAMET/RS pontua que os desafios e riscos são grandes, já que no Brasil, ainda não há regras bem definidas para o uso de patinetes em vias públicas. “A falta de infraestrutura adequada pode causar quedas, atropelamentos e colisões. Além disto, pode haver conflito com pedestres e veículos, pois não há um espaço próprio para circulação e muitos usuários trafegam em calçadas ou no meio dos carros, aumentando o risco de sinistros de trânsito”, explica, acrescentando que “alguns modelos atingem velocidades de até 50 km/h, o que pode ser perigoso sem equipamentos de proteção adequados”, diz.

Entenda o que diz a legislação

Atualmente, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) não possui uma regulamentação nacional específica para patinetes elétricos. Algumas cidades criaram suas próprias regras, limitando a velocidade máxima e definindo locais apropriados para o uso. Em Porto Alegre, a circulação segue sem normas rígidas, mas o ideal é respeitar as regras de ciclovias e ciclofaixas, onde o uso de patinetes é mais seguro.

Dicas e cuidados essenciais da ABRAMET/RS ao andar de patinete elétrico:
  • Evite calçadas – o uso em calçadas pode colocar pedestres em risco. O ideal é utilizar ciclovias e ciclofaixas.
  • Use equipamentos de segurança – capacete, joelheiras e cotoveleiras reduzem os impactos em caso de quedas.
  • Respeite o trânsito – não trafegue na contramão e evite cruzar entre veículos de forma perigosa.
  • Nada de celular ao volante – manter o foco na direção evita sinistros de trânsito.
  • Atenção ao clima – em dias de chuva, as pistas ficam escorregadias e aumentam o risco de quedas.
  • Seja visível – use roupas claras ou refletores à noite para ser visto pelos motoristas.

“Os patinetes elétricos são uma opção moderna e sustentável para a mobilidade urbana, mas sua falta de regulamentação traz desafios para a segurança de usuários e pedestres. Com prudência, respeito ao trânsito e uso de equipamentos adequados, é possível aproveitar as vantagens desse meio de transporte sem colocar a vida em risco, que é o que mais importa”, frisa Hegele.

Breve histórico dos patinetes em Porto Alegre

Porto Alegre conta atualmente com cerca de 1,7 mil patinetes, de acordo comSecretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Smmu). Os veículos apareceram pelas ruas da cidade entre 2019 e 2020, como opção rápida e sustentável de mobilidade urbana na Capital, por uma empresa terceirizada, que optou por encerrar o contrato naquele ano. Três anos depois, em outubro de 2023, os patinetes retornaram a Porto Alegre, com apenas 450 unidades para atender o público entre o Centro Histórico e a orla do Guaíba. Atualmente, a cidade conta com cerca de 1,7 mil patinetes, de acordo comSmmu.

As informações são de Marcele Saffi – Assessoria de Imprensa ABRAMET/RS

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O curso de Reciclagem de CNH acompanha as novas regras de trânsito?

qua, 26/02/2025 - 08:15
O curso de reciclagem é uma exigência para condutores que atingem o limite de pontos na CNH ou que cometem infrações específicas. Foto: GaudiLab para Depositphotos

O trânsito brasileiro está em constante transformação, com mudanças frequentes no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) para tornar as vias mais seguras e os condutores mais conscientes. Mas será que os cursos de reciclagem para motoristas infratores acompanham essa evolução? Essa é uma questão relevante, especialmente para aqueles que precisam passar por essa capacitação para recuperar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

O papel dos cursos de Reciclagem

O curso de reciclagem é uma exigência para condutores que atingem o limite de pontos na CNH ou que cometem infrações gravíssimas específicas, como dirigir sob efeito de álcool ou ser flagrado em velocidade muito acima do permitido, que possuem como penalidade a suspensão direta do direito de dirigir. Com duração de 30 horas-aula, a capacitação aborda temas como legislação de trânsito, direção defensiva, primeiros socorros e relacionamento interpessoal.

Entretanto, com tantas mudanças nas regras de trânsito nos últimos anos, surge a dúvida: os cursos de reciclagem estão atualizados com as novas determinações do CTB?

Mudanças no CTB e a atualização dos cursos

Nos últimos anos, o Código de Trânsito passou por diversas alterações. Em 2021, por exemplo, a Lei 14.071 trouxe mudanças significativas, como o aumento do limite de pontos para suspensão da CNH e novas regras para o uso da cadeirinha infantil. Mais recentemente, novas resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) reforçaram normas sobre ciclistas, pedestres e o uso de dispositivos eletrônicos ao volante.

De acordo com Celso Mariano, especialista e instrutor do curso de reciclagem EAD da Tecnodata, os cursos de reciclagem precisam estar alinhados com essas mudanças para garantir que os motoristas infratores não apenas cumpram a exigência legal, mas realmente aprendam a dirigir de maneira mais responsável.

“O trânsito é dinâmico e a legislação precisa acompanhar essa realidade. Portanto, os cursos de reciclagem devem ser constantemente revisados para garantir que o condutor receba informações atualizadas e relevantes”, explica.

Os desafios da atualização

Apesar da necessidade de adaptação, há desafios para que a atualização ocorra de maneira uniforme em todo o país. “Não basta mudar a legislação se o conteúdo dos cursos continuar o mesmo de anos atrás. A formação contínua é essencial”, afirma Mariano.

Como garantir um curso atualizado?

Para os condutores que precisam fazer o curso de reciclagem, uma dica importante é verificar se a instituição escolhida está devidamente credenciada junto ao Senatran e se o material didático contempla as atualizações mais recentes do CTB. Além disso, questionar os instrutores sobre as mudanças pode ser uma forma de garantir que o aprendizado seja realmente útil no dia a dia do trânsito.

Mariano reforça que a Tecnodata conta com uma equipe de profissionais dedicados a acompanhar a legislação de trânsito e todas as suas mudanças.

“Com um trânsito cada vez mais desafiador, a atualização dos cursos de reciclagem não deve ser vista apenas como uma obrigação burocrática, mas como uma ferramenta essencial para promover mais segurança e responsabilidade nas ruas e estradas do país”, conclui.

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Multas de trânsito: sistema digital reduz tempo de resposta de 750 para 7 dias no Paraná

ter, 25/02/2025 - 18:00
Sistema GIT reduz tempo de resposta de multas de trânsito de 750 para 7 dias no Paraná. Foto: Roberto Dziura Jr/AEN

A modernização dos serviços públicos tem transformado a relação entre cidadãos e gestão municipal. No Paraná, essa revolução chegou à administração de infrações de trânsito com o GIT (Gestão de Infrações de Trânsito), sistema desenvolvido pela Celepar que substituiu processos físicos por uma plataforma digital integrada. O resultado? O tempo de resposta para defesas prévias em relação a multas de trânsito caiu de 750 para apenas 7 dias no Paraná, trazendo mais agilidade e eficiência para motoristas e órgãos de trânsito.

Atualmente, 46 municípios paranaenses já utilizam o GIT para reduzir burocracias e modernizar o processamento de multas. Em Curitiba, o sistema opera desde 2013 e, com a integração ao Geproc (Sistema de Gestão Eletrônica de Processos) em 2018, a tramitação ficou ainda mais rápida e transparente.

Tecnologia a favor do trânsito

A digitalização impactou diversos procedimentos. Indicações de condutores, que antes demoravam 180 dias para serem analisadas, agora são oficializadas no dia seguinte(presencialmente) ou em até 7 dias (via Correios ou protocolo online). Já a análise de recursos da JARI (Junta Administrativa de Recursos de Infrações) teve uma redução expressiva: caiu de 700 para 100 dias.

Para Rafaela Aparecida de Almeida, doutora em Gestão Urbana, o sistema traz benefícios não só para os condutores, mas também para o planejamento do transporte e a segurança viária.

“O GIT é um exemplo de como a tecnologia pode tornar as cidades mais eficazes, sustentáveis e conectadas”, destaca.

Em Maringá, a digitalização trouxe mais organização e controle para os processos. Conforme o servidor público Anderson Beraldo, “o GIT aumentou a eficiência e a segurança para motoristas e gestores”. Hoje, a cidade opera 100% digitalmente na gestão de infrações, tornando o serviço mais acessível.

Expansão e futuro digital

A transformação também alcançou o Detran-PR. Antes da digitalização, 100% dos processos de defesa e recursos eram presenciais. Hoje, 70% são realizados online, evitando deslocamentos e reduzindo custos para os cidadãos. Em Curitiba, 65% dos processos já são enviados digitalmente, enquanto 25% chegam pelos Correios e 10% são feitos presencialmente. Só em 2024, foram registrados 240 mil processos na capital.

O objetivo agora é expandir o GIT para mais municípios, fortalecendo a modernização da gestão de trânsito no estado.

“Estamos compartilhando nossa experiência de 60 anos com as prefeituras para tornar a administração pública mais eficiente e digital”, afirma André Telles, diretor de Mercado da Celepar.

Além do GIT e do Geproc, a Celepar oferece a plataforma Celepar Cid@des, que reúne soluções como Wi-Fi público, controle de frequência escolar por reconhecimento facial assim como sistemas de comunicação em nuvem. Atualmente, 92 municípios já adotaram pelo menos um desses serviços, reforçando o compromisso com uma gestão pública mais ágil, transparente e acessível.

Com informações da Agência Estadual de Notícias

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Lei da Cadeirinha não mudou e continua obrigatória

ter, 25/02/2025 - 13:30
A obrigatoriedade, estabelecida pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), busca aumentar a conscientização e garantir a proteção das crianças durante o transporte. Foto: Divulgação CART

Nos últimos dias, tem circulado pela internet a informação de que a legislação sobre o uso de dispositivos de retenção infantil teria sido alterada. Essa informação é falsa. O Ministério dos Transportes esclareceu que não houve nenhuma mudança na chamada “Lei da Cadeirinha”, ela continua obrigatória e as regras atuais seguem as mesmas desde a última atualização, em 2021.

A legislação determina que crianças de até 10 anos que ainda não atingiram 1,45m de altura devem ser transportadas no banco traseiro do veículo, utilizando o dispositivo de retenção adequado para sua idade e peso. Bebês de até 1 ano ou 13 kg devem estar no bebê conforto. Crianças de 1 a 4 anos ou com peso entre 9 kg e 18 kg devem utilizar a cadeirinha. Já aquelas entre 4 e 7,5 anos, com peso entre 15 kg e 36 kg, precisam do assento de elevação (booster). Somente a partir dos 7,5 anos e da altura mínima de 1,45m se permite o uso exclusivo do cinto de segurança do veículo, sempre no banco traseiro até os 10 anos.

O descumprimento da lei pode acarretar multa gravíssima, no valor de R$ 293,47, além de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Mãe usuária da rodovia reforça importância do uso da cadeirinha

De acordo com Silvana Graciela Toledo Munis de Carvalho, de 25 anos, o uso da cadeirinha vai além do cumprimento da lei: é uma medida essencial para a segurança do seu filho. Mãe de Miguel Munis de Carvalho Toledo, um menino de 4 anos dentro do espectro autista, ela percorre as rodovias para levá-lo à escola e realizar outras atividades.

“Mesmo para deslocamentos curtos, como uma ida ao mercado, a cadeirinha é indispensável. Sempre busco atualizações sobre a legislação e acho essencial que os motoristas entendam a importância desses dispositivos. Caso aconteça algum imprevisto, os impactos serão menores para a criança”, destaca.

Além da proteção proporcionada pelo dispositivo, Silvana reforça que viajar com crianças exige planejamento. “Costumo levar uma mochila com itens de higiene, como fraldas e lenços umedecidos, além de água, leite e até desenhos animados baixados no celular para entreter meu filho durante o trajeto. Minha maior preocupação ao dirigir é a necessidade de atenção redobrada, tanto na minha rota quanto nos demais veículos ao redor”, comenta.

Conscientização é fundamental

Apesar da legislação vigente e das novas regras que entrarão em vigor, muitos motoristas ainda ignoram a necessidade da cadeirinha. Mas uma série de pesquisas apontam que a utilização correta desses equipamentos pode reduzir drasticamente o risco de morte e lesões graves em caso de acidentes de trânsito.

De acordo com um estudo realizado pela National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA), nos Estados Unidos, o uso adequado de cadeirinhas de segurança pode reduzir em até 71% o risco de morte em bebês e 54% em crianças de 1 a 4 anos. No Brasil, os números também são expressivos. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), em parceria com a Fundação José Carlos de Oliveira, concluiu que o uso de cadeirinhas de segurança reduz em até 70% o risco de morte de crianças em acidentes.

Além disso, dados da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (ABRAMET) revelam que o uso de dispositivos de retenção contribui significativamente para a redução de lesões graves em crianças envolvidas em colisões. Conforme a ABRAMET, é possível atribuir a prevenção de lesões fatais ao correto uso desses dispositivos. Especialmente quando se segue as orientações de idade e peso estabelecidas pelos fabricantes e autoridades de trânsito.

No Brasil, a legislação é clara. Ela determina que deve-se transportar crianças de até 7 anos e meio em dispositivos de retenção adequados, conforme o seu peso e idade. A obrigatoriedade, estabelecida pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), busca aumentar a conscientização bem como garantir a proteção das crianças durante o transporte.

Silvana acredita que deve-se ampliar a conscientização para que os condutores compreendam a gravidade do tema.

“Um passeio rápido de carro já exige segurança. Com as crianças, isso é ainda mais importante. As pessoas precisam entender que a cadeirinha salva vidas”, reforça.

Com a nova legislação, a expectativa é que mais pais assim como responsáveis adotem corretamente os dispositivos. Dessa forma, garantindo mais segurança para os pequenos passageiros nas rodovias e vias urbanas.

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Especialista alerta sobre os riscos de não usar o cinto de segurança no banco traseiro

ter, 25/02/2025 - 08:15
O CTB determina que o uso do cinto de segurança é obrigatório para todos os ocupantes do veículo, independentemente de estarem nos bancos da frente ou de trás. Foto: Sepy para Depositphotos

O cinto de segurança é um dos dispositivos mais eficazes para salvar vidas no trânsito, mas seu uso no banco traseiro ainda é frequentemente negligenciado. Especialistas alertam que essa prática pode ser fatal em caso de sinistro, tanto para os passageiros quanto para os ocupantes da frente.

De acordo com Celso Mariano, especialista e diretor do Portal do Trânsito, muitas pessoas acreditam, erroneamente, que o banco traseiro é mais seguro e dispensam o uso do cinto.

“O impacto de uma colisão não escolhe lugar no veículo. Sem o cinto, o passageiro do banco de trás pode ser arremessado com grande força, colocando em risco sua própria vida e a dos demais ocupantes”, explica.

O efeito ‘projétil’ em acidentes

Pesquisas apontam que um passageiro sem cinto no banco traseiro pode ser lançado contra o motorista ou o passageiro da frente com um peso equivalente a várias toneladas, dependendo da velocidade do impacto. Esse efeito, chamado de “projétil humano”, aumenta drasticamente o risco de ferimentos graves ou fatais.

Um estudo do Instituto de Pesquisa em Transporte da Universidade de Michigan revelou que o uso do cinto no banco traseiro reduz em 75% o risco de morte em sinistros de trânsito. Mesmo em velocidades moderadas, a ausência do dispositivo pode resultar em lesões severas, como traumatismos cranianos e fraturas múltiplas.

Obrigação legal e penalidades

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) determina que o uso do cinto de segurança é obrigatório para todos os ocupantes do veículo. Ou seja, independentemente de estarem nos bancos da frente ou de trás. O descumprimento dessa regra é uma infração grave, sujeita a multa e acréscimo de cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Apesar da legislação, uma pesquisa da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) mostrou que cerca de 60% dos passageiros do banco traseiro admitem não utilizar o cinto de segurança em trajetos curtos. Esse hábito é especialmente comum em táxis e veículos de transporte por aplicativo.

Mudando a cultura de segurança

Para reverter esse cenário, especialistas defendem a necessidade de maior conscientização sobre os riscos e benefícios do uso do cinto de segurança. Celso Mariano ressalta que a educação no trânsito deve começar desde cedo.

“Se uma criança cresce vendo os pais e responsáveis sempre usarem o cinto, ela tende a adotar esse comportamento naturalmente. Além disso, os motoristas de táxis e aplicativos também devem incentivar os passageiros a utilizá-lo, reforçando a importância da segurança para todos”, afirma.

Dicas para garantir a segurança no banco traseiro
  • Sempre use o cinto de segurança, independentemente da distância percorrida;
  • Ajuste corretamente a faixa do cinto sobre o ombro e o quadril, nunca sobre o pescoço ou barriga;
  • Em táxis e veículos de aplicativo, lembre-se de colocar o cinto antes de o carro começar a se locomover;
  • O transporte de crianças deve ocorrer em cadeirinhas ou assentos de elevação adequados à idade e ao peso, conforme as normas do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

Mariano reforça que pequenas mudanças de hábito podem salvar vidas. “O cinto de segurança é a forma mais simples e eficaz de proteção no trânsito. Colocá-lo deve ser um reflexo automático, independentemente de onde a pessoa esteja sentada no carro”, conclui.

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Projeto prevê que condenado por crime de trânsito seja obrigado a participar de palestras

seg, 24/02/2025 - 18:00
Foto: AdobeStock

O Projeto de Lei 4037/24, em análise na Câmara dos Deputados, permite que os condenados por crimes de trânsito sejam obrigados a participar de cursos, palestras ou outras atividades de educação para o trânsito.

O autor do projeto é o deputado Márcio Honaiser (PDT-MA). Ele afirma que a medida é baseada em sugestão do Ministério Público e do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão.

“O projeto tem a finalidade de promover a educação para o trânsito aos autores de infrações penais desta natureza, propiciando uma mudança cultural no comportamento, visando à formação de cidadãos mais conscientes e preparados para o trânsito e a vida”, diz Honaiser.

A proposta altera duas leis: Código de Processo Penal e Lei de Execução Penal.

Próximos passos

O texto será analisado em caráter conclusivo nas comissões de Viação e Transportes, e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.

As informações são da Agência Câmara de Notícias

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Projeto classifica como infração grave de trânsito atirar objetos para fora do veículo

seg, 24/02/2025 - 18:00
O PL prevê multa em dobro quando a conduta tiver potencial para provocar incêndios. Foto: WHPics para Depositphotos

O Projeto de Lei 4080/24 altera o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) para definir como infração grave o ato de atirar do veículo objetos ou substâncias em vias públicas. Além disso, prevê multa em dobro quando a conduta tiver potencial para provocar incêndios. A Câmara dos Deputados analisa a proposta.

O projeto prevê ainda que o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) defina a lista de objetos e substâncias com potencial incendiário.

Atualmente, o CTB considera apenas infração média, passível de multa, o ato de atirar do veículo ou abandonar na via objetos ou substâncias.

Autor da proposta, o deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES) sustenta que queimadas nas proximidades de rodovias, além de representarem um risco à biodiversidade e às propriedades próximas, prejudicam a visibilidade dos motoristas. Dessa forma, podendo levar a acidentes graves.

“Apesar da gravidade dessa conduta, o CTB atualmente classifica o ato de descartar lixo ou outras substâncias, como bitucas de cigarro, em vias públicas como infração média, sem diferenciar a natureza do material descartado”, afirmou.

Por fim, o projeto estabelece que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) ficará responsável por administrar, diretamente ou por meio de convênios, programas de conservação e manutenção das faixas de domínio das rodovias.

Próximas etapas

A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Viação e Transportes; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.

As informações são da Agência Câmara de Notícias

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Detran/PR sai na frente e regulamenta registro obrigatório de ciclomotores

seg, 24/02/2025 - 13:30
Nova regulamentação do Detran-PR cria registro de ciclomotores no Paraná. Foto: SESP Divulgação

Se você tem um ciclomotor comprado até 3 de julho de 2023, atenção: o Detran/PR publicou uma nova regulamentação que exige o registro obrigatório desses veículos no Renavam. O prazo final para regularizar a situação vai até 31 de dezembro de 2025, conforme a Resolução 996/2023 do Contran.

O que é considerado um ciclomotor?

Ciclomotores são veículos de duas ou três rodas, com motor a combustão de até 50 cm³ou elétrico com potência de até 4 kW e velocidade máxima de 50 km/h. Muitos desses veículos são vendidos como brinquedos, mas, na prática, precisam seguir as regras de trânsito.

Como regularizar seu ciclomotor?

Vistoria obrigatória – Se o veículo não tem Certificado de Adequação à Legislação de Trânsito (CAT) ou código específico de marca/modelo/versão, será necessário passar por uma inspeção para checagem de chassi e motor.

  • Gravação de chassi e motor – Se os números não forem identificados, será necessário gravá-los conforme a nota fiscal do veículo.
  • Classificação correta – Se o veículo for identificado como bicicleta elétrica ou autopropelido, o registro não será realizado.
  • Certificado de Segurança Veicular (CSV) – Após o registro, será preciso emitir esse certificado em uma Instituição Técnica Licenciada (ITL).
  • Primeiro emplacamento – Com todos os documentos em mãos, o ciclomotor poderá ser emplacado e regularizado.
Por que o registro de ciclomotores é importante?

O diretor-presidente do Detran/PR, Adriano Furtado, explica que a regulamentação atende à Resolução 996/2023 do Contran e visa aumentar a segurança no trânsito.

“A circulação desses veículos cresceu muito, e é essencial que eles sigam normas adequadas, evitando riscos aos condutores e demais usuários das vias”, destacou.

Fique atento à segurança!

Assim como motos e motonetas, os condutores de ciclomotores devem usar capacete com viseira ou óculos de proteção. O descumprimento dessa regra é uma infração gravíssima, sujeita a multa bem como suspensão do direito de dirigir.

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Detran.SP altera exame prático de direção a partir de março

seg, 24/02/2025 - 08:15
A baliza é uma das etapas mais temidas para quem está tirando a CNH. Foto: Emmanuelly Castro/DetranMS

O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) anunciou mudanças na etapa da baliza do exame prático de direção veicular, que entrarão em vigor a partir do dia 6 de março de 2025. O objetivo da alteração é padronizar os critérios de avaliação das equipes responsáveis pela aplicação das provas.

O principal anúncio refere-se a execução e avaliação da baliza. Conforme o comunicado, o candidato deverá posicionar o veículo dentro da área demarcada, garantindo que as rodas fiquem alinhadas e paralelas ao meio-fio. Para realizar a manobra, ele poderá utilizar até três tentativas, sendo considerada uma tentativa cada vez que engatar a marcha à ré.

Ao concluir a baliza, será necessário acionar o freio de estacionamento bem como desengrenar o veículo, sinalizando ao examinador que finalizou o procedimento.

O avaliador, então, verificará se a manobra foi feita corretamente e aplicará as seguintes regras:
  • Se o veículo estiver corretamente posicionado, o exame seguirá normalmente.
  • Caso o veículo esteja a mais de 50 cm do meio-fio, mas ainda dentro da área balizada, o candidato receberá uma falta leve, conforme o artigo 181, inciso II do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), e poderá continuar a prova.
  • Se qualquer parte do veículo, incluindo os retrovisores, ultrapassar os limites da área balizada, o candidato será reprovado.
Autoescolas devem se preparar para as mudanças

Diante da atualização, o Sindicato das Autoescolas do Estado de São Paulo (Sindautoescola.SP) orienta os Centros de Formação de Condutores (CFCs) a adequarem seus treinamentos e instruções para que os alunos estejam preparados para o novo formato da avaliação.

A recomendação é que instrutores reforcem a prática da baliza de acordo com os novos critérios e que os candidatos estejam atentos às regras para evitar erros que possam comprometer sua aprovação.

Impacto na formação de condutores

Alterações nos exames práticos costumam gerar dúvidas e apreensão entre candidatos e instrutores, mas o Detran.SP reforça que as mudanças visam padronizar os procedimentos e tornar a avaliação mais objetiva.

O Sindautoescola.SP recomenda que os candidatos entrem em contato com suas autoescolas para esclarecer dúvidas.

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Hugol alerta para acidentes de trânsito com crianças e adolescentes

dom, 23/02/2025 - 13:30
Hugol conta com equipe multiprofissional para o atendimento de pacientes pediátricos. Foto: Hugol

O Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia, alerta a população, em especial pais e responsáveis, para a prevenção de acidentes de trânsito envolvendo crianças e adolescentes.

Em 2024, a unidade estadual atendeu 684 pacientes menores de idade vítimas de acidentes de trânsito, 395 crianças, de até 12 anos, e 289 adolescentes, de 13 a 18 anos.

Um dado que chama a atenção é o número de atropelamentos envolvendo crianças de até 12 anos de idade. Em janeiro de 2024, foram 9 atropelamentos. Em janeiro desde ano, o número subiu para 24. Um valor quase três vezes maior que o do ano anterior.

De acordo com a coordenadora médica da pediatria, Fabiana Calaça, as crianças devem atravessar a rua sempre acompanhadas de um adulto, que deve segurá-las pelo pulso para garantir maior proteção.

“Desde pequenas, as crianças devem ser ensinadas sobre o cuidado ao atravessar a rua, olhar para os dois lados, utilizar a faixa de pedestre, estender a mão antes de atravessar”, lembrou a médica.

Acidentes de trânsito

Ainda com relação às crianças, em 2024 foram 177 atropelamentos (44,8%), 139 acidentes de carro (35,2%) e 79 acidentes de moto (20%). Já entre os adolescentes, o maior número de acidentes é com motocicletas. Foram 176 acidentes de moto (61%), 62 acidentes de carro (21,4%) e 51 atropelamentos (17,6%). 

Ainda conforme a médica, o número de acidentes de carro envolvendo crianças também é bastante significativo e preocupa os profissionais de saúde.

“Esses acidentes, muitas vezes, acontecem por negligência do condutor. Por isso, vale lembrar das regras básicas de prevenção de acidentes: a utilização de assento de acordo com a idade da criança, como as cadeirinhas para o banco de trás, além do uso do cinto de segurança, item obrigatório para todos os passageiros”, afirmou.  

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Modelo de financiamento do transporte está obsoleto, dizem gestores

dom, 23/02/2025 - 08:15
O secretário do Ministério das Cidades alertou que o prazo para participação das prefeituras no Plano de Mobilidade Urbana (PlanMob), iniciativa que visa ajudar a prefeitura a planejar sua mobilidade urbana para os próximos 10 anos, encerra este ano. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Frotas velhas, dificuldades para a manutenção de veículos e de vias, alto custo e subsídios são alguns dos desafios das prefeituras para garantir o ir e vir de seus habitantes, com bons serviços e estruturas voltadas à mobilidade urbana. Algumas das políticas públicas criadas pelo governo federal para ajudar os municípios neste desafio do financiamento de transportes foram apresentadas na semana passada durante um dos painéis do Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas, em Brasília.

Autoridades federais, prefeitos e secretários municipais que participaram da mesa Mobilidade Urbana: Apoio Federal aos Serviços de Transporte Público Coletivo classificaram como “obsoleto” o modelo de financiamento de transporte público baseado no número de passagens emitidas. Muitos defenderam que essa contabilidade seja feita a partir do custo do serviço para atender às demandas específicas do município.

Políticas

O secretário de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Marcos Daniel, disse que faz parte das políticas do ministério dar prioridade ao transporte público e sua infraestrutura e que o desafio é torná-lo atrativo, com lógica de fluidez no trânsito.

Segundo ele, deve ser levado em conta que quanto mais barato for o serviço, mais utilizado ele será pela população. Marcos Daniel ressaltou a necessidade de planejamento no setor. “Ouçam a população. Desde os passageiros até os comerciantes. As prefeituras precisam identificar as necessidades e saber quantos veículos são necessários e em que horários. Essa organização é fundamental para a prestação do serviço”, disse ele referindo-se tanto às situações em que o serviço é prestado pela prefeitura ou quando é concedido à iniciativa privada.

O secretário ressalta que é importante a prefeitura saber exatamente quanto custa o serviço para atender à demanda de sua cidade para, então, decidir como pagará por ele. 

“O modelo custo-passageiro está obsoleto”, disse ao sugerir, como uma das possibilidades, o cálculo a partir do custo global para, então, buscar a solução mais adequada, o que poderia viabilizar, inclusive, a tarifa zero (transporte gratuito), caso o poder público opte por arcar com o custo. “Sabendo o custo, busca-se formas de como pagá-lo”, disse.

Apagão de informações

Marcos Daniel pediu aos prefeitos que participem da Pesquisa Nacional de Mobilidade Urbana. Segundo ele, esses dados dão ao governo federal melhores condições para desenvolver suas políticas públicas, ajudando as prefeituras na elaboração de seus projetos de mobilidade.

Segundo a gerente de Mobilidade Urbana da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Tainá Bittencourt, o país vive um “apagão de informações” com relação ao transporte público. E isso é atribuição das prefeituras.

“Não se sabe sequer o número de passageiros que fazem o uso [dos transportes coletivos]. Muito menos o de idosos. Isso gera distorções nos repasses”, disse.

PlanMob e Capacidades

O secretário do Ministério das Cidades alertou que o prazo para participação das prefeituras no Plano de Mobilidade Urbana (PlanMob), iniciativa que visa ajudar a prefeitura a planejar sua mobilidade urbana para os próximos 10 anos, encerra este ano.

“Vocês precisam acessar o ministério das Cidades e comunicar sobre o interesse em elaborar o seu plano. Nós daremos toda a ajuda necessária, disponibilizando tecnologias para que o plano seja elaborado”, disse Marcos Daniel.

Ele lembrou também que há diversos cursos no portal do Programa Nacional de Capacitação das Cidades (Capacidades), canal de transmissão de conhecimento para a “construção democrática das cidades brasileiras”, a partir da integração das políticas públicas de desenvolvimento urbano.

Representando a Casa Civil, o gerente de projetos do novo Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), Pedro Boffi de Filippi, apresentou algumas das ações e números relativos à nova edição do programa.

“Muitos dos novos investimentos visam modais com mais sustentabilidade, em especial os veículos elétricos”, disse ele ao citar, também no âmbito da pasta, projetos voltados a sinalização, ciclovias, integração de modais e investimentos de alto valor para veículos sobre trilhos, além da retomada e conclusão de obras estruturantes.

Apoio financeiro

O superintendente da Área de Infraestrutura do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Felipe Borim, falou sobre os instrumentos de apoio financeiro disponibilizados pelo banco aos municípios. As soluções variam de acordo com o perfil das cidades. Ou seja, isso abrange número de habitantes e características como a dimensão do município.

Essas soluções levam em conta pontos como racionalização econômica, priorização de modalidades de maior capacidade e menor custo operacional, privilégio do transporte coletivo sobre o individual e utilização de tecnologias mais adequadas.

“O momento atual é desafiador. Após uma crise que se iniciou há décadas que resultou, pela primeira vez, em cidades que o uso de transportes individuais superou os públicos”, disse o superintendente ao enfatizar que o BNDES quer chegar nas prefeituras e pequenos municípios. No entanto, para implementar os projetos, é preciso planejamento e estudos.

“Estamos oferecendo soluções amplas, desde o planejamento até a implementação, passando pelo financiamento. Estamos focando também na renovação de frota, estimulando os veículos elétricos e outros também sustentáveis”, acrescentou referindo-se a programas como o Fundo Clima, que oferece taxas atrativas visando a eletrificação da frota de transportes coletivos.

Papel regulador

O diretor de Infraestrutura e Melhoria do Ambiente de Negócios do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Alexandre Messa, disse que muitos municípios desconhecem seu papel enquanto reguladores de serviços de mobilidade urbana.

“Vários órgãos não se percebem como reguladores, projetando esse papel para as agências. Os municípios, em termos de mobilidade, desempenham esse papel de reguladores assim como encontram dificuldade na elaboração desse papel”, disse o diretor.

Ele sugeriu, a prefeitos e secretários, que procurem se informar sobre como fazer normas de regulação. Além disso, sobre as etapas necessárias nesse processo, bem como para a análise de impacto regulatório. “É muito importante que se apresente o resultado disso em relatórios com qualidade”, acrescentou.

As informações são da Agência Brasil

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