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CetranRS seleciona profissionais de trânsito para compor câmara temática de redução da sinistralidade
O Conselho Estadual de Trânsito (Cetran/RS) abriu processo seletivo para profissionais interessados em compor a Câmara Temática de Redução da Sinistralidade no RS. A publicação do edital de inscrições ocorreu ontem, 14/1, no site do CetranRS. A câmara temática vai reunir representantes qualificados para debater e propor estratégias que promovam a redução dos índices de sinistralidade no trânsito no RS, fortalecendo as ações de segurança viária.
Serão selecionados 19 membros, entre representantes de órgãos de trânsito, entidades da sociedade civil com atuação reconhecida na área e especialistas da sociedade civil, com nível superior e notório saber em trânsito e segurança viária. As inscrições para os profissionais de trânsito ocorrerão por formulário eletrônico até 12 de fevereiro.
A seleção se dará por meio de pontuação obtida através de currículos do titular, do suplente, e pontuação do órgão ou entidade. As informações estão detalhadas no edital. Para os especialistas da sociedade civil, a seleção acontecerá exclusivamente com base na pontuação do currículo individual. Assim, considerando formação acadêmica, produção científica, formação continuada e experiência profissional. A divulgação do resultado preliminar ocorrerá em 19 de fevereiro, na página oficial do Cetran/RS.
A participação na Câmara Temática é de caráter voluntário e não remunerado.Os selecionados deverão participar de reuniões ordinárias mensais e extraordinárias, quando convocados. A proposta é reunir representantes com qualificação para debater e propor estratégias que promovam a redução dos índices de sinistralidade no trânsito. Dessa forma, fortalecendo as ações de segurança viária em todo o Estado.
Para esclarecimentos e dúvidas, os candidatos poderão entrar em contato pelo e-mail cetran@cetran.rs.gov.br.
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Tríade da segurança viária: DNIT explica o significado do termo e importância para salvar vidas no trânsito
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), órgão ligado ao Ministério dos Transportes, tem como missão implementar políticas de infraestrutura de transporte terrestre e aquaviário. Além disso, é uma peça-chave no Sistema Nacional de Trânsito (SNT), responsável por funções como fiscalização, aplicação de penalidades e educação no trânsito. Para garantir um trânsito mais seguro, o DNIT trabalha com os pilares da segurança viária: engenharia, educação para o trânsito e esforço legal, também conhecidos como os “três E’s”, ou tríade da segurança viária.
Os pilares da segurança no trânsitoA tríade da segurança viária é essencial para alcançar as metas estabelecidas pelo Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans), que busca reduzir pela metade as mortes no trânsito até 2030, em relação a 2020. Entenda cada um dos pilares:
1. EngenhariaEsse pilar abrange a qualidade das vias, condições de trafegabilidade e implementação de sinalização eficiente. Além disso, inclui tecnologias de segurança nos veículos, como cintos, airbags e sistemas de frenagem avançados, essenciais para proteger os usuários.
2. Educação para o trânsitoA educação é o principal motor da conscientização. Ações educativas, como campanhas e programas como o Conexão DNIT, buscam transformar o comportamento de motoristas e pedestres, promovendo um trânsito mais seguro e humano.
3. Esforço legalVai além da fiscalização. Inclui a criação de leis, a atuação dos agentes de trânsito e a participação do Judiciário. Assim, garantindo o cumprimento das normas e o reforço da segurança viária.
De acordo com o DNIT, com uma base sólida como essa, é possível construir um trânsito mais seguro, com menos mortes e lesões, alinhado a metas sustentáveis e ao desenvolvimento do país.
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Transferência de pontos na CNH: mito, risco e consequências
Você já ouviu falar na “transferência de pontos” de uma CNH para outra? Muitos condutores acreditam que é possível transferir pontos acumulados por infrações de trânsito para outra pessoa, mas isso não passa de um mito! O que realmente ocorre em algumas situações é a indicação de condutor. No entanto, muitos têm se aproveitado dessa possibilidade de forma irregular. Entenda o que está por trás disso e os riscos envolvidos!
O que diz a legislação?De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o condutor de um veículo é sempre responsável pelas infrações que comete ao dirigir. No entanto, em casos onde a infração ocorre sem a identificação do motorista, o proprietário do veículo recebe uma Notificação de Autuação e tem a chance de indicar quem estava dirigindo na hora da infração. Isso é totalmente legal e foi criado para garantir que o verdadeiro infrator seja punido, e não o proprietário do veículo.
O uso irregular da Indicação de CondutorO problema começa quando essa possibilidade é usada de forma indevida. Recentemente, houve notícias de casos em que pessoas tentam transferir pontos para outras CNHs, como se fosse uma “troca” de penalidades. O Detran de São Paulo, por exemplo, recentemente identificou 250 pessoas que estariam acumulando pontos em seus prontuários por infrações cometidas por terceiros. Essas práticas estão sendo investigadas por meio de processos administrativos.
Negócio arriscado e ilegalO especialista e diretor do Portal do Trânsito, Celso Mariano, explica que, embora algumas pessoas acreditem que essa transferência seja permitida, a legislação brasileira nunca autorizou a “transferência de pontos”. O que acontece, na verdade, é que o proprietário do veículo pode indicar o verdadeiro condutor. Alguns indivíduos, no entanto, se aproveitam disso para negociar pontos, assumindo a responsabilidade por infrações que não cometeram, geralmente em troca de dinheiro.
“Essa prática é ilegal e não tem respaldo em nenhuma lei de trânsito. O objetivo da indicação de condutor é garantir que quem cometeu a infração seja punido, e não o proprietário do veículo que não estava dirigindo”, reforça Mariano.
As consequências da falsa indicaçãoAo indicar uma pessoa falsa como condutor, você está falsificando um documento público, o que é crime! De acordo com o Art. 299 do Código Penal, essa prática é considerada falsidade ideológica, e pode resultar em reclusão de 1 a 5 anos e multa. Além disso, o motorista que assume pontos indevidamente corre o risco de ter sua habilitação suspensa, especialmente se atingir o limite de pontos na CNH dentro de 12 meses ou cometer infrações que resultem diretamente na suspensão do direito de dirigir.
Cuidado com os exemplos de prática ilegal de transferência de pontos na CNHHá casos em que motoristas, muitas vezes parentes, assumem a responsabilidade por infrações cometidas por terceiros. Por exemplo, um neto dirige o carro da avó, comete várias infrações e não faz a indicação correta. Resultado: a avó acaba com a CNH suspensa e precisa fazer o Curso de Reciclagem, mesmo sem ter sido a verdadeira infratora.
Fique atento: a indicação de condutor não é para transferir pontos!Em resumo, o uso da indicação de condutor tem como único objetivo punir o verdadeiro infrator, e não deve ser confundido com uma transferência de pontos. Negociar pontos ou assumir infrações que não cometeu é não só uma violação da lei, mas também um risco para a sua carteira de habilitação e até mesmo para sua liberdade, se for comprovada a falsificação de documentos.
Portanto, se você se deparar com uma Notificação de Autuação, lembre-se: indique o verdadeiro condutor de forma honesta. E, caso esteja tentado a negociar pontos ou a fazer uma falsa indicação, pense bem antes de se envolver em uma prática ilegal que pode ter consequências graves.
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Contran define cronograma e tema de campanhas educativas de 2025
Anualmente o Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) estabelece o tema e o cronograma mensal das campanhas educativas a serem seguidos por todos os órgãos do Sistema Nacional de Trânsito. Com esse intuito, no ano passado, houve a publicação da Resolução 1014/24 que estabeleceu a mensagem, os temas e o cronograma das campanhas educativas de trânsito para os meses de janeiro a dezembro de 2025.
Para o ano de 2025 a mensagem das campanhas educativas adotada será: “Desacelere. Seu bem maior é a vida”.A escolha da mensagem ocorreu por votação popular, com mais de 468 mil votos.
Conforme o Ministério dos Transportes, com foco na gestão de risco, a frase inova ao dar ênfase em um tema específico, possibilitando a conscientização da população para uma questão crítica, que é a velocidade, além de permitir que os gestores de trânsito possam aplicar políticas e ações direcionadas para gerir a velocidade, uma das principais causas de sinistros de trânsito no Brasil.
A definição de um tema específico e de um cronograma para as ações educativas tem o propósito de orientar todas as ações com o mesmo objetivo, nas mesmas áreas e com mesmo foco. Dessa forma, respeitando as particularidades de cada estado e município.
Veja aqui o cronograma estabelecido pelo Contran para 2025.
VelocidadeNão foi à toa que o tema de 2025 escolhido para as campanhas de trânsito no Brasil foi a velocidade. Com o mote “Desacelere. Seu bem maior é a vida”, os órgãos de trânsito pretendem chamar a atenção para uma questão crítica. E faz todo sentido, já que somente em novembro de 2024, de acordo com os últimos dados do Registro Nacional de Infrações de Trânsito (Renainf), houve o registro de 2.950.618 condutores flagrados em excesso de velocidade no Brasil.
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Saiba como dirigir na chuva e agir em áreas de alagamento
A temporada de chuvas chegou, trazendo o risco de alagamentos e enxurradas, que representam um perigo real não só para os pedestres, mas também para quem vai dirigir nessa situação. “A desatenção é uma das principais causas de sinistros nas ruas, avenidas e rodovias do Brasil. Durante a época de chuvas, ela representa um risco ainda maior”, comenta o especialista em segurança viária e diretor científico da Associação Mineira de Medicina do Tráfego (Ammetra), Alysson Coimbra.
Antes de pegar a estrada ou sair de casa, a informação sobre como dirigir na chuva ou em situação de alagamento é sua melhor aliada.
“Cheque a previsão do tempo, consulte sites das concessionárias de estradas para saber sobre as condições das estradas e utilize aplicativos de GPS que forneçam informações em tempo real sobre o trânsito, incluindo alertas de alagamentos e rotas alternativas. Em viagens longas, procure parar em locais com Wi-Fi para se atualizar sobre as condições das estradas”, orienta.
A chuva reduz a visibilidade e torna a pista escorregadia. Toda a atenção do motorista deve estar concentrada na direção. “Mantenha uma distância segura do veículo à frente, considerando o tempo maior de frenagem em pista molhada. Em caso de chuva forte, reduza a velocidade para até 50% do limite permitido. Isso é necessário porque, nessas condições, frenagens bruscas podem fazer o carro derrapar”, comenta o diretor da Ammetra.
Os riscos da aquaplanagemQuando os pneus perdem contato com o asfalto devido à água acumulada na pista, o risco de acidente aumenta. Saber como agir nessa situação pode salvar vidas. “Se isso acontecer, não freie bruscamente. Mantenha o volante firme na direção desejada e tire o pé do acelerador, esperando que o veículo recupere a aderência”, ensina Coimbra.
O especialista diz que o motorista jamais deve atravessar áreas alagadas porque a profundidade pode enganar e a força da correnteza é capaz de arrastar um veículo mesmo com pouco volume de água. “Quando se deparar com uma situação dessa, procure rotas alternativas, mesmo que isso signifique um desvio mais longo. Não siga em frente se o nível da água ultrapassar a altura de metade da roda do veículo e, em caso de enxurradas, não saia do carro”, enumera Coimbra.
Áreas de riscoEm regiões montanhosas ou com histórico de deslizamentos, a atenção deve ser redobrada. Evite trafegar pela faixa mais próxima das encostas e observe atentamente por sinais de movimentação de terra ou queda de vegetação. Em caso de deslizamento, não tente atravessar a obstrução e procure um local seguro, distante do local do evento.
“Dirigir na chuva exige prudência e planejamento. Tenha sempre água potável e alimento no veículo quando pegar a estrada na época de chuvas. Consulte a previsão do tempo e mantenha o GPS ligado para encontrar rotas mais seguras e, na dúvida, é melhor não seguir viagem”, conclui o especialista.
Como dirigir em segurança na chuva ou em área de alagamento:- Só saia se for realmente necessário;
- Use GPS mesmo que conheça o caminho; eles avisam sobre interdições e desvios seguros;
- Tenha sempre uma outra opção de percurso para fugir de interdições e alagamentos;
- Em caso de chuva intensa, procure lugar seguro para parar o carro;
- Não avance se o volume de água cobrir metade da altura da roda;
- Não saia do carro em caso de enxurrada forte;
- Mantenha distância de 4 segundos do veículo à frente;
- Use farol baixo mesmo na cidade;
- Não freie bruscamente;
- Em caso de água na pista, mantenha o volante reto, segurando forte, pare de acelerar e não freie;
- Em caso de interdição de pista: se não existir local seguro para estacionar, acione as luzes de alerta e abandone o veículo, buscando abrigo em local seguro;
- Use o pisca alerta quando houver uma redução drástica de velocidade, para que os demais motoristas possam reduzir a velocidade de forma segura, evitando colisões;
- Leve sempre água e comida para o caso de ficar preso no congestionamento;
- Interrompa a viagem caso as situações adversas não regridam.
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Com quanto tempo de antecedência posso renovar a CNH?
Essa dúvida é bastante comum entre os condutores, mas, surpreendentemente, não existe uma resposta definida na legislação de trânsito. Ela pode variar bastante de um estado para outro. Veja aqui algumas informações importantes levantadas pelo Portal do Trânsito sobre o assunto.
De acordo com Celso Mariano, especialista e diretor do Portal do Trânsito, geralmente o período para renovar a CNH com antecedência é de 30 dias antes do vencimento. “Isso acontece, por exemplo, em São Paulo“, explica.
O especialista destaca que esse procedimento é interno dos órgãos de trânsito e, portanto, pode variar de estado para estado. No Rio de Janeiro, por exemplo, não há obstáculo que impeça a renovação da CNH pelo usuário, independentemente da data de validade. O mesmo entendimento ocorre no Mato Grosso e no Rio Grande do Sul.
A orientação, então, é que o cidadão procure o órgão do seu estado para verificar como funciona a regra. Para encontrar o contato do seu Detran, clique aqui.
Exame de aptidão física e mentalO Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece que o exame de aptidão física e mental é válido por até:
- 10 anos para condutores de até 50 anos de idade.
- 5 anos para os condutores de 50 a 70 anos.
- 3 anos para condutores acima de 70 anos.
Lembrando que o prazo de validade pode ser diminuído de acordo com o laudo médico.
Como Renovar a CNH?Para renovar a CNH, o condutor deve passar por um exame de aptidão física e mental. Para motoristas profissionais, é necessário também realizar a avaliação psicológica. Além disso, condutores das categorias C, D e E precisam fazer um exame toxicológico para detectar o uso de substâncias psicoativas.
Infração por dirigir com a CNH vencidaApós o vencimento da CNH, o motorista tem 30 dias para solicitar a renovação. Caso ultrapasse esse prazo e seja flagrado dirigindo, ele estará cometendo uma infração gravíssima. As penalidades incluem multa de R$ 293,47, acréscimo de sete pontos na carteira e retenção do veículo até a apresentação de um condutor habilitado.
A CNH pode ser cancelada?Circulam nas redes sociais boatos afirmando que, após 30 dias do vencimento, a CNH seria automaticamente cancelada e o condutor teria que refazer todos os exames, como se estivesse tirando a habilitação pela primeira vez. Essa informação é falsa.
“A CNH não é cancelada automaticamente. É fundamental que as pessoas verifiquem as informações antes de compartilhá-las”, alerta Mariano.
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Quer se capacitar sem sair de casa?
Professores, gestores, pais e cuidadores vão poder se inscrever para os cursos gratuitos, remotos, ou seja, que podem ser feitos em casa, promovidos pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) a partir de hoje (13 de janeiro), na plataforma AVAMEC do Ministério da Educação (MEC) ou pelo próprio Conexão DNIT.
As vagas ficarão disponíveis entre os meses de janeiro e abril de 2025 ou até que todas as vagas sejam preenchidas.
Os cursos visam auxiliar professores e educadores ou responsáveis na prática docente ao transversalizar a educação para o trânsito prevista pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Os cursos têm cargas horárias que variam entre 10h e 30h, oferecem material didático de apoio e os concluintes recebem certificação emitida pela Autarquia. Vão ser disponibilizadas 2 mil vagas para cada um dos cursos.
Por dentro de cada cursoO curso mais curto, contendo 10h, é “Cuidados no trânsito com nossas crianças” voltado para professores do ensino infantil, do Fundamental 1, pais e cuidadores.
A formação oferece conhecimentos dos benefícios e riscos vivenciados pelas crianças em suas andanças pelas ruas. Possibilita reconhecer-se como responsável pela segurança das crianças no trânsito, diante de suas limitações físicas e cognitivas; e saber os cuidados que devem ser tomados quando estiver deslocando-se na companhia de crianças em diferentes situações.
Por meio de uma abordagem informal o curso apresenta informações que envolvem o cotidiano das crianças e relembra que nesta fase elas aprendem observando e ouvindo tanto o bom quanto o mau comportamento no ambiente onde se desenvolvem.
O interessado pode estudar 90 min por dia e conseguirá concluí-lo em até uma semana.
Os outros três cursos oferecidos gratuitamente pelo DNIT são mais voltados para professores que desejam introduzir em suas disciplinas regulares a temática trânsito.
Cursos de 30 horasOs cursos com 30 horas podem ser concluídos numa média de 20 dias caso o cursista tenha ao menos 1 hora e meia por dia para se dedicar aos estudos.
“Inovação social na Educação para o Trânsito”
Trata de inovação social na área de trânsito e aborda alguns entendimentos básicos sobre inovação social. Ele possibilita ao cursista conectar os conteúdos com suas realidades locais e com seu papel na cidade.
Seu conteúdo está dividido em quatro módulos. Ao término de cada um, como forma de adensar o conteúdo, há exercícios de fixação que demonstram para o/a participante a articulação entre os conteúdos aprendidos e o cotidiano de suas ações visando à cidadania e à sustentabilidade social.
“Noções Básicas de Educação para o Trânsito”
Visa aproximar a realidade do trânsito à dos docentes e a importância de um bom planejamento para implementá-lo ao ensino do cotidiano dos estudantes.
O curso está dividido em 3 módulos por meio do qual é oferecido um panorama geral dos princípios básicos da segurança viária no Brasil e no mundo, direitos e deveres de motoristas e pedestres, documentação para habilitação, campanhas educativas e a sua importância para a conscientização da população de um trânsito mais seguro.
Os módulos 2 e 3 têm foco na educação para o trânsito como o catalisador dessa transformação, sendo a capacitação do professor a ferramenta fundamental nesse processo, além da necessidade de adequar tal conhecimento às disciplinas comumente lecionadas pelos professores em sala de aula e saber adequá-las às diferentes séries de aprendizado.
Por fim, o curso detalha as etapas para se criar um bom projeto de educação para o trânsito a ser implementado em sua região, desde a identificação de um problema à definição de objetivos, auxiliando, assim, na escolha de uma metodologia e indicadores.
O curso traz o professor às raízes do processo de lecionar, colocando-o no centro dessa mudança, tanto no ensino em si, como no seu planejamento da melhor forma de se fazê-lo.
InscriçõesAs inscrições devem ser realizadas no site do Conexão DNIT ou diretamente no endereço eletrônico https://avamec.mec.gov.br/#/, até dia 14/4/2025. Vale destacar que a inscrição em um curso do DNIT não invalida a participação nos demais.
O interessado pode cursar os quatro cursos simultaneamente.
Inscrições: De 13 de janeiro a 14 de abril.
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FENASDETRAN sugere retorno do DPVAT em benefício às vítimas de trânsito no País
A Lei Complementar 207/24, publicada em maio do ano passado, trouxe o retorno o Seguro DPVAT com o nome de Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT). Mesmo após a aprovação da lei, muitas questões sobre a volta do Seguro Obrigatório ainda estavam indefinidas. No apagar das luzes das atividades do Congresso Nacional, deputados e senadores suspenderam, junto com o projeto de corte de gastos do Governo Federal, a volta do DPVAT. Na sequência, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou as mudanças e a Lei Complementar nº 211/24, que alterou o regime fiscal do país, foi publicada em 31 de dezembro de 2024. Foi então determinado o fim do Seguro Obrigatório para Veículos Automotores, anteriormente conhecido como DPVAT.
A Federação Nacional das Associações de Detran (FENASDETRAN) se manifestou diante da decisão do presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) afirmando que é necessário o retorno do seguro para garantir proteção financeira às vítimas de sinistros de trânsito, especialmente para às famílias de baixa renda.
Polêmica sobre o retorno do DPVATO cancelamento da cobrança do SPVAT já havia sido debatido entre o Governo Federal e Congresso Nacional para a aprovação das medidas de ajuste fiscal. Não só o congresso se manifestou, mas também havia uma compressão por parte de alguns governadores como Romeu Zema (MG), Tarcísio de Freitas (SP) e Ronaldo Caiado (GO) que disseram que não cobrariam o Seguro Obrigatório em seus estados.
Para o presidente da Fenasdetran, Mário Conceição, o Brasil é um dos países com as maiores taxas de mortes no trânsito. Ele ocupa o quarto lugar no ranking mundial de acidentes, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS). Com uma média de 1.100 sinistros de trânsito diários, a situação é alarmante. Além disso, reflete a necessidade urgente de medidas de proteção para as vítimas de acidentes. O seguro, como o DPVAT, desempenha um papel fundamental nesse cenário, garantindo apoio financeiro para as vítimas e suas famílias, especialmente em casos de incapacidade temporária ou permanente para o trabalho.
“Sem essa cobertura, muitas famílias brasileiras enfrentariam enormes dificuldades econômicas enquanto tentam se recuperar do acidente, comprometendo ainda mais sua estabilidade financeira e qualidade de vida” disse Mário Conceição.
EntendaMesmo não sendo cobrado desde 2020, o Seguro DPVAT continuou sendo pago aos usuários até o esgotamento dos recursos do fundo. Ele estava sendo administrado pela Caixa Econômica Federal. Desde 2016, no entanto houve a redução gradativa do valor de cobrança dos segurados até 2020. Para os automóveis particulares, o valor total do prêmio do seguro ficou aproximadamente 95% menor. No ano que foi suspensa a cobrança, chegou ao valor de R$ 5,21.
Mário Conceição afirma que a não cobrança do seguro SPVAT pode trazer diversos prejuízos para motoristas e para a sociedade como um todo. Sem o seguro, os cidadãos ficam desprotegidos em casos de sinistros, o que pode resultar em dificuldades financeiras significativas para as vítimas e suas famílias.
“A ausência dessa cobertura pode levar a custos médicos elevados, além de prejuízos com a perda de renda devido à incapacidade de trabalhar. Para a sociedade, o não pagamento do seguro compromete o sistema de saúde e a assistência a pessoas que ficam com sequelas permanentes, além de sobrecarregar os serviços públicos de saúde e assistência social” pontuou o gestor.
Ainda segundo Mário Conceição, a suspensão da cobrança do SPVAT trouxe outro problema: justiça. Desde a suspensão do pagamento do seguro, há um número crescente de processos. Até o momento não houve solução, pois famílias não receberam valores que teriam direito. Isso pode sobrecarregar o sistema judiciário. Dessa forma, gerando um impacto negativo, tanto para as vítimas quanto para os tribunais, que podem enfrentar um volume elevado de demandas. Portanto, o retorno do SPVAT é uma medida importante para assegurar o apoio necessário a quem mais precisa.
Com informações de Jailson Santos
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Posso dirigir de chinelo ou sem camisa? O que é permitido e o que é infração
Todos os anos, com a chegada do verão, surgem algumas dúvidas sobre a melhor forma de dirigir durante os dias mais quentes, se é possível dirigir de chinelo e sem camisa, por exemplo. A vontade de se sentir mais confortável ao volante é natural, mas será que todas as roupas e calçados são permitidos quando se está ao volante? O Portal do Trânsito explica o que você pode e o que não pode fazer para garantir que sua condução seja segura e dentro da lei.
Dirigir com conforto: como se preparar para o verão?Apesar das altas temperaturas, é possível dirigir com conforto térmico sem comprometer a segurança. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece algumas regras claras sobre o que é permitido e o que não é quando se trata de roupas e calçados para dirigir. Embora bermudas, vestidos e chinelos sejam opções populares para os dias quentes, ao dirigir é importante estar atento ao tipo de calçado que você está usando, pois alguns podem prejudicar a segurança.
O calçado certo: evite multas e sinistrosO CTB proíbe o uso de calçados que não se firmem nos pés ou que prejudiquem o controle dos pedais do carro. Isso significa que chinelo, sandálias sem suporte ou qualquer calçado que não fixe bem ao pé é uma infração média, com multa de R$ 130,16 e acréscimo de quatro pontos na sua CNH.
Celso Alves Mariano, especialista em trânsito, reforça:
“Dirigir exige atenção, concentração e preparação. Antes de pegar a estrada, o condutor deve sempre garantir que está com o calçado apropriado para não comprometer a segurança.”
O que é permitido para dirigir?Aqui está a lista de calçados e trajes que podem ser usados sem preocupações:
- Tênis: o calçado ideal para dirigir. Ele proporciona conforto, segurança e aderência aos pedais.
- Sapatilhas: assim como os tênis, as sapatilhas são confortáveis e não comprometem a condução.
- Descalço: não há nenhuma punição para quem dirige sem calçado, então você pode ir descalço, se preferir.
- Sandálias do tipo “papete”: esse tipo de sandália é permitido, pois se fixa bem aos pés e não prejudica o uso dos pedais.
- Sem camisa: não é proibido dirigir sem camisa, mas, lembre-se, o cinto de segurança é obrigatório mesmo nessa situação.
E agora, o que você definitivamente não pode fazer ao volante:
- Chinelos: qualquer calçado que não se firme nos pés, como chinelos de dedo e sandálias abertas, está proibido. Eles podem escorregar facilmente e prejudicar o controle dos pedais.
- Saltos altos: saltos do tipo princesa, anabela ou stiletto podem causar sérios riscos, pois limitam a flexão do tornozelo e afetam a sensibilidade nos pedais. Isso aumenta a chance de perda de estabilidade na troca de pedais e até de enroscar o salto no tapete do veículo, o que pode resultar em um sinistro de trânsito.
Independente da época do ano, a prioridade deve ser sempre a segurança no trânsito, especialmente quando se trata de roupas e calçados. Para evitar multas e riscos de acidentes, certifique-se de que seu calçado seja adequado para a condução, e esteja atento às regras do CTB.
“Lembre-se: é possível dirigir com conforto, sem perder de vista a responsabilidade de estar seguro e atento ao volante!”, conclui Mariano.
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Carros velhos no trânsito: vale a pena continuar rodando ou trocar por um novo?
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O envelhecimento da frota de veículos no Brasil aumentou mais de dois anos nos últimos dez anos, conforme o Sindipeças. Caminhões têm idade média de 12,2 anos. Os automóveis de passeio chegaram aos 11,1 anos, dois meses a menos que os ônibus que circulam no país. Carros com mais de 16 anos somam 7,3 milhões e os com mais de 25 anos são 220 mil. Manter um carro antigo pode parecer uma escolha econômica em um primeiro momento, mas será que essa opção continua valendo a pena com o passar dos anos? Para muitos motoristas brasileiros, a realidade de rodar com veículos velhos traz desafios como altos custos de manutenção, maior consumo de combustível e até riscos à segurança.
O debate entre seguir com o carro antigo ou investir em um modelo mais novo envolve não apenas questões financeiras, mas também o impacto na qualidade de vida e na experiência de dirigir.
Manutenção constante: o peso no bolsoCom a idade do veículo, componentes essenciais começam a se desgastar, exigindo substituições e reparos mais frequentes. Problemas como falhas no sistema de freios, vazamentos no motor e panes elétricas são comuns, como relata Carlos Lima, de 52 anos, proprietário de um sedã 2005.
“Trocar peças virou rotina. Mês passado, gastei quase R$ 3 mil no câmbio, e agora apareceu um problema no sistema de arrefecimento. Sempre penso em comprar outro carro, mas o dinheiro nunca sobra”, conta Carlos.
Para muitos, o custo de manutenção pode ultrapassar o valor do próprio veículo. Segundo especialistas, um carro com mais de dez anos de uso pode demandar gastos anuais de até 20% do seu valor de mercado apenas para mantê-lo rodando.
Além disso, veículos mais antigos tendem a consumir mais combustível devido à tecnologia ultrapassada e ao desgaste das peças, tornando-os menos eficientes em termos econômicos e ambientais.
Riscos à segurançaOutro ponto crítico é a segurança. Tecnologias como controle de estabilidade, freios ABS e airbags, comuns nos carros mais modernos, estão ausentes em modelos mais antigos.
Mariana Oliveira, de 37 anos, enfrentou um susto com seu hatch 2008 quando os freios falharam em um semáforo. “Eu fazia as revisões básicas, mas não percebi que o sistema de freios já estava comprometido. Felizmente, ninguém se machucou”, relata.
Especialistas alertam que, mesmo com manutenções regulares, a estrutura de carros antigos pode não resistir bem em sinistros, aumentando o risco de ferimentos graves.
Quando trocar é a melhor opção?Trocar um carro velho por um mais novo nem sempre é fácil. Para muitos brasileiros, a compra de um veículo zero quilômetro ou seminovo exige financiamento, o que representa uma despesa adicional no orçamento. No entanto, há vantagens em investir em um modelo mais moderno.
Segundo Flávio Gonçalves, consultor automotivo, o custo inicial mais alto pode ser compensado ao longo do tempo. “Carros novos oferecem economia de combustível, intervalos maiores entre revisões e mais segurança. Além disso, você tem menos preocupações com imprevistos mecânicos.”
Além disso, há programas de incentivo que permitem trocar carros velhos no trânsito por descontos na compra de veículos mais eficientes, como o Programa Renovar, criado pelo governo para estimular a retirada de carros obsoletos do trânsito.
A decisão final: calcular e planejarAntes de decidir se vale a pena manter o carro antigo, é essencial colocar os números na ponta do lápis. Comparar os gastos atuais com manutenção, combustível e seguro com o custo de um modelo mais novo pode ajudar a esclarecer a melhor escolha.
Para motoristas como Carlos, a troca do carro ainda parece distante, mas ele já planeja o próximo passo: “Quero me organizar financeiramente e sair desse ciclo de gastos. Um carro novo pode trazer mais tranquilidade.”
Enquanto isso, quem permanece com um carro antigo deve redobrar os cuidados com manutenção e revisar frequentemente os itens de segurança, garantindo que, mesmo com o passar dos anos, o veículo continue confiável e apto para o trânsito.
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Roubo de veículos caiu 20% em 2024 no Brasil
Nos últimos anos, o Brasil tem enfrentado sérios desafios de segurança pública, e o roubo de veículos tem sido um dos crimes que mais preocupam as autoridades e a população. Embora os números recentes apontem para uma redução significativa desses crimes, o problema persiste, impulsionado por fatores como o comércio ilegal de peças de reposição e o tráfico para países vizinhos. No primeiro semestre de 2024, o número de furtos e roubos de veículos no Brasil caiu 20% em comparação com o mesmo período de 2023.
De acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP), foram registradas 31.172 ocorrências, em comparação com 40.539 no ano anterior. Essa redução representa um importante avanço nas estratégias de segurança, embora alguns modelos de carros, como o Volkswagen Gol, o Hyundai HB20 e o Fiat Uno, continuem sendo os principais alvos dos criminosos.
Os mais roubadosO Volkswagen Gol liderou a lista dos veículos mais roubados, com 2.533 casos registrados nos primeiros seis meses de 2024. Embora esse número tenha caído em relação aos 3.462 roubos registrados no mesmo período em 2023, sua popularidade e facilidade de desmontagem o tornam um alvo recorrente. Fabricado de 1980 a 2022, esse modelo icônico tem sido um veículo acessível e versátil por décadas, mas essas mesmas características também o tornaram atraente para o mercado negro.
Outros modelos, como o Hyundai HB20 e o Fiat Uno, também se destacam na lista, com 1.773 e 1.749 ocorrências, respectivamente. Esses dados mostram uma tendência de queda em geral, mas também mostram que o crime está concentrado em veículos que são muito procurados no mercado paralelo.
Em especial, o Hyundai HB20, fabricado no Brasil desde 2012, destaca-se por seu design moderno e características atraentes, como a garantia de cinco anos. No entanto, sua popularidade também o tornou um alvo frequente de criminosos. Embora o número de incidentes envolvendo esse modelo tenha diminuído ligeiramente entre 2023 e 2024, passando de 1.864 para 1.773, ele continua a figurar com destaque nas estatísticas de roubo.
Enquanto isso, o Fiat Uno, um clássico nas estradas brasileiras desde seu lançamento em 1984, continua sendo um dos veículos mais roubados, apesar de ter sido descontinuado. Sua simplicidade de design e ampla disponibilidade de peças o tornam uma opção lucrativa para o comércio ilegal de peças de reposição. No primeiro semestre de 2024, houve o registro de 1.749 furtos ou roubos desse modelo, uma redução significativa em relação aos 2.599 casos no mesmo período do ano passado.
CaminhonetesAlém dos carros convencionais, o roubo de caminhonetes apresentou um aumento alarmante neste ano, especialmente no terceiro trimestre, onde os casos cresceram 85,9% em comparação com o mesmo período de 2023. Modelos como a Toyota Hilux, Fiat Toro e Volkswagen Amarok se destacam entre os mais afetados. Esse aumento está em grande parte ligado à alta demanda por motores a diesel no mercado paralelo, um fator que tem incentivado esse tipo de crime.
O problema é exacerbado em estados fronteiriços como Mato Grosso e Paraná, onde redes de contrabando facilitam o tráfico de veículos para países como o Paraguai. Nesses casos, trocam-se os carros roubados por mercadorias ilegais ou vendidos a preços mais baixos, alimentando um ciclo criminoso difícil de erradicar.
Ao mesmo tempo, os grandes centros urbanos, como São Paulo e Rio de Janeiro, continuam a concentrar as maiores taxas de roubos e furtos, obrigando as autoridades a reforçar a segurança nessas áreas. Esses centros, além de focos de atividades criminosas, também são mercados importantes para o comércio ilegal de peças de reposição e veículos.
De fato, São Paulo lidera a lista dos estados brasileiros com o maior número de roubos de veículos, acumulando 29.000 casos entre janeiro e março deste ano, de acordo com dados do Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social do Ministério da Justiça. Em seguida, vem o Rio de Janeiro, com 10.000 registros, enquanto Minas Gerais está em terceiro lugar, com 6.000 ocorrências. Em quarto lugar está Pernambuco, com 4.667 casos, seguido pela Bahia, que registrou 4.135 roubos no mesmo período, o que equivale a uma média de dois veículos roubados por hora.
DesafioEmbora o Plano Nacional de Segurança Pública tenha como objetivo reduzir as taxas de roubo e furto de veículos aos níveis históricos até 2030, o desafio é considerável. Esse plano estabelece metas específicas, como a redução da taxa de roubo para 140 casos por 100.000 habitantes e a taxa de furto para 150 casos por 100.000 veículos. No entanto, os dados mais recentes mostram que, embora o roubo já esteja abaixo dessa meta, com 111,56 casos por 100.000 veículos, o furto permanece em 184,41 casos, exigindo uma redução adicional de 24% para atingir a meta.
Tecnologias como alarmes avançados e rastreadores de última geração têm mostrado algum sucesso na prevenção de roubos, mas os criminosos continuam a se adaptar, usando inibidores que bloqueiam essas medidas de proteção. Nesse cenário, tanto as autoridades quanto os cidadãos devem manter esforços conjuntos para evitar esse tipo de crime, considerando a alta vulnerabilidade dos veículos estacionados em locais movimentados e de fácil acesso. Além disso, ter um seguro de carro torna-se essencial para mitigar as perdas em caso de roubo.
Taxas em São PauloNo estado de São Paulo, as taxas de roubo e danos a veículos refletem um problema persistente, apesar das recentes reduções relatadas. De acordo com uma pesquisa da Ituran, entre janeiro e setembro de 2024, houve uma redução de 24% nos crimes relacionados a veículos em comparação com o mesmo período de 2023. No entanto, a escala do problema continua alarmante, com mais de 47.000 incidentes registrados, dos quais 18,24% foram furtos sob ameaça ou violência, enquanto 81,76% foram lesões.
Entre os veículos mais afetados, o Volkswagen Gol mantém sua posição como o modelo mais roubado, com 3.692 ocorrências nos primeiros nove meses do ano, seguido pelo Hyundai HB20 e Fiat Uno, com 2.587 e 2.570 casos, respectivamente. Deve-se observar que a incidência varia significativamente de acordo com a idade dos veículos. Mais de 45% dos carros roubados têm mais de 10 anos de idade, o que os torna alvos atraentes devido à falta de sistemas de segurança avançados.
O município de São Paulo lidera as estatísticas com 23.018 ocorrências, seguido por localidades como Santo André, Campinas e Guarulhos. Na capital, bairros como Centro, Tatuapé e Ipiranga concentram um alto número de casos, destacando áreas críticas onde as autoridades enfrentam os maiores desafios. Em particular, o Centro registrou 1.969 incidentes, destacando-se como a área com a maior atividade criminosa.
O município de São Paulo lidera as estatísticas com 23.018 ocorrências, seguido por localidades como Santo André, Campinas e Guarulhos.Na capital, bairros como Centro, Tatuapé e Ipiranga concentram um alto número de casos, destacando áreas críticas onde as autoridades enfrentam os maiores desafios. Em particular, o Centro registrou 1.969 incidentes, destacando-se como a área com a maior atividade criminosa.
Os utilitários esportivos também não estão isentos desse problema. No primeiro semestre de 2024, houve o registro de quase 5.000 roubos e furtos de veículos utilitários esportivos no estado. Modelos como o Jeep Renegade, com 739 incidentes, e o Ford EcoSport, com 435, lideraram o ranking. Esses crimes se concentraram em áreas específicas da capital, como Tatuapé e Água Rasa, refletindo uma tendência que aponta os veículos de maior valor como alvos dos criminosos.
O período noturno é particularmente perigoso, com 15.181 incidentes registrados durante esse período, o que ressalta a importância de estratégias de segurança mais eficazes fora dos horários de pico. Apesar das reduções em algumas taxas, a situação continua complexa, alimentada por fatores como a demanda do mercado negro por peças e a cobertura insuficiente da força de segurança em áreas críticas.
A verdade é que São Paulo enfrenta um desafio significativo na luta contra o roubo e furto de carros. Embora os números mostrem progresso em algumas áreas, a magnitude do problema e sua distribuição geográfica mostram que ainda há muito a se fazer para garantir maior segurança para os cidadãos e seus bens.
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Contando histórias reais, mecânico escreve livro infantil para inspirar crianças a seguirem na profissão
Desde pequenos, muitos de nós somos cativados pelo fascínio dos carros. Quem nunca se encantou com o ronco poderoso de um motor ou com o cheiro inconfundível de óleo, gasolina e graxa? Esses momentos mágicos despertam em nós um sonho: o de um dia consertar carros! É um chamado que muitos ouvem desde a infância, um desejo de desvendar os mistérios que fazem os veículos serem tão importantes na vida das pessoas. E é exatamente essa paixão que Sergio Santos, mecânico e dono de oficina há mais de 20 anos na cidade de Jundiaí, interior de São Paulo, descreve em seu primeiro livro “Oficina Encantada: Histórias que Ensinam!“, produzido pela editora Brilho Coletivo e ricamente ilustrado por Guilherme Desu.
O narrador nos transporta para um mundo onde mecânicos se tornam verdadeiros heróis e oficinas mecânicas se transformam em reinos mágicos de conquistas e desafios superados.
História baseada em experiências reaisCada história narrada, baseada em experiências reais, celebra a força da determinação, o poder da união e a magia dos sonhos que se tornam realidade. Dos primeiros passos tímidos até as grandes conquistas, os protagonistas — Gilberto, Fabiana, Manuela, Ronaldo, Douglas, Júnior, Vionária, Michael, Henrique, Wesley, Josiane e Rudy — nos ensinam que, com coragem e perseverança, é possível enfrentar qualquer obstáculo e transformar crises em oportunidades. Este livro não é apenas sobre consertar carros, mas sobre consertar vidas, construir sonhos e, acima de tudo, sobre a paixão pelo que se faz. Em suas 34 páginas, o livro é pura inspiração para crianças e adolescentes. Assim, mostrando que a profissão de mecânico ou mecânica é vital para que o mundo continue rodando.
“”Oficina Encantada” é um convite para sonhar grande, trabalhar com paixão e nunca desistir, independentemente dos obstáculos. Descobrimos que o verdadeiro sucesso não está apenas nas conquistas materiais, mas no amor e na dedicação com que enfrentamos os desafios da vida. O livro é também uma homenagem aos mecânicos de todo o mundo e àqueles que têm o poder de transformar suas realidades com suas próprias mãos. Vamos juntos inspirar e preparar os futuros heróis das estradas, garantindo que o legado dos mecânicos continue a brilhar intensamente. O mundo precisa de você, e o seu sonho pode ser o motor que move o amanhã”, declara o autor sobre sua obra.
Para viabilizar a edição do livro, Sergio contou com o apoio de grandes empresas parceiras do setor automotivo. Como, por exemplo, MTE-THOMSON, Gates, Ultracar e Escola do Mecânico, comprometidas em destacar a importância dos reparadores, resgatando o orgulho e a paixão pela mecânica.
“Oficina Encantada” é mais do que um livro; é uma ferramenta para construir o futuro, um capítulo por vez!Para adquirir um exemplar do livro “Oficina Encantada”, acesse o link ou ligue no (11) 43498-0863. Através desse livro, vamos juntos inspirar as novas gerações e garantir que o legado dos mecânicos continue a brilhar intensamente. O futuro do setor automotivo também está em suas mãos!
Texto: Paula Skoretzky / PSC Comunicação – Assessora de Imprensa SR Motors
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PL pretende punir com mais rigor quem para o carro na faixa na mudança de sinal
A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 3330/24, que considera infração gravíssima parar o veículo na faixa de pedestres na mudança de sinal. Atualmente, o Código de Trânsito Brasileiro classifica o ato como infração média.
A infração será punida com multa que, no caso de reincidência no período de um ano, será aplicada em dobro.
O relator, deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO), excluiu do texto original o aumento das penas dos crimes de trânsito praticados em faixa de pedestres ou na calçada. Segundo Ayres, não há razoabilidade para alterar a penalidade desse dispositivo.
Próximos passosO projeto, que tramita em caráter conclusivo, ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Para virar lei, precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.
As informações são da Agência Câmara de Notícias
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Trânsito e saúde mental: o estresse de dirigir todos os dias
O trânsito caótico das grandes cidades não afeta apenas o tempo de quem precisa se locomover. Ele também impacta profundamente a saúde mental dos motoristas, passageiros e até pedestres que convivem com congestionamentos diários. A rotina de passar horas no volante ou no transporte público, em meio a buzinas, atrasos e frustrações, tem levado muitas pessoas a desenvolverem sintomas de estresse, ansiedade e até depressão.
Segundo um estudo da Fundação Dom Cabral, os brasileiros passam, em média, 41 minutos por dia presos no trânsito. Nas metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro, esse tempo pode dobrar, aumentando a sensação de exaustão e reduzindo a qualidade de vida. Para muitas pessoas, a viagem diária deixa de ser apenas um deslocamento e se transforma em um gatilho constante para problemas emocionais.
Relatos de quem sofre no trânsitoMarina Costa, de 36 anos, mora em Guarulhos e trabalha na zona sul de São Paulo. Diariamente, ela enfrenta cerca de três horas no trânsito. “Eu chego no trabalho já exausta. Na volta para casa, o cansaço físico e mental só piora. Às vezes, nem consigo dormir direito, pensando no que vou enfrentar no dia seguinte”, desabafa. Marina começou a sentir sintomas de ansiedade, como taquicardia e sudorese, durante os trajetos. “Uma vez fiquei presa no trânsito e comecei a hiperventilar. Foi assustador”, conta.
Outro exemplo é Carlos Albuquerque, 45, motorista de aplicativo. Ele relata que o estresse constante no trânsito, combinado com as metas diárias de corrida, gerou uma síndrome do pânico.
“Eu vivo em alerta. Qualquer buzinada mais alta ou situação de risco me deixa nervoso. O pior é que não tenho como parar de trabalhar”, afirma.
O impacto no corpo e na menteA psicóloga e especialista em transtornos de ansiedade, Gabriela Moura, explica que o trânsito crônico pode provocar reações negativas no organismo. “O excesso de tempo gasto no trânsito eleva os níveis de cortisol, o hormônio do estresse. Isso pode gerar sintomas como irritabilidade, insônia e até depressão, além de agravar problemas cardíacos e de pressão arterial”, alerta.
Além disso, situações de trânsito intenso costumam despertar emoções como raiva e frustração, que podem desencadear comportamentos agressivos e prejudicar os relacionamentos interpessoais. “As pessoas acabam transferindo para os outros o estresse que sentem no trânsito, seja no ambiente de trabalho ou em casa. Isso pode levar a conflitos e isolamento social”, completa Gabriela.
Como aliviar o estresse diário?Para minimizar os impactos do trânsito na saúde mental, especialistas recomendam algumas estratégias. Planejar os trajetos com antecedência, evitar horários de pico e buscar rotas alternativas podem reduzir a sensação de impotência. Outra dica é aproveitar o tempo no trânsito para ouvir músicas relaxantes, audiolivros ou podcasts, transformando os minutos parados em momentos mais produtivos.
Além disso, praticar atividades físicas e técnicas de relaxamento, como meditação e respiração controlada, ajuda a equilibrar as emoções.
“O ideal é buscar momentos de desconexão e autocuidado fora do trânsito, para compensar o desgaste diário”, sugere Gabriela.
Para Marina, pequenas mudanças já fizeram diferença. “Passei a ouvir meditações guiadas no carro e percebo que fico menos nervosa. Mas ainda sonho com o dia em que não precisarei enfrentar tanto trânsito.”
Enquanto não há solução definitiva para os congestionamentos, cuidar da saúde mental no dia a dia se torna essencial para manter a qualidade de vida, mesmo em meio ao caos das ruas.
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Golpes com documentos de veículos: como evitar cair em fraudes na hora da compra e venda
A compra e venda de veículos no Brasil pode ser um processo burocrático e, em alguns casos, perigoso. Nos últimos anos, golpes envolvendo a falsificação de documentos, como Certificado de Registro de Veículo (CRV), Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) e até Carteira Nacional de Habilitação (CNH), têm se tornado mais sofisticados e frequentes. Segundo dados da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), fraudes relacionadas à documentação de veículos aumentaram 12% em 2023.
Os golpistas, muitas vezes se passando por despachantes ou intermediários confiáveis, aproveitam o desconhecimento das vítimas para aplicar golpes que podem causar prejuízos financeiros e até problemas legais. Por isso, é essencial conhecer os riscos e saber como evitar cair em armadilhas.
Golpes mais comuns1. Falsificação de documentos
Em muitos casos, golpistas apresentam CRVs ou CRLVs falsificados, que parecem legítimos à primeira vista. O comprador, sem verificar a autenticidade, acaba adquirindo um veículo com documentação irregular ou até roubado.
2. Falsos despachantes
Prometendo agilizar o processo de transferência, falsos despachantes cobram taxas indevidas e entregam documentos adulterados ou não realizam o serviço.
3. Transferência fraudulenta
Outro golpe comum ocorre quando o comprador não transfere o veículo para seu nome. Com o veículo ainda registrado no nome do vendedor, multas e dívidas futuras recaem sobre o antigo proprietário, que muitas vezes só percebe o problema anos depois.
4. Clonagem de veículos
O veículo clonado utiliza placas, chassi e documentação de outro carro legítimo. O comprador só descobre o golpe ao tentar regularizar o veículo no Detran ou em blitz.
Como evitar golpesPara compradores:
• Pesquise a procedência do veículo: Consulte o histórico do carro no Detran ou em plataformas confiáveis que informem possíveis restrições, como multas, bloqueios judiciais ou registro de furto.
• Cheque o número do chassi e motor: Compare os números do veículo com os registrados no documento. Diferenças podem indicar adulteração.
• Prefira transações presenciais: Evite comprar veículos pela internet ou por aplicativos de mensagens sem antes ver o carro pessoalmente e confirmar a autenticidade dos dados.
Para vendedores:
• Exija a transferência imediata: Após a venda, acompanhe a transferência para o nome do comprador no Detran. Além disso, assine e protocole a comunicação de venda para evitar problemas futuros.
• Não entregue o veículo antes do pagamento completo: Espere que o pagamento seja confirmado antes de disponibilizar o carro ou o CRV.
Cuidados com despachantes:
• Verifique a credibilidade: Consulte se o despachante está credenciado pelo Detran. Nunca confie em profissionais que oferecem “atalhos” para evitar taxas ou reduzir prazos.
O que fazer se cair em um golpe?
Se desconfiar de fraude, registre um boletim de ocorrência imediatamente e informe o Detran para evitar que o veículo seja usado em atividades criminosas. Em casos de documentos falsificados, procure um advogado para orientar a regularização da situação.
Embora os golpes envolvendo documentos de veículos sejam cada vez mais sofisticados, a informação e a cautela são os melhores aliados para evitar prejuízos. A compra e venda de veículos exige paciência e atenção aos detalhes, mas seguir os procedimentos corretos garante uma negociação segura e livre de surpresas desagradáveis.
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Você sabia por que crianças menores de 1,45 m precisam usar assento de elevação no carro? Descubra a razão!
Muitas vezes, essa informação essencial passa despercebida. No entanto, a resposta é bem simples: o cinto de segurança foi desenvolvido para proteger pessoas que têm pelo menos 1,45 m de altura. Se a criança não atingiu essa medida, o uso do assento de elevação é fundamental para garantir sua segurança em caso de sinistro de trânsito.
Por isso, desde 2021 o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) passou a determinar que crianças com idade inferior a 10 anos que não tenham atingido 1,45 m (um metro e quarenta e cinco centímetros) de altura devem ser transportadas nos bancos traseiros, em dispositivo de retenção adequado para cada idade, peso e altura, salvo exceções relacionadas a tipos específicos de veículos regulamentadas pelo Contran. Transportar crianças de forma irregular é uma infração gravíssima, com multa de R$ 293,47.
Segurança no trânsitoEssa alteração trouxe importantes discussões sobre segurança no trânsito. Para Celso Mariano, especialista e diretor do Portal do Trânsito, a idade não é o melhor parâmetro para definir quando uma criança deve deixar o assento de elevação. “A altura e o peso são critérios mais adequados para decidir sobre o uso do sistema de retenção”, afirma.
Ele ainda alerta para um ponto importante: “É possível que uma criança complete 10 anos e ainda não tenha atingido 1,45m. O cinto de segurança precisa passar corretamente pelo quadril, peito e ombro para garantir proteção adequada”, explica.
OrientaçõesEstudos indicam que o uso de cadeirinhas pode reduzir até 71% o risco de morte infantil em sinistros de trânsito. Por isso, esses dispositivos são indispensáveis desde os primeiros dias de vida.
Bebês de até 1 ano devem estar no bebê-conforto, sempre no banco traseiro, e na posição de costas para a dianteira do carro. Crianças entre 1 e 4 anos devem usar cadeirinhas voltadas para a frente. Já, as que possuem mais de 4 anos, até atingirem 1,45m devem utilizar assentos de elevação (booster).
Consequências para quem desrespeitar a regraO descumprimento da lei é infração gravíssima. A multa é de R$ 293,47 e perda de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Mas, mais do que se preocupar com a infração, o mais importante é garantir a segurança das crianças. “Os pais devem ficar atentos ao peso e à altura da criança para retirar o assento de forma segura”, conclui o especialista.
A segurança no trânsito está em nossas mãos! Fique atento às regras e proteja os pequenos no caminho.
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Quer mudar de categoria na CNH? Veja o que você precisa saber!
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece diferentes categorias de habilitação, de A a E, cada uma com suas exigências específicas. Se você já possui uma CNH e está pensando em mudar de categoria, é importante entender os requisitos para realizar essa alteração de forma legal e segura.
O que cada categoria de CNH permite- Categoria A: permite conduzir veículos automotores de 2 ou 3 rodas, como motocicletas, motonetas, ciclomotores e triciclos.
- Categoria B: permite conduzir veículos com até 3.500 kg de Peso Bruto Total (PBT) e capacidade para até 8 passageiros (fora o condutor).
- Categoria C: além dos veículos da categoria B, permite dirigir veículos de carga com PBT superior a 3.500 kg.
- Categoria D: permite dirigir veículos das categorias B e C, além de veículos de passageiros com mais de 8 lugares.
- Categoria E: permite dirigir combinação de veículos em que a unidade tratora se enquadre nas categorias B, C ou D e cuja unidade acoplada, reboque, semirreboque, trailer ou articulada tenha 6.000 kg (seis mil quilogramas) ou mais de peso bruto total, ou cuja lotação exceda a 8 (oito) lugares.
Agora, se você já tem uma CNH nas categorias A ou B e deseja mudar para uma categoria superior, confira o que é necessário para isso.
Passos para mudar de categoria na CNHO primeiro passo para alterar sua categoria de habilitação é procurar um Centro de Formação de Condutores (CFC), pagar as taxas necessárias e realizar as aulas práticas exigidas para a categoria que você deseja alcançar.
Exigências para Mudança de Categoria:
Categoria A:
- Realizar um curso prático de no mínimo 15 horas/aula.
Categoria B:
- Realizar um curso prático de no mínimo 15 horas/aula.
Categoria C:
- Ter pelo menos 1 ano de habilitação na categoria B.
- Não ter cometido mais de uma infração gravíssima nos últimos 12 (doze) meses..
- Passar por exame de aptidão física e mental.
- Realizar 20 horas/aula práticas e o teste de direção.
Categoria D:
- Ser habilitado na categoria C por pelo menos 1 ano, ou na categoria B por no mínimo 2 anos.
- Ter mais de 21 anos e passar no exame de aptidão física e mental.
- Não ter cometido mais de uma infração gravíssima nos últimos 12 (doze) meses.
- Realizar 20 horas/aula práticas e o teste de direção.
Categoria E:
- Estar habilitado há pelo menos 1 ano na categoria C (ou, se for da categoria B, pelo menos 1 ano na categoria D).
- Ter mais de 21 anos e ser aprovado no exame de aptidão física e mental.
- Não ter cometido mais de uma infração gravíssima nos últimos 12 (doze) meses.
- Realizar 20 horas/aula práticas e o teste de direção.
Dirigir com uma CNH ou Permissão para Dirigir (PPD) que não seja compatível com a categoria do veículo é uma infração gravíssima, com multa de R$ 586,94. E o risco não está apenas na multa, mas também na sua segurança e de outros no trânsito. A infração resulta na retenção do veículo até a apresentação de um condutor habilitado na categoria correta.
Se você está pensando em mudar de categoria, não deixe de seguir todos os requisitos e garantir que sua habilitação esteja sempre em conformidade com as leis de trânsito.
Veja também Fiscalização e Legislação Drogômetro: quando ele vai começar a ser usado para fiscalização do uso de drogas ao volante? Fiscalização e Legislação A urgência da avaliação psicológica para reduzir mortes no trânsito Carteira de Habilitação (CNH) Veja os principais motivos para ter a CDT no celularThe post Quer mudar de categoria na CNH? Veja o que você precisa saber! appeared first on Portal do Trânsito, Mobilidade & Sustentabilidade.
Os destinos mais perigosos para dirigir no Brasil nas férias
Com a chegada das férias, milhões de brasileiros pegam a estrada em busca de descanso e lazer. No entanto, a combinação de alto fluxo de veículos e trechos rodoviários críticos torna algumas viagens especialmente perigosas. Dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF) apontam que determinadas rodovias registram os maiores índices de sinistros de trânsito no país, principalmente em épocas de grande movimentação, como o fim de ano.
Para ajudar os condutores a se prepararem melhor, analisamos os destinos mais perigosos para dirigir no Brasil e reunimos dicas de como enfrentar esses trajetos com segurança.
Veja os destinos mais perigosos para dirigirEntre as rodovias que lideram as estatísticas de sinistros, destacam-se:
1. BR-116 (Rio-Bahia)Considerada a rodovia mais extensa do Brasil, com mais de 4.500 km, a BR-116 atravessa diversos estados e conecta grandes cidades. É conhecida por seu alto volume de tráfego de caminhões e pela presença de trechos sinuosos e mal conservados, especialmente na região Sudeste. Conforme a PRF, a BR-116 concentra sinistros graves, muitas vezes envolvendo colisões frontais e capotamentos.
2. BR-101 (Rio-Santos)A BR-101 percorre o litoral brasileiro e é uma das rodovias mais movimentadas nas férias, devido aos destinos turísticos. Porém, sua infraestrutura é precária em muitos trechos, com curvas perigosas e falta de acostamento. O trecho entre o Rio de Janeiro e Santos é particularmente crítico, combinando tráfego intenso e condições climáticas instáveis, como chuvas repentinas.
3. BR-381 (Rodovia da Morte)A BR-381, que liga Minas Gerais ao Espírito Santo, recebeu o apelido de “Rodovia da Morte” devido à alta frequência de sinistros de trânsito fatais. O trecho mineiro, marcado por curvas fechadas, má sinalização e tráfego pesado, é um desafio até para condutores experientes.
4. BR-364 (Amazônia)Na região Norte, a BR-364 é uma das únicas rotas terrestres para acesso ao Acre e a algumas partes de Rondônia. Apesar de sua importância, a rodovia sofre com buracos, sinalização deficiente e trechos que ficam intransitáveis durante o período de chuvas, aumentando os riscos de sinistros e atolamentos.
5. BR-163 (Cuiabá-Santarém)Essa rodovia estratégica para o escoamento agrícola também é uma das mais perigosas do país. Além do intenso tráfego de caminhões, a BR-163 apresenta problemas estruturais graves, como pavimentação irregular e falta de acostamento em longos trechos.
Como os condutores podem se prepararPara enfrentar os trechos mais perigosos, o planejamento é essencial. Confira as principais dicas:
- Revisão do veículo: antes de pegar a estrada, faça uma revisão completa. Verifique freios, pneus, suspensão, iluminação e sistema de arrefecimento.
- Planejamento do trajeto: consulte mapas, aplicativos de trânsito e informações atualizadas sobre as condições da rodovia. Evite viajar à noite, principalmente em trechos com pouca iluminação e sinalização.
- Respeito à sinalização: reduza a velocidade em áreas de curvas fechadas e ultrapasse apenas em locais permitidos e com boa visibilidade.
- Pausas regulares: em viagens longas, descanse a cada duas horas para evitar fadiga, um dos principais fatores de sinistros.
- Atenção ao clima: em rodovias como a BR-364, as chuvas podem tornar os trajetos ainda mais perigosos. Planeje viagens em períodos de clima favorável.
Embora algumas rodovias do Brasil apresentem desafios significativos, dirigir com cautela e responsabilidade reduz os riscos. Aproveite as férias com segurança e garanta que o retorno para casa seja tão tranquilo quanto a viagem de ida.
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Aulas teóricas remotas na 1ª habilitação: uma solução que veio para ficar?
Durante a pandemia da Covid-19, em 2020, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) autorizou a realização de aulas teóricas remotas para o curso de formação de condutores. O objetivo era assegurar a continuidade do processo de habilitação, mesmo em meio às medidas de enfrentamento à doença. Agora, quatro anos depois, a discussão sobre a permanência das aulas teóricas remotas na 1ª habilitação segue em pauta, com os Centros de Formação de Condutores (CFCs) demonstrando otimismo quanto à sua continuidade. Assista na íntegra a matéria acima.
Recentemente, o Departamento de Trânsito do Paraná (Detran/PR) conduziu uma pesquisa para avaliar a opinião dos CFCs sobre o ensino remoto na primeira habilitação. Os resultados apontam que 84,7% dos CFCs participantes aprovam a modalidade, e mais de 80% consideram satisfatórios tanto o formato quanto as normas que regulamentam o ensino remoto. A pesquisa buscou também fornecer segurança jurídica aos CFCs, uma vez que a resolução que regulamenta o tema pode ser questionada com o fim do estado de emergência em saúde pública.
Acessibilidade e flexibilidadeOs benefícios das aulas teóricas remotas são amplamente reconhecidos. Um dos principais é a acessibilidade, que permite alcançar alunos em regiões mais distantes ou com dificuldades de deslocamento. Essa democratização do acesso à educação de trânsito representa um avanço significativo na formação de condutores no Brasil.
Outro ponto amplamente valorizado é a flexibilidade do formato remoto, que se adapta melhor às rotinas intensas de muitos alunos. Essa característica permite que candidatos com horários limitados, como trabalhadores e estudantes, consigam participar das aulas sem comprometer outras atividades. Além disso, há economia de tempo e dinheiro, já que se elimina os custos com deslocamento.
Eficiência ComprovadaInstrutores e gestores dos CFCs têm observado que a eficácia das aulas teóricas remotas é comparável à das presenciais. Os índices de aprovação nos exames teóricos permaneceram estáveis, evidenciando que o formato remoto não compromete a qualidade do aprendizado.
Ferramentas digitais, como plataformas interativas e recursos multimídia, têm desempenhado um papel essencial para manter a atenção dos alunos e assegurar o entendimento dos conteúdos. Além disso, a possibilidade de aprimorar continuamente essas tecnologias oferece um cenário promissor para o futuro da modalidade.
O futuro das aulas teóricas remotas no processo de habilitaçãoA manutenção das aulas teóricas remotas depende de regulamentações claras que considerem os avanços tecnológicos e as demandas da sociedade. Os CFCs defendem que o modelo não apenas deve permanecer, mas também evoluir, incorporando novas ferramentas e metodologias que garantam ainda mais eficiência e inclusão.
Essa modalidade de ensino, que nasceu de uma necessidade emergencial, pode se consolidar como uma alternativa moderna e acessível no processo de formação de condutores. Mais do que uma adaptação temporária, as aulas remotas se mostram como uma solução inovadora, capaz de transformar o cenário da educação no trânsito brasileiro.
Enquanto o debate avança, os números e os relatos positivos indicam que as aulas teóricas remotas têm potencial para se tornar um marco definitivo no ensino de trânsito, contribuindo para uma formação mais acessível, inclusiva e eficaz.
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Entenda quem tem direito à prorrogação de prazo do processo de habilitação no Detran em 2025
A recente decisão judicial que prorrogou por 90 dias o prazo para a conclusão do processo de habilitação no Detran em 2025 gerou dúvidas entre candidatos bem como às autoescolas em todo o país. A medida, que foi inicialmente limitada a algumas associações específicas, foi estendida pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) a todos os estados brasileiros através de um ofício enviado aos Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans), como você pode ver aqui. Entenda, a seguir, quem tem direito à prorrogação de prazo do processo de habilitação assim como quais são os critérios estabelecidos.
Quem tem direito à prorrogação?De acordo com a orientação da Senatran, têm direito à prorrogação de prazo:
1. Candidatos que tenham concluído a carga horária prática em 2024 e que tinham como prazo final para conclusão do processo para habilitação o dia 31 de dezembro de 2024: esses candidatos já finalizaram as aulas práticas (última etapa antes do exame prático), mas ainda precisam realizar a prova final de direção.
O que gerou a prorrogação?Normalmente, os processos de habilitação têm prazo de validade de 12 meses. Contudo, devido às dificuldades da pandemia, houve a prorrogação dos prazos várias vezes. A última delas, em dezembro de 2023, deu aos candidatos o prazo até 31 de dezembro de 2024 para concluir todas as etapas dos processos ativos nos órgãos executivos de trânsito estaduais e do Distrito Federal.
Nesse sentido, a Associação Brasileira das Associações Estaduais das Autoescolas (ABRAUTO) e outros Sindicatos ligados à área ingressaram com ações judiciais argumentando que a imposição desse limite de tempo, sem a devida estrutura para atender a todos os candidatos, era injusta e ilegal. A Justiça Federal acatou o pedido, prorrogando os prazos para evitar prejuízos.
Por que a prorrogação não é geral?De acordo com a assessoria jurídica da ABRAUTO a prorrogação se aplica apenas a casos específicos, evitando uma flexibilização ampla que poderia comprometer o sistema de habilitação.
“Tomamos essa medida judicial em razão da inércia e do descaso dos órgãos de trânsito, que não ofertaram vagas suficientes para atender aos candidatos. Essa prorrogação de 90 dias é exclusiva para quem já finalizou a carga horária prática e teria o processo vencido em 31 de dezembro. Não somos favoráveis a uma extensão geral, mas era necessário garantir esses direitos em função da incapacidade de atendimento dos Detrans”, explicou Olga Catarina Zanoni, representante jurídica da ABRAUTO.
Orientações para os candidatosA Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) também emitiu orientações aos Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans) para garantir o cumprimento da decisão:
- Agendamento permitido até 31/03/2025: candidatos elegíveis devem procurar os Detrans para agendar o exame prático dentro do novo prazo.
- Adaptação do sistema RENACH: o sistema já foi ajustado para permitir que os processos prorrogados sejam registrados corretamente.
- Sem restrições adicionais: os Detrans não podem impor limitações ou barreiras burocráticas para os candidatos que se enquadrem nos critérios.
O candidato que acredita se enquadrar na prorrogação deve consultar o Centro de Formação de Condutores (CFC) em que fez o processo. Dessa forma, deve verificar se a situação se enquadra nos critérios estabelecidos.
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