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Atualizado: 12 minutos 12 segundos atrás

Arteris instala cabines de autoatendimento para usuários em pedágio de cinco rodovias federais

qua, 22/01/2025 - 18:00
Um levantamento da empresa mostra que usuários que utilizam a modalidade de pagamento por aproximação com cartão de débito já representam 33% dos pagamentos manuais. Foto: Divulgação Arteris

A Arteris, especialista em gestão de rodovias, instalou 26 cabines de autoatendimento para pagamento de pedágio com cartão de débito por aproximação para usuários de carros e motos que trafegam pelas cinco rodovias federais sob sua concessão, uma malha viária formada pela BR-116/SP e PR, BR-381/MG e SP, BR-116/PR, BR-376/PR e BR-101/SC, BR-101/RJ norte e BR-116/PR e SC.

A inovação possibilita ainda mais segurança, tranquilidade e agilidade aos usuários e vem agregar às demais modalidades de pagamento por aproximação disponibilizadas pela companhia, que podem reduzir aproximadamente um terço do tempo que seria utilizado nas transações envolvendo dinheiro em espécie.

A cabine de autoatendimento proporciona mais liberdade ao usuário na hora de escolher como realizar o seu pagamento, uma autonomia que já é realidade desde 2022 em todas as 49 praças de pedágio da companhia que foram equipadas com tecnologia Near Field Communication (NFC). Essa comunicação é feita por campo de proximidade disponível em cartões de débito e em smartphones e smartwatches, por exemplo.

Um levantamento da empresa mostra que usuários que utilizam a modalidade de pagamento por aproximação com cartão de débito já representam 33% dos pagamentos manuais e 11% do pagamento total da empresa, que atua no Brasil por meio de sete concessionárias em São Paulo, Rio, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina.

“Buscamos adaptar para os novos tempos todos os processos possíveis do contrato de concessão pactuado com o Poder Concedente e que visem melhorar a experiência do usuário em nossas rodovias. Estudamos todas as iniciativas que possam melhorar ainda mais nossa prestação de serviços”, explica Luiz Eduardo Ritzmann, diretor de Tecnologia e Transformação da Arteris

Segurança viária e sustentabilidade

Muito além da comodidade, as cabines de autoatendimento da Arteris, assim como outras tecnologias implementadas nos 3.200 quilômetros de rodovias administradas pela empresa no país, também garantem mais segurança aos usuários e colaboradores, já que reduz o tempo de parada e exposição de pessoas nas faixas de rolamento.

Do ponto de vista ambiental, as cabines de autoatendimento também deixarão a critério do usuário se ele deseja ou não imprimir seu comprovante de pagamento, já que há possibilidade de baixá-lo diretamente pelo site da concessionária. Isso poderá reduzir o uso do papel assim como evitar que eles acabem indo parar na rodovia e na natureza.

Todas as iniciativas de inovação da Arteris estão conectadas à sua Agenda ESG e alinhadas aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, em especial aos ODS 3 e 9. É possível conferir detalhes sobre a estratégia de Sustentabilidade Arteris no site. Clique aqui e acesse.

Confira as praças de pedágio que já disponibiliza cabines de autoatendimento:

Arteris Fernão Dias

  • Praça de Pedágio de Mairiporã
  • Praça de Pedágio de Vargem

Arteris Fluminense

  • Praça de Pedágio de São Gonçalo
  • Praça de Pedágio de Casimiro de Abreu
  • Praça de Pedágio de Rio Bonito

Arteris Litoral Sul

  • Praça de Pedágio de São José dos Pinhais
  • Praça de Pedágio de Garuva
  • Praça de Pedágio de Araquari
  • Praça de Pedágio de Porto Belo
  • Praça de Pedágio de Palhoça

Arteris Planalto Sul

  • Praça de Pedágio de Fazenda Rio Grande

Arteris Régis Bittencourt

  • Praça de Pedágio de São Lourenço da Serra

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Ecstasy e cocaína: caminhoneiro que causou 39 mortes deveria ter passado por avaliação psicológica

qua, 22/01/2025 - 11:27
Acidente aconteceu em 21 de dezembro. Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação

A recente prisão do motorista da carreta responsável pela tragédia que matou 39 pessoas em Teófilo Otoni, Minas Gerais, lança luz sobre uma questão alarmante: a urgente necessidade de implementação de avaliações psicológicas rigorosas para motoristas infratores, conforme previsto no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). O laudo toxicológico feito no caminhoneiro que provocou o acidente em dezembro passado revelou que ele dirigia sob o efeito de uma combinação letal de cocaína, ecstasy, álcool e antidepressivos. Mais alarmante ainda é o fato de que ele era reincidente, com histórico de dirigir alcoolizado. 

Adalgisa Lopes, psicóloga especializada em Psicologia do Trânsito e presidente da Associação de Clínicas de Trânsito do Estado de Minas Gerais (ACTRANS-MG), afirma que essa tragédia decorre de uma epidemia silenciosa. 

“Enquanto negligenciarmos a saúde mental dos motoristas, estaremos fadados a enterrar um número cada vez maior de vítimas do trânsito. Não é exagero dizer que, ao não cuidarmos da saúde física e mental de motoristas, estamos colocando armas nas mãos de pessoas potencialmente instáveis”, afirma. 

A presidente da Actrans explica que a lei possui mecanismos para tratar a saúde mental de motoristas infratores.

O artigo 268 do CTB prevê a realização de avaliação psicológica para condutores que tiverem a permissão para dirigir suspensa, como é o caso do motorista que provocou esse acidente. No entanto, esta regra ainda não foi colocada em prática. “Se estivesse em vigor, poderíamos ter evitado inúmeras tragédias. É inadmissível que continuemos ignorando este aspecto vital da segurança viária. Cada dia que passa sem a implementação desta avaliação é um dia em que colocamos vidas em risco desnecessariamente”, pontua. 

Adalgisa lembra que cerca de 30% dos acidentes de trânsito são causados por motoristas infratores reincidentes. “Não fazemos o suficiente para reeducar esses motoristas. As políticas públicas ignoram a influência do comportamento e das emoções na causa dos acidentes. É uma negligência que está custando vidas.”

Atualmente, a saúde mental dos motoristas só é avaliada quando obtêm a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). 

“É um absurdo que tenhamos um ‘laudo vitalício’ em um país que lidera rankings mundiais de ansiedade. Como podemos garantir a segurança nas estradas se ignoramos este fato?”, questiona.

Saúde do motorista deve ser foco

A tragédia em Teófilo Otoni deve servir como um alerta urgente. A implementação imediata de avaliações psicológicas regulares para motoristas, especialmente os infratores, não é apenas uma questão de política de trânsito, mas uma necessidade de saúde pública. 

Cada dia de atraso pode significar mais vidas perdidas em nossas estradas. “Não podemos mais tratar a segurança viária como um assunto secundário. É hora de agir. Implementar estas avaliações não é apenas uma questão legal, é um imperativo moral. Quantas mais tragédias precisaremos testemunhar antes de tomarmos medidas efetivas?”, completa a psicóloga. 

O que se verifica na avaliação psicológica

Na avaliação psicológica são aferidos, por métodos e técnicas psicológicas, os seguintes processos psíquicos:

  • tomada de informação;
  • processamento de informação;
  • comportamento;
  • autoavaliação do comportamento;
  • traços de personalidade.
Para a avaliação, utilizam-se as seguintes técnicas e instrumentos:
  • entrevistas diretas e individuais;
  • testes psicológicos, que deverão estar de acordo com resoluções vigentes do Conselho Federal de Psicologia (CFP), que definam e regulamentem o uso de testes psicológicos;
  • dinâmicas de grupo; e
  • escuta e intervenções verbais.

Fonte: Resolução 927 do Contran

Uso de cocaína e outras drogas por caminhoneiros

Recentemente, a pesquisa “Operação Jornada Legal 2023” realizada pela Coordenadoria Nacional de Defesa do Meio Ambiente do Trabalho (Codemat) e Coordenadoria Nacional de Promoção da Liberdade Sindical (Conalis), em parceria com a Fiscalização do Trabalho e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) mostrou que  60% dos condutores que dormem menos de 4 horas usam drogas contra apenas 23% dos que descansam mais de 8 horas diárias. Entre os caminhoneiros usuários, 50% usam cocaína, seguido por anfetamina e anfetamina e metanfetamina.

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DPVAT: a trajetória do seguro obrigatório que deixa de existir em 2025

qua, 22/01/2025 - 08:15
O seguro oferecia indenizações em casos de morte, invalidez permanente e reembolso de despesas médicas. Foto: d_mrowka para Depositphotos

Criado em 1974 pela Lei nº 6.194, o Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT) foi instituído para garantir proteção às vítimas de acidentes de trânsito em todo o território nacional. O seguro oferecia indenizações em casos de morte, invalidez permanente e reembolso de despesas médicas. Durante mais de quatro décadas, o DPVAT foi uma importante ferramenta de amparo social no Brasil e agora deixa de existir em 2025.

O fundo administrado pela Seguradora Líder

A partir de 2008, a administração do DPVAT ficou a cargo da Seguradora Líder, um consórcio de seguradoras responsável pela arrecadação dos valores pagos pelos proprietários de veículos e pelo gerenciamento das indenizações. No entanto, ao longo dos anos, o fundo gerido pela empresa foi alvo de denúncias de corrupção e má gestão.

Entre os principais questionamentos estavam suspeitas de superfaturamento, contratos irregulares e desvios de recursos. Em 2019, auditorias da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) revelaram indícios de irregularidades, levando à intensificação das investigações. Esses escândalos contribuíram para desgastar a imagem do DPVAT, sendo frequentemente usados como justificativa para propostas de sua extinção.

A transferência para a Caixa Econômica Federal

Em 2021, após o fim da administração pela Seguradora Líder, a gestão dos recursos do DPVAT foi transferida para a Caixa Econômica Federal. A mudança buscava aumentar a transparência e a eficiência na administração do fundo. Sob a nova gestão, o seguro passou a operar com custos reduzidos, utilizando o saldo acumulado nos anos anteriores para atender às demandas de indenizações.

Mesmo com a gestão mais enxuta pela Caixa, o seguro continuou enfrentando questionamentos sobre sua relevância e a necessidade de sua manutenção.

Caminho para a extinção

Em 2019, o então presidente Jair Bolsonaro editou uma medida provisória para extinguir o DPVAT, citando justamente as suspeitas de corrupção na gestão dos recursos. O Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu a medida, mantendo o seguro em vigor. Contudo, em 2021, o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) decidiu interromper a cobrança, alegando que havia recursos suficientes no fundo para atender às indenizações até 2023.

Enquanto isso, as investigações sobre a Seguradora Líder continuaram, e houve a implementação de novas regras para trazer mais transparência à gestão do seguro. Apesar disso, a manutenção do DPVAT seguia sendo alvo de controvérsias.

A decisão final

Em 2024, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou uma lei que recriava o seguro obrigatório sob o nome de SPVAT. Porém, em dezembro do mesmo ano, uma manobra política, deu fim ao Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT), que substituiria o antigo Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres, o DPVAT. A Câmara dos Deputados ao votar o projeto de corte de gastos um pouco antes do recesso parlamentar, votou também a revogação do seguro obrigatório. Na sequência, senadores aprovaram a proposta e o presidente Lula a sancionou, decretando o fim do DPVAT já em 2025.

Com a extinção, vítimas de acidentes de trânsito que não possuem seguros privados deixam de contar com a proteção anteriormente assegurada. A medida gerou discussões sobre alternativas para garantir assistência adequada, especialmente diante do aumento da vulnerabilidade de milhares de brasileiros.

Impactos

Em participação recente no Portal do Trânsito, Dr. Alysson Coimbra, médico do tráfego, membro do Movimento Não Foi Acidente e Coordenador do projeto Novos Horizontes No Trânsito, ressaltou que a má gestão e o uso inadequado dos recursos não justificam a situação atual.

“O cidadão brasileiro é vítima de um Estado ineficaz, incapaz de oferecer um trânsito seguro e que ainda nega uma indenização justa garantida por lei às milhares de vítimas dessa insegurança”, explica.

Para ele, o seguro DPVAT, estava consolidado há anos como um instrumento democrático e social. Ele buscava reparar financeiramente dores que muitas vezes são irreparáveis: como lesões, sequelas permanentes e mortes evitáveis.

O médico disse, ainda, que a justiça em nosso país para crimes de trânsito não é imparcial e nem justa. “Enquanto o sistema privilegia o lucro e a indiferença, nós, através do Movimento Não Foi Acidente e do projeto Novos Horizontes no Trânsito, daremos voz às vítimas e lutaremos por seus direitos”, conclui.

Conforme especialistas, o caso do fim do DPVAT em 2025 expõe os desafios de equilibrar transparência, eficiência administrativa e a necessidade de proteção social, deixando um legado que ainda será debatido por muitos anos.

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Detran/TO implementa novo portal garantindo mais agilidade e segurança

ter, 21/01/2025 - 18:00
Neste primeiro momento, a atualização feita foi quanto ao layout do sistema. Foto: Felix Carneiro/Governo do Tocantins

O Governo do Tocantins, por meio do Departamento Estadual de Trânsito do Tocantins (Detran/TO), deu mais um importante passo para a modernização dos serviços prestados pela administração pública aos cidadãos tocantinenses: o início da implementação do novo portal DetranNet, realizada na última segunda-feira, 20. O portal de serviços do órgão, que contém toda a base de dados da instituição, começará a partir deste momento uma série de transformações que não aconteciam desde 2010 e que serão disponibilizadas progressivamente, promovendo uma transição suave.

Neste primeiro momento, a principal mudança feita é quanto ao layout do sistema. Ele agora permitirá aos servidores maior agilidade, eficiência e praticidade ao navegarem pelo portal de serviços. Ou seja, isso refletirá na prestação dos serviços do órgão, garantindo aos usuários uma melhor experiência com excelência e modernização no atendimento. A atualização também otimiza o tempo. Nesse sentido, diminui os cliques na tela e possibilita a criação de atalhos nas páginas pelos atendentes que operam o portal.

Para o presidente do Detran/TO, Willian Gonzaga, a atualização representa um importante avanço do órgão. O objetivo é modernizar a estrutura e prestar um serviço de qualidade a toda sociedade.

“O novo sistema auxiliará nossos servidores na execução de processos, uma vez que irá permitir a padronização dos serviços e aumentará a produtividade do nosso trabalho. Visamos primordialmente, com a atualização do DetranNet, assegurar aos usuários uma ótima experiência ao acessar nossos serviços. Nosso compromisso é estar em consonância com o governo do estado, que é trabalhar e cuidar de todos”, pontuou o titular da pasta.

Nova linguagem e estabilidade do sistema no novo portal do Detran

Entre as atualizações do sistema do DetranNet, está a implementação de uma nova linguagem de desenvolvimento de última geração que promova maior segurança. O portal de serviços também será mais estável, estando apto a suportar maiores demandas sem perder a fluidez do sistema.

As informações são de Gabriel Moraes / Governo do Tocantins 

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Pagamento do IPVA 2025 é prorrogado no PR; confira as novas datas

ter, 21/01/2025 - 10:30
Os motoristas paranaenses terão alguns dias a mais para garantir o desconto de 6% do IPVA 2025. Foto: Divulgação SEFA

Os proprietários de veículos no Paraná terão um prazo maior para aproveitar o desconto de 6% no pagamento em cota única do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) 2025. A Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) e a Receita Estadual decidiram adiar o início do calendário de pagamentos para a próxima sexta-feira, 24 de janeiro.

Com a mudança, tanto o pagamento em parcela única quanto o das primeiras parcelas do IPVA 2025 tiveram o prazo prorrogado e seguem, agora, o seguinte cronograma, de acordo com o final da placa do veículo:
  • Finais 1 e 2: 24/01/2025
  • Finais 3 e 4: 27/01/2025
  • Finais 5 e 6: 28/01/2025
  • Finais 7 e 8: 29/01/2025
  • Finais 9 e 0: 30/01/2025

A alteração foi motivada por uma instabilidade registrada no sistema nesta segunda-feira (20), data prevista para o pagamento do IPVA dos veículos com placas de final 1 e 2. O calendário prorrogado do IPVA 2025 busca evitar prejuízos aos contribuintes e permitir que mais pessoas aproveitem o desconto oferecido na cota única.

Vale ressaltar que as datas das demais parcelas, referentes aos meses de fevereiro a maio, permanecem inalteradas.

Calendário atualizado de pagamentos parcelados:
  • Finais 1 e 2: 24/01, 20/02, 20/03, 22/04, 20/05
  • Finais 3 e 4: 27/01, 21/02, 21/03, 23/04, 21/05
  • Finais 5 e 6: 28/01, 24/02, 24/03, 24/04, 22/05
  • Finais 7 e 8: 29/01, 25/02, 25/03, 25/04, 23/05
  • Finais 9 e 0: 30/01, 26/02, 26/03, 28/04, 26/05
Cuidados com segurança no pagamento

A Receita Estadual alerta os contribuintes sobre possíveis fraudes que costumam aumentar neste período. Recomenda-se acessar apenas os canais oficiais e evitar clicar em links recebidos por email ou mensagens.

“É igualmente importante não utilizar buscadores, já que sites fraudulentos podem aparecer em destaque. Sempre verifique se o endereço termina com a extensão “.pr.gov.br””, orienta o órgão.

Os pagamentos podem ser feitos diretamente pelo Portal do IPVA, pelo Portal de Pagamentos de Tributos ou pelo aplicativo Serviços Rápidos, disponível para dispositivos Android e iOS.

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Janeiro Branco: conheça os efeitos do ‘brain rot’ (cérebro apodrecido) no trânsito

ter, 21/01/2025 - 08:15
Uso excessivo das redes sociais afeta aprendizado, trabalho e até a direção segura. Foto: Freepik

O uso excessivo das redes sociais fez nascer uma expressão para nomear o declínio na capacidade mental ou intelectual associado ao consumo excessivo de conteúdo de mídia de baixa qualidade. ‘Brain rot’ ou ‘cérebro apodrecido’ sugere que a exposição prolongada a conteúdos pouco estimulantes pode resultar em efeitos negativos, como dificuldade de concentração, diminuição da criatividade e redução do pensamento crítico. 

Segundo a psicóloga Giovanna Varoni, diretora da Associação de Clínicas de Trânsito do Estado de Minas Gerais (ACTRANS-MG), o uso excessivo das redes sociais tem impactos negativos não só no aprendizado ou exercício profissional. 

“O excesso de tempo nas redes sociais e o consumo de conteúdos de baixa qualidade podem comprometer funções cognitivas essenciais, como atenção, memória e tomada de decisão. Esses impactos vão muito além da vida digital e podem ser especialmente perigosos no trânsito.”

O termo ‘brain rot’ ou ‘cérebro apodrecido’, palavra do ano de 2024 segundo a Universidade de Oxford, reflete uma preocupação crescente na comunidade científica.

Embora não seja uma condição clinicamente reconhecida, os sintomas associados são alarmantes e variam entre dificuldade de concentração, redução da produtividade, aumento da agitação e quadros de ansiedade e depressão.

Segundo o Newport Institute, essa condição se caracteriza por uma letargia mental resultante da sobrecarga de informações digitais. Dessa forma, levando a um declínio cognitivo e redução da capacidade de atenção. “Isso não é muito difícil de ser observado. Alguns minutos rolando feed nas redes sociais e já conseguimos perceber uma certa letargia. Os sintomas são agravados com o uso descontrolado das redes, muito comum entre jovens”, comenta a psicóloga.

Pesquisas recentes mostram o impacto do uso descontrolado das redes nas funções executivas. Já se associa o vício em redes sociais a uma diminuição nas habilidades de funcionamento executivo, como planejamento e resolução de problemas. Isso é especialmente problemático para a segurança no trânsito. Isso porque afeta nossa capacidade de reagir a situações externas, aumenta a desatenção e reduz o foco e concentração. 

Na direção, habilidades cognitivas são indispensáveis para identificar perigos, tomar decisões rápidas e garantir a segurança de todos. Um cérebro sobrecarregado pela ‘podridão digital’ pode apresentar lentidão de resposta e distrações, aumentando significativamente os riscos de acidentes.”, comenta Giovanna, que é especialista em Psicologia do Trânsito. 

No cenário do trânsito, em que 90% dos acidentes ocorrem por fatores humanos, o declínio da saúde mental tem impactos desastrosos. “Motoristas distraídos tendem a provocar mais acidentes, a exceder os limites de velocidade e até mesmo desrespeitar sinalizações de trânsito. A irritação e o estresse, por outro lado, provocam comportamentos agressivos e imprudentes, aumentando a chances de acidentes mais graves. As pessoas subestimam o efeito da saúde mental na capacidade de dirigir em segurança e esse é um erro que pode custar vidas”, detalha Giovanna. 

Identifique o risco e aja

Pesquisas também mostraram que o uso descontrolado das redes sociais está ligado a níveis mais elevados de sofrimento psicológico e redução do bem-estar mental. Para combater os efeitos negativos do “cérebro apodrecido”, a psicóloga especialista em Trânsito Adalgisa Lopes, presidente da ACTRANS-MG, recomenda limitar o tempo de tela e ser seletivo com o que consome online. 

“Priorize conteúdos educativos, culturais e inspiradores. Além disso, faça pausas regulares das redes sociais e planeje detox digitais periódicos”, conta. 

A especialista ressalta a importância de equilibrar o tempo online com atividades que estimulem a cognição, como leitura, exercícios físicos e interações sociais presenciais. “Outra dica para reduzir essa dependência é desativar notificações desnecessárias, assim você reduz distrações constantes”, afirma. 

Segundo Adalgisa, é imprescindível, para a saúde física e mental, ter boas noites de sono. “Portanto, evite o uso de dispositivos eletrônicos antes de dormir para garantir um sono reparador. A privação de sono afeta o humor, desregula a produção hormonal e tem implicações gravíssimas no trânsito”, completa.

Veja também Conscientização Campanhas de conscientização para o trânsito: estamos evoluindo? Segurança Condutor que usa celular enquanto dirige tem cerca de 4 vezes mais chance de se envolver em acidente Carteira de Habilitação (CNH) Uso de telas aparece como principal motivo do aumento de condutores que precisam de óculos para dirigir

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CFC News 20/01 destaca: prorrogação prazos de processos de habilitação e fim do DPVAT

seg, 20/01/2025 - 18:00

O CFC News, que é um oferecimento da Tecnodata Educacional, volta em 2025 com notícias exclusivas aos profissionais que atuam em Centros de Formação de Condutores em todo Brasil. Acompanhe acima a edição de hoje, 20/01, do CFC News que traz como destaques:

Prorrogação prazo de processo de habilitação

No apagar das luzes de 2024, a Senatran, após decisões judiciais decidiu prorrogar por 90 dias o prazo para a conclusão do processo de habilitação.

Fim do DPVAT

Também no final de 2024 foi publicada a Lei Complementar nº 211/24, que alterou o regime fiscal do país e trouxe mudanças significativas para os proprietários de veículos brasileiros.

Portaria Detran/PR

No Paraná, uma portaria do Detran chamou a atenção de todo país. A partir de agora, os veículos de aprendizagem utilizados por CFCs poderão contar com determinadas tecnologias embarcadas.

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Rodízio Municipal de Veículos em São Paulo: saiba como funciona e evite multas

seg, 20/01/2025 - 13:30
O sistema funciona de segunda a sexta-feira. Foto: Life Of Pix/ Pexels

O Programa de Restrição ao Trânsito de Veículos Automotores na cidade de São Paulo, mais conhecido como rodízio municipal, foi implementado com o objetivo de diminuir o tráfego de veículos em regiões específicas da capital paulista.

O sistema funciona de segunda a sexta-feira, restringindo a circulação de automóveis conforme o final das placas. Nos finais de semana e feriados, a circulação é liberada para todos os veículos.

Porém, o final das placas dos veículos controla em que dias os carros podem estar em circulação ou não.

Por exemplo, durante os dias úteis, o rodízio é válido das 7h às 10h no período da manhã, e das 17h às 20h no período da tarde.

Caso isso seja descumprido, os flagrados circulando nas áreas restritas durante os horários indicados estão sujeitos a multa de R$ 130,16. Além disso, a pessoa perde quatro pontos na carteira.

Renan Loffreda, head de Novos Negócios, da Zignet, explica como se lida em casos excepcionais para evitar multas ou questões do tipo.

“O motorista deve comparecer ao Detran com a documentação necessária, como o comprovante médico que justifique a situação”, explica.

Motoristas de Uber e outros aplicativos não estão isentos do rodízio municipal em São Paulo. Desta forma, é necessário um planejamento para não coincidir as datas e os horários.

Renan Loffreda também chama atenção aos passos que podem ser tomados para evitar multas. “Recomendamos que os motoristas fiquem atentos ao calendário do rodízio e organizem suas rotinas com antecedência, atentando-se para os horários de restrições. O aplicativo ZigAuto, da Zignet, possui alertas gratuitos de rodízio para os veículos de São Paulo cadastrados. Ele avisa quando o rodízio do veículo vai começar, para evitar que o motorista esqueça e seja multado.”, destacou.

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Número de mortes no trânsito brasileiro volta a crescer e atinge 34.881 em 2023

seg, 20/01/2025 - 08:15
O número mantém uma tendência de alta observada desde 2020, após anos de redução consistente. Foto: JTeivans para Depositphotos

Dados consolidados pelo Ministério da Saúde revelam que, em 2023, o Brasil registrou 34.881 mortes causadas por sinistros de trânsito. O número mantém uma tendência de alta observada desde 2020, após anos de redução consistente.

Entre 2014 e 2019, o Brasil conseguiu reduzir gradativamente os índices de mortalidade no trânsito, mesmo com o crescimento contínuo da frota de veículos. No entanto, a partir de 2020, esse avanço foi interrompido. Comparando os números:

  • 2020: 32.716 mortes
  • 2021: 33.813 mortes
  • 2022: 33.894 mortes
  • 2023: 34.881 mortes

Esse aumento preocupa especialistas em segurança viária, que apontam para uma possível combinação de fatores, como o relaxamento no cumprimento de normas de trânsito e o crescimento do uso de motocicletas, veículo com maior incidência de vítimas fatais.

Motociclistas lideram mortes por categoria

Dos 34.881 mortos em 2023, 13.477 eram motociclistas, o que corresponde a quase 39% do total. Em seguida, aparecem:

  • Ocupantes de automóveis: 7.239 vítimas
  • Pedestres: 5.662 vítimas
  • Ciclistas: 1.510 vítimas

Esses dados destacam a vulnerabilidade dos motociclistas e reforçam a necessidade de políticas públicas voltadas para a conscientização, fiscalização e melhoria da infraestrutura viária.

Região Sudeste concentra maior número de mortes no trânsito em 2023

O levantamento também aponta diferenças regionais no número de fatalidades. O Sudeste lidera com 11.085 mortes, seguido pelo Nordeste com 10.655. Essas regiões, que concentram grande parte da população brasileira, são historicamente as mais afetadas.

Desafios para o futuro

Conforme Celso Mariano, especialista e diretor do Portal do Trânsito & Mobilidade, os números de 2023 acendem um alerta para governos, especialistas e sociedade. “Reverter a alta nas mortes exige esforços integrados, como investimento em educação no trânsito e reforço na fiscalização”, explica.

Para ele, é preciso ir mais além. “Enquanto tivermos apenas campanhas que são efêmeras, que têm lá sua eficiência, mas não vão fazer milagres, ao invés de programas de educação para o trânsito, enquanto deixarmos regras serem criadas ou desmontadas por quem não tem conhecimento técnico. Ou, ainda, enquanto aceitarmos as mudanças nos órgãos de trânsito colocando em cargos críticos quem não tem nem experiência, nem conhecimento, vamos ficar penando com esses números, e que não dão aquela visão de longo prazo tão necessária para que o trânsito brasileiro realmente amadureça”, conclui.

Ouça o áudio completo do especialista sobre o assunto:

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Carros elétricos pegando fogo: devo me preocupar?

dom, 19/01/2025 - 13:30
Estudos mostram que as chances de um carro elétrico pegar fogo é 60 vezes menor do que as de um veículo a combustão. Foto: BasilicoStudioStock para Depositphotos

A discussão sobre os riscos associados à aquisição de carros elétricos tem ganhado destaque, especialmente no Brasil, onde as vendas desses veículos aumentaram significativamente nos últimos anos. Em 2024, o país registrou um recorde de 173,5 mil automóveis elétricos vendidos, totalizando mais de 300 mil veículos eletrificados em circulação, segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE).

Embora pesquisas e especialistas indiquem que as chances de um carro elétrico pegar fogo seja 60 vezes menores do que as de um veículo a combustão, é fundamental adotar medidas preventivas. Thiago Castilha, especialista e diretor da E-Wolf – empresa que oferece soluções completas em equipamentos de recarga de veículos híbridos e elétricos – enfatiza a importância de evitar “gambiarras” no carregamento, que podem comprometer a saúde da bateria. Ele também destaca a necessidade de atenção redobrada na instalação elétrica e na qualidade dos equipamentos utilizados.

Com 80% dos condutores optando por carregar seus veículos em casa, a escolha de um local seguro para a recarga é crucial.

Castilha sugere o uso de equipamentos que emitem cobrança individual e recomenda que a instalação seja realizada por profissionais qualificados. O investimento inicial para um ponto de recarga residencial pode variar, com opções a partir de R$299 por mês ou aquisição de equipamentos a partir de R$9.900.

A tecnologia de baterias tem avançado para aumentar a segurança dos veículos elétricos. Inovações como baterias auto-extinguíveis, desenvolvidas na Coreia do Sul, e o “separador de bateria Impérvio”, criado pela startup americana 24M, prometem melhorar a segurança e reduzir o risco de incêndios.

O Brasil, com sua abundante oferta de energia, está se preparando para um crescimento significativo no mercado de veículos elétricos. O governo federal estima que a frota de carros elétricos ultrapasse 1 milhão de unidades até 2030. Além disso, está previsto um investimento de R$14 bilhões em infraestrutura de recarga até 2035.

Além disso, iniciativas locais, como a criação de leis em São Paulo para garantir que novos edifícios tenham infraestrutura para carros elétricos, demonstram o comprometimento em fortalecer esse mercado.

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A educação no trânsito e para o trânsito é vital na prevenção de sinistros e de suas sequelas

dom, 19/01/2025 - 08:15
Entre as principais causas de morte estão o traumatismo cranioencefálico, que predomina em acidentes envolvendo motociclistas, e as múltiplas lesões. Foto: aleksandarlittlewolf

Os acidentes de trânsito no Brasil continuam a apresentar números alarmantes, causando perda de vidas e sequelas que exigem tratamento de traumas de acidentes graves. Segundo Jorge dos Santos Silva, diretor clínico do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina (FM) da USP, a maioria das vítimas fatais e hospitalizadas são homens jovens, entre 25 e 40 anos. “São pessoas que estavam em plena atividade, trabalhando, muitas vezes eram as responsáveis pelo sustento das suas famílias, então isso gera um impacto social, além de pessoal e familiar, muito grande”, afirma. Em 2023, cerca de 34 mil óbitos foram registrados em acidentes no trânsito brasileiro.

Entre as principais causas de morte, ele cita o traumatismo cranioencefálico, que predomina em acidentes envolvendo motociclistas, e as múltiplas lesões.

“A gente precisa entender qual foi o tipo de acidente. Nos passageiros de automóveis, o trauma de crânio também tem uma prevalência importante, mas as múltiplas lesões passam a desempenhar um papel mais relevante. E pedestres, quando são atropelados e morrem, em geral têm associação de coisas além de múltiplas lesões ou trauma craniano.” Esses eventos, que são rotina nas emergências hospitalares, não se restringem às grandes cidades, permeando também o interior do País.

Dia a dia dos hospitais

O atendimento emergencial em acidentes graves, no entanto, tem apresentado avanços significativos nos últimos 20 anos, principalmente no âmbito do atendimento pré-hospitalar. “Muitas vezes, é o que salva a vida do paciente. Nós temos uma rede de atendimento pré-hospitalar muito boa, seja pelos bombeiros, seja pelo Samu, e obviamente depois, quando ele adentra uma unidade de emergência hospitalar, há o concurso de vários especialistas. Do emergencista, que cuida de contornar todos os problemas mais graves que o paciente apresenta, e depois os especialistas nas suas áreas”, ressalta.

Ainda assim, sobreviver a um acidente grave pode trazer desafios prolongados. “Um paciente que sofre, única e exclusivamente, um traumatismo craniano grave, muitas vezes vai necessitar de acompanhamento de um hospital de longa permanência, com cuidados especiais, e muitas vezes ele não retorna para a sua atividade, fica internado em um estado de coma vegetativo. Temos também os pacientes que não sofrem lesões tão graves do ponto de vista de comprometimento da sua vida, mas sim do comprometimento da função, com uma série de problemas decorrentes de paraplegia ou de uma tetraplegia. E temos também pacientes que têm uma lesão isolada e que leva à amputação”, explica o médico. Além disso, os impactos psicológicos, como o estresse pós-traumático, também são comuns e exigem acompanhamento especializado.

Como atuar na prevenção de sinistros de trânsito?

Apesar de todos os avanços, Jorge dos Santos Silva enfatiza que a maioria dos acidentes poderia ser evitada. “A questão fundamental é a educação para o trânsito e educação no trânsito. Educação para o trânsito tem que começar na pré-escola ou no ensino fundamental. Os nossos filhos têm que entender que trânsito é uma coisa séria. Dirigir e se comportar bem no trânsito é uma responsabilidade de todos nós, para a gente diminuir esses números. Um automóvel é uma arma, uma motocicleta é uma arma, uma bicicleta, guardadas as devidas proporções, pode ser uma arma que atinge o ciclista sozinho. E as regras de trânsito existem aí para serem cumpridas, para que nós possamos ter uma convivência pacífica, harmônica e boa no trânsito”, declara.

O especialista ainda reforça a importância da boa educação no trânsito para a prevenção de sinistros de trânsito.

“Eu não vejo outra saída a não ser a conscientização de que cada um tem que fazer a sua parte. Tem que ser mais tolerante no trânsito e minimizar a violência que está embutida nesse trânsito brutal e, eventualmente, até selvagem que a gente vive nas grandes cidades.”

As informações são do Jornal da USP

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Infrações de trânsito que podem impactar o valor do seguro auto

sab, 18/01/2025 - 13:30
As infrações não apenas aumentam o risco de acidentes, mas também indicam um comportamento de condução menos responsável. Foto: Arquivo Tecnodata

Em 2024, só em São Paulo, foram aplicadas mais de 2 milhões de multas, de acordo com dados do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP). Mas você sabia que essas infrações de trânsito podem impactar no valor do seguro auto?

As infrações não apenas aumentam o risco de sinistros, mas também indicam um comportamento de condução menos responsável e, por esta razão, podem levar as seguradoras a considerar o motorista como um perfil de maior risco.

Veja mais detalhes sobre as infrações de trânsito que podem impactar o valor do seguro auto

Infrações de trânsito são aquelas ações ou omissões que violam as regras que foram estabelecidas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Elas são classificadas de acordo com a gravidade e podem acarretar multas, pontos na carteira de habilitação (CNH), remoção do veículo, dentre outras penalidades.

No último ano tivemos um crescimento na venda de carros novos. Quanto mais veículos nas ruas, maior o número de infrações, não é mesmo? Afinal de contas, quem nunca andou acima da velocidade permitida em um local sem radar? Porém, o acúmulo de infrações de trânsito pode impactar o valor do seguro auto.

Citaremos algumas infrações que podem atrapalhar na hora de fazer a cotação de seguro auto online, então fique atento se quiser economizar:

1. Excesso de velocidade

Multas por velocidade acima do limite estabelecido podem aumentar o valor do seguro. Aqui, a aplicação da multa e os pontos na carteira variam, seguindo a velocidade do motorista.

Se o excesso de velocidade foi até 20% acima do limite permitido, é considerado uma infração média e, por isso, será adicionado 4 pontos na CNH, além de ser necessário fazer o pagamento de R$ 130,16 pela multa.

Porém, se você passar no radar com a velocidade entre 20% e 50% acima do limite permitido, já é considerada uma infração grave. Neste caso, serão adicionados 5 pontos na sua CNH e a cobrança da multa é de R$195,23.

No caso de a velocidade estar acima de 50% do permitido, a infração é considerada gravíssima com adição de 7 pontos na CNH e pagamento de uma multa de R$ 880,41 (multiplicada por 3). Além disso, pode ser solicitada a suspensão imediata do direito de dirigir.

2. Dirigir sob efeito de álcool

Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), as pessoas que dirigem sob influência de álcool ou outras substâncias psicoativas que comprometam a capacidade psicomotora podem sofrer punições severas.

E essas punições podem chegar em detenção, aplicação de multa elevada, além de possibilidade de perder o direito de dirigir.

Por isso, este tipo de infração pode resultar em aumento significativo quando for cotar seguro auto on-line, já que a seguradora pode entender que o motorista é “perigoso” no volante.

Vale lembrar que a conscientização sobre os riscos da combinação de álcool e direção é fundamental para a construção de um trânsito mais seguro.

3. Avançar o sinal vermelho

Ignorar sinais de trânsito pode indicar comportamento arriscado ao volante, impactando o valor do seguro. Afinal de contas, a chance de acontecer um sinistro é bem maior entre as pessoas que costumam passar no vermelho, concorda?

4. Uso de celular ao volante

Você sabia que o uso de celular ao dirigir é uma das principais causas de acidentes no trânsito? Apesar de ser uma prática comum, ela é extremamente perigosa e classificada como uma infração gravíssima pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Além de tirar a atenção do motorista, aumenta significativamente o tempo de reação em situações de risco. Essa conduta resulta em uma multa de R$ 293,47, 7 pontos na CNH e pode ser determinante para a seguradora ver o condutor como um perfil de alto risco.

Por isso, se você tem o hábito de usar o celular enquanto dirige, saiba que isso não apenas coloca vidas em perigo, mas também pode impactar diretamente no valor do seu seguro auto.

Por isso, se você for cotar seguro auto online e não quer pagar muito caro, é essencial ser um motorista que dirige com responsabilidade.

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PL propõe mudanças na CNH para salvar vidas e facilitar direitos de condutores

sab, 18/01/2025 - 08:15
CNH poderá ter informações sobre tipo sanguíneo e condição de doador de órgãos. Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

O deputado federal Jonas Donizette (PSB/SP) apresentou ao Congresso Nacional um Projeto de Lei que prevê mudanças importantes na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). O objetivo é incluir informações cruciais no documento, como tipo sanguíneo, condição de doador de órgãos e dados relacionados à isenção tributária para aquisição de veículos por pessoas com deficiência. A proposta tem como base a busca por maior eficiência em emergências médicas e pela simplificação de direitos tributários.

Principais mudanças no documento

O PL altera o artigo 159 do Código de Trânsito Brasileiro, estabelecendo que a CNH, tanto em formato físico quanto digital, deverá conter:

  • Fotografia e identificação do condutor;
  • Número do CPF;
  • Tipo sanguíneo e fator Rh;
  • Condição de doador ou não doador de órgãos e tecidos;
  • Status de beneficiário de isenção de tributos para aquisição de veículos.

Conforme o deputado, as mudanças na CNH para incluir essas informações podem salvar vidas.

“Em situações de acidentes, a identificação imediata do tipo sanguíneo e do status de doador pode acelerar o atendimento médico e permitir a aplicação de protocolos mais ágeis, aumentando as chances de sobrevivência ou facilitando a coleta de órgãos, caso haja uma fatalidade”, justificou.

Impacto nos direitos tributários

Outra novidade do projeto diz respeito à inclusão da condição de beneficiário de isenção de tributos para compra de veículos. A medida busca solucionar um problema enfrentado por pessoas com deficiência (PCDs) que, mesmo tendo direito à isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), encontram dificuldades em comprovar o benefício junto à Receita Federal. “Hoje, há relatos de obstáculos burocráticos para que essas pessoas acessem direitos garantidos por lei. Inserir essa informação na CNH pode simplificar processos e garantir maior acessibilidade a esse público”, afirmou Jonas Donizette.

Justificativa social e urgência na aprovação

Dados recentes apontam que, em 2022, o Brasil registrou mais de 33 mil mortes e 230 mil feridos em decorrência de sinistros de trânsito. De acordo com o deputado, essas estatísticas reforçam a necessidade de iniciativas que promovam maior eficiência no atendimento às vítimas e melhorem a qualidade de vida dos cidadãos.

O projeto prevê um prazo de 180 dias para sua implementação após a publicação, caso aprovado.

“É uma medida simples, mas com grande impacto na vida das pessoas, seja em situações de emergência ou na garantia de direitos”, destacou o autor.

O PL aguarda análise das comissões e votação no plenário.

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Reforço nas ações da Lei Seca resulta em queda de 6,47% nos casos de alcoolemia em 2024

sex, 17/01/2025 - 18:00
A Operação Lei Seca vem abrangendo a fiscalização para além das áreas urbanas. Foto: Fellipe Yuri/Ascom Detran

A Operação Lei Seca encerrou 2024 com resultado positivo na missão de salvar vidas no trânsito: os casos de alcoolemia ao volante em Alagoas tiveram uma redução proporcional de 6,47% no comparativo com o ano de 2023. O avanço se resulta diretamente do reforço das ações, que percorreram todas as regiões do estado e, na sequência houve a ampliação para as rodovias estaduais, após convênio entre o Departamento Estadual de Trânsito de Alagoas (Detran) e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER).

A expansão da Lei Seca foi expressiva.

De janeiro a dezembro de 2024, houve o registro de 525 ações, enquanto que no mesmo período de 2023 a Lei Seca realizou 474, o que representa um crescimento de 10,76% este ano. Com mais ações, houve aumento de 87,27% no número de testes de alcoolemia realizados, passando de 19.787 em 2023 – com 611 situações de alcoolemia constatadas – para 37.055 testes do etilômetro em 2024, que detectaram 1.219 pessoas alcoolizadas ao volante.

Proporcionalmente ao aumento de testes, o número de flagrantes de alcoolemia diminuiu 6,47% no comparativo dos dois anos.

“Essa redução mostra que o trabalho árduo da Lei Seca, realizado concomitantemente com as ações de conscientização promovidas pelo Detran em diversas áreas, resultam em condutores mais conscientes sobre a nocividade de misturar álcool e direção. O que precisa ficar bem claro na mente das pessoas é que a Operação Lei Seca existe para garantir a preservação da vida. Um único indivíduo que assume o risco de dirigir após ingerir bebida alcoólica coloca a vida de muitas pessoas em perigo”, afirma o tenente-coronel Eduardo Alex, gerente de Planejamento e Fiscalização de Trânsito do Detran.

A Operação Lei Seca vem abrangendo a fiscalização para além das áreas urbanas e, também, a realização de palestras em empresas assim como instituições com o objetivo de conscientizar condutores dos mais diversos segmentos no estado, contribuindo para um trânsito mais seguro. Além disso, as ações contam com a utilização de etilômetros passivos, que detectam a presença de álcool sem a necessidade de o condutor encostar a boca no equipamento, o que aumenta o número de testes realizados e, assim, agrega eficiência às abordagens.

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Pneu murchou? Veja dicas para fazer uma troca rápida e segura

sex, 17/01/2025 - 13:30
Após a troca, é aconselhável visitar uma oficina especializada para verificar o pneu danificado e garantir que tudo está em ordem para futuras viagens. Foto: Divulgação

Item de extrema segurança para os veículos, os pneus precisam estar calibrados e balanceados para oferecer as melhores condições de uso. No entanto, em certos momentos, os pneus podem perder o ar e é preciso fazer uma troca rápida para seguir em deslocamento e depois procurar serviço especializado em lojas de confiança. Veja, agora, dicas para essa troca de pneu.

Os pneus são componentes fundamentais para a segurança de qualquer veículo, garantindo estabilidade e controle durante a condução. Para assegurar o melhor desempenho, é crucial que estejam sempre calibrados e balanceados. No entanto, imprevistos podem ocorrer, levando à perda de ar dos pneus. Quando isso acontece, é essencial realizar uma troca rápida e segura para continuar sua viagem sem contratempos.

Trocar um pneu pode parecer uma tarefa desafiadora à primeira vista, mas com as ferramentas certas e algumas medidas de segurança simples, qualquer pessoa pode realizá-la com confiança, é completamente viável. Com um pouco de prática e atenção aos detalhes, você estará pronto para lidar com imprevistos na estrada, garantindo que sua viagem continue de forma segura e tranquila.

Ferramentas necessárias

Antes de começar, é fundamental conhecer a operação em detalhes. Leia atentamente o manual do proprietário antes de executar a operação, ter à mão as ferramentas adequadas e, o mais importante: somente realize a troca de pneus se sentir seguro e ciente das etapas e dos riscos envolvidos.

Em algumas situações, no lugar do estepe, o veículo traz um kit de reparo rápido de pneu (IMS), que consiste em spray com selante e neste caso, estas orientações não se aplicam.

  • Estepe: o pneu reserva que será utilizado para a substituição. Verifique antes de iniciar o processo se o pneu reserva encontra-se em boas condições de uso, sem ressecamento, rachaduras ou cortes. Certifique-se de que está devidamente calibrado; um estepe murcho não será útil, por isto é muito importante calibrar o estepe com frequência e não apenas os pneus em uso.
  • Macaco hidráulico: essencial para erguer o veículo com segurança.
  • Chave de roda: Utilizada para afrouxar e apertar os parafusos da roda.
  • Triangulo de emergência / sinalização: ao posicionar o triângulo a uma distância segura do carro, você alerta os outros motoristas para reduzirem a velocidade e tomarem cuidado, evitando acidentes.
Com as ferramentas em mãos, confira abaixo as dicas e o passo a passo para a troca do pneu:
  1. Priorize a Segurança: Assim que perceber a necessidade de parar, ligue os pisca-alertas para sinalizar aos outros motoristas. Isso é vital para garantir sua segurança e a dos demais na estrada.
  2. Prepare o veículo: Certifique-se de que o carro está em uma superfície plana e firme. Puxe o freio de mão e, se for um carro manual, engate a primeira marcha. Se for automático, manter a alavanca na posição P;
  3. Sinalização com Triângulo: Posicione o triângulo de emergência a cerca de 30 metros do veículo, ou aproximadamente 30 passos largos. Essa distância oferece aos motoristas que se aproximam tempo suficiente para ver o sinal e reagir adequadamente.
  4. Afrouxe os parafusos: Antes de levantar o carro, use a chave de roda para afrouxar os parafusos da roda que será substituída. Faça isso girando no sentido anti-horário. Não remova completamente os parafusos ainda.
  5. Levante o Veículo com segurança: Posicione o macaco hidráulico no ponto de apoio indicado no chassi do carro, geralmente próximo à roda. Eleve o veículo até que o pneu esteja completamente suspenso, garantindo que o processo seja feito de forma estável.
  6. Retire os Parafusos e o Pneu Murcho: Com o carro elevado, termine de remover os parafusos e retire o pneu murcho com cuidado.
  7. Instale o estepe: Coloque o estepe, alinhando os furos da roda com os do cubo. Rosqueie os parafusos manualmente para garantir que estão bem encaixados.
  8. Aperte os parafusos em Ordem Cruzada: Use a chave de roda para apertar os parafusos em ordem cruzada, garantindo uma fixação segura e evitando empenamento e/ou quebra dos parafusos.
  9. Baixe o Veículo com cuidado: Com o estepe bem fixado, abaixe o carro lentamente até que o pneu toque o chão. Remova o macaco.
  10. Realize Aperto Final: Com o carro no chão, faça um aperto final nos parafusos para garantir que estão bem firmes.
  11. Guarde as Ferramentas: Recolha todas as ferramentas e o pneu murcho. Não esqueça de remover o triângulo de sinalização.

“Trocar o pneu é uma solução prática para situações emergenciais, mas requer atenção e o uso correto das ferramentas. O mais importante é garantir que o processo seja feito com segurança, seguindo os passos recomendados para proteger tanto o veículo quanto seus ocupantes de qualquer risco,” explica Hugo Issao Terazaki, Gerente de Serviços Técnicos da Dunlop Pneus.

Com essas dicas para a troca de pneu, você estará preparado para lidar com imprevistos na estrada de forma segura. Após a troca, é aconselhável visitar uma oficina especializada para verificar o pneu danificado assim como garantir que tudo está em ordem para futuras viagens. Segurança e preparação são fundamentais para uma condução tranquila!

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Farol de neblina: quando usar e quando evitar?

sex, 17/01/2025 - 08:15
O farol de neblina só deve ser utilizado em situações de baixa visibilidade. Foto: Arquivo Tecnodata

Você sabe a diferença entre o uso correto e o abuso do farol de neblina? Embora ele seja um equipamento essencial para aumentar a segurança nas rodovias em situações de baixa visibilidade, muitos condutores ainda cometem erros ao utilizá-lo. O Portal do Trânsito explica quando o farol de neblina deve ser usado e os cuidados necessários para evitar problemas no trânsito.

A neblina: um perigo para a segurança no trânsito

A neblina é uma das condições meteorológicas mais perigosas para a condução. A visibilidade reduzida dificulta a percepção de obstáculos e aumenta o risco de colisões graves, envolvendo múltiplos veículos. Celso Mariano, especialista e diretor do Portal do Trânsito, alerta:

“Sinistros de trânsito causados por neblina geralmente são gravíssimos e exigem muito cuidado ao dirigir.”

Em casos de neblina, a recomendação principal é diminuir a velocidade, aumentar a atenção e utilizar apenas o farol de neblina. Caso o veículo não tenha esse equipamento, é indicado manter apenas o farol baixo aceso, pois, segundo Mariano, “o farol alto só piora a visibilidade, refletindo na neblina e criando um efeito de ofuscamento.”

O uso indevido do farol de neblina: um problema comum

Embora a utilidade do farol de neblina seja evidente em condições de baixa visibilidade, ele tem sido usado de forma indevida, especialmente nas vias urbanas. Muitos motoristas usam farol de neblina sem necessidade, o que é perigoso e desrespeitoso. Essas luzes fortes, muitas vezes desreguladas, incomodam quem está no sentido contrário.

A confusão sobre o uso correto desse equipamento é mais comum do que se imagina. Mariano explica que muita gente acaba confundindo o farol de neblina com o farol de milha, que possui uma função completamente diferente.

Veja também Segurança Farol desregulado gera multas e atrapalha o trânsito Segurança Obras na via: veja o impacto na fluidez do trânsito Tira Dúvidas Luzes de emergência: qual é a importância? Farol de neblina X farol de milha: qual a diferença?

O farol de milha, ao contrário do farol de neblina, é projetado para auxiliar na iluminação de longas distâncias. Ele é destinado a ser usado em vias não iluminadas, durante a noite, sem o tráfego de veículos à frente ou no sentido contrário. A lei proíbe o uso do farol de milha em vias urbanas com iluminação pública, já que ele pode ofuscar outros motoristas e criar um risco de sinistro de trânsito.

Já o farol de neblina é um acessório auxiliar que deve ser usado exclusivamente em situações de baixa visibilidade, como, por exemplo, neblina, chuvas intensas ou queimadas com forte fumaça. Nesses casos, ele ajuda a melhorar a visibilidade imediata da via bem como facilita a condução com segurança. O especialista reforça que o farol de neblina deve ser usado apenas nesses contextos, evitando que a luz concentrada prejudique a visão de quem vem no sentido contrário.

A importância de usar o farol de neblina corretamente

O uso inadequado do farol de neblina é mais comum do que deveria. De acordo com Mariano, a Resolução 970/22 do Contran define o farol de neblina como um dispositivo auxiliar, destinado a melhorar a visibilidade em condições adversas.

Além disso, como o farol de neblina é um acessório de alta intensidade, o seu uso sem a devida necessidade pode não apenas prejudicar a visão de outros motoristas, mas também gerar desconforto e aumentar o risco de acidentes.

Segurança e educação no trânsito

Em resumo, o farol de neblina é um recurso valioso, mas só deve ser utilizado em situações de baixa visibilidade, como neblina, chuva forte ou fumaça de queimadas. O uso indiscriminado desse equipamento, seja em vias urbanas ou em condições climáticas favoráveis, pode prejudicar a segurança no trânsito assim como causar multas.

“Portanto, é fundamental que motoristas se eduquem sobre o uso correto do farol de neblina e façam o uso responsável de todos os equipamentos de iluminação do veículo, garantindo uma condução mais segura para todos”, conclui Mariano.

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Goiás registra queda em números de mortes e acidentes de trânsito

qui, 16/01/2025 - 18:00
No ano passado foram registrados 100.977 acidentes. Já em 2023, foram 1.956 a mais, totalizando 102.933 ocorrências Foto: Divulgação Detran/GO

Levantamento preliminar realizado pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran-GO) revela tendência de queda no número de sinistros em Goiás. No ano passado houve o registro de 100.977 acidentes. Já em 2023, foram 1.956 a mais, totalizando 102.933 ocorrências.

O recuo do número de sinistros (1,9%) teve impacto na preservação da vida. Em 2023, o trânsito fez 1.084 vítimas fatais no Estado. No ano passado ocorreram 1.021 mortes, ou seja, foram preservadas 63 vidas. A redução do número de mortes foi de 5,8%.

Trânsito de Goiânia

O trânsito de Goiânia também acompanhou a tendência apesar do desligamento dos equipamentos de controle de velocidade por quase sete meses. Os sinistros na capital recuaram 1,2%. Enquanto em 2023 aconteceram 37.153 ocorrências, no ano passado foram 36.695. Já o número de mortes caiu de 160 em 2023 para 148 em 2024.

De acordo com o presidente do Detran-GO, Delegado Waldir, os números devem ser visto com otimismo e atenção.

“Vimos uma tendência de melhoria, mas não podemos perder o foco. No passado, Goiás chegou a registrar quase duas mil mortes no trânsito por ano. Os números recuaram, mas ainda são mais mil pessoas mortas. Isso não é tolerável”, enfatiza Delegado Waldir.

Ele argumenta que o aumento na fiscalização e a intensificação das campanhas educativas estão diretamente ligadas à queda do número de sinistros e mortes. “O Detran-GO e o Governo de Goiás têm investido na melhoria do trânsito, porém temos que ter em mente que a mudança acontece somente a partir da nova postura dos condutores”, ressalta Delegado Waldir.

Medidas

Para manter a tendência de queda nos números de sinistros e mortes no trânsito, o Detran-GO irá intensificar os trabalhos de educação fiscalização e engenharia de trânsito. A autarquia fortaleceu as parcerias com a Polícia Civil, Militar, Guarda Civil Metropolitana, Polícia Rodoviária Federal e agentes de trânsito. Nesse caminho, brevemente, irá inaugurar uma Delegacia de Trânsito na sede do Detran-GO. “Não temos um quadro próprio de agentes, então, vamos estreitar os laços com as forças de segurança, oferecendo insumos, equipamentos e ampliando convênios para que possamos levar a Balada Responsável para todo Estado”, afirma Delegado Waldir.

Além da fiscalização, o Detran-GO auxilia as prefeituras na implantação de sinalização horizontal e vertical em todo o Estado, por meio do programa Sinaliza Goiás. No ano passado, houve a implantação de 224.279 metros quadrados de sinalização horizontal e 4.468 unidades de sinalização vertical.

Para completar o tripé da segurança viária, o Detran-GO vai continuar investindo em campanhas educativas de impacto e em ações como Detranzinho, palestras em empresas e oferecendo treinamentos e cursos por meio da Escola Pública de Trânsito.

Uma novidade para este ano, será a implantação de uma Cidade de Trânsito, dotada de toda a estrutura para receber crianças e jovens com atividades de sensibilização pela construção de um trânsito mais humano.

“Acreditamos que a educação é a chave para a prevenção de acidentes no trânsito. Ao sensibilizar condutores e pedestres para práticas seguras, estamos investindo no futuro de Goiás, tornando nossas estradas mais seguras para todos. É uma responsabilidade compartilhada e um esforço conjunto para reduzir o número de acidentes”, pontua Delegado Waldir.

Acidentes e mortes GOIÁS20232024Acidentes102.933100.977Mortes1.0841.021Infrações de trânsito3.882.5603 688 976 GOIÂNIA20232024Acidentes37.15336.695Mortes160148Infrações de trânsito1.556.5551.338.854 Homens são maioria entre mortos Óbitos por gênero20232024Masculino76%79%Feminino24%21% Mortes estão concentradas no perímetro urbano Óbitos por localização geográfica20232024Área urbana66%53%Rodovias34%47%

As informações são da Agência Cora Coralina de Notícias

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Câmara aprova fim da contagem de pontos na CNH do motorista que não pagar pedágio

qui, 16/01/2025 - 12:55
Texto estabelece pagamento de pedágio em rodovias federais por outros meios além do dinheiro. Foto: Miguel Ângelo/CNI

No tema de trânsito, a Câmara dos Deputados aprovou proposta que prevê o fim da contagem de pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) no caso de não pagamento de pedágio. Ou, ainda, de uso de vias alternativas para fugir do pedágio. O Projeto de Lei 4643/20 está em análise no Senado.

O texto aprovado acaba ainda com a multa adicional para carros registrados como de propriedade de pessoa jurídica. E, cujo infrator não tiver sido identificado dentro de 30 dias da notificação da multa.

Com substitutivo do deputado Gilson Marques (Novo-SC), o projeto também exige que os contratos de concessão de rodovias federais licitados após 1º de janeiro de 2025 deverão permitir o pagamento do pedágio por outros meios além do dinheiro.

Para os contratos atuais, a adaptação às novas regras começará a partir de 1º de janeiro de 2026.

As informações são da Agência Câmara de Notícias

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Como a tecnologia está facilitando a mobilidade urbana no Brasil

qui, 16/01/2025 - 12:00
A mobilidade urbana vai além de soluções tecnológicas avançadas. Foto: ginasanders para Depositphotos

A mobilidade urbana é uma questão central nas cidades brasileiras. Com o crescimento populacional e a expansão das áreas urbanas, garantir deslocamentos eficientes se tornou um desafio constante. Congestionamentos intermináveis, transporte público insuficiente e aumento da poluição são alguns dos problemas que afetam milhões de pessoas diariamente.

Nesse cenário, a tecnologia surge como uma aliada indispensável. De aplicativos de transporte a soluções digitais avançadas, as inovações tecnológicas estão transformando a maneira como nos movimentamos nas cidades. Este artigo explora como essas mudanças estão impactando a mobilidade urbana no Brasil e quais são as perspectivas para um futuro mais eficiente e sustentável.

Os Principais Desafios da Mobilidade Urbana

O trânsito caótico das grandes cidades é um reflexo de problemas estruturais e culturais. Os desafios enfrentados incluem congestionamentos diários, que causam perda de tempo e aumento dos custos operacionais para empresas e cidadãos. Segundo estudos recentes, cidades como São Paulo e Rio de Janeiro estão entre as mais congestionadas do mundo, impactando negativamente a produtividade econômica.

Outro desafio é o transporte público, que, em muitas regiões, não atende à demanda da população. A falta de infraestrutura adequada, como corredores exclusivos e veículos modernos, agrava a situação. Além disso, a poluição gerada pelos veículos motorizados contribui para a degradação ambiental e afeta diretamente a qualidade de vida dos moradores urbanos.

O custo da ineficiência da mobilidade não é apenas financeiro. Há também impactos sociais, como o isolamento de comunidades periféricas, que muitas vezes carecem de acesso fácil e seguro ao transporte. Esses desafios destacam a necessidade urgente de mudanças significativas, e a tecnologia desempenha um papel central nessa transformação.

Transformação Digital no Setor de Mobilidade

Nos últimos anos, a digitalização trouxe avanços importantes para o setor de mobilidade urbana. Ferramentas baseadas em inteligência artificial e análise de dados permitem monitorar o fluxo de veículos em tempo real, ajudando a planejar rotas mais eficientes e reduzir congestionamentos. Sistemas de IoT (Internet das Coisas) também estão sendo usados para conectar semáforos, ônibus e outros elementos do trânsito, criando uma rede integrada e inteligente.

Aplicativos de transporte como táxis e caronas compartilhadas se tornaram indispensáveis para quem busca agilidade e praticidade nos deslocamentos. Além disso, tecnologias como geolocalização ajudam a otimizar as rotas, economizando tempo e combustível.

No contexto da mobilidade urbana, a digitalização também inclui a organização de documentos importantes, como multas, seguros e documentos veiculares. Soluções online, como Adobe Acrobat, tornam possível comprimir e armazenar arquivos digitalizados, facilitando o acesso a essas informações essenciais de forma prática e segura.

Ferramentas Digitais e a Organização Urbana

A gestão de informações é um dos pilares para a melhoria da mobilidade urbana. Tecnologias digitais têm facilitado a organização e o acesso a dados essenciais, como a localização de veículos, monitoramento de tráfego e controle de infrações. Para gestores públicos e cidadãos, essas ferramentas são indispensáveis no planejamento de rotas e no cumprimento de obrigações legais.

A digitalização também reduziu a burocracia associada à administração de multas e documentação veicular. Sistemas online permitem pagar multas, renovar documentos e acessar informações importantes sem a necessidade de deslocamentos a órgãos físicos. Isso não apenas economiza tempo, mas também reduz o volume de papel e os custos operacionais envolvidos.

Além disso, aplicativos de mobilidade, como aqueles que indicam os melhores horários para evitar congestionamentos, também estão integrados a esses sistemas. Eles ajudam a otimizar o fluxo de veículos e reduzir os atrasos, proporcionando mais eficiência e praticidade no dia a dia.

Mobilidade Sustentável e Tecnológica

A busca por soluções sustentáveis está no centro das iniciativas de mobilidade urbana. A tecnologia tem desempenhado um papel crucial na redução dos impactos ambientais causados pelo trânsito. Veículos elétricos, por exemplo, vêm ganhando popularidade em grandes cidades brasileiras como São Paulo, onde iniciativas públicas e privadas incentivam sua adoção por meio de subsídios e infraestrutura de carregamento.

Outras inovações, como bicicletas e patinetes compartilhados, também contribuem para a redução de emissões de carbono, oferecendo alternativas acessíveis para deslocamentos de curta distância. Além disso, aplicativos que integram diferentes modais de transporte permitem que os usuários combinem caronas, transporte público e outros meios de locomoção de forma eficiente.

A energia limpa não é a única preocupação. A tecnologia também ajuda a minimizar o desperdício de recursos ao otimizar trajetos e reduzir o consumo de combustíveis fósseis. Essas soluções não apenas promovem sustentabilidade, mas também melhoram a qualidade de vida nas áreas urbanas.

Cidades Inteligentes: O Futuro da Mobilidade

As cidades inteligentes representam o próximo estágio na evolução da mobilidade urbana. Esses ambientes tecnológicos integram sistemas de transporte, energia e comunicação para criar soluções eficientes e sustentáveis. No Brasil, cidades como Curitiba e Florianópolis já estão implementando iniciativas que promovem a conectividade e a automação no trânsito.

Uma característica importante das cidades inteligentes é o uso de sensores e dispositivos de IoT para monitorar e gerenciar o tráfego em tempo real. Por exemplo, semáforos conectados podem se ajustar automaticamente para otimizar o fluxo de veículos, enquanto aplicativos de transporte público fornecem informações precisas sobre horários e atrasos.

Outro elemento promissor é o uso de dados para prever e evitar congestionamentos. Com o auxílio de inteligência artificial, gestores podem identificar áreas críticas e implementar estratégias antes que os problemas surjam. Essa abordagem proativa não apenas melhora a experiência dos usuários, mas também reduz os custos associados ao gerenciamento do trânsito.

Inclusão Social e Acessibilidade

A mobilidade urbana vai além de soluções tecnológicas avançadas; ela também deve ser inclusiva. No Brasil, a falta de acessibilidade no transporte público é uma barreira para muitos cidadãos, especialmente pessoas com deficiência e moradores de áreas periféricas.

Tecnologias têm o potencial de reduzir essas desigualdades. Aplicativos que oferecem informações em tempo real sobre acessibilidade em ônibus e metrôs ajudam a integrar esses grupos à rotina urbana. Além disso, iniciativas como transporte público gratuito para idosos e pessoas com deficiência são reforçadas por sistemas digitais que garantem o acesso rápido e eficiente.

Outro avanço está na criação de plataformas que conectam comunidades carentes a serviços de mobilidade, promovendo inclusão econômica e social. Garantir que essas soluções sejam acessíveis e escaláveis é um passo importante para construir cidades mais justas e integradas.

Conclusão

A tecnologia está desempenhando um papel transformador na mobilidade urbana brasileira. Desde a digitalização de processos até o desenvolvimento de cidades inteligentes, as inovações estão melhorando a forma como nos deslocamos e interagimos com o trânsito.

Ao mesmo tempo, os desafios permanecem, especialmente em relação à inclusão social e à conscientização sobre o uso seguro e eficiente dessas ferramentas. Mas com planejamento estratégico e colaboração entre diferentes setores, é possível criar um ambiente urbano mais eficiente, acessível e sustentável para todos.

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Detran regulamenta uso de tecnologias embarcadas em veículos de aprendizagem

qui, 16/01/2025 - 08:15
A alteração traz maior flexibilidade para o uso de tecnologias comuns nos veículos atuais. Foto: Divulgação Detran/PR

O Departamento Estadual de Trânsito do Paraná (Detran/PR) publicou uma nova portaria que regulamenta o uso de tecnologias embarcadas em veículos de aprendizagem utilizados por Centros de Formação de Condutores (CFCs) em aulas e exames práticos de direção no âmbito do estado do Paraná. A medida visa modernizar o processo de formação e aperfeiçoamento de condutores, alinhando-se às evoluções tecnológicas do setor automotivo.

Principais disposições da portaria

A portaria define que os veículos de aprendizagem utilizados por CFCs poderão contar com as seguintes tecnologias embarcadas:

  • Câmeras e sensores de ré;
  • Sinais sonoros de estacionamento e de proximidade;
  • Indicação do uso do cinto de segurança;
  • Assistente de partida em rampa;
  • Sistema start-stop.

Contudo, a norma ressalta que, mesmo em veículos que possuam sistemas autônomos de condução e estacionamento, não se permite o uso dessas funcionalidades durante os exames práticos de direção veicular para categorias de quatro ou mais rodas.

Alteração nas regras de sensores de estacionamento em veículos de aprendizagem

Outra novidade é a modificação no §2º do Artigo 3º do Manual de Procedimentos de Direção Veicular do Detran/PR. Anteriormente, veículos com sensores ou sirenes de estacionamento deviam ter esses recursos desativados durante os exames. Com a nova regulamentação, a partir de agora é possível usar sensores ou sirenes de estacionamento durante as provas práticas para a categoria “B”.

Impactos da mudança

De acordo com Celso Mariano, especialista e diretor do Portal do Trânsito & Mobilidade, a atualização traz maior flexibilidade para o uso de tecnologias comuns nos veículos atuais.

“A mudança facilita o aprendizado dos candidatos e proporciona uma experiência mais alinhada à realidade do trânsito moderno”, explica.

A portaria foi assinada eletronicamente pelo diretor-presidente do Detran/PR, Adriano Marcos Furtado, e já está em vigor, revogando normas anteriores que contrariem as novas disposições.

Ouça o áudio completo do especialista sobre o assunto:

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