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Em 11 estados brasileiros mais da metade dos proprietários de motocicletas não tem CNH do tipo A
Para conduzir veículos do tipo motocicletas,motonetas e similares é preciso ter mais de 18 anos e possuir Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de categoria A. No entanto, um levantamento da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) traz um dado preocupante que pode explicar o crescente número de mortes envolvendo motociclistas no Brasil. Em onze estados brasileiros mais da metade dos proprietários de motocicletas, motonetas e ciclomotores não tem habilitação do tipo A, necessária para dirigir este tipo de veículo. As regiões Norte e Nordeste lideram esse ranking.
De acordo com a pesquisa da Senatran, no Brasil, a preferência por motocicletas, motonetas e ciclomotores em vez de automóveis pode ser atribuída a diversos fatores econômicos e práticos.
“Dessa forma, esses veículos são mais acessíveis em termos de custo inicial e manutenção, além de oferecerem uma economia significativa de combustível, e na questão urbana, onde o trânsito é frequentemente congestionado, conseguem proporcionar maior agilidade e mobilidade, permitindo que os motociclistas cheguem mais rapidamente aos seus destinos”, diz o estudo.
Os dados, porém, mostram que dos 34,2 milhões de proprietários de motocicletas, motonetas e ciclomotores registrados no Brasil, 17,5 milhões não possuem habilitação na categoria. A quantidade representa 53,8% do total de proprietários desse tipo de veículo.
Veja aqui os onze estados brasileiros onde mais da metade dos proprietários de motocicletas, motonetas e ciclomotores não tem habilitação do tipo A: EstadoPorcentagem de proprietários de moto sem CNH AMA70%PI61,8%PB57,8%AL55,6%AM54,5%RN52,7%SE51,4%PA51,3%BA50,9%PE50,8%CE50,5%Conforme o estudo, esse número indica que ou esses proprietários não pilotam seus veículos ou o fazem de forma irregular. “Esse dado aponta questões sobre o uso de veículos compartilhados, aluguel de motocicletas ou motonetas, ou até mesmo a preferência por utilizar veículos de familiares e amigos, o que pode indicar mudanças nas dinâmicas de condução desses veículos no Brasil”, diz a Senatran.
Infrações de trânsitoOutro aspecto abordado pela pesquisa se refere às infrações de trânsito. Entre os anos de 2023 e agosto de 2024 os órgãos de trânsito brasileiros registraram ao menos 714,7 mil infrações por dirigir moto, motonetas e ciclomotores sem habilitação.
Minas Gerais foi o campeão de multas, aparecendo com um total de 124,1 mil neste período. Em segundo lugar aparece São Paulo, totalizando 112,6 mil. E o Rio Grande do Sul ocupa a terceira posição, com 57,2 mil infrações do tipo nos dois anos observados.
Olhar mais atentoAtualmente o Brasil possui 34,2 milhões de motos, motocicletas e ciclomotores registrados e 32,5 milhões de donos de motocicletas. Isso representa 28% de toda a frota nacional. As projeções feitas pela Senatran indicam que em seis anos esse percentual pode chegar a 30%.
De acordo com o secretário Nacional de Trânsito, Adrualdo Catão, a pesquisa revela mudanças na dinâmica da mobilidade urbana, dificuldade de acesso à carteira de motorista por parte da população devido ao valor e crescimento dos aplicativos de serviços para entrega e transporte, impulsionados tanto por quem consome, quanto por quem tem nesses serviços fonte principal ou complemento de renda.
“O acesso à carteira de habilitação implica em uma maior formalização e isso tem duas externalidades positivas. A primeira é que aumenta a segurança viária. O cidadão, quando está regularizado, tende a agir conforme as regras. O segundo ponto é a questão da inclusão social. É muito importante termos consciência do quanto a questão da CNH está ligada ao emprego formal e à atividade econômica remunerada”, disse.
Para ele, é precisa olhar com mais atenção para as estatísticas.
“Esses dados levam a uma série de questionamentos sobre o aumento no uso de motocicletas e como isso tem impacto no trânsito. É preciso conscientizar a população sobre a importância de conduzir de acordo com a lei e democratizar o acesso à CNH”, conclui Adrualdo Catão.
Veja também Fiscalização e Legislação Scooter elétrica precisa de CNH? Entenda! Carteira de Habilitação (CNH) CNH gratuita: um debate sobre inclusão e política pública Veículos Cuidado com veículos vendidos pela internet e que dizem não precisar de habilitaçãoThe post Em 11 estados brasileiros mais da metade dos proprietários de motocicletas não tem CNH do tipo A appeared first on Portal do Trânsito, Mobilidade & Sustentabilidade.
Ministério dos Transportes abre oficialmente a Semana Nacional de Trânsito
Autoridades de trânsito, gestores e representantes de entidades de todo o país que integram o Sistema Nacional de Trânsito participaram nesta segunda-feira (16) da abertura oficial da Semana Nacional de Trânsito, na sede do Ministério dos Transportes, em Brasília. O evento dá início à mobilização nacional que visa reafirmar o compromisso coletivo dos brasileiros com a promoção da segurança viária e a cultura de paz no trânsito.
No calendário oficial, a semana se estende de 18 a 25 de setembro. Nesse sentido, haverá ações pelo Brasil voltadas à conscientização de condutores, passageiros, motociclistas, ciclistas e pedestres. Elas serão promovidas por órgãos governamentais e entidades do setor, sob coordenação da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) do Ministério dos Transportes.
Já estão confirmadas mais de 150 atividades, em todas as regiões do Brasil, envolvendo órgãos de trânsito e entidades parceiras. São ações educativas e de reforço de fiscalização, palestras e seminários, entre outras iniciativas. O intuito é reforçar o tema deste ano: “A paz no trânsito começa por você” – escolhido de forma inédita por votação popular. Durante a abertura, houve a apresentação da mensagem escolhida, também por voto dos cidadãos, do tema das campanhas educativas de todos os órgãos de trânsito do país em 2025, que será: “Desacelere. Seu bem maior é a vida”.
Abertura da Semana Nacional de Trânsito 2024Participaram do evento o secretário-executivo do Ministério dos Transportes, George Santoro e secretários nacional de Trânsito, Adrualdo Catão, e nacional de Transporte Rodoviário, Viviane Esse. Além da diretora do Departamento de Segurança no Trânsito da Senatran, Maria Alice Nascimento Souza; gestores do Sistema Nacional de Trânsito, integrantes do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e representantes da Agência Nacional de Transportes Terrestres, Polícia Rodoviária Federal, Associação Nacional de Detrans, Confederação Nacional dos Transportes e Comissão de Trânsito da Ordem dos Advogados do Brasil, entre outras entidades parceiras.
Tema da SNTPara o ano de 2024, pela primeira vez, o tema da Semana Nacional de Trânsito foi definido por votação popular. E a mensagem escolhida foi “Paz no trânsito começa por você”.
De acordo com Adrualdo Catão, o objetivo é conscientizar os brasileiros sobre a necessidade coletiva de tornar o trânsito um ambiente de paz.
“Todos aqueles que participam do trânsito têm o compromisso de manter a paz, diminuir o número de sinistro, assim como tornar as estradas mais seguras”, destacou o secretário Nacional de Trânsito.
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Estacionamento é responsável por veículo furtado?
Deixar um carro ou moto em um estacionamento particular deveria oferecer a segurança de que o veículo não sofrerá nenhum dano. No entanto, essa expectativa nem sempre se concretiza. Muitas pessoas já enfrentaram situações em que seus veículos foram furtados, roubados, danificados ou invadidos em áreas privadas de estacionamento. A pergunta que surge nesses casos é: quem deve arcar com a responsabilidade?
De acordo com o advogado Elio Casagrande, os donos de estacionamentos privados têm uma responsabilidade legal em relação à segurança dos veículos ali estacionados. Com base na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ), essa responsabilidade é objetiva, ou seja, o estabelecimento pode ser responsabilizado por danos ou roubos sem que seja necessário provar sua culpa.
A lei estabelece que quem oferece o serviço de estacionamento deve assegurar a proteção tanto dos veículos quanto dos pertences deixados dentro deles. Caso isso não aconteça, o cliente tem o direito de buscar indenização pelos prejuízos sofridos, incluindo itens furtados e possíveis danos morais.
Em situações como essas, é fundamental comunicar imediatamente a administração do estacionamento e registrar um Boletim de Ocorrência (B.O.) na delegacia local.Lembrando de coletar e armazenar todas as evidências disponíveis, como recibos do estacionamento, fotos dos danos e qualquer comunicação com a administração do local. Se o proprietário não agir de acordo com a legislação, isentando-se da responsabilidade, é recomendável buscar a orientação de um advogado e, se necessário, considerar a abertura de um processo judicial para obter reparação pelos danos sofridos.
Vale ressaltar que não há diferenças significativas nos direitos dos clientes em estacionamentos cobertos e ao ar livre. Isso, no que diz respeito à segurança e às responsabilidades legais. Ambos têm a mesma obrigação de proteger os veículos estacionados e são igualmente responsáveis por quaisquer furtos ou danos ocorridos.
Fique atento também aos prazos legais. Para ajuizar uma ação, o prazo é de cinco anos. Isso é o que estabelece o artigo 27 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), que trata do prazo prescricional para reparação de danos oriundos de produtos ou serviços. Os tipos comuns de compensação ou indenização que um cliente pode reivindicar incluem ressarcimento por danos materiais, equivalente ao valor dos bens furtados e outros prejuízos financeiros sofridos, bem como indenização por danos morais, que se refere à compensação pelo sofrimento psicológico e inconvenientes causados pelo furto ou roubo.
Embora se compreenda a responsabilidade legal do local, é viável adotar ações preventivas para evitar problemas. Como, por exemplo, manter objetos de valor fora da vista dentro do carro e instalar dispositivos de segurança extras, como fechaduras e alarmes. Vale destacar que os clientes devem assumir a responsabilidade de minimizar os danos, tomando precauções adequadas para prevenir furtos.
Se essas medidas não forem adotadas, a indenização por danos pode ser diminuída com base na divisão de responsabilidades.
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CNH vencida: o que fazer e quais as consequências de não renovar a tempo?
A renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) é um processo obrigatório, que acontece em períodos determinados, para todos que possuem o documento. Ou seja, é uma reavaliação, coordenada pelos Departamentos Estaduais de Trânsito, para constatar se o condutor continua em condições de dirigir. Para isso, há regras que precisam ser seguidas e prazos obedecidos para continuar com a CNH válida. É sobre como fazer a renovação e as consequências de ficar com a CNH vencida que trataremos nessa matéria.
A validade máxima da CNH no Brasil hoje é:
- 10 anos, para condutores com idade inferior a 50 anos;
- 5 anos, para condutores com idade igual ou superior a 50 anos e inferior a 70 anos;
- 3 anos, para condutores com idade igual ou superior a 70 anos.
Esse prazo pode ser diminuído de acordo com laudo médico após o exame de aptidão física e mental.
Consequências de não renovar a CNH vencida em tempoNinguém perde a CNH por não renovar o documento. O que não pode, é dirigir com a CNH vencida há mais de 30 dias, isso sim tem como consequência multa de R$ 293,47 e retenção do veículo, pois é uma infração gravíssima. E, mesmo se flagrado nessa condição, o condutor não perde a CNH.
A dúvida é muito comum, pois alguns boatos nas redes sociais espalham informações inverídicas frequentemente sobre o processo de renovação.
“Não se cancela a CNH caso o condutor não renove o documento no prazo estabelecido, o condutor só não pode dirigir com o documento vencido há mais de 30 dias, mas pode renová-lo a qualquer tempo”, explica Celso Alves Mariano, especialista e diretor do Portal do Trânsito.
Como é feito o processo de renovaçãoA renovação de CNH é um processo que requer um exame de aptidão física e mental e, ainda, avaliação psicológica se o condutor possuir a observação EAR (Exerce Atividade Remunerada) na sua CNH. Para os condutores das categorias C, D e E também é necessária a realização do exame toxicológico.
Para auxiliar os condutores, o Portal do Trânsito fez um levantamento sobre como renovar a CNH em cada estado brasileiro
Região Sudeste São PauloEm São Paulo é possível renovar a CNH de forma online, desde que a CNH tenha foto e esteja em situação regular (nem suspensa, nem cassada). Além disso, não ter qualquer processo em andamento e o condutor não solicite alteração de dados para o novo documento, exceto a inclusão ou exclusão do exercício de atividade remunerada. Para dar início ao processo, basta clicar aqui.
Rio de JaneiroNo estado, o serviço pode ser realizado por meio do Posto Digital do DETRAN.RJ, dispensando a necessidade de agendamento prévio. Toda a etapa de cadastramento do serviço será realizada de forma online e o usuário comparecerá a um posto de habilitação, sem agendamento, somente para tirar uma nova foto e fornecer as impressões digitais e assinatura e, depois, para pegar o documento impresso. O serviço online é destinado aos condutores cuja última CNH tenha sido emitida pelo DETRAN.RJ e o domínio atual do documento também seja do Rio de Janeiro (não ter sido transferido para outro estado). Para mais informações, clique aqui.
Minas GeraisEm Minas, a renovação deverá ser solicitada no município de residência ou domicílio da pessoa solicitante. Para condutores(as) de Minas Gerais, o serviço é feito on-line, salvo quando houver restrição e o sistema indicar para comparecer em uma das unidades de atendimento. Veja todas as etapas aqui.
Espírito SantoNo Espírito Santo, o condutor pode iniciar o processo de renovação de habilitação no site, escolhendo o município onde se dará seu processo, e realizando a emissão do DUA (taxa) para o serviço selecionado. O DUA gerado não cobre o valor dos exames, que deve ser pago diretamente à clínica. Veja como iniciar o processo aqui.
Região Sul ParanáNo site do Detran/PR é possível solicitar a renovação da carteira de motorista emitida no Paraná. É possível renovar quando a CNH estiver vencida, próxima do vencimento ou quando quiser inserir observações como EAR (Exerce Atividade Remunerada). Para mais informações, clique aqui.
Rio Grande do SulO condutor cuja CNH venceu ou está em vias de vencer, que queira novo documento de habilitação na mesma categoria em que está habilitado, deve solicitar este serviço e comparecer a um Centro de Formação de Condutores (CFC). Para saber como renovar, clique aqui.
Santa CatarinaEm Santa Catarina, o serviço pode ser iniciado na Ciretran, em CFC de preferência do interessado ou diretamente pelos canais digitais do Detran-SC. Saiba todas as informações, clique aqui.
Região Centro-Oeste e Distrito Federal Distrito FederalConforme o Detran/DF, é possível realizar o serviço em conjunto com a transferência de CNH de outro estado para o DF e também com a alteração de dados cadastrais. Para mais informações, clique aqui.
GoiásO processo de renovação da CNH acontece nas unidades Vapt Vupt ou nas unidades de atendimento do DETRAN/CIRETRAN mediante prévio agendamento. Saiba como aqui.
Mato GrossoA solicitação deste serviço está disponível de forma online no Mato Grosso. Veja todas as informações aqui.
Mato Grosso do SulNo Mato Grosso do Sul, o condutor pode iniciar o processo de renovação de habilitação no Portal de Serviços do Detran. Veja todas as informações aqui.
Região Nordeste BahiaO condutor cuja CNH venceu ou está em vias de vencer, que queira novo documento de habilitação na mesma categoria em que está habilitado, deve solicitar este serviço no Portal de Serviços do Detran. Saiba como aqui.
CearáNo Ceará, o condutor pode iniciar o processo de renovação de habilitação no Portal de Serviços do Detran. Veja todas as informações aqui.
PernambucoEm Pernambuco, o condutor pode iniciar o processo de renovação de habilitação no site, como você pode ver aqui.
MaranhãoConforme o Detran/MA, o condutor com a CNH vencida deve solicitar este serviço no Portal de Serviços do Detran. Para mais informações, clique aqui.
ParaíbaPelo site do Detran/PB é possível realizar a simples Renovação de CNH com ou sem EAR. Saiba como aqui.
Rio Grande do NorteNo Rio Grande do Norte também é possível dar início ao processo de renovação da CNH pelo site. Para isso, clique aqui.
AlagoasEm Alagoas, o processo também se inicia através do site do Detran/AL. Mais informações, clique aqui.
PiauíTodas as informações sobre a renovação da CNH no Piauí você encontra aqui.
SergipePara solicitar a renovação da Carteira Nacional de Habilitação – CNH – de condutores cadastrados em Sergipe, basta clicar aqui e seguir as informações.
Região Norte ParáConforme do Detran/PA, não é preciso ir ao DETRAN solicitar a Renovação da CNH. Basta emitir boleto via Internet. No entanto, para utilizar este serviço, o cadastro da CNH deve estar de acordo com os itens abaixo:
- CNH deve ser do Pará;
- NÃO pode ter 20 pontos ou mais;
- O nome deve estar correto;
- Condutor deve ter primeira habilitação depois de 22 01 1998, ou caso tenha antes dessa data, de acordo com as resoluções 168 04 e 169 05 deverá primeiro habilitar-se nos cursos fazer a prova direção defensiva primeiros socorros.
Para saber mais, clique aqui.
AmazonasO serviço é para condutores com a CNH que já venceu ou a vencer. Podem utilizar este serviço condutores habilitados no Amazonas, não importando o prazo de validade da habilitação atual. Mais informações, clique aqui.
RondôniaTodas as informações sobre a renovação da CNH em Rondônia você encontra aqui.
RoraimaTodas as informações sobre a renovação da CNH em Roraima você encontra aqui.
TocantinsÉ preciso ir até o Detran/TO com os documentos que o órgão solicita. Para saber quais são, clique aqui.
AcreTodas as informações sobre a renovação da CNH no Acre você encontra aqui.
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No Dia Nacional do Caminhoneiro empresa traz dicas essenciais para os profissionais
A Dunlop celebra o Dia Nacional do Caminhoneiro, comemorado em 16 de setembro, reforçando seu compromisso com os profissionais que transportam, de forma responsável e segura, uma variedade de produtos primordiais para a economia do país, desde itens agrícolas até industrializados e trazendo dicas para os profissionais.
Esta data especial é dedicada a reconhecer e valorizar a contribuição desses profissionais para o desenvolvimento econômico e social do país. A Dunlop reafirma sua parceria sólida com os motoristas de caminhão, destacando seus investimentos contínuos no setor, especialmente na produção de pneus de alta durabilidade e segurança para veículos pesados.
Para apoiar os caminhoneiros no enfrentamento dos desafios diários, a Dunlop compartilha dicas valiosas que ajudam a otimizar o desempenho dos pneus. Dessa forma, contribuindo para a redução de custos por quilômetro rodado.
A seguir, confira seis recomendações da marca:- Verifique a pressão de ar dos pneus regularmente: manter a pressão de ar correta dos pneus é essencial para garantir a estabilidade do veículo e prevenir desgastes desnecessários.
- Inspecione a banda de rodagem: fique atento ao nível de desgaste da banda de rodagem. Pneus desgastados podem comprometer a aderência e a segurança nas estradas.
- Evite freadas bruscas e manobras arriscadas: antecipar paradas e evitar desacelerações repentinas prolonga a vida útil dos pneus e componentes do veículo. Além disso, garante a segurança na estrada. Adotar uma condução preventiva é sempre a melhor opção.
- Atenção ao peso e velocidade: evitar sobrecarga e excesso de velocidade é crucial para prevenir acidentes e garantir o desempenho ideal do veículo. Seguir as orientações do fabricante e respeitar os limites de velocidade e carga máxima são práticas que aumentam a segurança e reduzem custos.
- Revisão do sistema de freios e suspensão: manter a revisão desses componentes em dia é fundamental para a segurança e a durabilidade dos pneus.
- Adapte a velocidade às condições da estrada: dirigir em velocidades adequadas às condições da via e do clima pode prevenir acidentes e aumentar a segurança.
Além dessas dicas, a Dunlop destaca a importância do CPK (custo por quilômetro) no Dia Nacional do Caminhoneiro. Esta é uma ferramenta de gestão que permite calcular o custo total do pneu em relação à distância percorrida, considerando todos os gastos envolvidos. “Nem sempre o pneu com o menor preço inicial é a opção mais econômica a longo prazo”, explica Rodrigo Alonso, Diretor Nacional de Vendas e Marketing da Dunlop Pneus. Este método permite que os caminhoneiros façam escolhas mais assertivas, se beneficiando tanto financeiramente como no aspecto da segurança e tranquilidade.
Ao mesmo tempo, a Dunlop também se diferencia no mercado com seu modelo inovador de lojas containers. Elas estão localizadas em pontos estratégicos das rodovias, como postos de combustível, facilitando o acesso dos caminhoneiros na compra de pneus, sem desvio de rotas e perda de produtividade.“Neste Dia do Caminhoneiro, quero dizer a vocês, caminhoneiros que movem o nosso país, que a Dunlop está aqui para ser sua parceira de estrada. Sabemos dos desafios que enfrentam e estamos comprometidos em oferecer pneus que não só garantem segurança, mas também ajudam a economizar no dia a dia. As lojas containers, que atualmente são mais de 50, espalhadas por todo Brasil, estão aí para facilitar sua vida, e as dicas que compartilhamos são pensadas para que você possa rodar tranquilo e seguro”, conclui Alonso.
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Você está utilizando o lubrificante correto para a sua moto?
A história dos lubrificantes para motos é tão dinâmica quanto a evolução das motocicletas. Com a popularização das motos como meio de transporte ágil e eficiente, especialmente em centros urbanos, a demanda por produtos específicos para sua manutenção cresceu consideravelmente.
Desde a década de 70, a presença das motocicletas no dia a dia das cidades aumentou muito. Assim, transformando o Brasil em um dos maiores mercados mundiais do veículo. Mas, ainda assim, as motos compartilhavam lubrificantes com os automóveis. Em 80, com a popularização das motos, a necessidade de formulações específicas se tornou evidente.
Foi em 1978 que os Lubrificantes Mobil™ desenvolveram o primeiro óleo lubrificante formulado exclusivamente para motos. Projetado para proteger simultaneamente o motor, a transmissão e a embreagem, garantindo eficiência energética, redução de atrito e prolongamento da vida útil dos componentes mecânicos, essa inovação estabeleceu um marco na história do mercado.
E desde então, a companhia não parou mais: em 1982: aprimorou o Mobil Super Moto™ 4T. Em 1983: desenvolveu uma fórmula especial para novos motores. Já, em 1996 iniciou treinamentos dedicados aos mecânicos de montadoras, garantindo manutenção precisa e eficiente dos motores. Em 2010 lançou o Óleo Genuíno 10W-30, base para a linha Pro-Honda, reafirmando o compromisso com a excelência e inovação contínua.
Quais as diferenças entre lubrificantes de carros e motos?Para entender a importância dos lubrificantes desenvolvidos exclusivamente para motos, o coordenador de capacitação e suporte técnico dos Lubrificantes Mobil™, Cesário Neto, explica as diferenças fundamentais em relação aos lubrificantes para automóveis.
“A maioria das motos 4 tempos possuem sistema motor e transmissão acoplados, em que o lubrificante responsável pela lubrificação do motor também é responsável pela lubrificação do sistema de transmissão e embreagem. Por isso, o óleo deve garantir uma excelente lubrificação do motor, e ao mesmo tempo ter uma característica de fricção que evite o deslizamento (“patinação”) dos discos de embreagem. O uso de óleo para motores de automóveis, normalmente, provoca este deslizamento, pois foram formulados para diferentes condições de operação”, pondera Cesário, destacando também os seguintes pontos:
Viscosidade: Quanto ao grau de viscosidade SAE, a orientação é sempre seguir a recomendação dos fabricantes. Temos observado nos últimos tempos uma tendência na redução da viscosidade e desenvolvimento de formulações mais modernas. O objetivo é proporcionar economia de combustível e garantir a proteção ao longo de um maior intervalo de troca. Isto se aplica para os automóveis e também para as motocicletas.
Composição e aditivos: Lubrificantes automotivos são formulados para manter motores limpos, protegidos contra o desgaste e a corrosão, e otimizados para economia de combustível. As motocicletas exigem produtos com aditivação específica, pois as características são distintas de outros veículos. Como, por exemplo: altas temperaturas e rotações, menor volume de óleo lubrificante, refrigeração a ar (motos de baixas e médias cilindradas) e maior potência específica. Estas características resultam em uma condição severa ao lubrificante. Por isso, o uso de produtos com aditivação específica e com bases semissintéticas e sintéticas, que melhoram a capacidade de lubrificação e a resistência a oxidação do óleo em uso, trará benefícios como o aumento do rendimento da motocicleta e da vida útil dos componentes que serão lubrificados.
Normas e certificações: Tanto para carros quanto para motos, os lubrificantes devem atender normas rigorosas como API e SAE para carros, e JASO e API para motos. Dessa forma, garantindo que o óleo seja adequado às necessidades específicas de cada tipo de motor.
Dicas para o uso adequado de lubrificantes para motosVale destacar ainda algumas dicas importantes para garantir o máximo desempenho e maior vida útil do motor da motocicleta.
“Escolha o lubrificante adequado conforme recomendação da montadora; mantenha intervalos regulares de troca de óleo e substitua o filtro conforme orientações; verifique o nível de óleo regularmente para garantir a eficácia do lubrificante em proteger e manter o motor funcionando corretamente”, conclui Cesário.
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Pesquisa nacional mostra que 54% dos motociclistas dirigem sem habilitação
Como mostramos durante a semana, uma pesquisa inédita realizada pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) aponta que, dos 34,2 milhões de proprietários de motocicletas, motonetas e ciclomotores registrados no Brasil, 17,5 milhões não possuem habilitação na categoria. A quantidade representa 53,8% do total de proprietários desse tipo de veículo. Como base de dados, a Senatran usou o Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam). É possível consultar o documento completo aqui .
De acordo com o estudo, essa grande quantidade de proprietários sem habilitação para conduzir motocicletas, motonetas e ciclomotores indica mudanças nas dinâmicas de uso desses veículos em território nacional. Entre os motivos que podem levar a esse resultado, estão o possível uso dos veículos por motociclistas sem habilitação, o que indica também questões sobre o acesso à CNH por parte da população. Outros motivos levantados são o crescimento de negócios com veículos compartilhados, com o aluguel de motocicletas ou motonetas, por exemplo.
Veja também Estatísticas Frota de motocicletas é maior do que o número de habilitados em 13 estados brasileiros Segurança Alta velocidade é fator de risco determinante para sinistros graves Fiscalização e Legislação Área de espera de motos: existe infração para quem para o carro neste local? Frota nacionalO levantamento também traz detalhes sobre o crescimento da frota de motocicletas, motonetas e ciclomotores no Brasil. Atualmente, os 34,2 milhões de veículos dessas categorias registrados no país em 2024 representam 28% do total da frota nacional. A expectativa é de que em seis anos esse percentual alcance 30%, mantida a tendência de crescimento apontada pelo estudo.
Nesse cenário, cinco estados se sobressaem pela predileção pelos veículos automotivos de duas rodas. O Maranhão ocupa o primeiro lugar, com 59,7% do total da frota de veículos do tipo, sendo seguido pelo Piauí, com 54,5%, Pará, com 54,5%, Acre, com 53,1% e Rondônia, com 51,2%.
A alta proporção aponta para uma predominância em estados do Norte e Nordeste devido a fatores econômicos, geográficos e culturais.Em número total, os estados com maiores quantidades de motocicletas, motonetas e ciclomotores estão distribuídos entre Nordeste, Sudeste e Sul. São Paulo lidera o ranking com o registro de 7 milhões de veículos, sendo seguido por Minas Gerais, com 3,5 milhões, Bahia, com 2 milhões, Ceará, com 1,9 milhões, e Paraná, com 1,8 milhões. Tais números podem ser justificados pelas grandes populações de tais estados, que contam ainda com uma distribuição mais variada no que diz respeito aos meios de transporte de preferência.
Outro ponto de destaque do levantamento diz respeito à quantidade de pessoas habilitadas na categoria. De acordo com o Registro Nacional de Condutores Habilitados (Renach), constam mais de 39,4 milhões de CNHs que incluem a categoria A. Ou seja, isso sugere uma tendência crescente entre os condutores de buscar maior abrangência em suas habilitações. Possivelmente motivada por fatores econômicos, como a diversificação das atividades profissionais e a adaptação às demandas do mercado de trabalho.
O levantamento também traça um perfil dos condutores, que são predominantemente do sexo masculino (75%), com permissão também na categoria B (76,8%) e com faixa etária entre 30 a 39 anos (totalizando 11,6 milhões de pessoas), seguida pela faixa de 40 a 49 anos (10,2 milhões de condutores).
Por Ministério dos Transportes
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A relevância dos lubrificantes para o desenvolvimento sustentável do setor automotivo
Por Marcelo Martini*
O segmento avança a passos largos em direção à mobilidade sustentável. Foto: Divulgação.Diante da constante evolução do mercado, periodicamente, o setor automotivo passa por profundas transformações. Neste momento, o segmento avança a passos largos em direção à mobilidade sustentável, focado no desenvolvimento de soluções robustas que corroborem para um futuro mais limpo e ecológico.
Com isso, mitigar o impacto ambiental por meio da redução das emissões de gases poluentes torna-se uma preocupação relevante para os especialistas e empresas deste setor. Isto porque, segundo relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU, divulgado em 2019, o setor de transportes é responsável por 15% de todas as emissões globais diretas de CO².
Como parte essencial do setor automotivo, o segmento de reposição também está se adaptando rapidamente a esse novo modelo sustentável. De acordo com o SINDIPEÇAS, somente a indústria brasileira de autopeças deve investir cerca de R$ 50 bilhões até 2028 na esteira dos projetos das montadoras que envolvem veículos verdes.
De um modo geral, esse cenário demonstra o reconhecimento das empresas do segmento quanto à necessidade de um alinhamento estratégico à agenda ESG (Environmental, Social and Governance) e de investimentos em soluções que aprimorem o desempenho dos veículos e, ao mesmo tempo, reduzam as emissões de CO², contribuindo diretamente para a descarbonização.
Inovação e sustentabilidade para o setor automotivoPara incentivar o desenvolvimento de alternativas sustentáveis para o setor, as empresas devem estar atentas às novas regulamentações e compromissos ambientais. Um exemplo é a 26ª edição da Conferência das Nações Unidas (COP26), que estabeleceu a meta de que, até 2040, todos os novos carros vendidos tenham emissão zero de gases de efeito estufa.
Diante desse contexto, o mercado de lubrificantes automotivos, essencial para o desempenho dos veículos, também tem se comprometido a atender às normas ambientais. Através de tecnologias de ponta, o segmento vem apostando no desenvolvimento de lubrificantes com menor viscosidade, que além de aumentar a eficiência no consumo de combustível e prolongar a vida útil dos motores, reduz significativamente a emissão de gases poluentes dos veículos.
Esse tipo de solução é resultado de pesquisas em novas bases sintéticas ou biodegradáveis, aditivos ecologicamente corretos e métodos de produção mais sustentáveis. Além disso, essas tecnologias são preparadas para acompanhar as motorizações mais modernas e dão origem a produtos que se adaptam a diversas aplicações.
O impacto dos lubrificantes com menor viscosidade nos motoresFormulados com aditivos avançados, os lubrificantes com menor viscosidade proporcionam um alto nível de proteção contra o desgaste e corrosão, e são responsáveis por diminuir a resistência interna dos motores, gerando menor perda de energia e, consequentemente, melhor eficiência no consumo de combustível.
A formulação dessas soluções conta com aditivos que evitam a degradação precoce e a formação de depósitos. Assim como, asseguram estabilidade química e física em condições extremas de temperatura e pressão. Em baixas temperaturas, por exemplo, os lubrificantes circulam com maior facilidade pelos componentes do motor. Dessa forma, reduzindo o atrito e melhorando o desempenho do veículo em altas velocidades.
Entretanto, é importante reforçar que, para garantir a melhor performance do veículo, é imprescindível seguir as recomendações de viscosidade no manual do proprietário. Além disso, optar sempre por lubrificantes de qualidade e com as certificações e homologações necessárias.
Diante disso, com a rápida transformação do setor automotivo e a crescente demanda por soluções sustentáveis, os lubrificantes de baixa viscosidade atuam como uma alternativa eficaz, oferecendo menor atrito, alta resistência e redução na emissão de gases poluentes, contribuindo para um futuro cada vez mais sustentável para o mercado de automóveis.
*Marcelo Martini é Gerente de Vendas do Aftermarket da FUCHS, maior fabricante independente de lubrificantes e produtos relacionados do mundo.
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Como saber qual pneu comprar para o veículo?
Um dos itens mais importantes para qualquer veículo, os pneus são fundamentais para a boa aderência na pista, para a aceleração e para a frenagem. Por isso, saber qual o pneu comprar é a garantia de que todas essas etapas sejam executadas com perfeição. Afinal, envolvem a segurança tanto do motorista quanto dos ocupantes do veículo.
Os pneus servem para diferentes propósitosO pneu ideal é aquele que reveste bem as rodas. E como estas variam em tamanho, principalmente em questão de aro e largura, a escolha do pneu deve ser acertada, levando essas e outras variáveis em conta. Como exemplo, um veículo que leva carga não deve usar o mesmo pneu que um veículo que não leva, ainda que sejam do mesmo modelo.
E, para saber exatamente qual pneu usar, primeiro deve-se conhecer a finalidade para que se destina. Um pneu para terra deve possuir sulcos mais profundos do que um para asfalto, justamente para aumentar a tração em terrenos acidentados, por exemplo. Um pneu errado também pode aumentar significativamente o consumo de combustível. Logo, sua escolha deve ser bem analisada.
Conhecendo os códigos do pneuAlém do aspecto puramente visual, também é importante saber ler as informações que o pneu transmite. Tais informações podem ser vistas no próprio pneu, já que estão impressas nas suas laterais. A sequência de números e letras diz tudo aquilo que o motorista precisa saber sobre ele. O aro do pneu novo deve ser condizente com o aro da roda instalada no carro, incluindo estepe. Essa informação é um numeral que vem depois da letra R do impresso.
Os dois primeiros números separados por barras indicam a largura do pneu em milímetros, no caso do primeiro, e no segundo, a altura da lateral em relação ao primeiro número, conhecido também como perfil do pneu. O índice de carga é também um número que expressa a carga máxima suportada por aquele pneu. Neste caso, o numeral corresponde a um valor de tabela, que deve ser consultado nos manuais ou no site do fabricante.
A última letra corresponde à velocidade máxima suportada pelo pneu. Já a letra que antecede toda a série indica o tipo de veículo para o qual aquele pneu foi projetado. Picapes, vans, SUVs e pequenos caminhões usam pneus diferentes daqueles dos carros de passeio, e isso deve ser observado criteriosamente.
O pneu possui vencimento, segundo fabricantesOutras medidas de segurança também são importantes de serem cumpridas, embora sejam comumente negligenciadas. Uma delas diz respeito à data de validade. Esta também está impressa no pneu. Os pneus têm um prazo de validade de 5 anos, e usar pneus mais velhos é um risco, ainda que tenham aparência de novos ou que nunca tenham sido usados.
Calibragem dos pneus é coisa sériaOutro ponto importante é a calibragem. É obrigatório que o pneu seja calibrado frio: uma vez que o pneu roda, ele fica quente, e os gases internos se expandem. Calibrar nessas condições pode levar a um sério risco de explosão do pneu. Logo, é algo a ser feito logo após a primeira partida do carro. E lembrar-se sempre de calibrar também o estepe, com a pressão indicada pela fabricante.
No mais, o importante é comprar um pneu de procedência, principalmente em lugares confiáveis ou em lojas de revendedores autorizados. É isso que garantirá a aquisição de um produto com durabilidade, seja um pneu aro 13 para automóvel de passeio ou um pneu para um pequeno caminhão, que entregará segurança assim como economia para o condutor.
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Homicídio na direção de veículo automotor poderá ser considerado crime inafiançável sem indulto e anistia
Obrigar o condutor do veículo automotor envolvido em sinistro de trânsito a se submeter a teste, exame clínico ou outro procedimento que permita certificar influência de álcool ou outra substância psicoativa que determine dependência e dispor que o homicídio na direção de veículo automotor será considerado crime inafiançável e insuscetível de graça, indulto e anistia. Esse é o tema do Projeto de Lei 1229/2024 que tramita no Senado Federal.
De autoria do senador Fabiano Contarato (PT-ES), o PL altera o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) para passar a prever que o condutor de veículo automotor envolvido em sinistro de trânsito ou que for alvo de fiscalização de trânsito será submetido a teste, exame clínico, perícia ou outro procedimento que, por meios técnicos ou científicos, na forma disciplinada pelo Contran, permita certificar influência de álcool ou outra substância que determine dependência.
Ainda conforme o PL, ocorrerá a prisão em flagrante se houver comprovação que o agente conduz veículo automotor sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência. Além disso, o crime será inafiançável e insuscetível de graça, indulto e anistia.
De acordo com o senador, devido a tragédias recentes que aconteceram no país, fica claro que o exame de alcoolemia realizado no local do fato é o mais seguro para se ter uma prova objetiva da prática do crime.“Todos os dias temos que lidar com fatos análogos em que pessoas com alto poder aquisitivo, valendo-se de bons e influentes advogados, se utilizam de brechas legislativas e do excesso de instâncias judiciárias para saírem impunes desses crimes, ou serem submetidos a penas irrisórias, o que certamente desvirtua a finalidade da lei e aumenta o senso de impunidade”, justifica.
Para ele, é preciso alterar a lei. “Está demonstrado que as alterações legislativas não surtiram o efeito desejado. Além disso, os sinistros de trânsito envolvendo vítimas fatais vem cada vez crescendo mais e as pessoas vêm cada dia menos se submetendo ao exame de bafômetro. Nesse sentido, urge reconhecer que a legislação em vigor não vem cumprindo sua função de prevenção geral e que, portanto, exige reparos”, conclui.
TramitaçãoA última movimentação na Casa, mostra que o PL recebeu parecer favorável na Secretaria de Apoio à Comissão de Segurança Pública.
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Lei Seca intensifica ações e casos de alcoolemia diminuem 16% em 2024
Uma combinação nociva. Dirigir após ingerir bebida alcoólica é uma má escolha em qualquer circunstância. Para coibir ainda mais essa prática e conscientizar a população, o Departamento Estadual de Trânsito de Alagoas (Detran) intensificou as ações da Operação Lei Seca em 2024, o que resultou em uma redução no número de pessoas flagradas dirigindo após beber.
A queda nas situações de alcoolemia foi de 16,62%, no comparativo dos períodos de janeiro a agosto de 2023 e 2024. Em 2024, o número de ações da Operação Lei Seca cresceu 26,30% em relação ao ano anterior, passando de 270 ações realizadas nos primeiros oito meses de 2023 para 341 no mesmo período deste ano.
A ampliação de ações, consequentemente, resultou em mais testes de alcoolemia realizados: foram 9.804 em 2023 e 22.810 em 2024, um acréscimo de 132,64%. Apesar do aumento na quantidade de testes, os números mostram uma diminuição proporcional nos casos de alcoolemia detectados.
Entre janeiro e agosto de 2023, foram constatadas 389 situações de alcoolemia, enquanto que no mesmo período de 2024 foram registradas 754, o que representa um aumento de 93,83%. Proporcionalmente ao aumento de testes, o número de flagrantes de alcoolemia diminuiu 16,62% no comparativo dos dois períodos.
“Estamos trabalhando arduamente para melhorar a segurança viária em Alagoas, tanto com ações educativas quanto operacionais. Trabalhando nessas duas frentes, conseguimos contribuir para um trânsito mais tranquilo e seguro. E o aumento das operações e das campanhas educativas já mostrou um resultado positivo. Mesmo com mais abordagens e testes, o número proporcional de casos de alcoolemia vem diminuindo”, afirma o tenente-coronel Eduardo Alex, gerente de Planejamento e Fiscalização de Trânsito do Detran.
A Operação Lei Seca vem trabalhando nas rodovias estaduais. E, também, com a inserção de palestras em empresas e instituições. O objetivo é conscientizar colaboradores dos mais diversos segmentos no estado, colaborando, assim, para um trânsito mais seguro.
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Rotatória organiza e traz fluidez ao trânsito
Para um trânsito seguro e funcional temos o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) que nos orienta como conduzir os veículos e organizar o tráfego. Mas, apesar das regras bem claras, ainda encontramos muitos motoristas infringindo a lei, seja por má conduta ou falta de informação.
A rotatória é um dispositivo de controle do trânsito que está presente nos centros urbanos, mas ainda traz dúvidas aos condutores sobre as suas regras de circulação. Primeiramente, é interessante entender o que é uma rotatória. Também conhecida como rótula ou giradouro, o sistema é composto de um cruzamento em círculo, muitas vezes com canteiros circulares no centro das intercessões dos cruzamentos.
A sua principal função é organizar o trânsito com mais segurança, pois garante a fluidez dos veículos sem a necessidade de instalar semáforos. Além disso, elas são capazes de proporcionar a redução de acidentes, desde que os condutores respeitem as regras de circulação.
Promovendo mais segurança, logo diminuem as ocorrências com vítimas graves. Outras vantagens são a facilidade na tomada de decisão pelo condutor no ponto de entrada e a proteção de pedestres nas ilhas divisórias.
As rotatórias atuam reduzindo a velocidade dos veículos que se aproximam dela e ordenando as conversões, mas para realizar a instalação é necessário um estudo bem feito do local, já que uma vez mal instalada, o efeito pode ser contrário piorando o fluxo da região.
O CTB é claro ao estabelecer que o condutor que estiver circulando pela rotatória tem a preferência, desde que não haja sinalização regulamentar contrária.Portanto, é possível entender que o veículo que entrar primeiro na rotatória ganha a preferência. Logo, os demais veículos devem aguardar. Muitas vezes, abrir mão de sua preferência pode ser uma cordialidade, lembrando que se trata de uma importante ferramenta para promover um trânsito mais seguro.
Ainda, vale lembrar que a placa “Dê a preferência” orienta que o condutor também deve conceder preferência aos pedestres, além dos carros. Outro ponto importante é que fica proibida a parada completa do veículo dentro da rotatória, salvo antes da faixa para a travessia de pedestres.
Nas rotatórias, o condutor deve adotar o seguinte comportamento:- Entrar na rotatória após ceder a passagem aos veículos que nela circulam, qualquer que seja a via por onde o façam;
- Se pretender sair da rotatória na primeira via de saída, deve ocupar a via da direita;
- Se pretender sair da rotatória por qualquer das outras vias de saída, só deve ocupar a via de trânsito mais à direita após passar a via de saída imediatamente anterior àquela por onde pretende sair, aproximando-se progressivamente desta e mudando de via depois de tomadas as devidas precauções.
Um dos principais conselhos é que, caso você não consiga realizar sua manobra a tempo, evite fazê-la de forma brusca. A recomendação é dar mais uma volta na rotatória antes de tentar novamente. Dessa maneira, você reduz as chances de realizar movimentos perigosos e provocar acidentes.
Além das questões de segurança no trânsito, desrespeitar as regras do CTB pode resultar em uma multa considerável. De acordo com o artigo 215, não dar a preferência a veículos que estão circulando por rodovias ou rotatórias constitui uma infração grave, cuja multa é de R$ 195,23 e soma 5 pontos ao prontuário. Adicionalmente, as penalidades para quem não observa corretamente as regras nas rotatórias são equivalentes às aplicadas nas demais vias. Isso significa que você pode ser multado por excesso de velocidade ou outras infrações estabelecidas pelo CTB.
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Luz acesa no painel é motivo de multa de trânsito? Veja a resposta!
O painel de instrumentos do veículo informa ao condutor as principais condições de uso e funcionamento do veículo. De acordo com o Manual de Formação de Condutores da Tecnodata, o tipo, a quantidade e a qualidade dos instrumentos do painel variam muito de um veículo para outro. E quando uma luz acende no painel, é possível levar uma multa de trânsito devido a essa condição? Esse foi o tema do programa Tira-Dúvidas do Portal do Trânsito, como você pode ver acima.
De acordo com Celso Mariano, especialista e diretor do Portal do Trânsito & Mobilidade, simplesmente pela luz acesa no painel, não há multa de trânsito. A menos que ela esteja indicando, por exemplo, que uma lâmpada do farol tenha queimado. Mas certamente é preciso verificar: ou o painel está com defeito, ou o condutor tem um problema.
“A Direção Defensiva nos ensina que é preciso conhecimento e também habilidade para conseguir agir com precisão, frente aos fatores de risco que vão surgindo no trânsito. E eles podem aparecer antes mesmo de iniciar o deslocamento. E o painel de instrumentos e suas luzes, podem nos avisar sobre problemas importantes com a antecedência necessárias para providências salvadoras”, explica.
O painel de instrumentos do veículo é projetado de modo a informar ao condutor, as principais condições de uso e funcionamento do veículo. Foto: michalpecek para Depositphotos Manual do veículoAinda de acordo com o especialista, conhecer o veículo é essencial. Saber o que fazer com a informação obtida é o próximo passo. E em seguida, efetivamente, fazer o que é preciso. É o mínimo que se espera de um motorista minimamente preparado. “Ao ligar a chave, antes da partida, informações importantíssimas aparecem no painel. Mas cada veículo pode ter ícones ligeiramente diferentes. E aí pode aparecer um daqueles “fatores de risco” dificilmente percebidos pelo condutor: não saber, significa privar a segurança de uma informação que pode fazer muita falta, logo ali na frente, no próximo momento”, orienta.
Mariano alerta que não saber interpretar o que está vendo, pode ser um segundo erro em uma escalada de agravamentos que pode resultar em uma situação crítica.
“Ler o Manual do veículo, ação tão básica – e tão fundamental – tem sido cada vez menos objeto de atenção por parte do condutor. Perguntar pra quem sabe, também pode ser a ação salvadora, mas quase sempre, nem isso acontece. Leia o Manual. Informe-se e salve-se!”, conclui.
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Inscrições para o 3º Prêmio de Educação de Trânsito estão abertas
Até o dia 27 de setembro, alunos das escolas públicas e particulares e cidadãos em geral podem inscrever seus trabalhos no 3º Prêmio Detran-DF de Educação de Trânsito. O concurso cultural, promovido pelo Departamento de Trânsito do Distrito Federal, busca incentivar o trânsito seguro e estimular o desenvolvimento de boas práticas nas vias públicas, de maneira lúdica e interativa. Serão avaliados os trabalhos das seguintes categorias: Educação Infantil, Ensino Fundamental (1º ao 3º ano), Ensino Fundamental (4º ao 5º ano), Ensino Fundamental (6º e 7º anos), Ensino Fundamental (7º e 8º anos) Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos – EJA, Educação Especial, Universitário, Educador, Cidadão, Terceira Idade, Condutor, Motociclista e Ciclista.
A organização do prêmio em 16 categorias diferentes tem como objetivo permitir a participação de toda a comunidade no concurso. Ou seja, desde as crianças até os adultos da terceira idade.
“Acreditamos que todos podem contribuir para a promoção da cidadania no trânsito, apresentando obras inéditas que poderão ser incorporadas às ações educativas do Detran-DF”, explica a diretora de Educação de Trânsito, Ana Maria Moreira.
A realização das inscrições ocorre exclusivamente pela internet, no site do Detran-DF, até dia 27 de setembro de 2024. Este é o mesmo prazo para o envio dos trabalhos. É possível consultar as informações completas, com os temas e as regras para cada categoria, no Edital nº 01/2024, publicado no Diário Oficial do DF (DODF) de 24 de julho de 2024.
PremiaçãoHaverá premiação para os trabalhos selecionados em 1º, 2º e 3º lugar de cada categoria, com os valores de R$ 6,5 mil, R$ 4,5 mil e R$ 3,5 mil, respectivamente. Também haverá a premiação de duas instituições de ensino – uma pública e uma particular. Ou seja, as que alcançarem a maior pontuação no somatório das notas dos trabalhos entregues pelos alunos de todas as categorias. Cada instituição vencedora receberá o prêmio de R$ 10 mil. A estimativa de investimento na seleção é de R$ 237,5 mil.
CronogramaInscrições e recebimento dos trabalhos: 9 a 27/9
Resultado preliminar: 16/10
Período de recursos: 17 a 27/10
Resultado final: 4 a 8/11
O concurso, criado em 2017, visa promover a participação da comunidade nas questões relativas à segurança viária. Além disso, disseminar a concepção de trânsito como direito de todos. A primeira edição do prêmio contou com 234 inscritos e 42 vencedores, que receberam prêmios de R$ 2 mil a R$ 5 mil. Em 2021, na segunda edição, houve a distribuição de R$ 241 mil em prêmios.
*Com informações do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF)
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Programa CNH Popular 2024 oferece 25 mil vagas para habilitação gratuita
Boa notícia para a população de baixa renda que busca conquistar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e, com isso, encontrar mais chances para trabalhar ou empreender. Nesta quinta-feira o Governo do Ceará lançou a edição 2024 do Programa CNH Popular.
Ao todo, serão ofertadas 25 mil habilitações, de forma gratuita, nas categorias A (moto) e B (carro) no CNH Popular 2024. Como nos anos anteriores, são 5 mil vagas para Fortaleza e outras 20 mil divididas entre os outros 183 municípios cearenses.
Como critério, o interessado deve ser beneficiário do Programa Bolsa Família, do governo federal.
Deve-se fazer o cadastro dos candidatos pela internet, na página https://www.chnpopular2024.detran.ce.gov.br.
Ainda na agenda que acontecerá no posto do Detran, beneficiários da edição 2023 que concluíram o processo e passaram nos exames receberão suas carteiras de habilitação.
ComunicadoO Detran/CE também publicou um comunicado aos candidatos com inscrições aprovadas no CNH Popular 2023 dos 28 municípios onde acontecem a fase de atendimento, já divulgado pelo órgão, que o prazo para agendamento à autoescola está prorrogado até 30 de setembro.
Sobre o CNH PopularO programa CNH Popular foi criado pelo Governo do Ceará em 2009. Ele já beneficiou mais de 165 mil cearenses de baixa renda com a primeira habilitação nas categorias A (moto) e B (carro). As vagas foram para Fortaleza e nos 183 municípios do interior.
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Semana de calor acima da média aumenta o alerta para queimadas nas margens das rodovias
A condição de altas temperaturas e baixa umidade do ar reforça o alerta para os riscos das ocorrências de incêndios nas margens das rodovias. A previsão é que até o fim da semana a situação de calor acima da média permaneça no Paraná, o que demanda cuidado e atenção às queimadas por todos os usuários.
Desde que iniciou a operação, em 28 de fevereiro, até o último domingo (8 de setembro), a EPR Litoral Pioneiro já registrou 430 incêndios próximos às rodovias sob concessão. A BR-277, entre Curitiba e o Litoral do Paraná, e a PR-151, nos Campos Gerais, são as estradas com mais ocorrências: 136 e 114 casos respectivamente. Além disso, o mês de agosto foi o mais crítico, com 121 situações de queimadas combatidas pela concessionária. Nos primeiros dias de setembro (de 1° a 8), somente a PR-092 registrou 15 casos.
A concessionária dispõe de estrutura para combater os focos de incêndio nas margens das rodovias. Estão de prontidão 30 viaturas de operação equipadas com abafadores e que circulam pelos 605 quilômetros sob concessão e combatem focos iniciais de incêndio, garantindo ação ágil no atendimento. Três caminhões pipas que são direcionados para ocorrências de maiores proporções e algumas situações também podem contar com apoio do Corpo de Bombeiros.
“O problema dos incêndios nas margens da rodovia vem ocorrendo por todo o estado e o tempo seco é o fator predominante. Qualquer ponto de ignição tem forte potencial para o surgimento de focos de incêndio”, alerta o gerente de operações da EPR Litoral Pioneiro, Fernando Milléo.
Impacto nas rodoviasA ocorrência de incêndios gera impactos nas rodovias e representa um risco aos usuários. A fumaça na pista prejudica a visibilidade dos motoristas, o que aumenta as chances de acidentes. Por conta disso é realizada a sinalização do local e, em casos mais extremos, o fechamento da pista para garantir a segurança no tráfego.
Ao identificar fogo nas margens das rodovias, o usuário deve acionar a concessionária pelo número de emergência 0800 277 0153, que também funciona pelo WhatsApp, e o Corpo de Bombeiros pelo 193. Além disso, é essencial que os motoristas respeitem a sinalização especial implantada no local e sigam as orientações:
- Reduzir a velocidade;
- Manter distância do veículo à frente;
- Evitar frear bruscamente;
- Não parar próximo de pontos com fumaça;
- Fechar os vidros
- Ligar os faróis;
- Não ligar o pisca alerta com o veículo em movimento.
A coordenadora de Meio Ambiente e Sustentabilidade da concessionária, Cassia Padilha, reforça ainda que atitudes fora do ambiente rodoviário também impactam na situação.
“Entre as recomendações é importante não soltar balões, não acender fogueiras e não utilizar o fogo para limpar terrenos ou queimar lixo. Também é muito importante não descartar bitucas de cigarros nos ambientes naturais”, alerta.
Tempo secoDe acordo com o meteorologista do Simepar, Reinaldo Kneib, a combinação entre vários dias sem chuva, calor e ocorrência de ventos tornam o cenário propício a queimadas. “Com o tempo seco e sem umidade no ar, o solo e a vegetação ficam secos, o que cria a condição para os incêndios. Assim, qualquer bituca de cigarro ou faísca contribuem para que a vegetação pegue fogo”, diz. As chamas se espalham ainda mais com os ventos.
Mesmo com a previsão de chuva para os próximos dias, a região norte do estado, em especial o Norte Pioneiro, deve continuar em alerta devido às altas temperaturas.
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Multa automática do Detran surpreende condutores. Entenda!
Condutores, principalmente aqueles que moram fora do país, têm se surpreendido com uma multa de trânsito automática do Detran em sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH). O Portal do Trânsito levantou informações para explicar essa situação.
Um desses condutores é Welligntton Aguiar. Ele entrou em contato com a nossa redação surpreso com a notificação de uma infração de trânsito mesmo estando fora do Brasil.
“Eu fui notificado com uma infração sobre o vencimento do exame toxicológico, só que moro em Portugal, e veio uma multa absurda para ser efetuado o pagamento”, contou.
A multa, nesses casos, é de R$ 1.467,35, com acréscimo de 7 pontos na CNH.Conforme Celso Mariano, especialista e diretor do Portal do Trânsito, houve a aplicação do artigo 165-D do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Ele se destina aos condutores das categorias C, D e E que deixaram de realizar o exame toxicológico periódico no prazo estabelecido pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). “A multa automática é conhecida dessa forma pois é uma multa administrativa que não está relacionada à direção do veículo. Ou seja, ela deve ser aplicada pelo Detran de cada estado, quando o condutor deixar de realizar esse exame toxicológico periódico após 30 dias do vencimento do prazo”, explica.
Por isso, segundo o especialista, mesmo estando fora do país, o condutor recebeu a notificação de autuação.
Eduardo Cadore, especialista em Gestão, Psicologia e Direito de Trânsito, comentou em vídeo recente em seu canal, sobre a regulamentação dessa infração.
“Essa infração é lavrada dentro do próprio Detran, sem a necessidade de abordagem do condutor e nem a necessidade de o condutor ir até o órgão, é tudo feito via sistema”, afirma Cadore no vídeo.
Polêmica multa automáticaA multa automática ou “multa de balcão” para condutor que não faz o exame toxicológico periódico foi extinta em julho de 2023. No entanto, ela voltou a valer. No mês de outubro, o artigo 165-D, que seria incluído ao Código de Trânsito Brasileiro pela Lei 14.599/23 foi vetado pelo Presidente da República, mas “ressuscitado”, com a derrubada do veto pelo Congresso Nacional. Ou seja, apesar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter vetado a “multa de balcão”, o Congresso Nacional a trouxe de volta.
Possível soluçãoRecentemente o Contran regulamentou uma situação que talvez seja uma possível solução para esses casos.
Conforme a Secretaria Nacional de Trânsito, os condutores das categorias C, D e E que não dirigem mais e que não querem realizar o exame toxicológico podem pedir o cancelamento da CNH para não levar a multa referente ao exame toxicológico periódico vencido. Exige-se o exame de todos os condutores das três categorias com habilitação válida, mesmo que estejam sem dirigir há bastante tempo.
Outra alternativa é o condutor dessas categorias pedir ao Detran o rebaixamento das categorias C, D e E para as CNH A e B. A categoria A se destina à condução de motocicletas, triciclos, motonetas e outros veículos de duas rodas. No tipo B, a pessoa pode conduzir veículos de quatro rodas com capacidade para até oito passageiros, além do condutor. Ou ainda, veículos de até 3500 kg de peso bruto, veículos do tipo motorhome, que não ultrapassem 6.000 kg de peso.
A Res.1009/24, que também regulamentou a multa referente ao exame toxicológico, estabelece que tanto a mudança das categorias C, D ou E para as categorias B e AB, como a solicitação de cancelamento da CNH, até o 30º dia após o vencimento do prazo para realização do exame toxicológico afasta a possibilidade da multa de R$ 1.467,35 e sete pontos na CNH por infração gravíssima.
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CNH Social abre inscrições para 3500 vagas
O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, lançou ontem (10), mais uma edição do programa CNH Social, que tem realização do Governo do Estado, por meio do Departamento Estadual de Trânsito do Espírito Santo (Detran|ES). Na segunda fase deste ano, são oferecidas 3.500 carteiras de motoristas gratuitas. A seleção é válida para todo o Estado e tem o objetivo de proporcionar ao cidadão capixaba mais oportunidades para a inserção no mercado de trabalho. As inscrições para o CNH Social já estão abertas.
As inscrições para concorrer a uma das 3.500 vagas começaram às 12h desta terça-feira (10) e seguem abertas até 23h59 do dia 29 de setembro de 2024, exclusivamente pelo site do Detran|ES (www.detran.es.gov.br). Houve a ampliação do prazo de inscrição de 11 para 20 dias, aumentando a possibilidade de que mais pessoas possam tomar conhecimento do programa e concorrer a uma das vagas.
As oportunidades são para obter a Primeira Habilitação nas categorias A (moto) ou B (carro); e, para aqueles que já têm CNH, a Adição de Categoria A ou B e a Mudança de Categoria D (van, micro-ônibus, ônibus) ou E (caminhão e carreta).
“Desde que criamos o CNH Social, em meu primeiro governo, já entregamos mais de 57 mil carteiras de motorista e esse ano vamos passar das 60 mil entregues. Isso demonstra que este é um programa que gera oportunidades aos capixabas. A CNH não vai te dar um emprego, mas ajuda a abrir portas. Muitas pessoas estão migrando da carteira A ou B para a D, que é voltada para a área profissional. Nosso Estado tem sido referência em diversas áreas e na geração de empregos, bem acima da média nacional”, afirmou o governador Casagrande.
A divulgação da lista com os nomes dos selecionados no programa ocorrerá no dia 14 de outubro de 2024, às 12h, no site do Detran|ES.Pessoas com Deficiência (PCD) têm 5% das vagas por meio de reserva específica para esse público e, também se destina 13% das vagas para os egressos do sistema prisional a partir de Cooperação Técnica firmada entre o Detran|ES e a Secretaria da Justiça (Sejus). Caso não haja preenchimento dessas vagas, haverá a reversão do quantitativo vago para ampla concorrência.
“Na primeira fase deste ano, fizemos algumas mudanças, incluímos vagas específicas para egressos do sistema prisional e, graças a isso, pudemos perceber que o número de pessoas que acabaram desistindo do processo foi menor. Issoé possível perceber na quantidade de vagas de suplentes. Nas edições de 2023 fizemos chamadas com média de mais de mil pessoas por fase do programa, e este ano a lista caiu quase pela metade, pois chamamos pouco mais de 600 pessoas. Isso mostra que tem um público específico ansiando por oportunidade de mudar de vida e esse é o objetivo do programa CNH Social”, pontuou o diretor geral do Detran|ES Givaldo Vieira.
“O Governo do Estado oportuniza o acesso à CNH para as pessoas que mais precisam e a formação do condutor é fundamental para isso, mas conclamamos também a cada um para que dirijam e pilotem com prudência para que o trânsito pare de vitimar tantas pessoas como tem ocorrido no Espírito Santo. Afinal, de janeiro até agosto, já foram registradas 643 vítimas fatais, e, para mudar essa realidade, a responsabilidade tem que ser de todos”, salientou Vieira.
Ozilene de Freitas Gazoni Ferreira, proprietária de um Centro de Formação de Condutores (CFC), falou como representante da categoria. “Pessoalmente, acredito no programa CNH Social desde o seu início, em 2011. De lá pra cá, toda a rede credenciada ajudou a formar e colocar nas ruas milhares de condutores. É um programa que dá oportunidade de emprego para o selecionado e para a rede credenciada, pois é a garantia de alunos, a garantia de renovação de frota e inovação. Nós, somos imensamente gratos ao CNH Social”, disse.
Paula Santos de Melo, é uma das beneficiárias do programa, ela conseguiu a adição de categoria A e disse que participar foi uma excelente oportunidade. “O CNH Social é real e uma ótima oportunidade. Posso dizer com certeza, acreditem, tenho CNH graças a essa iniciativa do Governo do Estado e do Detran|ES. Já estou prontinha para me inscrever novamente, quero mudar para categoria D, dirigir veículos grandes”, relatou.
Também estiveram presentes na solenidade de lançamento, o deputado estadual Denninho Silva; o superintendente da Polícia Rodoviária Federal no Espírito Santo (PRF/ES), Wermeson Pestana; os secretários de Estado, Leonardo Damasceno (Segurança Pública e Defesa Social), Cynthia Grillo (Trabalho, Assistência e Desenvolvimento Social), Jacqueline Moraes (Mulheres) e Rafael Pacheco (Justiça).
Lista de suplentesEventualmente, candidatos selecionados na primeira chamada podem acabar não concluindo o processo de matrícula, sendo desclassificado. Ou pode, ainda, acontecer de o candidato abandonar a formação de condutores ainda nos primeiros dias de aulas. Por isso, é de suma importância que os contemplados fiquem atentos aos prazos de matrícula e das etapas do processo de Habilitação.
Com o objetivo de dar oportunidade a mais pessoas, o Detran|ES realiza uma chamada única de suplentes. A divulgação dessa lista acontecerá no dia 16 de dezembro, a partir de 12h, também no site do Detran|ES. Ela se destina para aqueles que se inscreverem nesta edição e não forem selecionados na primeira chamada.
Para se inscrever, o interessado deverá acessar o site www.detran.es.gov.br, entrar no banner ou no botão do programa ‘CNH Social’ na página principal e inserir as informações pessoais solicitadas. Todos os dados informados devem conferir precisamente com as informações constantes no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal). Serão considerados os cadastros ativos no CadÚnico aqueles lançados na Base Nacional do Cadastro até o dia 13 de julho de 2024.
O candidato deverá selecionar, também, a categoria desejada. Existem as seguintes opções:
- Primeira Habilitação categoria A (moto) ou Primeira Habilitação B (carro) para quem ainda não tem CNH.
- Quem já tem carteira de motorista poderá selecionar Adição de categoria A (moto), Adição de Categoria B (carro). Assim como, Mudança para Categoria D (ex.: van e ônibus) ou Mudança de Categoria E (ex.: caminhão e carreta).
Vale destacar que, após a inscrição, não é possível modificar a categoria que se escolheu.
A distribuição das vagas ocorrerá da seguinte forma: 40% para a primeira habilitação (A ou B); 20% para a Adição de Categoria A ou B; e 40% para a Mudança de Categoria D ou E.
A coordenadora do programa CNH Social, Rudyani dos Santos, reforça que o processo não tem interferência humana, toda a seleção acontece por meio de sistema e com base nos dados que constam no Cadastro Único do Governo Federal. “É importante que o candidato entenda que toda e qualquer informação que ele registre no ato da inscrição será automaticamente verificada via sistema e, se não conferir com o que consta no cadastro, a inscrição será inviabilizada. E, por conta da data de corte, o interessado não conseguirá se inscrever. Por isso, é preciso manter o cadastro em dia e conferir as informações fornecidas. Não é possível enganar o sistema de inscrição”, destacou.
Inscrição dos egressosPara se inscrever, os egressos do sistema prisional deverão ser devidamente registrados junto à Secretaria da Justiça (Sejus), por meio do Escritório Social, e atender aos requisitos previstos no edital do programa. Ao todo, são 455 vagas destinam-se a este público nesta segunda fase.
O interessado deverá realizar a manifestação de interesse nas vagas junto à Sejus, que remeterá a listagem dos candidatos ao Detran|ES. A seleção dos egressos ocorre até o limite de 13% das vagas que serão disponibilizadas ao segmento específico. Em caso de vacância das vagas reservadas, haverá reversão para a ampla concorrência.
A realização da seleção dos candidatos acontece de forma eletrônica, sem interferência humana, de acordo com os critérios do programa. Além disso, com base nas informações fornecidas pelos próprios beneficiários no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), considerando os seguintes critérios:
- menor renda per capita;
- maior número de componentes no grupo familiar;
- candidatos com Ensino Fundamental completo;
- beneficiário do Bolsa Família; e
- data e hora de inscrição.
Os candidatos selecionados no Programa CNH Social realizam todo o processo de habilitação até a obtenção da CNH gratuitamente. O beneficiário tem direito aos seguintes procedimentos: captura biométrica na agência do Detran|ES; exames médicos e psicológicos em clínica credenciada ao Detran|ES; um exame toxicológico para as categorias D ou E em laboratório credenciado à Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran); 20 Aulas teóricas e práticas na autoescola; 15 Aulas práticas na autoescola para adição de categoria “A ou B”; três reprovações, seja na prova teórica ou prática; duas aulas extras (em caso de reprovação na prova prática, apenas o candidato que não reprovou na prova teórica terá direito). Em caso de falta, o candidato deverá pagar a taxa de remarcação da prova e as taxas cobradas pela autoescola.
CapacitaçãoAlém da habilitação, os beneficiários que tiveram sua última CNH emitida com o benefício CNH Social também poderão passar pela Etapa de Capacitação. Esta oferece Cursos Especializados e Atualização para condutores profissionais visando a capacitar e qualificar os condutores a fim de profissionalizá-los, aumentando, assim, a empregabilidade. Há a oferta das seguintes especializações:
- Transporte de Produtos Perigosos;
- Transporte de Escolar;
- Transporte de Passageiros;
- Transporte de Carga Indivisível;
- Transporte de Veículos de Emergência;
- Mototáxi ou Motofrete.
As empresas credenciadas que oferecem os cursos profissionalizantes estão disponíveis aqui. O condutor deverá comparecer, pessoalmente, a uma empresa credenciada para fazer a inscrição no curso de sua escolha.
Conforme o Detran, para se matricular em um Curso Especializado para Profissionais é necessário ter tido sua última CNH emitida com o benefício CNH Social. Além de ser maior de 21 anos; estar com a CNH válida; não ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima ou ser reincidente em infrações médias durante os últimos 12 meses. E, também, não estar cumprindo pena de suspensão do direito de dirigir ou cassação da CNH.
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Número de mortes em sinistros de trânsito por engavetamentos aumentou no Paraná
Engavetamento quer dizer sinistro de trânsito em que há impacto entre três ou mais veículos, em um mesmo sentido de circulação, resultado de uma sequência de colisões traseiras, laterais ou transversais. Essa definição está na NBR 10697/20, da ABNT. E o número de mortes por engavetamentos, segundo a Polícia Rodoviária Federal, aumentou no Paraná em 2024. Assista acima a reportagem em vídeo produzida por Thabita Yuri para o Portal do Trânsito.
De acordo com os dados, o número de mortes em acidentes por engavetamento nas rodovias federais do Paraná aumentou mais de 160% em um ano. Ou seja, 16 pessoas perderam a vida por conta de batidas do tipo em 2024.
Até 31 de agosto de 2023, haviam ocorrido seis mortes. Houve ainda um aumento na ocorrência de feridos nesses acidentes em 5%, saltando de 114, no ano passado, para 120, neste ano.
A PRF orienta que os motoristas mantenham distância dos veículos à frente e reduzam a velocidade ao identificar lentidão.
“Não é uma fórmula mágica, mas algumas atitudes podem ajudar a prevenir esse tipo de situação. Ao perceber o trânsito parado, o motorista deve deixar o espaço de dois ou três veículos do veículo da frente para ter tempo de reagir em caso de emergência”, orienta Maciel Jr, porta-voz da PRF.
Engavetamento quer dizer sinistro de trânsito em que há impacto entre três ou mais veículos, em um mesmo sentido de circulação, resultado de uma sequência de colisões traseiras, laterais ou transversais. Foto: obencem para Depositphotos Outros tipos de sinistrosA quantidade de mortes em colisões traseiras também apresentou um aumento de 29 para 32 em um ano, ou o equivalente a 10%. O índice de feridos saltou de 896 para 1.030, ou 15%. O número de batidas do gênero saltou de 852 para 879, ou 3%, segundo os índices divulgados pela PRF.
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Pesquisa mostra que maioria dos proprietários de moto não possuem CNH para conduzir o veículo
Uma pesquisa inédita realizada pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) mostra um dado preocupante. Conforme os números, dos 32,5 milhões de donos de motocicletas, motonetas e ciclomotores registrados no Brasil, 17,5 milhões não são condutores habilitados na categoria. Ou seja, a quantidade de proprietários de moto sem CNH válida representa 53,8% do total de donos desse tipo de veículo. Como base de dados, a Senatran usou o Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam). É possível consultar o documento completo clicando aqui.
De acordo com o estudo, essa grande quantidade de proprietários sem CNH para conduzir motocicletas, motonetas e ciclomotores indica mudanças nas dinâmicas de uso desses veículos em território nacional. Entre os motivos que podem levar a esse resultado, estão o possível uso dos veículos por condutores de moto sem CNH, o que indica também questões sobre o acesso à habilitação por parte da população. Outros motivos levantados são o crescimento de negócios com veículos compartilhados, com o aluguel de motocicletas ou motonetas, por exemplo.
Frota nacionalO levantamento também traz detalhes sobre o crescimento da frota de motocicletas, motonetas e ciclomotores no Brasil. Atualmente, os 34,2 milhões de veículos dessas categorias registrados no país em 2024 representam 28% do total da frota nacional. A expectativa é de que em seis anos esse percentual alcance 30%, mantida a tendência de crescimento apontada pelo estudo.
Nesse cenário, cinco estados se sobressaem pela predileção pelos veículos automotivos de duas rodas. O Maranhão ocupa o primeiro lugar, com 59,7% do total da frota de veículos do tipo, sendo seguido pelo Piauí, com 54,5%, Pará, com 54,5%, Acre, com 53,1% e Rondônia, com 51,2%. A alta proporção aponta para uma predominância em estados do Norte e Nordeste devido a fatores econômicos, geográficos e culturais.
Em número total, os estados com maiores quantidades de motocicletas, motonetas e ciclomotores estão distribuídos entre Nordeste, Sudeste e Sul. São Paulo lidera o ranking com 7 milhões de veículos registrados. Sendo seguido por Minas Gerais, com 3,5 milhões, Bahia, com 2 milhões, Ceará, com 1,9 milhões, e Paraná, com 1,8 milhões. É possível justificar tais números pelas grandes populações desses estados, que contam ainda com uma distribuição mais variada no que diz respeito aos meios de transporte de preferência.
Outro ponto de destaque do levantamento diz respeito à quantidade de pessoas habilitadas na categoria. De acordo com o Registro Nacional de Condutores Habilitados (Renach), constam mais de 39,4 milhões de CNHs que incluem a categoria A. Isso sugere uma tendência crescente entre os condutores de buscar maior abrangência em suas habilitações. Possivelmente motivada por fatores econômicos, como a diversificação das atividades profissionais e a adaptação às demandas do mercado de trabalho.
O levantamento também traça um perfil dos condutores. Eles são predominantemente do sexo masculino (75%), com permissão também na categoria B (76,8%) e com faixa etária entre 30 a 39 anos (totalizando 11,6 milhões de pessoas), seguida pela faixa de 40 a 49 anos (10,2 milhões de condutores).
Recentemente o Portal do Trânsito mostrou que em 13 estados brasileiros a frota de motocicletas é maior do que o número de habilitados na categoria A.
Esse dado consta no Relatório Dados do Setor de Duas Rodas 2023, da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo). Conforme o levantamento, a frota de motocicletas é maior do que o número de habilitados no Amapá, Amazonas, Pará, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe e Minas Gerais.
Conforme Celso Mariano, especialista e diretor do Portal do Trânsito & Mobilidade, infelizmente temos no Brasil um número desconhecido de condutores de motocicletas que não possuem habilitação.
“Dessa forma, o aumento expressivo de motocicletas nas vias, que poderia ser motivo de comemoração por ocuparem menos espaço, precisa ser substituído pela preocupação com a qualidade da condução. E os dados disponíveis sobre sinistros de trânsito justificam essa preocupação”, afirma.
O especialista diz ainda que um dos grandes problemas é que não temos fiscalização suficiente no Brasil. “Nossa fiscalização, por mais elogios que mereçam os esforços daqueles bons agentes, dos bons órgãos de trânsito, não dá conta da demanda. Não fiscalizamos com a presença e a intensidade minimamente necessárias para a segurança de todos”, conclui.
Com informações da Assessoria Especial de Comunicação do Ministério dos Transportes
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