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Contorno de Florianópolis reduz em 30% mortes na BR-101/SC
Com seis meses de operação, o Contorno Viário de Florianópolis reduziu em 30% o número de mortes na BR-101/SC, bem como diminuiu em 13% os acidentes, principalmente engavetamentos (49%), colisões laterais (35%) e colisões traseiras (21%).
Administrado pela Arteris, especialista em gestão de rodovias, o Contorno é considerado um dos maiores projetos viários da América Latina. Conforme os dados da Arteris cerca de 1,7 milhão de veículos já passaram pela via, entre as cidades de Biguaçu, São José e Palhoça. Atualmente, a média de tráfego é de 12.150 veículos por dia, sendo 52% de veículos pesados e 48% de veículos leves.
As análises do trânsito ainda indicam que motoristas que utilizam o Contorno levam cerca de 40 minutos para atravessar a região, o que representa uma redução de até 50% do tempo de viagem antes da implantação do dispositivo.
O levantamento considera dados coletados desde a abertura ao tráfego aos usuários do novo trecho de 50 quilômetros, no dia 10 de agosto do ano passado.
“Com a conclusão do Contorno, conseguimos transformar um dos maiores desafios logísticos da região em um exemplo de eficiência para o mundo todo. Hoje, temos motivos concretos para celebrar o impacto positivo do projeto na região. Esses números mostram que o trecho não só melhorou o fluxo de veículos, como salvou vidas, um dos nossos principais compromissos”, comenta Sérgio Garcia, diretor-presidente da Arteris.
Cuidado com os caminhoneiros da regiãoEm abril de 2024, a Arteris também entregou o primeiro Ponto de Parada e Descanso (PPD) de Santa Catarina numa rodovia federal, que se destina exclusivamente aos caminhoneiros. As especificações de sua estrutura, inclusive, tornaram-se referência para os demais pontos que o Governo Federal instalará, por meio da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em outras regiões do país.
O local fica localizado no km 220 da BR-101/SC e oferece 43 vagas gratuitas para veículos pesados, inclusive com pontos elétricos para cargas refrigeradas, além de espaços com acessibilidade a Pessoas com Deficiência, como sala de descanso, cozinha, banheiros e chuveiro. A instalação conta ainda com sinal de wi-fi. A Arteris investiu R$17,5 milhões no dispositivo.
De lá para cá, o PPD da Arteris Litoral Sul já atendeu mais de 94 mil profissionais transportadores, uma média de 10 mil por mês, ou seja, o que mostra a sua importância de caminhoneiros terem à disposição um espaço para atender a Lei Nº 13.103/15 (Lei do Motorista), que dispõe sobre o tempo de descanso obrigatório, pausa essencial para a redução de acidentes nas rodovias devido à fadiga e sonolência.
“O PPD não oferece apenas infraestrutura de qualidade para os caminhoneiros, mas também é uma ferramenta essencial para a segurança nas rodovias brasileiras. Estamos contribuindo diretamente para a redução de acidentes, uma meta tanto de todo o setor de concessionárias como de órgãos públicos.”, explica Cesar Sass, diretor-superintendente da Arteris Litoral Sul.
R$3,9 bilhões em investimentos e prêmiosO Contorno Viário da Grande Florianópolis recebeu um investimento total de R$3,9 bilhões da Arteris, que projetou a construção da nova via para reduzir, principalmente, a circulação de aproximadamente 18 mil caminhões e carretas do da BR-101/SC.
O corredor expresso possui uma extensão de 50 quilômetros de pistas duplas, seis acessos por trevos, quatro túneis duplos automatizados, 21 passagens em desnível, sete pontes duplas e 25 passagens de fauna para proteção de animais silvestres.
No final do ano passado, o Contorno foi vencedor do Prêmio ANTT Destaques 2024, em Brasília/DF, na categoria “Engenharia”. Neste ano, o projeto é finalista da 4ª edição do Prêmio P3C, na categoria “Melhor Gestão Privada”. A premiação acontecerá nos dias 24 e 25 de fevereiro durante evento fechado em São Paulo/SP.
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Médicos alertam: mototáxis podem aumentar acidentes e sobrecarregar hospitais em SP
A Associação Paulista de Medicina (APM) manifestou-se contrária à liberação do transporte de passageiros por aplicativo utilizando motos na cidade de São Paulo. Em nota pública, a entidade alertou para os riscos dessa modalidade de mototáxis, apontando o potencial aumento de acidentes de trânsito.
De acordo com a APM, em 2023, o número de mortes de motociclistas na capital paulista cresceu cerca de 20%, totalizando 483 vítimas, o que representa 37% das fatalidades no trânsito na cidade. Nacionalmente, os acidentes com motocicletas resultam em aproximadamente 300 mil atendimentos na rede pública de saúde.
Para a entidade, a liberação do serviço de mototáxis poderia agravar esse cenário de acidentes, colocando em risco passageiros e condutores.
“Além de possivelmente piorar a sobrecarga do sistema de Saúde, com o potencial aumento do número de acidentes advindos da popularização dessa opção de transporte”, destacou a associação.
Veja também Projetos de Lei PL propõe regulamentar o transporte por aplicativo para motocicletas Mobilidade Urbana Mototáxi em São Paulo: entre a regulamentação e os desafios de segurança pública Notícias Pesquisa mostra que motociclistas se preocupam com acidentes mas admitem que não respeitam leis de trânsito Conflito entre legislação e atuação de aplicativosA cidade de São Paulo possui uma legislação que proíbe o serviço de mototáxi. No entanto, em janeiro deste ano, as empresas 99 e Uber começaram a operar o serviço, argumentando que a proibição não se aplicaria ao transporte intermediado por aplicativos.
A legalidade do serviço e os impactos na segurança viária geram divergências entre a prefeitura e as empresas, deixando a questão em aberto. Na semana passada, a Câmara Municipal promoveu uma audiência pública para debater o tema.
As informações são da Agência Brasil
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Volta às aulas impacta mobilidade urbana e uso do transporte coletivo
As férias escolares dão adeus e a volta às aulas é uma realidade que bate à porta de todos os estudantes, desde aqueles que dependem de transporte particular ou contratação de vans, até os que vão fazer cursos técnicos ou começar o ensino superior, impactando diretamente na mobilidade urbana.
Esse é um momento em que o trânsito sofre um impacto considerável e, por isso, muitos podem se programar para sair de casa no melhor horário para pegar um ônibus, um trem ou um metrô, utilizando aplicativos com serviços voltados à mobilidade urbana, como o Cittamobi.
O estado de São Paulo, que conta com 46 milhões de habitantes presentes em 645 municípios, mantém a liderança do país quando se trata de números de matrículas para as aulas presenciais e EAD (Educação à Distância).
Os números de faculdades e universidades chegam a 609 IES (Instituição de Ensino Superior) que disponibilizam cursos presenciais e 160 na modalidade EAD. Isso significa que milhões de estudantes entre 18 e 24 anos, principalmente, se locomovem de casa ou trabalho para a universidade, e também fazem o trajeto reverso.
Transporte público atende maioria da populaçãoIr ou voltar da universidade de transporte público é uma realidade de muitos estudantes, em todo o país. Seja nas capitais, regiões metropolitanas ou cidades do interior e litoral, ônibus, trens e metrôs, entre outros modais, fazem parte da rotina das pessoas.
Isso porque o transporte coletivo é o mais utilizado, muito porque atende diferentes regiões de uma cidade, além de contribuir para a redução do trânsito, diminuir a emissão de poluentes e oferecer uma opção mais acessível financeiramente para os estudantes. Com a volta às aulas, o aumento no fluxo de veículos particulares e a maior demanda por transporte coletivo são inevitáveis, especialmente nos horários de pico, como no início da manhã e no final da tarde.
Uso de aplicativos facilita planejamentoNesse contexto, programar os deslocamentos com antecedência e utilizar ferramentas tecnológicas, como o Cittamobi, pode ser fundamental para evitar atrasos e garantir uma viagem mais tranquila.
Com esse aplicativo, por exemplo, é possível planejar todo o trajeto por meio do Modo Viagem, e também fazer a recarga do cartão de transporte, em determinadas cidades.
A usabilidade do aplicativo é intuitiva, o que permite aos estudantes verificar o horário do ônibus em tempo real e identificar os pontos de partida e destino próximo a faculdades e universidades.
Vale ressaltar que a integração entre diferentes modais de transporte, como ônibus, metrô, trens e bicicletas compartilhadas, pode ser uma solução eficiente para otimizar o tempo e a experiência dos usuários.
Por fim, a volta às aulas é um momento que reforça a importância do transporte público como pilar fundamental para o funcionamento das cidades. Com planejamento, investimentos, tecnologia e conscientização, é possível transformar esse período de desafios em uma oportunidade para melhorar a qualidade de vida de todos os cidadãos.
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RS registra mais de 140 mil novos motoristas habilitados em 2024
O Rio Grande do Sul encerrou o ano de 2024 com 140.823 mil novos condutores aptos a circular pelas ruas e avenidas do Estado. A categoria B, que inclui carros e picapes, liderou a emissão de novas Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs), com 110.178 mil novos motoristas. Em seguida, a categoria AB (habilitação para carro e moto) registrou 16.932 mil novas CNHs, enquanto a categoria A (motocicletas, motonetas e triciclos) teve 13.712 novos habilitados.
Os números foram analisados pela Associação Brasileira de Medicina do Tráfego do RS (ABRAMET/RS), em cima dos dados disponibilizados pelo Detran RS, até dezembro de 2024. Com esse crescimento, o Rio Grande do Sul agora conta com 5,56 milhões de condutores habilitados (5.561.735), um aumento de 2,10% em relação a 2023, quando o número de motoristas era de 5,4 milhões (5.447.334).
Para o presidente da ABRAMET/RS e especialista em Medicina do Tráfego, Ricardo Hegele, com o aumento do número de habilitados cresce também os desafios pela busca de um trânsito mais seguro e consciente para todos.
“Novos habilitados representam a busca pela liberdade de ir e vir, somado às necessidades cotidianas das pessoas, já que dirigir possibilita circular de forma independente sem depender do transporte público ou do uso de aplicativos de transporte”, diz, acrescentando que “consideramos positivo o interesse das pessoas em tirar a CNH, mas o que precisamos são de bons motoristas e é o comportamento no trânsito de cada condutor, associado ao respeito às regras e a uma conduta responsável que trará resultados melhores no que tange a redução da sinistralidade em nosso Estado”, ressalta.
Dicas da ABRAMET/RS para um trânsito mais seguro e respeitosoCom mais motoristas nas ruas, a responsabilidade no trânsito deve ser prioridade. Tanto os novos condutores quanto os mais experientes precisam adotar atitudes respeitosas, conscientes e prudentes. Confira algumas dicas essenciais:
- Se beber, não dirija! – O consumo de álcool reduz os reflexos e coloca a vida de todos em risco.
- Respeite os limites de velocidade – A pressa pode custar vidas. Dirija sempre dentro dos limites estabelecidos.
- Atenção às regras de trânsito – Semáforos, placas e sinalizações existem para garantir a segurança de todos.
- Mantenha distância segura – Evite acidentes mantendo um espaço adequado entre seu veículo e o da frente.
- Celular no trânsito, nem pensar! – O uso do celular ao volante é uma das principais causas de acidentes.
- Dirija com empatia – Respeite pedestres, ciclistas, motociclistas e demais condutores. Pequenas atitudes fazem a diferença.
- Mantenha a manutenção do veículo em dia – Pneus, freios, faróis e outros itens devem estar sempre revisados para evitar falhas mecânicas.
- Não dirija com sono- Viaje sempre descansado, preservando a sua vida e a de todos que compartilham as vias com você!
Com mais consciência e respeito no trânsito, todos podem contribuir para ruas e estradas mais seguras!
As informações são de Marcele Saffi – Assessoria de Imprensa ABRAMET/RS – Associação Brasileira de Medicina do Tráfego do RS
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Uso de vídeos de cidadãos poderá servir como prova de infrações de trânsito
O Projeto de Lei 62/2025, apresentado pelo deputado Dimas Fabiano (PP/MG), propõe uma mudança no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) para permitir que vídeos e fotos gravados por cidadãos sejam utilizados como prova na autuação de infrações de trânsito. A medida busca ampliar a fiscalização e reduzir a impunidade em casos de infrações que representam alto risco à segurança viária, como ultrapassagens forçadas e direção perigosa.
Critérios para validação dos registros de vídeos de infraçõesPara garantir a veracidade das denúncias, o projeto estabelece uma série de critérios que devem ser seguidos para que o material audiovisual seja aceito, incluindo:
- O vídeo ou foto deve ter qualidade suficiente para identificar com clareza a infração, a placa do veículo, a data, a hora e o local do ocorrido.
- O material deve ser enviado por meio de canais oficiais criados pelos órgãos de trânsito.
- O denunciante deve se identificar, apresentar um documento oficial com foto e assinar uma declaração de veracidade da gravação.
- O material será analisado por uma autoridade de trânsito e, se necessário, poderá passar por perícia técnica para comprovação de autenticidade.
- Conteúdos gerados por inteligência artificial serão automaticamente descartados.
O projeto também prevê punição para denúncias falsas. Caso um cidadão envie material fraudulento ou de má-fé, ele poderá ser enquadrado no crime de falsa comunicação de infração, previsto no artigo 340 do Código Penal.
Maior fiscalização e participação da sociedadeAtualmente, o CTB permite a aplicação de multas apenas quando a infração é flagrada por um agente de trânsito ou por equipamentos regulamentados, como radares. Conforme Dimas Fabiano, essa limitação dificulta a fiscalização em locais e horários de menor presença policial, permitindo que muitos infratores escapem sem punição.
“A tecnologia evoluiu, e hoje qualquer pessoa pode registrar infrações de forma clara e precisa. Com esse projeto, buscamos fortalecer a fiscalização e dar à sociedade um papel ativo na segurança do trânsito, sem comprometer o direito à ampla defesa dos motoristas”, argumenta o deputado.
O PL 62/2025 também obriga os órgãos de trânsito a desenvolverem plataformas eletrônicas seguras bem como acessíveis para o envio de denúncias. Dessa forma, garantindo a privacidade dos denunciantes.
A proposta segue para análise nas comissões da Câmara dos Deputados antes de ser votada em plenário.
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Uso de cadeirinha reduz risco de mortes de crianças em sinistros em até 70%
O uso correto da cadeirinha em veículos para o transporte de bebês e crianças reduz significativamente o risco de lesões graves em caso de sinistros de trânsito. É o que revela um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS), que aponta uma redução de até 70% no número de mortes de crianças em acidentes quando se utiliza esses dispositivos.
O resultado do levantamento coloca em evidência a importância de medidas que aumentem a segurança no transporte de bebês e de crianças. Para isso, é essencial escolher o dispositivo de segurança adequado, considerando a idade, peso e a altura da criança. Existem diferentes tipos de equipamentos, como bebê-conforto, cadeirinhas e assentos de elevação (boosters), cada um com recomendações específicas.
A legislação determina que bebês com até 1 ano devem viajar em bebê-conforto, instalado no banco traseiro e voltado de costas para o motorista. Crianças de 1 a 4 anos devem estar em cadeirinhas. E na faixa-etária acima dos 4 anos, o transporte deve ocorrer no assento de elevação. Caso a criança tenha altura acima de 1,45 metro, é possível transportá-la apenas com o cinto de segurança no banco de trás. Caso a altura seja menor que 1,45 metro, o transporte deve acontecer com a criança acomodada no assento de elevação.
Não é possível transportar crianças com menos de 10 anos no banco dianteiro, exceto em veículos que não possuam banco traseiro.Essas medidas visam garantir que as crianças estejam protegidas em caso de acidentes, reduzindo significativamente o risco de lesões graves ou fatais.
A chamada “Lei da Cadeirinha” está em vigor no Brasil desde 2008. Em 2021, houve uma atualização das regras com a publicação da Lei 14071/20. Essa norma estendeu a obrigatoriedade do uso de assentos de elevação até a criança atingir 1,45m de altura.
Veja também Fiscalização e Legislação Lei da Cadeirinha não mudou em 2025 – regras já estão em vigor desde 2021 Segurança Volta às aulas 2025: confira cuidados e regras para um retorno seguro Segurança Você sabia por que crianças menores de 1,45 m precisam usar assento de elevação no carro? Descubra a razão! Proteção da vidaPara Viviane Riveli de Carvalho, coordenadora de Segurança Viária da Eixo SP Concessionária de Rodovias, a implementação de medidas como o uso obrigatório de cadeirinhas é crucial para proteger a vida das crianças e minimizar o risco de lesões em acidentes.
“Esses dispositivos são projetados para oferecer proteção adequada, de acordo com o peso e a altura das crianças, reduzindo o risco de ferimentos graves em caso de colisão ou freada brusca”, explica.
Ela lembra que a ausência de equipamentos de segurança foi um agravante em mortes de crianças que ocorreram em acidentes recentes nas rodovias. Estudos destacam que, apesar da existência da legislação e das campanhas de conscientização, o descumprimento das normas de segurança ainda é um problema sério. Levantamento da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), em parceria com outras instituições, revelou que 40% das crianças no Brasil ainda são transportadas em veículos sem o uso adequado dos dispositivos de retenção, como cadeirinhas ou assentos de elevação.
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) determina que transportar crianças sem o uso dos dispositivos de segurança é uma infração gravíssima, sujeita a multa de R$ 293,47 e penalidade de 7 pontos na carteira de motorista (CNH).
Veja quais dispositivos usar- Bebê conforto: Para crianças até 1 ano, instalado no banco traseiro e voltado de costas para o motorista.
- Cadeirinha: Para crianças de 1 a 4 anos, posicionada no banco traseiro, voltada para frente.
- Assento de elevação: Para crianças de 4 a 10 anos, que ainda não atingiram 1,45 metro de altura
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Mais de 25% dos condutores estão dirigindo com CNH vencida no RN. Você é um deles?
O Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Norte (Detran/RN) emitiu um alerta na última semana: mais de 269 mil condutores estão circulando com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vencida há mais de 30 dias. Esse número representa 25,7% dos motoristas registrados no estado, e se você faz parte dessa estatística, é melhor resolver sua situação antes que isso pese no bolso!
O que acontece se você for pego com a CNH vencida?Dirigir com a CNH vencida há mais de 30 dias é infração gravíssima, o que significa:
- Multa de R$ 293,47;
- 7 pontos na CNH;
- Veículo retido até apresentação de condutor habilitado.
Segundo o subcoordenador de Educação para o Trânsito do Detran, Hamurab Figueiredo, muitos motoristas acabam esquecendo da renovação porque a validade da CNH varia conforme a idade:
- Menos de 50 anos: validade de 10 anos;
- 50 a 69 anos: validade de 5 anos;
- Mais de 70 anos: renovação obrigatória a cada 3 anos.
“Por isso, é fundamental que o condutor fique atento ao prazo de vencimento. Após a expiração, há um período de 30 dias para regularizar a situação sem penalidades”, reforça Hamurab.
Renove sua CNH vencida no RN sem sair de casa!A boa notícia é que renovar a CNH está mais fácil do que nunca! O Detran-RN agora permite que o processo ocorra 100% online, sem precisar enfrentar filas. Basta acessar o Portal de Serviços do Detran (clique aqui), seguir o caminho:
- Habilitação > Renovação CNH > Iniciar Processo de Renovação
Depois, é só agendar os exames médicos e pagar as taxas para concluir a renovação. Para motoristas com atividade remunerada, também é necessário o exame psicológico.
RN tem mais de 1 milhão de motoristas – e 269 mil estão irregulares!O estado conta com 1.046.024 condutores registrados, sendo 721.786 homens (69%) e 324.238 mulheres (31%). Mas com tantos motoristas rodando com a CNH vencida, a fiscalização está de olho.
Se a sua CNH já passou do prazo, não corra riscos! Regularize sua situação agora mesmo e evite dor de cabeça.
As informações são da Assessoria de Comunicação – Detran/RN
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Número de mortes nas rodovias federais cresce 10% em 2024
Em 2024, pelo quarto ano consecutivo, o Brasil registrou um aumento no número de mortes e de sinistros nas rodovias federais. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), no ano passado foram registrados 73.121 acidentes, resultando em 84.489 feridos e 6.160 mortos. Isso equivale a dizer que 16 pessoas morreram diariamente nas rodovias federais em 2024. Esse número é 10% maior em relação ao registrado em 2023. O número de acidentes e feridos teve alta de 8%.
Este crescimento evidencia a reviravolta no cenário de queda contínua que o país vinha apresentando na última década. Desde 2014, quando houve 169.197 acidentes e 8.234 mortes, o Brasil vinha conquistando ano a no reduções na letalidade do trânsito. Essa tendência de queda se manteve até 2020, com um mínimo histórico de 5.292 mortes e 63.585 acidentes. A situação mudou em 2021. Foi o ano que o Brasil voltou a computar alta no número de mortes e feridos no trânsito.
As estatísticas expõem a fragilidade do sistema atual de segurança viária. Assim, evidenciando os efeitos adversos de políticas que afrouxaram o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), ampliando o prazo para a renovação da CNH; privilegiando os motoristas infratores (dobrando o limite de pontuações de multas) e buscando dizimar a fiscalização de segurança nas rodovias federais.
“A partir de 2021, registramos, ano a ano, aumento na violência viária. Isso está diretamente ligado a esse afrouxamento das regras, mas também à deterioração da saúde mental do brasileiro”, comenta Adalgisa Lopes, psicóloga especialista em trânsito e presidente da Associação de Clínicas de Trânsito do Estado de Minas Gerais (ACTRANS-MG).
Saúde mental em riscoA análise das causas de acidentes revela que, em 2024, a desatenção foi responsável por 42% das ocorrências. Foram 28.522 acidentes causados por reação tardia do condutor (10.912); ausência de reação do condutor (10.658) e acessar a via sem observar a presença dos outros veículos (6.952).
Adalgisa destaca que a desatenção está diretamente relacionada à deterioração da saúde mental. “O ato de dirigir exige atenção constante. Fatores como o uso excessivo de celulares têm exacerbado a desatenção no trânsito. Nesse cenário, ampliar a validade da CNH é um erro porque a falta de avaliação deixa de detectar condições que estão totalmente relacionadas ao aumento do risco de acidentes”, comenta.
A psicóloga especialista em trânsito e diretora da ACTRANS-MG, Giovanna Varoni, explica que a vida atribulada e cada vez mais agitada afeta significativamente a atenção e a tomada de decisões ao volante. “A fadiga e estresse também podem comprometer o tempo de reação dos motoristas”, diz, sublinhando a urgência de integrar a saúde mental às estratégias de segurança viária.
Outras causasImprudência, excesso de velocidade e consumo de álcool continuam a figurar entre as principais causas de sinistros. Assim, reforçando a necessidade de ações educativas e preventivas robustas.
“Sabemos que 90% das causas de acidentes estão relacionadas a fatores humanos. Seja por desatenção ou imprudência, nossas políticas públicas ainda não consideram a saúde como uma prioridade na definição de ações para a segurança viária. Esse é o erro que condena o Brasil a não reduzir as mortes nas ruas e estradas”, completa Adalgisa.
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Lideranças do setor unem forças em Brasília para criar Frente Parlamentar da Educação para o Trânsito
Lideranças sindicais do setor de autoescolas estão em Brasília nesta semana em busca de apoio para a criação da Frente Parlamentar da Educação para o Trânsito. A iniciativa faz parte da Jornada pela Educação no Trânsito (JET), promovida pela Federação Nacional das Autoescolas (Feneauto) com o apoio dos sindicatos.
O presidente do Sindicfc-MG, Alessandro Dias, junto a outros representantes do setor, está mobilizando parlamentares para viabilizar a criação da frente. Ela precisa de 180 assinaturas para ser formalizada. Para ampliar a conscientização sobre a importância do tema, a Feneauto elaborou uma cartilha informativa, que está sendo distribuída na Câmara dos Deputados e no Senado.
O que é o JET?O JET é um projeto que visa formular uma proposta nacional para a modernização do modelo de formação de condutores no Brasil. A iniciativa prevê cinco encontros ao longo do ano em diferentes regiões do país, abordando temas como:
- Educação para o trânsito nas escolas
- Qualificação de profissionais do setor
- Aprimoramento da formação de condutores
“O objetivo é construir um modelo eficiente e adequado à realidade do país, levando em consideração todas as suas particularidades”, explicou Alessandro Dias.
Até o momento, a comitiva para criação da Frente Parlamentar da Educação para o Trânsito já conquistou o apoio de diversos deputados, senadores e da Associação Nacional dos Detrans (AND). Assim, fortalecendo a mobilização para uma transformação na educação para o trânsito no Brasil.
As informações são da Comunicação – Sindicfc-MG
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Infrações de trânsito mais cometidas no Brasil: excesso de velocidade lidera ranking
Uma pesquisa da Zignet, em parceria com a Unicamp, revelou quais foram as infrações de trânsito mais registradas entre 2021 e 2023. O excesso de velocidade foi a principal infração do ranking em todos os anos analisados, seguido por outras irregularidades comuns, como avançar o farol vermelho e estacionar em locais proibidos.
Excesso de velocidade domina o rankingEm 2021, a infração mais cometida foi a de dirigir até 20% acima do limite permitido (código 7455), com impressionantes 21,5 milhões de autuações. O ranking de infrações também incluiu:
- Velocidade entre 20% e 50% acima do limite (7463) – 3,6 milhões de registros
- Circular em local e horário proibidos (5746) – 2,5 milhões de multas
- Avançar o sinal vermelho (6050) – 2,5 milhões de infrações
O cenário piorou em 2022. O número de multas por excesso de velocidade (7455) subiu para 22,3 milhões, enquanto avançar o farol vermelho (6050) teve um aumento significativo, chegando a 3,3 milhões. A infração por não usar o cinto de segurança (5185) também apareceu com destaque, somando 1,8 milhão de autuações.
Já em 2023, o crescimento foi ainda mais expressivo: 31,7 milhões de motoristas foram flagrados dirigindo acima da velocidade permitida. O desrespeito ao farol vermelho continuou aumentando, totalizando 4,3 milhões de infrações, e as multas para quem dirigiu entre 20% e 50% acima do limite saltaram para 5 milhões.
O impacto da volta à rotinaO aumento das infrações pode estar ligado à retomada das atividades presenciais após a pandemia.
“Com a vacinação avançada e a flexibilização da quarentena em 2022, mais pessoas voltaram a circular de carro, o que pode ter influenciado a alta nos números”, explica Renan Loffreda, head de Novos Negócios da Zignet. “A pressa e a distração são fatores que contribuem para essas infrações. É essencial que os motoristas adotem uma postura mais responsável no trânsito.”
Estacionamento irregular entra no ranking de infraçõesUma novidade no levantamento foi o aumento expressivo das multas por estacionamento irregular, que registraram 2,1 milhões de autuações. A prática de parar rapidamente em locais proibidos pode parecer inofensiva, mas gera riscos e transtornos.
“Aquela ‘paradinha’ de dois minutos pode custar caro. O ideal é sempre procurar vagas regulares e conferir se há necessidade de pagamento, como na Zona Azul”, alerta Loffreda. Além da multa, o motorista pode ter o veículo guinchado, gerando ainda mais despesas.
Veja também Reciclagem de CNH Curso de reciclagem da CNH: uma necessidade ou apenas burocracia? Fiscalização e Legislação É possível pagar multa de trânsito pela internet? Veja a resposta! Notícias PRF converte automaticamente multas leves e médias por advertência Estados com mais infraçõesO estudo também apontou os estados com o maior número de infrações em 2023:
- São Paulo – 22,3 milhões de multas
- Minas Gerais – 8,2 milhões de multas
- Rio de Janeiro – 7,9 milhões de multas
- Paraná – 5,6 milhões de multas
São Paulo e Minas Gerais lideram o ranking desde 2021, mas o Rio de Janeiro teve um crescimento expressivo e assumiu a terceira posição.
“O aumento da frota de veículos no Brasil, somado à impaciência no trânsito, contribui para esse cenário”, comenta Loffreda.
“Respeitar os limites de velocidade, o rodízio e as normas de trânsito são atitudes fundamentais para um trânsito mais seguro.”
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Uso de faróis durante o dia não terá nova regra em 2025, esclarece Senatran
Nos últimos dias, algumas publicações têm divulgado que o uso de faróis durante o dia sofrerá alterações e terá novas regras em 2025, assim como aconteceu recentemente em relação a Lei da Cadeirinha. No entanto, essa informação é falsa. Não houve nenhuma atualização na legislação sobre esse tema, e as regras em vigor desde 2021 continuam as mesmas.
Diante da circulação da fake news, a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) se manifestou oficialmente, esclarecendo que não há qualquer mudança prevista na norma atual e reforçando a importância de buscar informações apenas em fontes confiáveis.
O que diz a legislação atualA obrigatoriedade do uso de faróis acesos durante o dia em rodovias ocorreu inicialmente pela Lei nº 13.290/2016, mas sofreu modificações com a entrada em vigor da Lei nº 14.071/2020, válida desde abril de 2021. Atualmente, a regra determina que:
- O uso de farol baixo durante o dia é obrigatório apenas em rodovias de pista simples fora do perímetro urbano.
- Veículos que possuem luzes de rodagem diurna (DRL) podem utilizá-las em substituição ao farol baixo.
- Para rodovias de pista dupla, não há exigência de uso do farol durante o dia.
O motorista que não seguir essa determinação pode ser autuado por infração média, que resulta em 4 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e multa no valor de R$ 130,16.
Importância da iluminação veicularO uso de faróis acesos durante o dia aumenta a visibilidade dos veículos, reduzindo o risco de colisões e atropelamentos, especialmente em estradas de pista simples, onde há maior possibilidade de ultrapassagens e tráfego nos dois sentidos.
Cuidado com fake news sobre trânsitoA circulação de informações falsas, como essa das novas regras do uso de faróis, pode causar dúvidas assim como insegurança entre motoristas. Conforme a Senatran, a divulgação de qualquer atualização na legislação de trânsito ocorre de forma ampla através de fontes oficiais. Para evitar desinformação, recomenda-se acompanhar mudanças apenas pelos canais do Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito), além disso, em sites como o Portal do Trânsito.
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Minas Gerais digitaliza serviços de trânsito para facilitar a vida dos motoristas
A Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais (Seplag-MG) segue avançando na digitalização dos serviços de trânsito. Dessa forma, tornando o atendimento mais rápido e acessível para os condutores. Agora, já é possível solicitar cópias de processos de suspensão e cassação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de forma totalmente on-line. Ou seja, sem a necessidade de comparecer a um posto de atendimento.
A modernização também inclui a eliminação do uso de papel no processo de autuação de infrações, garantindo mais eficiência e segurança. Com as ferramentas disponíveis no site da Coordenadoria Estadual de Gestão de Trânsito (CET-MG) e nos aplicativos MG App e Carteira Digital de Trânsito (CDT), os motoristas podem consultar multas, recorrer de penalidades, acompanhar processos e até mesmo realizar pagamentos de forma simples e rápida.
A adesão dos motoristas aos serviços digitais já cresceu. Atualmente, 29% dos protocolos de defesa de autuação, recursos e indicação de condutor infrator ocorrem on-line. Ou seja, mais que o dobro do registrado em janeiro do ano passado (13,5%).
Mais transparência e agilidade no acompanhamento de infrações e nos serviços de trânsitoAlém das novas funcionalidades, a implantação do talonário eletrônico em Belo Horizonte tem revolucionado a aplicação de multas. Em dezembro, houve o registro de mais de 80% das infrações de forma digital, eliminando erros de lançamento e aplicação indevida de penalidades. Isso permite um acompanhamento mais preciso e transparente para os motoristas.
Aqueles que precisam acessar cópias de processos administrativos, como defesa de autuação, recurso de infração, suspensão ou cassação da CNH, agora podem fazer isso de maneira prática pelo site da CET-MG. Antes, esse serviço só estava disponível presencialmente ou via Correios. Agora, além do acesso digital completo, a resposta às solicitações é enviada em até cinco dias úteis.
O serviço digital é viabilizado pelo sistema ProBPMS, desenvolvido pela Companhia de Tecnologia da Informação do Estado de Minas Gerais (Prodemge) e financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com intermediação da Secretaria de Estado de Casa Civil (SCC).
Para utilizar os serviços, basta acessar este site, fazer login com a conta gov.br e selecionar a opção desejada na aba de infrações. Com a digitalização, Minas Gerais dá mais um passo para oferecer um trânsito mais eficiente, acessível e seguro para todos.
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CNH Provisória: o que os novos condutores precisam saber para garantir a versão Definitiva
Você sabia que, antes de obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) definitiva, todo novo condutor passa por um período de avaliação de 12 meses com uma CNH Provisória? Durante esse tempo, ele recebe a Permissão Para Dirigir (PPD) e deve seguir algumas regras rigorosas para garantir a conquista da CNH definitiva. O Departamento Estadual de Trânsito de Rondônia (Detran-RO) alerta sobre os principais cuidados que os permissionários devem ter para evitar contratempos. Apesar das dicas serem do Detran/RO, elas valem para todo o país pois seguem o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
Infração pode impedir a CNH DefinitivaDe acordo com o CTB, as infrações de trânsito são classificadas em quatro categorias: leve, média, grave e gravíssima. Para os condutores que estão no período da PPD, há um critério essencial: não cometer infrações graves ou gravíssimas, nem ser reincidente em infrações médias. Caso isso aconteça, o condutor perde o direito à CNH definitiva e precisará refazer todo o processo de habilitação do zero.
A diretora Técnica de Habilitação do Detran-RO, Aline Lima, ressalta que pagar a multa não elimina a infração do registro do condutor.
“Se o permissionário cometer alguma infração que viole as regras estabelecidas, ele terá que refazer todas as etapas do processo de habilitação, incluindo exames médico e psicológico, curso teórico, prova teórica, aulas práticas e exame prático”, explica.
Veja também Carteira de Habilitação (CNH) Quer mudar de categoria na CNH? Veja o que você precisa saber! Carteira de Habilitação (CNH) CNH aos 16 anos: por que isso não é possível no Brasil? Carteira de Habilitação (CNH) Veja em que casos é possível perder a CNH provisória Acesso digital à PPD e consulta de infraçõesAlém da versão física da Permissão Para Dirigir, os condutores também podem acessá-la por meio da Carteira Digital de Trânsito (CDT), um aplicativo que facilita a consulta de documentos e possíveis infrações. Segundo Aline Lima, “essa ferramenta permite que o motorista tenha acesso rápido e prático à PPD, ao documento do veículo e ao histórico de eventuais infrações cometidas.”
O diretor-geral do Detran-RO, Sandro Rocha, reforça a importância de respeitar as normas de trânsito desde o início da jornada como condutor.
“Cumprir as regras não é apenas uma exigência burocrática, mas um compromisso com a segurança viária e a formação de motoristas responsáveis”, destaca.
Atenção e responsabilidade são essenciais durante a CNH ProvisóriaO período de um ano como permissionário é uma fase de aprendizado e adaptação à condução responsável. Além de respeitar as normas, é importante que o novo condutor adote uma postura prudente no trânsito para evitar imprevistos que possam comprometer sua trajetória como motorista.
Portanto, se você está prestes a obter a CNH definitiva, redobre a atenção e siga todas as regras. Dirigir com responsabilidade não só garante sua habilitação permanente, mas também contribui para um trânsito mais seguro para todos.
As informações são do Detran/RO
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Como reduzir o tamanho da CNH digital sem comprometer a qualidade
A CNH digital (Carteira Nacional de Habilitação eletrônica) é uma ferramenta prática e segura para motoristas que desejam ter seus documentos sempre acessíveis no smartphone. No entanto, ao compartilhar sua CNH digital por e-mail, WhatsApp ou outros aplicativos, é importante garantir que o arquivo esteja em um formato adequado e com um tamanho reduzido.
Isso evita problemas como falhas no envio ou arquivos muito grandes que dificultam o recebimento. Neste artigo, vamos explicar como reduzir tamanho de foto da CNH digital de forma simples e eficiente. Para que você possa compartilhar o documento e enviar como anexo quando precisar fazer a defesa de multas ou processos de cassação de CNH.
Por que reduzir o tamanho da CNH digital antes de compartilhar?Compartilhar arquivos grandes pode causar diversos problemas, especialmente em plataformas com limites de tamanho, como e-mails ou mensagens instantâneas. Além disso, arquivos muito pesados podem consumir mais dados móveis ou até mesmo ser bloqueados pelo destinatário.
Por isso, aprender como reduzir o tamanho de fotos da CNH digital é essencial para garantir que o documento seja enviado rapidamente e sem perda de qualidade. Algumas ferramentas online são ótimas aliadas nessa tarefa, permitindo que você otimize suas imagens antes de compartilhá-las.
Passo a passo para reduzir o tamanho da CNH digitalSe você precisa compartilhar sua CNH digital, siga este guia prático para reduzir o tamanho do arquivo:
- Tire uma captura de tela da CNH digital: Abra o aplicativo oficial da CNH digital no seu smartphone e faça uma captura de tela do documento. Certifique-se de que a imagem esteja clara e legível.
- Verifique o formato ideal: Antes de reduzir o tamanho, verifique se o destinatário tem preferências específicas para o formato do arquivo. Geralmente, JPEG ou PNG são os formatos mais aceitos.
- Ajuste a resolução: Diminuir a resolução da imagem para algo como 1920×1080 pixels (Full HD) é suficiente para a maioria dos casos. Isso reduz o tamanho do arquivo sem comprometer a legibilidade.
- Utilize aplicativos no celular: Se você prefere não usar ferramentas online, aplicativos como “Compressor de Fotos” (disponível para Android e iOS) podem ser usados diretamente no seu smartphone para ajustar o tamanho da imagem.
Não esqueça de prestar atenção durante o processo para verificar se nenhuma parte da sua CNH foi recortada. Isso por afetar na hora do envio e não ser aceito por órgãos oficiais.
Erros comuns ao reduzir tamanho de fotoAo reduzir o tamanho de fotos, especialmente para documentos importantes como a CNH digital, é fundamental evitar alguns erros comuns que podem comprometer a qualidade ou a funcionalidade da imagem. Abaixo, listamos os principais problemas que você deve evitar:
Compressão excessivaA compressão é uma ferramenta poderosa para reduzir o tamanho de arquivos, mas quando usada em excesso, pode resultar em imagens pixelizadas ou distorcidas. No caso da CNH digital, isso pode dificultar a leitura de informações cruciais, como o número do documento, QR Code ou foto do motorista. Para evitar esse problema, sempre revise a imagem após a compressão e certifique-se de que todos os detalhes permanecem legíveis.
Formato inadequadoEscolher o formato errado para sua imagem pode resultar em arquivos desnecessariamente grandes ou perda de qualidade. Por exemplo:
- PNG: Ideal para imagens com fundos transparentes ou gráficos simples, mas pode gerar arquivos grandes para fotos complexas.
- JPEG: Melhor para fotos com muitos detalhes, pois oferece uma boa relação entre qualidade e tamanho.
Tirando esses formatos, os outros podem deixar sua imagem pesada e complicar na hora de compartilhar. Além disso, sites definem um tipo de arquivo suportado, aceitando apenas esse tipo na hora de fazer o upload. Pesquise antes para saber qual é o formato suportado.
Benefícios de reduzir o tamanho da CNH digital ao compartilharReduzir o tamanho da CNH digital antes de compartilhar traz diversos benefícios, como:
- Facilidade no envio: Arquivos menores são mais rápidos de enviar e receber, especialmente em conexões lentas.
- Compatibilidade: Muitas plataformas têm limites de tamanho para uploads. Ao reduzir o arquivo, você evita problemas de compatibilidade.
- Segurança: Comprimir imagens pode ajudar a proteger informações sensíveis, especialmente se você usar ferramentas que permitem adicionar senhas ou criptografar arquivos.
Compartilhar sua CNH digital de forma eficiente exige atenção ao tamanho do arquivo. Ao aprender como reduzir o tamanho de fotos da CNH digital, você garante que o documento seja enviado rapidamente e sem complicações. Além disso, essa prática também é útil para compartilhar outros documentos digitais, como RG ou CPF.
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São Paulo é referência na mobilidade urbana brasileira
O crescente número de automóveis nas rodovias e a preocupação com um desenvolvimento sustentável fizeram com que a mobilidade urbana se tornasse cada vez mais importante na qualidade de vida dos brasileiros.
A própria mobilidade urbana é um fator que os brasileiros consideram quando decidem se mudar para alguma cidade. Por isso, as prefeituras têm investido na busca por maneiras de tornar o transporte mais simples e menos custoso.
Índices apontados no estudo Connected Smart Cities, da Urban System, indicam que São Paulo tem a melhor mobilidade do país. Pode parecer algo difícil de entender, já que a capital paulista é a cidade mais populosa do Brasil.
Entretanto, a boa conectividade entre o metrô, trem, assim como transportes compartilhados bem organizados fazem com que a mobilidade de São Paulo seja referência no cenário nacional. Do outro lado, existem cidades que têm muito que trabalhar para melhorar seus sistemas de transportes.
Rio de Janeiro enfrenta desafios para superar questões relacionadas à mobilidadeA cidade do Rio de Janeiro é um ótimo exemplo de melhorias que precisam ser realizadas na mobilidade urbana para o bem estar de seus moradores. Considerada a quarta cidade no mundo com maior tempo médio de viagem no transporte público, a expectativa é de que as coisas melhorem para os próximos anos.
Os dados foram publicados pelo estudo Moovit e indicam que o Rio de Janeiro precisa de uma maior integração de seus sistemas de transportes para ser um local de fácil mobilidade. Em situações como essa, o exemplo de São Paulo é um bom referencial.
A integração adotada pelos sistemas de transporte na cidade de São Paulo pode ser tomada por base para que o Rio de Janeiro também consiga integrar o metrô com o trem, ao mesmo tempo em que tem linhas de ônibus adequadas para os objetivos da população carioca.
Dados da Mobilize indicam que 76% dos cariocas utilizam o transporte público para ir até o local de trabalho, mostrando que existe uma adesão muito grande à rede de mobilidade pública da cidade.
Foi considerando essa situação que a Prefeitura do Rio de Janeiro pensou em alternativas para deixar o trajeto dos cariocas mais tranquilo e, se possível, sustentável. Em meio a uma onda de sustentabilidade, a alternativa pode ser a bicicleta.
É com o uso da bicicleta que o Rio de Janeiro pretende reduzir a dependência do transporte público e aumentar a mobilidade na cidade. A ideia também envolve a redução do número de carros e o estímulo para os cariocas utilizarem a bicicleta.
Local de moradia faz toda a diferençaA política de estímulo às bicicletas por parte da Prefeitura do Rio de Janeiro só dará certo de verdade se o local de moradia das pessoas não for tão distante do trabalho. Essa já é uma estratégia adotada por alguns cariocas.
Foi buscando pelos melhores apartamentos mobiliados no Rio de Janeiro que alguns cariocas conseguiram uma alternativa mais próxima do seu trabalho para se deslocar sem depender do sistema do transporte público.
Em alguns casos, o morador da cidade do Rio de Janeiro consegue alugar um imóvel com o mesmo valor e tempo gasto no transporte público da cidade. Isso permite que o cidadão tenha mais tempo para as suas atividades diárias e nem precise se preocupar com a mobília.
Afinal, a mobília do imóvel já vem e tudo que é necessário é morar nele e seguir o dia a dia na cidade do Rio de Janeiro. A procura por esse tipo de opção vem aumentando ao longo dos últimos anos, especialmente devido ao aumento no preço da gasolina e no custo para ter um automóvel.
Todos esses elementos também estão envolvidos na mobilidade do Rio de Janeiro, que precisará utilizar outras cidades brasileiras como exemplo para alcançar um patamar diferenciado.
Redução de números de automóveis pode ser o caminho para o sucessoUm elemento que soma ao problema da mobilidade urbana em diversas cidades do Brasil é a presença de um elevado número de carros por habitantes. Foi com base em um levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM) que chegou-se ao valor de 1 automóvel para cada 3,32 habitantes no território nacional.
Algumas iniciativas já estão sendo estudadas por parte dos governos estaduais e prefeituras. Aliado a isso, o próprio governo federal pensa em estratégias para reduzir a emissão de gases na atmosfera e melhorar a qualidade do ar no Brasil.
Ao mesmo tempo, as autoridades brasileiras não querem causar um forte impacto na indústria automotiva com demissões em massa. Sabendo da importância do setor, a ideia é fomentar e, ao mesmo tempo, garantir que haja uma qualidade de vida elevada por parte dos brasileiros.
A redução de automóveis nas ruas não significa que o brasileiro não comprará mais carros, mas que utilizará o seu automóvel apenas quando necessário. Assim, a indústria segue vendendo os automóveis e, ao mesmo tempo, a mobilidade é aprimorada.
Tecnologia tem papel fundamental no tráfego urbanoAs prefeituras brasileiras têm investido cada vez mais em tecnologias que permitam o acompanhamento entender o que é mobilidade urbana e quais os impactos causados para o dia a dia das pessoas. É com base em imagens em tempo real que pontos de gargalo são identificados rapidamente, por exemplo.
A identificação de um ponto em que a mobilidade precisa ser aprimorada permite que os responsáveis pelo desenvolvimento do transporte na região consigam avançar com medidas urgentes para tornar tudo mais fácil para os habitantes.
Existem softwares que ajudam na análise de melhorias que podem ser realizadas no transporte público e na mobilidade urbana de grandes cidades que já estão em prática em outros países do mundo. No caso do Brasil, a adoção ainda não é tão ampla quanto poderia.
O surgimento da Inteligência Artificial e de novas tecnologias pode ser a chave para que as cidades brasileiras consigam alcançar um novo patamar no ranking de mobilidade mundial. Para isso, é preciso contar com o apoio da população brasileira e com políticas que ajudem na conscientização sobre a importância de utilização dos transportes coletivos.
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Especialista alerta sobre a atenção redobrada em áreas escolares
Com a volta às aulas e o aumento da circulação de crianças e adolescentes nas proximidades de escolas, especialistas em trânsito alertam para a necessidade de maior atenção e respeito às regras de circulação nesses locais. O desrespeito aos limites de velocidade, as paradas irregulares e a falta de atenção ao atravessar as vias são algumas das principais causas de sinistros de trânsito em áreas escolares.
De acordo com Celso Mariano, especialista e diretor do Portal do Trânsito, condutores de veículos, pais e pedestres precisam adotar uma postura mais cuidadosa nesses trechos.
“As áreas escolares concentram grande fluxo de crianças, muitas vezes distraídas ou sem total percepção dos riscos do trânsito. Condutores de veículos precisam reduzir a velocidade e estar atentos à movimentação, pois uma reação tardia pode resultar em um grave sinistro”, explica.
Velocidade reduzida salva vidasO Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece que a velocidade máxima permitida em áreas escolares deve ser de 30 km/h, especialmente em horários de entrada e saída dos alunos. No entanto, não é raro encontrar motoristas que desrespeitam essa norma, colocando em risco a segurança dos estudantes.
Estudos apontam que a redução da velocidade em locais de grande movimentação de pedestres pode diminuir drasticamente a gravidade dos acidentes. “Se um veículo a 50 km/h atropela uma criança, as chances de sobrevivência são baixas. Já a 30 km/h, a possibilidade de evitar um atropelamento ou minimizar as consequências aumenta consideravelmente”, ressalta Mariano.
Paradas e embarques irregulares aumentam o riscoOutro problema comum em frente às escolas é a parada irregular de veículos. Muitos pais estacionam em fila dupla, em vagas proibidas ou até mesmo sobre a faixa de pedestres. Dessa forma, comprometendo a visibilidade de outros motoristas e colocando os estudantes em perigo.
Para evitar esse tipo de situação, o especialista recomenda que os pais utilizem locais apropriados para embarque e desembarque, sempre com atenção ao trânsito ao redor. Além disso, é fundamental ensinar as crianças a descerem do carro sempre pelo lado da calçada e a olharem para os dois lados antes de atravessar a rua.
O papel das escolas e do poder públicoAlém da conscientização dos motoristas e responsáveis, as escolas e o poder público também têm um papel essencial na segurança viária. A sinalização adequada, com placas de advertência e faixas de pedestres bem demarcadas, ajuda a orientar condutores e pedestres. Em algumas cidades, agentes de trânsito auxiliam na travessia dos estudantes nos horários de pico, reduzindo os riscos de sinistros.
Celso Mariano reforça que a educação no trânsito deve começar desde cedo.
“As crianças aprendem pelo exemplo. Se os pais respeitam as regras e adotam uma postura segura, elas tendem a replicar esse comportamento no futuro”, conclui.
A segurança no trânsito é uma responsabilidade coletiva. Respeitar os limites de velocidade, evitar paradas irregulares assim como manter a atenção em áreas escolares são atitudes simples. Elas podem salvar vidas e garantir um ambiente mais seguro para todos.
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Volta às aulas: dicas do DNIT para um trânsito mais seguro e tranquilo
A volta às aulas traz um aumento significativo no fluxo de veículos, tornando o trânsito mais intenso e, muitas vezes, estressante. Em momentos como esse, a atenção e o respeito às regras de circulação são essenciais para garantir a segurança de todos—condutores, pedestres, ciclistas e motociclistas. Veja as dicas do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para a volta às aulas.
Para reduzir riscos e evitar sinistros, é fundamental redobrar os cuidados, diminuir a velocidade ao se aproximar de escolas, respeitar a sinalização e dar prioridade aos pedestres, principalmente os mais vulneráveis.
Como dirigir com segurança e evitar o estresse- Atenção redobrada com crianças e jovens: A distração representa um grande perigo para essa faixa etária. Por isso, os condutores devem ficar atentos ao comportamento infantil nas proximidades das escolas, faixas de pedestres e pontos de ônibus.
- Segurança no transporte infantil: Veículos que transportam crianças devem contar com cadeirinhas e assentos adequados para cada faixa etária. Além disso, a manutenção do carro deve estar em dia para evitar problemas mecânicos ou elétricos.
- Orientação no embarque e desembarque: Ensine as crianças a sempre sair do veículo pelo lado da calçada e a evitar o uso do celular nesses momentos. Ao atravessar a rua, devem utilizar a faixa de pedestres. Crianças menores de 10 anos devem estar acompanhadas por um adulto.
- Evite infrações que prejudicam o trânsito: Parar em fila dupla, sobre a faixa de pedestres ou nas calçadas não só gera multas, mas também desorganiza o fluxo e aumenta os riscos de acidentes. O ideal é estacionar em local permitido e, sempre que possível, acompanhar a criança até a entrada da escola.
Além da segurança, a volta às aulas também é uma oportunidade para adotar hábitos mais sustentáveis assim como para contribuir para um trânsito mais organizado.
- Compartilhamento de caronas: Essa prática reduz o número de veículos nas ruas, ajuda a diminuir congestionamentos e ainda fortalece os laços entre as crianças que compartilham o trajeto.
- Rede de apoio para emergências: Ter pessoas de confiança para ajudar no transporte das crianças pode ser essencial, especialmente em situações em que os responsáveis estão impossibilitados de dirigir, como compromissos inadiáveis ou o uso de medicamentos que afetam a condução.
De acordo com o DNIT, com pequenos cuidados e mudanças de hábitos, é possível tornar o trânsito mais seguro, tranquilo e sustentável para todos na volta às aulas.
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Detran reforça importância do Comunicado de Venda para evitar transtornos ao ex-proprietário
O Departamento Estadual de Trânsito do Acre (Detran-AC) alerta motoristas sobre a importância de efetivar o Comunicado de Venda ao negociar um veículo. A falta desse procedimento pode gerar problemas como multas e cobranças indevidas para o antigo dono, mesmo após a venda.
Embora as informações tenham origem no Acre, as regras seguem o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e são válidas em todo o país. O comunicado garante segurança jurídica ao vendedor e ao comprador, repassando as responsabilidades financeiras e legais ao novo proprietário.
Por que realizar o Comunicado de Venda?Muitos ex-proprietários só percebem a importância do comunicado quando recebem notificações de infrações cometidas por terceiros. Isso ocorre porque, mesmo após a venda, se a transferência não for formalizada, o veículo continua vinculado ao antigo dono no sistema do Detran.
“Ninguém quer ter multas em seu nome por infrações que não cometeu. O Comunicado de Venda evita esse tipo de situação e garante que o novo proprietário assuma suas responsabilidades, mesmo que ainda não tenha concluído a transferência do veículo”, explica Elisângela Brasil, chefe de Atendimento ao Público do Detran-AC.
Como fazer o Comunicado de Venda?A comunicação de venda é um procedimento obrigatório e gratuito, previsto no CTB. O vendedor deve preencher corretamente os dados no Certificado de Registro de Veículo (CRV) ou na Autorização para Transferência de Propriedade de Veículo Eletrônica (ATPV-e) e autenticar as assinaturas antes de informar o Detran.
Para efetivar o comunicado, é necessário apresentar os seguintes documentos originais (e cópias, quando aplicável):
- Documento de identificação com foto (RG ou CNH);
- CRV ou ATPV-e (original ou cópia autenticada).
No Acre, o procedimento pode ser feito na sede do Detran-AC, localizada na Estrada Dias Martins, nº 894, bairro Jardim Primavera, em Rio Branco. No interior, o atendimento acontece nas 16 Circunscrições Regionais de Trânsito (Ciretrans), das 7h às 14h.
Nos demais estados, motoristas devem procurar o Detran de sua localidade para seguir os trâmites exigidos. O cumprimento dessa etapa evita transtornos e garante que se transfira a responsabilidade pelo veículo corretamente ao novo proprietário.
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Remédios que podem ser tão perigosos quanto álcool ao volante: veja a lista
Você sabia que alguns medicamentos podem comprometer a capacidade de dirigir, assim como o consumo de bebidas alcoólicas? A Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet) divulgou, no ano passado, uma nova diretriz sobre o efeito do uso de medicamentos ao dirigir. O documento lista alguns remédios que podem afetar a atenção, a coordenação motora e os reflexos dos motoristas ao volante, aumentando o risco de sinistros de trânsito.
Conforme Celso Alves Mariano, especialista e diretor do Portal do Trânsito, conduzir um veículo sob o efeito de substâncias que alteram as funções cognitivas é um fator de risco significativo, podendo resultar em sinistros graves.
“Por esse motivo, é fundamental que motoristas fiquem atentos aos efeitos colaterais dos medicamentos que utilizam. Essas informações podem ser encontradas nas bulas, mas a orientação de um médico é essencial para esclarecer dúvidas”, afirma o especialista.
Efeitos dos medicamentosDe acordo com a Abramet, embora muitos remédios não tragam contraindicações específicas para motoristas, seu uso pode causar sonolência, redução dos reflexos e dificuldades na concentração. O ideal é que condutores evitem tomar esses medicamentos antes de dirigir, especialmente em viagens longas.
A diretriz preparada pela entidade avalia um conjunto de medicamentos comumente usados pela população e aponta os riscos associados à direção segura. “Essa é uma informação estratégica e de grande importância não só para o médico especialista, mas também para o usuário”, frisa Flávio Emir Adura, diretor científico da Abramet, lembrando que o brasileiro cultiva o hábito da automedicação.
Segundo ele, no dia a dia de atendimento, mais que conhecer o efeito de remédios consumidos por prescrição médica, é relevante o médico do tráfego aferir o uso de medicação sem prescrição pelo candidato a condutor. A Abramet apresenta a classificação de diversos princípios ativos no quesito segurança, tornando clara a interface de tais medicações com o ato de dirigir.
Confira os principais remédios que podem comprometer a capacidade do condutor ao volante- Antidepressivos (fluoxetina, amitriptilina): podem causar sonolência, tontura, redução da pressão arterial e alterações psicomotoras.
- Ansiolíticos e sedativos (diazepam, lorazepam): induzem sonolência e relaxamento excessivo, podendo comprometer o estado de alerta.
- Antialérgicos (dexclorfeniramina): dificultam a concentração e podem gerar sonolência.
- Anticonvulsivantes (carbamazepina, fenobarbital): podem provocar tontura, fadiga, visão dupla e tremores.
- Medicamentos para controle da glicose (glibenclamida, gliclazida): podem levar à perda de consciência ou crises convulsivas em casos de hipoglicemia.
- Analgésicos opióides (tramadol, metadona): possuem efeito sedativo, podendo causar sonolência intensa.
- Relaxantes musculares (ciclobenzaprina, orfenadrina): podem provocar confusão mental, dificuldades de concentração e agitação.
Se você faz uso de algum desses medicamentos, consulte um profissional de saúde antes de dirigir.
“Pergunte sempre ao seu médico se o medicamento por ele receitado pode prejudicar a direção”, sugere a diretriz da Abramet.
Uso de remédios no BrasilDe acordo com a Abramet, a preocupação da entidade vem da observação do cenário nacional. Para se ter uma ideia, dados divulgados pela Fundação Instituto de Administração (FIA) em conjunto com o Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo & Mercado de Consumo (IBEVAR) registram que a compra de remédios já responde por 6,5% dos gastos das famílias brasileiras.
Ainda conforme a Associação, o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos divulgou que a venda de medicamentos psiquiátricos disparou no Brasil após a pandemia de covid-19. O consumo de remédios para ansiedade cresceu 10% entre 2019 e 2022; o de sedativos, usados para dormir, aumentou 33%. Além deles, o de antidepressivos saltou 34%.
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CFC News 10/02 destaca: Fake News, golpes e novos diretores dos DETRANs
O CFC News, que é um oferecimento da Tecnodata Educacional, é o único jornal dedicado exclusivamente aos profissionais que atuam em Centros de Formação de Condutores em todo Brasil. Acompanhe acima a edição de hoje, 10/02, do CFC News que traz como destaques:
Fake NewsNa semana passada, mais uma vez, uma fake News em relação ao trânsito começou a circular em vários sites brasileiros.
GolpesTambém na semana passada, o Detran/RJ emitiu um alerta sobre sites falsos e tentativas de fraude por e-mail e SMS.
Direção dos DetransMudanças na direção dos Detrans também aconteceram na semana passada.
Pagamento PixE o Detran-GO, anunciou na semana passada, que passou a disponibilizar a opção de pagamento via Pix para serviços e taxas.
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