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Atualizado: 1 hora 6 minutos atrás

Crescimento das vendas de seminovos gera oportunidades e desafios para o mercado de reposição

dom, 16/03/2025 - 18:00
O aumento das vendas de veículos seminovos no Brasil tem repercussões diretas no setor de reposição automotiva. Foto: Divulgação

Por Marcelo Martini*

O aumento das vendas de veículos seminovos no Brasil tem repercussões diretas no setor de reposição automotiva, impactando diferentes segmentos como autopeças, manutenção e lubrificação. Segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o mercado de veículos usados e seminovos movimentou 9,9 milhões de unidades em 2024, um crescimento de 9,2% em relação ao ano anterior. Esse cenário reforça a importância da manutenção preventiva, da disponibilidade de peças e da escolha adequada de lubrificantes para garantir o bom funcionamento e a longevidade dos motores.

Com a expansão da frota de veículos seminovos, a demanda por peças e serviços de manutenção tende, inevitavelmente, a crescer. Um estudo da consultoria McKinsey & Company apontou que o mercado de autopeças brasileiro pode dobrar de tamanho nos próximos 15 anos.  Segundo o relatório, o mercado, atualmente avaliado em aproximadamente US$ 13 bilhões, tem potencial para alcançar US$ 25 bilhões até 2040, impulsionado pelo envelhecimento da frota e pelo aumento da complexidade dos sistemas automotivos. Esse crescimento exige que o setor de reposição esteja preparado para atender às necessidades de manutenção, garantindo a disponibilidade de componentes e mão de obra qualificada.

Além da crescente necessidade de peças de reposição, os veículos seminovos demandam atenção redobrada em componentes como freios, suspensão e sistemas eletrônicos. O maior tempo de uso e a necessidade de revisões mais frequentes fazem com que oficinas e distribuidores ampliem seus estoques e diversifiquem suas opções para atender a um portfólio de veículos cada vez mais amplo. A capacitação técnica dos profissionais do setor também se torna essencial para lidar com novas tecnologias e padrões de manutenção.

O papel da lubrificação na manutenção de seminovos

Motores de veículos seminovos, dependendo de sua quilometragem e histórico de manutenção, podem exigir de lubrificantes de melhor performance e desempenho para compensar desgastes internos e garantir a eficiência necessária. O uso contínuo de lubrificantes de qualidade superior pode reduzir atritos internos, minimizar depósitos de carbono e melhorar a eficiência energética, resultando em menor desgaste e maior economia de combustível a longo prazo.

Há uma tendência equivocada entre parte dos proprietários de veículos mais antigos em buscar produtos de menor custo, sem considerar os impactos dessa escolha na durabilidade do motor. Mas, a escolha inadequada pode comprometer o desempenho do motor, aumentar o consumo de combustível e reduzir a vida útil dos componentes, aumentando significativamente os custos de manutenção ao longo dos anos.

Preparação do mercado para a nova realidade de vendas de seminovos

Para acompanhar essa tendência, as oficinas devem investir em atualização tecnológica e capacitação profissional. O uso de ferramentas avançadas de diagnóstico e a especialização no uso de lubrificantes compatíveis com as exigências dos fabricantes tornam-se fatores determinantes para a competitividade do setor. Além disso, a conscientização dos consumidores sobre a importância da manutenção preventiva e do uso de produtos adequados desempenha um papel fundamental na preservação do veículo e na otimização do desempenho do motor.

A crescente venda de seminovos impõe desafios e oportunidades ao setor de reposição automotiva. E, diante deste cenário, a disponibilidade de peças, a qualificação da mão de obra e a escolha adequada de lubrificantes são fatores-chave para garantir a eficiência e a longevidade da frota em circulação.

Marcelo Martini é Gerente de Vendas do Aftermarket da FUCHS, maior fabricante independente de lubrificantes e produtos relacionados do mundo.

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Arteris capacita professores da rede pública de ensino sobre trânsito seguro e cidadania planetária

dom, 16/03/2025 - 13:30
A iniciativa é voltada para a capacitação de educadores da rede pública em temas essenciais como trânsito humanizado e cidadania planetária. Foto: Divulgação

A Arteris, uma das maiores gestoras de rodovias do Brasil, começou nesta semana mais uma edição da Jornada de Inovação Pedagógica. A iniciativa se destina a capacitação de professores da rede pública em temas essenciais como trânsito humanizado e cidadania planetária. Os encontros acontecerão até o dia 8 de abril. Eles reunirão professores de escolas localizadas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais.

A formação faz parte das iniciativas sociais Projeto Escola e Viva Meio Ambiente, ambos criados há 24 anos pela Arteris. Ele será ministrado pela coordenadora de Responsabilidade Social da companhia, Maria José Finardi. O objetivo é preparar os professores para atuarem como agentes transformadores dentro e fora das salas de aula ao disseminar conhecimento e promover mudanças de comportamento sobre segurança no trânsito e cidadania planetária.

“Os professores são a base para a transformação social. Quando levamos conhecimento sobre trânsito e cidadania planetária às escolas estamos semeando mudanças que impactam não apenas os alunos, mas também suas famílias e comunidades em que vivem. Acreditamos que a educação é o caminho para um futuro mais seguro e sustentável”, destaca Finardi.

Durante os treinamentos, os educadores terão acesso a um modelo híbrido de ensino denominado Experiências Plurais de Educação. Ele está alinhado às metas da Agenda ESG da empresa. A metodologia conta com mais de 100 recursos pedagógicos tecnológicos, além de materiais didáticos, que oferecem ferramentas para que os professores levem os temas propostos às salas de aula de forma dinâmica e interativa.

A capacitação ocorrerá nas seguintes datas:
  • Arteris Fluminense: 11/03
  • Arteris Intervias: 13/03
  • Arteris Litoral Sul: 18/03
  • Arteris Planalto Sul: 20/03
  • Arteris Fernão Dias: 25 e 27/03
  • Arteris ViaPaulista: 01 e 03/04
  • Arteris Régis Bittencourt: 08/04

Além dos cursos em andamento, a Arteris já promoveu, em fevereiro, reuniões com Secretarias Municipais de Educação e Diretorias de Ensino para apresentação dos Programas de Educação dos municípios que ficam nos trechos de administração de todas as concessionárias.

Mais de 400 mil alunos impactados no Brasil

Os projetos Projeto Escola e Viva Meio Ambiente já impactaram mais de 400 mil alunos e 30 mil professores de mais de mil escolas públicas em 163 cidades desde a sua criação. Essas ações estão alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Com destaque para o ODS 4 (Educação de Qualidade), ODS 10 (Redução das Desigualdades), ODS 11 (Cidades e Comunidades Sustentáveis) e ODS 13 (Ação contra a Mudança Global do Clima).

As iniciativas de educação da Arteris se somam ao compromisso da empresa com a segurança viária. Entre 2010 e 2020, seus esforços ajudaram a reduzir em 51% o número de fatalidades nas rodovias sob sua gestão. Assim, atingindo a meta estabelecida pela ONU. Agora, a concessionária reforça esse compromisso para a década de 2020/2030. O objetivo é reduzir em mais 50% os acidentes viários, consolidando seu papel na construção de um trânsito mais seguro e consciente no Brasil.

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Faixa Azul: Senatran prorroga estudo de sinalização para motociclistas em São Paulo até 2026

dom, 16/03/2025 - 08:15
Além de São Paulo, Recife também recebeu autorização para um estudo experimental da Faixa Azul. Foto: Divulgação Prefeitura de SP

A Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) prorrogou até 31 de março de 2026 a autorização para o estudo experimental da Faixa Azul em São Paulo. O projeto, conduzido pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), tem como objetivo melhorar a segurança viária dos motociclistas, organizando a circulação de motos em vias de grande fluxo.

São Paulo amplia trechos da Faixa Azul

A nova portaria expande os testes para um total de 42 vias na capital paulista, incluindo corredores estratégicos como:

  • Avenida 23 de Maio, um dos principais eixos viários da cidade, no trecho entre a Praça da Bandeira e o Complexo Viário João Jorge Saad (6 km);
  • Avenida dos Bandeirantes, conectando a Marginal Pinheiros ao Viaduto Ministro Aliomar Baleeiro (8,5 km por sentido);
  • Avenida do Estado, com 9,3 km por sentido;
  • Eixo Norte-Sul, incluindo a 23 de Maio, Rubem Berta e Moreira Guimarães (14,5 km no sentido Aeroporto-Santana);
  • Avenida Jacu Pêssego, um dos principais acessos da Zona Leste, com 19,5 km por sentido.

Outras importantes avenidas, como a Washington Luís, Eliseu de Almeida, Aricanduva, Inajar de Souza e Pirajussara, também fazem parte do projeto.

Monitoramento e primeiros resultados

A CET continuará enviando relatórios trimestrais à Senatran, avaliando impactos na segurança e fluidez do trânsito. Os dados analisam a frequência de acidentes antes e depois da implementação da Faixa Azul, além de medir a velocidade média do tráfego e colher a opinião dos motociclistas e demais usuários das vias.

Resultados preliminares indicam que a separação do fluxo de motos tem ajudado a reduzir colisões e melhorar a previsibilidade do trânsito, especialmente em vias de alta velocidade. O estudo também busca ajustar a sinalização para aprimorar sua eficácia.

Expansão da Faixa Azul no Brasil

Além de São Paulo, Recife também recebeu autorização para um estudo experimental da Faixa Azul, que será implementada em quatro vias da capital pernambucana até 2026. A experiência paulistana pode servir como referência para a adoção definitiva da sinalização em outras cidades do país.

A prorrogação do estudo reforça o compromisso com a segurança dos motociclistas, um dos grupos mais vulneráveis no trânsito. Se os resultados continuarem positivos, a Faixa Azul pode se consolidar como uma solução permanente para organizar a circulação de motos nos grandes centros urbanos.

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Detran e UFC firmam parceria para inovações e melhorias na mobilidade urbana

sab, 15/03/2025 - 18:00
A assinatura do acordo aconteceu na sede oficial do Detran-CE e contou com a presença do superintendente do órgão, Waldemir Catanho e do reitor da UFC, Custódio Luís Silva de Almeida. Foto: Divulgação Detran/CE

O Departamento Estadual de Trânsito do Ceará (Detran-CE) e a Universidade Federal do Ceará (UFC) oficializaram, nesta semana, um Protocolo de Intenções para cooperação mútua em projetos voltados à mobilidade urbana, segurança viária e inovação tecnológica. A assinatura da parceria para mobilidade aconteceu na sede oficial do Detran-CE e contou com a presença do superintendente do órgão, Waldemir Catanho e do reitor da UFC, Custódio Luís Silva de Almeida.

A parceria visa unir esforços para o desenvolvimento de estudos, pesquisas e capacitações que contribuam para a melhoria dos serviços prestados pelo órgão estadual de trânsito e para o avanço acadêmico na UFC, além de ter como objetivo principal fomentar a troca de conhecimentos entre as instituições e fortalecer a aplicação de soluções inovadoras para desafios relacionados ao trânsito e transporte no estado.

“O Detran é um órgão de tecnologia, não deixa de ser. E essa parceria proposta pela UFC representa um avanço para o Ceará. Aqui lidamos com segurança, com preservação de vidas, com educação, que tem muito ainda a melhorar e avançar. A universidade irá nos ajudar a sempre avançar, inclusive para além da engenharia”, considera o superintendente do Detran-CE, Waldemir Catanho.

De acordo com o documento assinado, o Detran-CE se compromete a disponibilizar dados e informações que contribuam para os estudos, além de testar e aplicar as soluções desenvolvidas pela UFC em seus processos diários. Já a universidade ficará responsável por conduzir pesquisas científicas, oferecer capacitação para servidores do órgão e desenvolver novas tecnologias e ferramentas de gestão para otimizar os serviços de trânsito no estado.

Objetivos e benefícios

O acordo permitirá a realização de projetos estratégicos que envolvem inteligência científica e tecnológica aplicada à segurança pública, transformação digital do estado e avaliação de políticas voltadas para o trânsito. Além disso, a parceria prevê pesquisas sobre o impacto de campanhas educativas, gestão da velocidade nas vias urbanas e otimização de pavimentos rodoviários. “Esse protocolo de intenções tem margem para diversas áreas desde as pesquisas em educação, preservação do meio ambiente, engenharia, tecnologia, entre outras”, reforça o reitor da UFC, Custódio Luís Silva de Almeida.

A parceria também abre espaço para a participação de estudantes e pesquisadores da UFC em projetos práticos. Dessa forma, permitindo que os acadêmicos apliquem seus conhecimentos em contextos reais. Essa colaboração proporcionará um intercâmbio de informações e experiências entre especialistas do setor público e da academia, resultando em soluções inovadoras assim como mais eficazes para a população.

Execução e vigência da parceria em mobilidade

A cooperação entre o Detran-CE e a UFC reforça o compromisso das instituições com o desenvolvimento sustentável da mobilidade urbana no Ceará. A expectativa é que a parceria traga impactos positivos na modernização dos serviços de trânsito. Além disso, na formação de novos profissionais qualificados para atuar na área.

Com essa iniciativa, o Estado do Ceará se posiciona na vanguarda da inovação em trânsito. Assim, unindo conhecimento acadêmico e experiência prática para garantir mais segurança e eficiência nas vias urbanas e rodoviárias.

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Precisando economizar no combustível da sua moto? Confira dicas de especialista para evitar gastos desnecessários

sab, 15/03/2025 - 13:30
Há maneiras de aumentar a performance de motocicletas e, consequentemente, a autonomia dos combustíveis. Foto: Divulgação

De acordo com a mais recente pesquisa do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), a média de gastos dos motoboys brasileiros com combustíveis supera a marca de R$ 600 por mês. Esse valor corresponde a uma fatia de cerca de 30% da renda mensal de profissionais da categoria, o que dificulta o equilíbrio entre suas despesas operacionais e contas particulares. 

Especialistas apontam, no entanto, que há maneiras de aumentar a performance de motocicletas e, consequentemente, a autonomia dos combustíveis, que muitas vezes não chegam ao conhecimento do grande público.

“Uma manutenção preventiva é essencial para quem depende da moto para trabalhar e se locomover. Garantir que o filtro de ar esteja limpo e utilizar o tipo de lubrificante recomendado pelo fabricante, por exemplo, são práticas simples, mas que fazem grande diferença na eficiência do motor e no consumo de combustível,” afirma Cesário Neto, coordenador de Capacitação e Suporte Técnico dos lubrificantes Mobil™. 

Para contribuir com o equilíbrio das despesas de motoboys e de donos de motos em geral, Cesário lista seis dicas simples e essenciais para incluir na rotina de cuidados com os veículos; confira: 

Fique de olho no lubrificante

    Usar o lubrificante correto e trocá-lo nos intervalos recomendados reduz o atrito e melhora a eficiência do motor. Para isso, é preciso ficar de olho nas recomendações dos fabricantes. Além disso, buscar produtos que ofereçam proteção garantida para quem não abre mão da qualidade do óleo de motor. 

    Mantenha os pneus calibrados

      Pneus na pressão certa reduzem o esforço do motor, o que contribui para economizar combustível da moto. Essa prática é especialmente importante para evitar desperdício em percursos urbanos e de alta demanda. 

      Evite “vícios”

        Para economizar, é importante também evitar alguns vícios comuns de motociclistas como: manter a moto em “ponto morto” ao longo de decidas; acelerar quando o veículo não está em movimento, prática comum em paradas nos faróis do perímetro urbano; e “esquentar” o motor da moto antes de colocá-la em movimento. 

        Cuide da corrente da moto

          A corrente mal lubrificada aumenta o desgaste e o esforço do motor. Utilize uma graxa de alta performance para garantir proteção contra o atrito e melhorar a eficiência do conjunto mecânico. 

          Evite abastecer até o limite do tanque

            Completar o tanque até a boca pode causar desperdício de combustível por evaporação ou vazamentos. Prefira abastecer apenas até o nível recomendado pelo fabricante para evitar perdas desnecessárias. 

            Reduza o uso de acessórios eletrônicos

              Acessórios como faróis auxiliares e carregadores de celular exigem mais da bateria e podem aumentar o consumo de combustível indiretamente. Use apenas o essencial para evitar sobrecarga no sistema. 

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              PL propõe isenção de taxa de estacionamento rotativo para motoristas de aplicativo e taxistas

              sab, 15/03/2025 - 08:15
              Vagas para áreas de estacionamento rotativo público regulamentado (EstaR) em Curitiba. Foto: Hully Paiva/SMCS

              Um novo Projeto de Lei pode trazer mudanças significativas para motoristas de aplicativo e taxistas no Brasil. O PL 414/2025, de autoria do deputado Saulo Pedroso (PSD/SP), propõe isentá-los da cobrança de taxa e penalidades nos estacionamentos rotativos pagos em vias públicas.

              A proposta altera o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) para permitir que os municípios concedam essa isenção ou estabeleçam condições especiais para esses profissionais. A medida reconhece a importância do transporte de passageiros na mobilidade urbana e busca reduzir custos operacionais para quem trabalha diariamente no trânsito.

              Facilitando o transporte urbano

              Atualmente, motoristas de aplicativo e taxistas precisam pagar taxa para utilizar vagas de estacionamento rotativo, mesmo quando estão apenas aguardando passageiros ou realizando embarques e desembarques rápidos. A justificativa do projeto argumenta que essa cobrança compromete a eficiência do serviço e desvirtua a função social do estacionamento público.

              “Esses profissionais desempenham um papel essencial no transporte urbano, e a isenção ajudaria a melhorar a fluidez do tráfego, especialmente em áreas de grande demanda”, explica o deputado Saulo Pedroso. Além disso, a medida não seria obrigatória, cabendo a cada município decidir sua aplicação conforme a realidade local.

              Impacto nas cidades

              A regulamentação do estacionamento rotativo pago surgiu para democratizar o uso das vagas públicas, evitando que veículos fiquem estacionados por longos períodos enquanto outros motoristas não encontram espaço. No entanto, a proposta ressalta que não deveria se penalizar motoristas que trabalham com transporte de passageiros da mesma forma, já que fazem paradas temporárias e prestam um serviço essencial.

              Se aprovado, o PL poderá beneficiar milhares de motoristas em todo o país, reduzindo custos assim como facilitando a operação do transporte por aplicativo e dos táxis. O projeto segue agora para análise nas comissões da Câmara dos Deputados antes de votação em plenário.

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              Escola do DetranRS oferece cursos gratuitos voltados a pedestres, público em geral e gestores de trânsito

              sex, 14/03/2025 - 18:00
              Inscrições podem ser realizadas no Portal da Escola Pública de Trânsito – Foto: Divulgação DetranRS

              Estão abertas até o dia 23 de junho as inscrições para oito cursos online gratuitos promovidos pela Escola Pública de Trânsito do DetranRS. Não há limite de vagas e são contemplados diversos públicos, como pedestres, público em geral e gestores de trânsito. 

              Todas as formações são assíncronas e com certificação ao final. Para se inscrever, acesse o site escola.detran.rs.gov.br, menu “nossos cursos” e “quero me inscrever”. Será necessário fazer o login ou criar uma conta, caso seja o primeiro acesso. 

              Recalculando a Rota a Pé – Inclusão: Inclusão no trânsito (público em geral)  

              Um curso de 4h/aula para olhar sob outra perspectiva as pessoas que precisam de mais tempo para se mover e têm interesse em ocupar e desfrutar da cidade: as pessoas com deficiência, os idosos e as crianças. Os participantes poderão refletir sobre as diferenças, bem como sobre a estrutura e os cuidados necessários para que pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, bem como as crianças, possam transitar com autonomia e segurança, assim como qualquer outro cidadão. Também poderão conhecer estratégias para educar as crianças para o trânsito.  

              Recalculando a Rota a Pé – Pedestre: Formação para pedestres (público em geral)  

              Uma formação similar a que passam os motoristas, mas para pedestres. Pensando nessa forma de locomoção que todos exercem em algum momento, a Escola Pública de Trânsito do DetranRS desenvolveu o curso Recalculando a Rota a Pé para pedestres. Com a formação de 4h/aula, a Escola do DetranRS busca estimular essa que é a forma mais democrática, saudável, econômica e sustentável de transitar.   

              O participante vai aprender a caminhar pelas ruas com mais atenção e cuidado, pensar sobre a importância e a função das regras e da sinalização de trânsito, saber sobre os principais riscos a que o pedestre está exposto quando caminha e como evitá-los. Também vai receber dicas do que levar na mochila e sobre as caminhadas em diferentes ambientes.  

              Recalculando a Rota a Pé – Gestor: Qualificação para gestores de trânsito 

              Com duração de 4h/aula, o Recalculando a Rota a Pé para gestores oferece subsídios para a análise da infraestrutura urbana sob a perspectiva do pedestre. Aborda a evolução do caminhar e as formas de ocupação das cidades ao longo do tempo. Os participantes poderão conhecer lugares pelo mundo que incentivam as pessoas a caminhar, além de estratégias para promover e incentivar percursos a pé na rotina diária dos cidadãos, buscando uma maior qualidade de vida, contemplação das cidades e, especialmente, deslocamentos com segurança. Esses temas serão desenvolvidos ao longo do curso, oferecendo para quem está na gestão do trânsito e para demais profissionais uma visão voltada para as pessoas, a ser considerada ao fazer propostas de planejamento urbano.  

              Orquestrando – Gestores: Qualificação para gestores de trânsito 

              O Orquestrando é um curso de 20h/aula para quem está à frente de uma equipe e tem a responsabilidade de buscar, junto com ela, melhorias no trânsito do seu município para atender a todas as pessoas. A inspiração vem da música brasileira, que dá ritmo aos conteúdos. Ao longo do curso, o participante irá compreender a relação entre o papel do maestro de uma orquestra e seu papel como gestor.    

              Curso EducAção no Trânsito: Formação para o público em geral 

              Com duração de 12h/aula, o curso pretende ser o ponto de partida na trajetória em educação no trânsito. Vai além da própria concepção de trânsito para agregar outras visões, reflexões sobre comportamentos recorrentes entre causas de sinistros, noção de mobilidade urbana e recursos para melhor qualificar o transitar, e, por fim, práticas de cidadania, reconhecendo nossos valores para fazer escolhas mais seguras para a convivência no trânsito. 

              Será uma experiência de aprendizagem para reverberar nas suas escolhas nos trajetos do dia a dia, considerando mais entendimento sobre os riscos e suas consequências, sobre formas mais ativas e sustentáveis que promovem mais saúde e melhoram o fluxo urbano e a presença intencional de valores em nossas atitudes. 

              Curso TEIA Multiplicadores: Formação para professores e cidadãos que desejem multiplicar o conhecimento de um modo geral. 

              Com duração de 24h/aula, o curso visa capacitar interessados em multiplicar a Educação para o Trânsito, através de um espaço de reflexão e instrumentalização, com vistas a transformar energia e ideias em ações pela segurança e harmonia no trânsito. Desenvolve a perspectiva da formação do cidadão também enquanto multiplicador, a importância desse papel social e da necessária postura ética para exercê-lo, além de promover o desenvolvimento de práticas pedagógicas junto a diferentes públicos e alternativas de ações que possam ser aproveitadas para tanto. 

              Curso Percurso de Bike – Regulamentação: Formação para o público em geral  

              O Percurso de Bike (4h/aula) o foco recai sobre a regulamentação, ou seja, nas normas de circulação e conduta relacionadas à bicicleta, na inter-relação entre ciclistas e demais partícipes (como motoristas e pedestres), na responsabilidade de cada um para a segurança no trânsito. 

              O objetivo do curso é apresentar ao público em geral os benefícios da utilização da bicicleta e as regras de circulação (pedalar em calçadas, rodovias, sentido do tráfego, etc) para o compartilhamento do espaço público com responsabilidade e segurança.  

              Curso Percurso de Bike – Infraestrutura: Formação para o público em geral   

              Nesse Percurso de Bike (4h/aula) o foco recai sobre a infraestrutura, ou seja, na organização voltada para a circulação e a segurança dos ciclistas, no planejamento cicloviário necessário para tanto, na perspectiva ciclo inclusiva e de integração entre modais. Pedalando ou não, considere o convite para fazer mais este Percurso conosco. 

              O objetivo do curso é ampliar os conhecimentos sobre esse importante modal, aprender a valorizá-lo e até adotá-lo, procurando utilizar os espaços e estruturas disponíveis, dentro das normas de trânsito e em acordo com a sinalização, exigindo melhorias que favoreçam a segurança também d@s ciclistas. 

              Em caso de dúvidas e informações, o e-mail para contato é cursos-escola@detran.rs.gov.br

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              Pneu de carro tem data de validade! Saiba como fazer o rodízio de pneus

              sex, 14/03/2025 - 13:30
              Não se pode esquecer que os cuidados devem ir além da calibragem correta e da verificação dos sulcos. Foto: Gustavo Fring/ Pexels

              O bom motorista sabe que cuidar dos pneus é fundamental para a segurança e performance do carro. Mantê-los em bom estado melhora o desempenho do motor, garante maior aderência e até ajuda a economizar combustível.

              Mas não se pode esquecer que os cuidados devem ir além da calibragem correta e da verificação dos sulcos. O rodízio de pneus também é um processo que precisa ser feito regularmente.

              E você sabia que o rodízio de pneus também ajuda a otimizar seu investimento no carro dos seus sonhos? Quer saber por que e quando fazer? Saiba tudo a seguir:

              O que é o rodízio de pneus e por que ele é importante?

              O rodízio de pneus não é um procedimento obrigatório, mas está na lista de recomendações da maioria dos fabricantes de automóveis. Mas o que é rodízio de pneus? 

              Como o próprio nome já diz, é o procedimento de mudar a posição dos pneus, minimizando as diferenças entre os desgastes das rodas. “Isso acontece porque na maioria dos automóveis, seja tradicionais, híbridos ou elétricos, o motor envia a tração gerada para apenas um dos eixos”, explica Renan Loffreda, head de Novos Negócios da Zignet. 

              A maioria dos carros compactos e médios do Brasil, por exemplo, têm tração dianteira, por isso o desgaste dos pneus da frente é bem maior do que os de trás. 

              Assim, a ideia é que todos os pneus tenham uma degradação o mais parecida possível – o que ajuda a aumentar sua vida útil.

              “Então ao fazer a mudança entre os pneus, você otimiza seu uso, evitando que um ou dois ultrapassem mais rapidamente do que os demais a profundidade mínima de sulco aceitável, que é de 1,6mm”, informa.

              Menos que isso, o pneu é considerado careca, se tornando um risco para a segurança no trânsito, porque aumenta o risco de aquaplanagem, a facilidade de derrapagens, a distância de frenagem etc.

              E lembre-se que rodar com pneu careca também é uma infração grave, com multa de R$ 195,23 e 5 pontos na carteira, conforme o artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

              Quando fazer o rodízio de pneus?

              Não há um padrão de quilometragem para fazer o rodízio de pneus, mas a maioria dos fabricantes indica intervalos de 5.000 a 10.000 quilômetros rodados – mesmo que não haja sinais visíveis de desgaste. 

              De acordo com os especialistas, se o desgaste chegar a ser notado a olho nu é porque já até passou da hora de fazer o rodízio. “Por isso, mesmo que você não note diferença nos pneus só de olhar, estabeleça uma quilometragem padrão para fazer o rodízio regularmente”, alerta.

              Mas, se notar que está havendo desgaste irregular em alguns pneus, não pense duas vezes. “Leve o mais rápido possível a um mecânico de confiança e faça o rodízio. Mas se os sulcos estiverem abaixo de 1,6mm, não tem jeito: é hora de investir na segurança de pneus novos”, ressalta. 

              Tipos de rodízio de pneus: Rodízio em veículos com tração dianteira

              Como a tração dianteira é bastante comum no país, o cruzamento dianteiro é uma das formas de rodízio de pneus mais populares. “Nesse tipo, os pneus que estão atrás vão para frente, porém com o lado invertido: o pneu traseiro direito vai para o lugar do dianteiro esquerdo e o traseiro esquerdo vai para o lugar do dianteiro direito”, explica.

              Loffreda ainda lembra que o cruzamento de posições não vale para os pneus dianteiros: eles vão para trás mantendo a posição original: dianteiro esquerdo no lugar do traseiro esquerdo e o dianteiro direito no lugar do traseiro direito.

              Rodízio em veículos com tração traseira ou integral

              Quando o carro tem tração traseira é o oposto do descrito acima: os pneus traseiros vão para frente em linha reta e os pneus dianteiros vão para trás de forma cruzada.

              Já para os carros com tração 4×4, ou seja, nas quatro rodas, deve ser feito o chamado “rodízio em X”: o pneu esquerdo traseiro troca de lugar com o direito dianteiro e o pneu direito traseiro com o esquerdo dianteiro. Ou seja, todos os pneus trocam de eixo e de lado.

              “Mas atenção, veículos utilitários, de luxo ou esportivos, precisam seguir especificamente as orientações do manual do proprietário, já que há outros fatores impactantes que são determinados por suas características especiais”, alerta. 

              Há veículos que utilizam medidas diferentes nos eixos dianteiro e traseiro. “Nesse caso, o eixo deve permanecer o mesmo, fazendo rodízio apenas em relação ao lado: o pneu dianteiro passa para a esquerda, e o esquerdo passa para a direita, mas o eixo permanece o mesmo. Pode haver, inclusive, orientação para que nenhum rodízio seja feito, o que deve ser respeitado”, ensina.

              Rodízio de pneus assimétricos e unidirecionais

              A classificação de um pneu como simétrico, assimétrico ou unidirecional é feita de acordo com o desenho da banda de rodagem. “O pneu unidirecional é mais antigo e quase não é utilizado mais. São aqueles que têm ranhuras da banda em V simétricos. Nesse caso, o rodízio deve ser feito mantendo o mesmo lado, trocando apenas o eixo.

              E se forem assimétricos ou bidirecionais, a troca ocorre da mesma forma ou em X”, instrui.

              Rodízio com estepe

              Quando o estepe entra no revezamento, o pneu novo deve substituir o dianteiro direito, independente se é do tipo assimétrico, bidirecional ou unidirecional.

              “Na troca dos pneus unidirecionais, o estepe deve ser colocado para rodar com o vértice apontando para o sentido de rotação do veículo. O pneu que estava no eixo dianteiro vai para o traseiro, que vira estepe, concluindo o rodízio”, orienta.

              Se quiser mudar o pneu do lado direito para o esquerdo, é preciso desmontar da roda para inverter o sentido da banda de rodagem.

              “Já nos bidirecionais ou assimétricos, o dianteiro direito novo pode tomar o lugar de qualquer outro pneu do veículo, desde que o traseiro esquerdo vá para o lugar do estepe quando a tração é dianteira. No caso de tração traseira, o que deve parar de rodar é o pneu traseiro direito, passando a ocupar o lugar do estepe”, finaliza o especialista. 

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              Dirigir após beber pode levar à prisão! Veja os limites da Lei Seca e evite punições

              sex, 14/03/2025 - 08:15
              Não há qualquer tolerância para o consumo de álcool antes de dirigir, qualquer quantidade detectada será penalizada. Foto: Felix Carneiro/Governo do Tocantins

              Beber e dirigir é uma combinação perigosa e proibida no Brasil. Mas você sabe exatamente quais são os limites que diferenciam uma infração de um crime conforme a Lei Seca? O Departamento Estadual de Trânsito do Tocantins (Detran/TO) alerta que, dependendo do nível de álcool no sangue, é até possível o motorista ser preso – e a regra vale para todo o país!

              Desde a criação da Lei Seca (Lei nº 11.705/2008), as punições para quem dirige sob efeito de álcool ficaram mais rígidas. E o principal ponto da legislação é claro: qualquer quantidade de álcool no organismo já é motivo para punição.

              Quando a embriaguez ao volante vira crime?

              Se o bafômetro acusar 0,34 mg/L ou mais de álcool por litro de ar expirado, o motorista será preso em flagrante por crime de trânsito. Ele irá para a delegacia, onde responderá por embriaguez ao volante (art. 306 do CTB) e poderá ser indiciado pelo Ministério Público.

              As penalidades incluem:

              • Multa de R$ 2.934,70;
              • Detenção de seis meses a três anos;
              • Suspensão do direito de dirigir.

              Além disso, sinais de embriaguez podem ser suficientes para a autuação, mesmo sem o teste do bafômetro. Os agentes de trânsito podem constatar o crime se o motorista apresentar:

              • Dificuldade para ficar de pé
              • Fala arrastada
              • Hálito etílico
              • Olhos vermelhos
              • Agressividade
              • Falta de memória
              E se o nível de álcool for menor?

              Se o teor alcoólico for de até 0,33 mg/L, o motorista não responde criminalmente, mas recebe uma infração gravíssima, com penalidades como:

              • Multa de R$ 2.934,70
              • Recolhimento da CNH
              • Risco de retenção do veículo

              Se houver reincidência, o valor da multa dobra e a CNH pode ser cassada por dois anos!

              Recusar o bafômetro evita punição?

              Muitos motoristas acreditam que, ao recusar o teste do bafômetro, podem escapar das consequências. Mas isso é um mito! A recusa também é uma infração gravíssima, com penalidades idênticas à de quem dirige sob efeito de álcool:

              • Multa de R$ 2.934,70
              • Suspensão da CNH por 12 meses
              • Possível retenção do veículo

              Se houver reincidência, a multa sobe para R$ 5.869,40 e com possibilidade de cassação da CNH por dois anos!

              Lei Seca em ação: Motoristas flagrados no Tocantins

              Para coibir esse crime, o Detran/TO tem intensificado as operações de fiscalização. Durante o carnaval, houve a realização de 423 testes de alcoolemia, resultando em:

              • 59 motoristas autuados por dirigirem alcoolizados
              • 22 motoristas presos por embriaguez ao volante

              Esses números mostram que, apesar das penalidades severas, muitos motoristas ainda arriscam suas vidas e as dos outros no trânsito.

              A Lei Seca existe para salvar vidas!

              Além das multas e punições, o maior risco de beber e dirigir é causar sinistros de trânsito fatais. A segurança no trânsito é uma responsabilidade de todos.

              Se beber, não dirija. Se dirigir, não beba.

              Compartilhe essa informação e ajude a salvar vidas!

              Com informações de Nayna Peres/Governo do Tocantins

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              Número de infrações por excesso de velocidade cresceu 61% em cinco anos no Rio Grande do Sul

              qui, 13/03/2025 - 18:00
              O excesso de velocidade é uma infração que prevê penalidades progressivas. Foto: albund para Depositphotos

              O número de infrações por excesso de velocidade no Rio Grande do Sul cresceu de forma significativa nos últimos cinco anos. Segundo análise da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego do RS (Abramet/RS), baseada nos dados do Detran/RS, o número de infrações por excesso de velocidade registrou aumento de 61,9% no comparativo entre 2020 e 2024.

              No período, o total deste tipo de infração, considerada a maior causadora de tragédias e mortes no trânsito, saltou de 989 mil (989.196) para 1,6 milhão (1.601.414) neste período.

              Comparativo das infrações artigo 218 (excesso de velocidade) de 2020 a 2024: 2020: 989.196 mil infrações registradas por excesso de velocidade. 2024: 1.601.414 milhão de infrações registradas por excesso de velocidade. Aumento de 61%                                              (Fonte: Detran/RS) Risco de sinistros

              Para o presidente da Abramet/RS e especialista em Medicina do Tráfego, Ricardo Hegele, o excesso de velocidade está diretamente relacionado ao aumento do risco de sinistros.

              “Se aumentar em 5% a velocidade de uma via, aumentará em 10% o número de traumatismos e aumentará em 20% o número de sinistros fatais”, alerta o médico. 

              Hegele também lembra que uma infração é a desobediência às normas e leis do Código de Trânsito Brasileiro, portarias, resoluções e decretos regulamentadores. “Quanto maior é o risco de sinistros no trânsito, maior é a gravidade da infração”, explica ele.

              Além disso, a análise realizada pela Abramet/RS, verificou que o último levantamento disponibilizado, apontou que as infrações em geral, de todas as naturezas, vêm registrando crescimento em nosso Estado anualmente. De 2010 a 2024, o número total de infrações graves, por exemplo, cresceu 140,6%, passando de 531 mil (531.166) para 1,2 milhão (1.278.049).

              Para Hegele, o que precisa mudar é o comportamento do motorista no trânsito.

              “Muitas infrações poderiam ser evitadas com atitudes mais conscientes, pois a imprudência e a desobediência às regras são as causadoras das fatalidades. A pressa em chegar mais rápido está custando vidas no trânsito, destruindo sonhos e famílias inteiras”, diz.

              O médico ressalta que a Abramet/ RS não gostaria de iniciar o ano divulgando estatísticas tão impactantes. “Mas aproveitamos para fazer um apelo aos 5,5 milhões de motoristas habilitados no RS. Não vale a pena infringir os limites de velocidade, pois muitas vezes correr nos impede de chegar ao destino que gostaríamos. Cinco, dez minutos de diferença em nosso trajeto não compensa a perda de uma vida”, ressalta.  

              De acordo com o artigo 218 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o excesso de velocidade é uma infração que prevê penalidades progressivas, dependendo do percentual acima do limite permitido:

              • Até 20% acima do limite: infração média, com aplicação de multa.
              • De 20% a 50% acima do limite: infração grave, com multa maior.
              • Mais de 50% acima do limite: infração gravíssima, com multa triplicada, suspensão imediata do direito de dirigir e apreensão do documento de habilitação.

              Texto de Marcele Saffi – Assessoria de Imprensa ABRAMET/RS

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              Motoristas e saúde renal: atenção para uma condução segura

              qui, 13/03/2025 - 13:30
              O trânsito seguro começa com o cuidado com a saúde. Foto: minervastock para Depositphotos

              No dia 13 de março, é celebrado o Dia Mundial do Rim, uma data que reforça a importância dos cuidados com a saúde renal. Para os motoristas, essa conscientização se torna ainda mais essencial, já que algumas doenças renais podem afetar a segurança no trânsito. O Dr. Alysson Coimbra, médico do tráfego e coordenador do Projeto Novos Horizontes no Trânsito, alerta sobre a necessidade de exames regulares para garantir uma direção segura.

              Doenças renais e os riscos na direção

              Conforme o médico, muitas doenças renais são silenciosas, ou seja, podem evoluir sem sintomas aparentes até atingirem estágios mais graves.

              “Entre os impactos que essas condições podem ter na condução estão fadiga, alterações na pressão arterial, desequilíbrios metabólicos e complicações neuromusculares, fatores que podem comprometer os reflexos e a capacidade de dirigir com segurança”, explica.

              Motoristas diagnosticados com doenças renais precisam estar atentos às recomendações médicas para evitar riscos no trânsito.

              Veja algumas orientações importantes: Motoristas em hemodiálise: cuidado redobrado

              De acordo com orientações do Dr. Alysson Coimbra, pacientes que realizam hemodiálise devem evitar dirigir antes ou logo após as sessões. “Isso porque o tratamento pode causar hipotensão (queda da pressão arterial), mal-estar, hipoglicemia e câimbras, aumentando o risco de acidentes. O ideal é sempre avaliar as condições físicas e seguir as recomendações médicas antes de pegar o volante”, diz.

              Transplantados renais podem dirigir?

              Conforme o médico, sim! “Pacientes que receberam um transplante renal podem conduzir normalmente, desde que estejam saudáveis e com acompanhamento médico regular. No entanto, é essencial que sigam todas as orientações do nefrologista e realizem exames periódicos para garantir que estão aptos a dirigir sem riscos”, orienta o especialista.

              Fístula arteriovenosa (FAV) e a condição de PCD

              fístula arteriovenosa (FAV), utilizada em pacientes que fazem hemodiálise, não interfere na capacidade de condução do veículo. Por isso, motoristas com FAV não são considerados Pessoas com Deficiência (PCD) no trânsito.

              Condições renais avançadas e restrições na direção

              Dr. Alysson alerta que algumas doenças renais em estágio avançado podem levar a restrições temporárias ou até definitivas para dirigir. Isso depende da gravidade da condição e de como ela afeta a saúde geral do motorista. O acompanhamento médico é fundamental para determinar a aptidão para a direção.

              Veja também Carteira de Habilitação (CNH) Saúde e CNH: veja doenças que podem impedir a renovação da habilitação Carteira de Habilitação (CNH) Novo exame na renovação da CNH? Entenda o que pode mudar! Notícias Subnotificação das estatísticas de trânsito no Brasil: como isso afeta a segurança viária? A importância do acompanhamento médico

              O trânsito seguro começa com o cuidado com a saúde.

              “Assim como revisar o veículo é essencial para evitar falhas mecânicas, cuidar da saúde renal é indispensável para garantir que o motorista esteja em plenas condições de dirigir. Fazer exames regulares, seguir o tratamento indicado e estar atento a qualquer alteração na saúde são medidas que contribuem para um trânsito mais seguro para todos”, conclui o médico.

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              Avaliação psicológica no trânsito: como funciona e a possível exigência na renovação da CNH

              qui, 13/03/2025 - 08:15
              A avaliação é obrigatória para candidatos à primeira habilitação e para motoristas que exercem atividade remunerada ao volante, tanto na obtenção quanto na renovação da CNH. Foto: Milkos para Depositphotos

              A avaliação psicológica é uma etapa fundamental no processo de obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), destinada a assegurar que os condutores possuam as aptidões necessárias para uma condução segura no trânsito. Atualmente, essa avaliação é obrigatória para candidatos à primeira habilitação e para motoristas que exercem atividade remunerada ao volante, tanto na obtenção quanto na renovação da CNH.  

              Como funciona a avaliação psicológica no trânsito?

              A avaliação psicológica é composta por duas etapas principais:

              • Entrevista Psicológica: com duração de até 30 minutos, o psicólogo coleta dados sobre o candidato e observa comportamentos que podem influenciar na condução.
              • Aplicação de Testes Psicológicos: leva aproximadamente uma hora e meia e avalia aspectos como atenção, raciocínio lógico, memória e personalidade.

              Essas etapas resultam em um laudo classificando o candidato como apto, inapto ou inapto temporário.

              Procedimentos e direitos do candidato

              Após a abertura do processo de habilitação, é possível agendar a avaliação psicológica em uma das unidades do Detran. A taxa do exame varia conforme o estado. Por exemplo, em São Paulo, é de R$ 142,53. O candidato tem direito a uma entrevista devolutiva gratuita para esclarecimento dos resultados. Ele pode requerer, no prazo de 30 dias, a instauração de uma Junta Psicológica ao Detran, conforme a Resolução nº 927/22 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

              Possibilidade de avaliação psicológica nas renovações de CNH

              Atualmente, a avaliação psicológica é obrigatória na renovação da CNH apenas para motoristas que exercem atividade remunerada. No entanto, tramita no Congresso Nacional o Projeto de Lei 4111/23, que propõe a obrigatoriedade dessa avaliação para todos os condutores nas renovações da CNH. O projeto já foi aprovado no Senado. Agora, ele está em análise na Câmara dos Deputados. A justificativa é que o estado psicológico de um motorista pode mudar ao longo do tempo. Por esse motivo, a reavaliação periódica garantiria uma condução mais segura.  

              Polêmica

              Apesar da polêmica envolvida no PL, especialistas da área são unânimes em afirmar que a mudança no processo de renovação da CNH poderá ser muito positiva para a saúde mental dos condutores brasileiros. De acordo com o Dr. Alysson Coimbra, médico do tráfego e coordenador nacional da Mobilização de Médicos e Psicólogos Especialistas em Tráfego, em entrevista recente ao Portal do Trânsito, há pouco tempo passamos pelo pior momento recente da humanidade, que foi a Covid, e com o confinamento que ocorreu à época, houve uma explosão de doenças relacionadas à saúde mental e psicológica. “O Brasil hoje é o país mais depressivo da América Latina. Além disso, é o segundo país com mais casos de burnout que é aquela síndrome de esgotamento por atividade de trabalho. Nós estamos entre os cinco países mais ansiosos do mundo”, contextualiza.

              Dr. Alysson explica que infelizmente alguns desses problemas não é possível detectar no exame de aptidão física e mental realizado por médicos peritos no processo de renovação de CNH. “Quando a gente avalia o condutor, ele pode estar num período de normalidade e a gente não consegue identificar a situação. Assim como, nós médicos somos vítimas de omissão, por mais que seja um crime omitir as informações para o médico que vai fazer a perícia para obtenção ou renovação da habilitação, sabemos que isso acontece”, diz.

              Ainda conforme o especialista, a aprovação do projeto é muito importante para a segurança viária.

              “Infelizmente as pessoas estão morrendo por problemas de ordem comportamental, ou seja, devido a problemas de saúde mental. Não podemos precificar a vida, mas sim lutar para que seja preservada”, conclui.

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              Projeto cria selo para identificar pessoa com autismo no trânsito

              qua, 12/03/2025 - 18:00
              Ana Paula Lima: selo atende a demanda de pais de autistas; uso será facultativo. Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados

              O Projeto de Lei 4292/24 institui em todo o País o selo “Pessoa com Autismo a Bordo”, para identificar veículos que transportem pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) no trânsito. O objetivo é conscientizar a sociedade e orientar sobre a forma de agir em situações de crise ou risco que envolvam pessoas com TEA.

              A proposta é da deputada Ana Paula Lima (PT-SC) e tramita na Câmara dos Deputados.

              A autora aponta os desafios de interação social e de comunicação das pessoas com TEA, que muitas vezes necessitam de um ambiente adaptado e de apoio diferenciado em situações de crise.

              “Durante deslocamentos, esses desafios podem ser intensificados, especialmente no trânsito ou em situações de emergência que exigem abordagens rápidas e cuidadosas por terceiros”, explica Ana Paula.

              Cultura de respeito

              A deputada acredita que o selo oferecerá ao motorista e aos ocupantes do veículo uma ferramenta de proteção. Além disso, promoverá uma cultura de respeito e cuidado no trânsito.

              Ana Paula Lima lembra que a iniciativa já começa a ser implementada em alguns estados.

              Cadastro

              Pelo projeto, pessoas com TEA ou seus responsáveis legais poderão solicitar o selo através de cadastro junto ao órgão de trânsito. Ele deverá ter um padrão, visando à uniformidade e à fácil identificação.

              O governo federal, junto com associações de defesa dos direitos das pessoas com deficiência e autismo, deverá promover campanhas sobre a importância da identificação e do cuidado adequado às pessoas com autismo no trânsito.

              Próximos passos

              O projeto terá análise em caráter conclusivo pelas comissões de Viação e Transportes; de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara.

              Para virar lei, é preciso que deputados e senadores aprovem a medida.

              As informações são da Agência Câmara de Notícias

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              Segurança no trânsito e a importância de proteger os mais vulneráveis

              qua, 12/03/2025 - 13:30
              O “maior deve proteger o menor”, ou seja, a lei preconiza uma hierarquia de respeito dos condutores aos mais frágeis. Foto: oneinchpunch para Deopsitphotos

              O carnaval acabou, mas, para o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), todo dia é dia de respeitar as regras de trânsito e proteger os mais vulneráveis. E cabe, principalmente aos condutores, construir um trânsito harmonioso comportando-se de forma proativa e responsável diante do volante.

              Está na lei, no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que o “maior deve proteger o menor”, ou seja, a lei preconiza uma hierarquia de respeito dos condutores aos mais frágeis: pedestres, ciclistas e motociclistas.

              Dessa forma, deve-se praticar uma boa postura no trânsito: respeitando as velocidades máximas e mínimas nas vias; não dirigindo sob efeito de álcool ou outras drogas; não realizando ultrapassagens indevidas, nem utilizando celular ao volante; a fim de reduzir os riscos de mortes e lesões.

              Já os pedestres, por causa de sua vulnerabilidade, também devem se responsabilizar por sua segurança e não esperar apenas que o condutor respeite a legislação. No trânsito, todos devem respeitar uns ao outros.

              Mas como cuidar dos mais vulneráveis?

              A seguir, dicas simples de cuidados que devem ser adotados no dia a dia e que podem salvar vidas:

              • 1. Respeitar e dar preferência ao pedestre em qualquer circunstância, principalmente na faixa de pedestres;
              • 2. Usar sempre a seta, ela também orienta ciclistas e pedestres de suas intenções;
              • 3. Manter distância mínima de 1,5 metro do ciclista;
              • 4. Ficar atento nos cruzamentos para respeitar as preferências do local;
              • 5. Não acelerar para passar no sinal amarelo e, se possível, parar.
              Pedestres e ciclistas no Conexão DNIT

              No material do Programa Conexão DNIT, o professor encontra um plano de aula pronto para ser aplicado em sala de aula contendo dicas, explicações das atividades de forma transversalizada, exercícios de fixação entre outros.

              Em Educação Física, por exemplo, o professor do terceiro ano pode baixar material com o título: “Percepções e cuidados no trânsito” e ensinar sobre os cuidados com os pedestres.

              A atividade “Pega pedestre” é dividida em etapas e requer espaço para “ruas e calçadas”. Nela, as crianças farão papéis distintos de: veículos, semáforos, pedestres etc. E, a partir da interpretação desses papéis, farão algumas simulações como: atravessar a rua em segurança; atravessar a rua em uma condição de travessia insegura; atravessar na faixa de pedestres de forma segura, entre outros. Oito regras foram propostas para que o objetivo do jogo seja atingido.

              Após a vivência, o professor pode abrir uma roda de conversa e propor uma reflexão sobre as dificuldades de realizar a travessia e a importância de utilizar locais seguros para fazê-la.

              Em Artes, “A paisagem e as percepções no trânsito” relaciona, por meio da interpretação de uma narrativa e, posteriormente, da criação de uma maquete com massinha, os processos de criação em artes visuais com os elementos da natureza e os elementos de segurança do pedestre presentes no sistema trânsito. Para isso, serão trabalhados esses elementos constantes próximos às vias, presentes nos cotidianos dos estudantes, com intuito de que reflitam sobre os cuidados que precisam adotar ao transitarem na condição de pedestres.

              Como ponto de partida para o desenvolvimento dessa atividade, propõe-se a realização da leitura, com os estudantes, da história “Ita e a estrada nova”. Posteriormente, em uma roda de conversa, eles podem ser convidados a interpretar a história, dando destaque aos elementos da natureza e aos elementos relacionados ao sistema trânsito, fazendo um paralelo com o cotidiano deles e não se esquecendo de mencionar os elementos relacionados com a segurança do pedestre.

              “Caminhadas seguras”, atividade de Língua Portuguesa, aborda os locais seguros para caminhar e as atitudes relacionadas a cada um deles, trabalha com a paródia Cidadão Pedestre. Para isso, a partir dos exercícios relacionados à paródia, essa atividade se propõe a ampliar o conhecimento dos estudantes a respeito dos conceitos relacionados ao trânsito, percebendo, ainda, os elementos sonoros e suas grafias em algumas das palavras destacadas da canção.

              O conteúdo apresenta o texto “Por caminhadas mais seguras”, que discute a importância do caminhar e dos cuidados a serem adotados pelos pedestres nos diferentes espaços do trânsito.

               Acesse aqui o Conexão DNIT: https://servicos.dnit.gov.br/conexao/

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              Vai tirar a CNH? Veja os erros mais comuns na prova prática e como evitá-los

              qua, 12/03/2025 - 08:15
              A avaliação dos candidatos é feita pelo examinadores de trânsito do Detran/TO. Felix Carneiro/Governo do Tocantins

              A prova prática de direção é o último passo para quem quer tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e, para muitos candidatos, o mais desafiador. O nervosismo e pequenos deslizes podem comprometer o resultado, levando à temida reprovação. Para te ajudar a se preparar melhor, o Departamento Estadual de Trânsito do Tocantins (Detran/TO) listou os erros mais comuns nos exames de carro e moto – e como evitá-los.

              Prova de Moto: equilíbrio e atenção são fundamentais

              Na categoria A, onde os candidatos são avaliados na condução de motos, os erros mais frequentes incluem:

              Faltas Eliminatórias

              Se cometer um desses erros, o candidato é reprovado automaticamente:

              • Encostar ou derrubar cones durante a baliza.
              • Avançar sobre o meio-fio ou parada obrigatória.
              • Cair da moto durante a prova.
              • Colocar os pés no chão com a moto em movimento.
              • Cometer qualquer infração de trânsito de natureza gravíssima.
              • Descumprir o percurso determinado.
              • Iniciar a prova sem o capacete ajustado corretamente ou sem viseira/óculos de proteção.
              • Não manter o equilíbrio na prancha, saindo pela lateral.
              • Provocar acidentes durante o exame.
              Erros mais comuns dos candidatos que querem tirar a CNH A
              • Iniciar o percurso com a viseira aberta – Esse erro é um dos mais frequentes e leva à eliminação. Antes de começar, ajuste bem o capacete e certifique-se de que a viseira está abaixada.
              • Colocar os pés no chão durante o percurso – O correto é apoiar apenas um pé no chão ao realizar uma parada obrigatória, como na travessia da prancha.
              • Perder o equilíbrio na prancha – Para evitar sair pela lateral, mantenha a aceleração constante e controlada.
              Prova de carro: atenção e controle do veículo são essenciais

              Na categoria B, que avalia os candidatos na condução de carros, os erros mais frequentes incluem:

              Faltas Eliminatórias

              • Não parar em uma via preferencial.
              • Avançar sobre o meio-fio.
              • Ultrapassar os limites da baliza.
              • Cometer infrações de trânsito gravíssimas.
              • Passar no sinal vermelho ou não respeitar a placa de parada obrigatória.
              • Ultrapassar o limite de velocidade da via.
              • Não conseguir concluir a baliza dentro do tempo estipulado.
              • Deixar de completar todas as etapas do exame.
              • Provocar um acidente durante a prova.
              • Dirigir na contramão.
              Erros mais comuns dos candidatos que querem tirar a CNH B
              • Problemas na baliza – Esse é o maior desafio para muitos candidatos. Encostar no meio-fio, ultrapassar os limites do espaço demarcado ou não concluir a manobra dentro do tempo são erros eliminatórios.
              • Falta de atenção à sinalização – Muitos candidatos esquecem de acionar a seta ao fazer conversões ou mudar de faixa, o que pode levar à reprovação.
              • Falta de controle do veículo – Deixar o carro apagar, arrancar de forma brusca ou desengrenar o veículo em declives são falhas que comprometem a avaliação.
              Veja também Primeira Habilitação Veja quais são os exames obrigatórios para tirar a Primeira Habilitação Carteira de Habilitação (CNH) Detran explica o passo a passo para tirar a 1ª CNH Carteira de Habilitação (CNH) Veja em que casos é possível perder a CNH provisória Nervosismo: o grande vilão da prova

              Além das dificuldades técnicas, a ansiedade pode prejudicar o desempenho. Tremores, esquecimentos básicos (como acionar a seta ou colocar o cinto) e hesitação são sinais clássicos do nervosismo.

              A médica veterinária Haiane Amorim passou por isso ao reprovar na primeira tentativa por deixar o carro apagar durante a baliza. Para vencer o medo e conquistar a habilitação, ela investiu em treinos extras e técnicas de controle emocional:

              “Não me deixei levar pelo erro. Mantive o foco de que eu sabia dirigir e iria conseguir. Antes do reteste, fiz aulas extras e mentalizei o trajeto, desde o momento em que entraria no carro até o final da prova.”

              Dicas para se sair bem na prova

              • Treine bastante – Se puder, faça aulas extras além das obrigatórias.
              • Fique atento às regras de trânsito – Pequenos detalhes podem custar a aprovação.
              • Controle a ansiedade – Respire fundo, mantenha a calma e confie no seu aprendizado.
              • Converse com o seu instrutor – Ele pode te orientar sobre os pontos que precisam ser melhorados.
              • Visualize o percurso – Antes da prova, mentalize cada etapa e foque no que precisa ser feito.

              Com preparação e atenção, a tão sonhada CNH pode estar mais perto do que você imagina. Boa sorte!

              As informações são de Gabriel Moraes/Governo do Tocantins 

              As

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              Prodam apresenta soluções para o trânsito durante Encontro Nacional dos Detrans

              ter, 11/03/2025 - 18:00
              A empresa apresentará soluções inovadoras que contribuem para a modernização da gestão do trânsito. Foto: Divulgação

              A Processamento de Dados Amazonas S.A. (Prodam), empresa de tecnologia do governo do Amazonas, será um dos destaques do 82º Encontro Nacional dos Detrans (END), que acontece de 12 a 14 de março de 2025 no Centro de Convenções Vasco Vasques, localizado na avenida Constantino Nery, bairro Flores. No evento, a empresa apresentará soluções inovadoras que contribuem para a modernização da gestão do trânsito no Amazonas e que é possível aplicar em outras regiões do país.

              O superintendente da área de negócios da Prodam, Renato Borges, destaca que a participação no encontro reforça o potencial da empresa em expandir suas tecnologias para novos mercados.

              “Gerenciar o trânsito no Amazonas é um desafio complexo. Atualmente, o estado conta com uma frota de mais de 1.225.000 veículos em circulação e mais de 872 mil condutores registrados. Esse volume crescente exige soluções tecnológicas integradas que garantam mais eficiência e segurança na fiscalização e no atendimento à população”, afirma.

              Dentre as soluções que serão apresentadas, um dos destaques é o Talão Eletrônico.

              Criado pela Prodam em 2012 e homologado pelo antigo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), a atual Secretaria Nacional de Trânsito, o sistema vem sendo aprimorado ao longo dos anos, incorporando novas funcionalidades e tecnologias. Em 2024,o Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), órgão de trânsito da Prefeitura de Manaus, e a Companhia de Tecnologia da Informação do Estado de Minas Gerais adotaram a ferramenta.

              Com a digitalização do processo de fiscalização, o Talão Eletrônico permite que agentes de trânsito consultem veículos pela placa ou chassi, verifiquem condutores pelo CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) e registrem autos de infração de forma ágil e segura, incluindo informações detalhadas sobre veículo, motorista e infração cometida.

              Além do Talonário Eletrônico, a Prodam apresentará outros sistemas desenvolvidos para aprimorar a gestão do trânsito. São eles: o Detran Digital, uma plataforma que reúne serviços online para facilitar o atendimento ao cidadão, e o SICMO, ferramenta que permite a identificação biométrica de candidatos e motoristas, além do controle de presença em aulas.

              Encontro Nacional  

              O Encontro Nacional dos Detrans é um evento exclusivo para profissionais da área de trânsito e reúne fóruns presenciais voltados à educação, inovação e sustentabilidade. A edição de 2025 tem como objetivo fomentar a troca de conhecimento entre os participantes. Além disso, apresentar soluções tecnológicas que contribuam para uma gestão da mobilidade urbana mais eficiente e segura.

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              São Paulo é o estado que mais aplica multas por falta de licenciamento de veículos

              ter, 11/03/2025 - 13:30
              São Paulo é o estado que mais aplica multas por falta de licenciamento de veículos. Foto: Alexandre Bricio/ Pixabay

              A Zignet – empresa que facilita pagamentos de débitos automotivos – divulgou uma nova edição da pesquisa anual sobre trânsito que faz em parceria com a Unicamp, os dados avaliados mensuram resultados de 2021 até 2023.

              O levantamento mostra que, principalmente em 2023, São Paulo multou mais de 685 mil pessoas por falta de licenciamento de veículos, atrás fica Minas Gerais com mais de 188 mil e Ceará com mais de 109 mil. Os três estados com menos multas são: Roraima com 4.954, Tocantins com 4.837 e Amapá com 4.047. 

              Em 2022, São Paulo também liderou a pesquisa com mais de 179 mil multados, seguida de Goiás com mais de 69 mil e Minas Gerais com mais de 65 mil. Os que menos multaram foram: Sergipe com 2.992, Tocantins com 2.474 e Roraima com 1.443. 

              Já em 2021, São Paulo continuou liderando com mais de 121 mil multas, Minas Gerais com mais de 93 mil e Santa Catarina com mais de 65 mil. Os estados que menos multaram foram: Roraima com 3.748, Tocantins com 1.624 e Amapá com 1.142. 

              Licenciamento anual é obrigatório

              O licenciamento anual é obrigatório, uma vez que é ele que atesta que o veículo está de acordo com as normas de segurança e que permite que o proprietário tire o Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV), documento de porte obrigatório que também é preciso atualizar todos os anos. 

              “Não esqueça que quem for pego rodando com documento atrasado está sujeito a multa e às penalidades previstas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). O pagamento pode ser feito presencialmente na agência da sua preferência ou online, por PIX, nos bancos conveniados nos quais você tem conta ou nas casas lotéricas”, afirma Renan Loffreda, head de novos negócios, da Zignet.

              Ou você pode escolher suavizar o pagamento em até 12 parcelas na Zignet. “Assim o motorista quita não só a taxa de licenciamento, mas paga também o DPVAT, IPVA, multas e qualquer outro débito em aberto com todo o conforto e segurança, regularizando de vez a situação do seu veículo”, indica.

              Impacto do IPVA, multas e débitos pendentes no licenciamento

              O IPVA atrasado em si não gera multa, mas impede a realização do licenciamento – e, consequentemente, a emissão do CRLV atualizado. “Por isso é importante manter o imposto em dia, assim como qualquer outro débito veicular. Se o motorista for pego em uma fiscalização de licenciamento provavelmente receberá multa por estar com o documento do carro atrasado, o que vai pesar ainda mais no bolso”, alerta.

              Por fim, Loffreda pontua que é muito importante que o condutor sempre observe o prazo para a renovação anual, evitando que o documento perca a validade.

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              Especialista alerta sobre o impacto da fadiga na condução segura

              ter, 11/03/2025 - 08:15
              Caso o motorista perceba qualquer um dos sintomas de fadiga, a recomendação é encostar em um local seguro e descansar. Foto: terovesalainen para Depositphotos

              Dirigir exige atenção constante e reflexos rápidos, mas muitos motoristas subestimam os efeitos da fadiga ao volante. Especialistas alertam que o cansaço pode comprometer a capacidade de reação e aumentar o risco de acidentes, especialmente em viagens longas ou após um dia exaustivo de trabalho.

              Conforme Celso Mariano, especialista e diretor do Portal do Trânsito, dirigir com sono pode ser tão perigoso quanto conduzir sob efeito de álcool.

              “A fadiga reduz o tempo de resposta do motorista, prejudica a tomada de decisões e pode levar a momentos de microcochilo, que são extremamente perigosos. Bastam dois ou três segundos de distração para um acidente acontecer”, explica.

              Os sinais de alerta da fadiga

              Muitos motoristas não percebem que estão cansados até que os primeiros sinais da fadiga comecem a aparecer. Mariano destaca alguns dos principais indícios de que o condutor deve parar e descansar:

              • Bocejos frequentes e dificuldade para manter os olhos abertos;
              • Piscar lentamente ou visão embaçada;
              • Dificuldade para manter a cabeça erguida;
              • Falta de concentração e dificuldade para lembrar os últimos quilômetros percorridos;
              • Trocas de marcha erradas e dificuldade para manter o carro na faixa correta.

              Caso o motorista perceba qualquer um desses sintomas, a recomendação é encostar em um local seguro e descansar antes de continuar a viagem.

              Efeitos semelhantes ao do álcool

              Pesquisas apontam que um motorista que dirige há mais de 20 horas sem dormir tem reflexos equivalentes ao de alguém com 0,8 g/L de álcool no sangue — o que já configura embriaguez ao volante, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

              “O cansaço provoca lapsos de atenção e pode até fazer com que o motorista durma por alguns segundos ao volante, sem perceber. Em uma estrada, a 100 km/h, um veículo pode percorrer mais de 80 metros durante um microcochilo de apenas três segundos. Isso pode ser fatal”, alerta o especialista.

              Como evitar a fadiga ao dirigir

              Para reduzir os riscos de dirigir cansado, especialistas recomendam algumas medidas preventivas:

              • Planeje a viagem: em trajetos longos, programe paradas a cada duas horas para descansar e se alongar;
              • Durma bem: antes de pegar a estrada, tenha pelo menos sete horas de sono de qualidade
              • Evite dirigir por longos períodos à noite, quando o corpo naturalmente sente mais sono;
              • Mantenha o veículo arejado: ambientes muito quentes e sem ventilação aumentam a sonolência;
              • Cuidado com estimulantes: café e energéticos podem mascarar o cansaço, mas não eliminam seus efeitos.

              Mariano reforça que a prevenção é sempre o melhor caminho. “Muitas pessoas acreditam que estão no controle, mas a fadiga pode agir de forma silenciosa. A melhor decisão é sempre parar, descansar e seguir viagem com segurança”, conclui.

              A segurança no trânsito depende de escolhas conscientes. Respeitar os próprios limites e evitar dirigir sob efeito da fadiga são atitudes que protegem não só o condutor, mas também todos ao seu redor.

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              Manaus recebe Encontro Nacional dos Detrans

              seg, 10/03/2025 - 18:00
              Foto: Divulgação AND

              Presidentes, diretores e representantes dos Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans) de todo o Brasil estarão reunidos nesta semana, em Manaus, para o 82º Encontro Nacional dos Detrans, que será realizado de 12 a 14 de março, no Centro de Convenções do Amazonas – Vasco Vasques, no bairro Flores, zona centro-sul da capital.

              Com o tema “Sustentabilidade no Trânsito”, o evento tem como objetivo discutir soluções inovadoras e sustentáveis para a mobilidade urbana, a redução do impacto ambiental do trânsito e a implementação de boas práticas na gestão dos órgãos de trânsito. Além disso, acontecerão debates sobre outros assuntos estratégicos voltados à melhoria dos serviços prestados pelos Detrans à população.

              Autoridades, especialistas e representantes de diversas entidades também abordarão temas fundamentais para o aperfeiçoamento da segurança viária no Brasil.

              Para o presidente da Associação Nacional dos Detrans (AND), Givaldo Vieira, é preciso enfrentar o desafio da sustentabilidade no trânsito com inovação e compromisso.

              “Nosso objetivo é trocar experiências e impulsionar práticas que tornem o trânsito mais seguro, eficiente e ambientalmente responsável. Nossos encontros são pautados em conteúdos que beneficiam a vida do cidadão, trazendo para o diálogo temas importantes e relevantes, com foco no avanço de melhorias e na oferta de serviços de maior qualidade”, afirma Givaldo Vieira.

              A programação do evento inclui palestras, painéis de debate, fóruns e exposições tecnológicas, reunindo especialistas do setor. Entre os principais temas em pauta estão:

              • recuperação extrajudicial de veículos;
              • descarbonização e compensação de carbono;
              • soluções tecnológicas para uma mobilidade urbana sustentável;
              • inovação nos processos de habilitação e fiscalização;
              • novas tecnologias e transformação digital para a gestão do trânsito;
              • políticas públicas para a redução de acidentes;
              • aprimoramento dos serviços digitais oferecidos aos cidadãos.

              O encontro também fortalece a integração entre os órgãos de trânsito, promovendo a troca de experiências e boas práticas entre os estados. Para isso, além da programação da plenária, também acontece em paralelo, os fóruns para debater melhorias especificas de cada setor.

              O diretor-presidente do Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran-AM), David Fernandes, destaca a importância de sediar um evento de grande relevância para o trânsito brasileiro. “Estamos muito felizes em receber esse encontro tão significativo para o país, ainda mais com um tema tão atual e necessário, que é a sustentabilidade. Tenho certeza de que será uma experiência enriquecedora e dias inesquecíveis”, afirmou.

              Com a participação de representantes do governo, de órgãos reguladores e de instituições do setor, o evento reforça o compromisso com um trânsito mais seguro, eficiente e acessível para todos.

              SERVIÇO 82º Encontro Nacional dos Detrans em Manaus
              • Data: 12 e 13 de março
              • Local: Centro de Convenções do Amazonas – Vasco Vasques
              • Horário: 9h

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              Desafios e soluções para reduzir sinistros e salvar vidas no trânsito

              seg, 10/03/2025 - 13:30
              Embora tenham sido feitos progressos na redução das mortes no trânsito, os números ainda são alarmantes. Foto: sobolev para Depositphotos

              A segurança no trânsito é uma questão de saúde pública que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os sinistros de trânsito são responsáveis por aproximadamente 1,35 milhão de mortes anuais, tornando-se a principal causa de óbito entre crianças e jovens de 5 a 29 anos. E como reduzir esses sinistros de trânsito? 

              Em resposta a essa crise, a OMS lançou a Década de Ação pela Segurança no Trânsito 2021-2030, com o objetivo de reduzir pela metade o número de mortes e lesões no trânsito até 2030. O plano global associado a essa iniciativa enfatiza a necessidade de ações coordenadas e baseadas em evidências para melhorar a segurança viária.  

              Fatores de risco e medidas eficazes

              Diversos fatores contribuem para a alta taxa de mortalidade no trânsito, incluindo excesso de velocidade, consumo de álcool por motoristas, infraestrutura viária inadequada e falta de uso de equipamentos de segurança, como capacetes e cintos de segurança. A OMS destaca que intervenções eficazes, como legislações rigorosas e fiscalização eficiente, podem reduzir significativamente esses riscos.  

              Desafios nos países de baixa e média renda

              A disparidade entre países de diferentes níveis de renda é evidente. Enquanto nações de alta renda têm implementado medidas que resultaram na redução de mortes no trânsito, países de baixa e média renda continuam a enfrentar desafios significativos. Nessas regiões, a falta de infraestrutura adequada, veículos inseguros e sistemas de saúde menos eficientes contribuem para taxas de mortalidade mais elevadas.  

              O caso do Brasil: avanços e desafios

              No Brasil, houve progressos notáveis na última década. Entre 2010 e 2018, o país registrou uma redução de 32% na taxa de mortalidade por lesões de trânsito, passando de 21,8 para 14,8 óbitos por 100 mil habitantes. Capitais como São Paulo, Aracaju e Fortaleza já alcançaram ou estão próximas de atingir a meta global de redução de 50% dos óbitos.  

              Entretanto, desafios persistem. A região Centro-Oeste apresentou a maior taxa de mortalidade em 2018, com 20,6 óbitos por 100 mil habitantes, enquanto a menor taxa foi observada no Sudeste, com 11,3 óbitos. Além disso, houve um aumento de 3% no número de internações relacionadas a lesões de trânsito pelo Sistema Único de Saúde (SUS) entre 2018 e 2019, totalizando 190.556 internações em 2019.  

              Iniciativas e programas de prevenção

              Para enfrentar esses desafios, o Ministério da Saúde implementou o Programa Vida no Trânsito (PVT), uma iniciativa intersetorial que visa prevenir mortes e lesões graves no trânsito, bem como promover mobilidade segura. Lançado em 2010, o programa está presente em 55 municípios, abrangendo mais de 50 milhões de habitantes. Ou seja, o PVT foca em fatores de risco como o consumo de álcool por motoristas, excesso de velocidade e uso inadequado de equipamentos de proteção.  

              Números ainda alarmantes

              Embora grandes progressos ocorreram na redução das mortes no trânsito, os números ainda são alarmantes.

              É essencial que governos, organizações e a sociedade civil continuem a trabalhar juntos para implementar medidas eficazes de segurança viária. Somente por meio de esforços coordenados será possível alcançar a meta de reduzir pela metade as mortes e lesões no trânsito até 2030, conforme estabelecido pela OMS.

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