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Atualizado: 52 minutos 24 segundos atrás

Goiás adota Indicação do Real Infrator online

2 horas 5 minutos atrás
Goiás adere a indicação do real infrator online. Foto: Divulgação Senatran

A Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) divulgou que desde o dia 22/04, os proprietários dos veículos de Goiás terão mais uma opção na hora de indicar o condutor responsável por uma infração de trânsito. O Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran/GO) aderiu ao Real Infrator online para agilizar os processos de transferência de pontuação e ampliar as opções para os cidadãos. Ou seja, se o proprietário receber uma autuação do Detran/GO, mas identificar que não era ele que estava conduzindo o veículo naquele momento, agora será possível indicar o condutor que cometeu a infração pelo app Carteira Digital de Trânsito (CDT).

Conforme a Senatran, para realizar a indicação, é necessário que tanto o proprietário do veículo, quanto o condutor infrator estejam cadastrados no aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT) ou no portal da Senatran.

“É importante que o condutor indicado faça o aceite por meio do aplicativo, assumindo a pontuação na CNH. Dessa forma, ele não tem a necessidade de encaminhar documentação, tampouco comparecer presencialmente ao órgão autuador”, explicou a Secretaria.

A tecnologia já está disponível, desde segunda-feira, para as multas ocorridas nas vias de Goiás assim como em cerca de 250 municípios do estado.

Demais estados

Com a adesão do Detran/GO, 11 estados já estão habilitados para essa funcionalidade. São eles: Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Alagoas, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Roraima, São Paulo e Distrito Federal.

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Por que existe estacionamento rotativo? 

5 horas 5 minutos atrás

Quem não passou um tempão procurando onde estacionar, certamente ainda irá passar por isso. De acordo com dados da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), em fevereiro de 2024, se contabilizava mais de 61 milhões de automóveis e 32 milhões de motocicletas na frota do Brasil. Por isso, a necessidade de estabelecer áreas de estacionamento rotativo aparece. 

Essa solução propõe criar um fluxo contínuo de veículos nessas áreas. O Portal do Trânsito explica como isso funciona. 

O que é o estacionamento rotativo?  Em diversas cidades, às vezes encontrar uma vaga pode ser um desafio. Foto: Depositphotos.

Essas áreas são amplamente utilizadas em centros urbanos. Isso acontece para otimizar o uso de vagas nas vias e facilitar a rotatividade de veículos.

As principais vantagens dessas áreas são: 

  • Agilidade para estacionar. 
  • Contribuir para a fluidez do trânsito. 
  • Evitar a ocupação prolongada das vagas por um único veículo. 

Leia também: Comissão aprova gratuidade por 15 minutos em estacionamento rotativo pago

Posso receber multa em estacionamento rotativo?  Atenção para identificação das áreas de estacionamento rotativo. Foto: Depositphotos.

Sim, é possível receber multas por parar de forma irregular em áreas de estacionamento rotativo.  

As multas são aplicadas quando o motorista estaciona sem adquirir o ticket de estacionamento ou quando este ultrapassa o tempo permitido. Além disso, as fiscalizações são realizadas por agentes de trânsito ou por meio de sistemas automatizados, como câmeras de vigilância, por exemplo. 

Sou obrigado a pagar para estacionar nessas áreas? 

Sim, você precisa pagar para poder estacionar nessas áreas. Por isso, ao parar em um estacionamento rotativo, o condutor deve adquirir o ticket de pagamento (físico ou por aplicativo) correspondente ao tempo desejado. Caso o comprovante seja físico é importante deixar visível.

Quais são as regras?  Tráfego intenso em avenida em São Paulo (SP). Foto: Depositphotos.

Veja também: Tira-dúvidas: estacionamento rotativo, mudança de categoria e transferência de veículo

O condutor deve estar atento aos requisitos das placas que identificam essas áreas.  

Em São Paulo, por exemplo, a principal regra dessas áreas é: sempre que houver uma placa de “Cartão Azul Obrigatório”, é necessário adquirir e ativar o CAD ao estacionar o veículo.  

Além disso, nesse caso, o motorista pode ativar 1 CAD e renovar por mais uma vez em sequência para a mesma vaga. 

Sabia dessas questões ligadas ao estacionamento rotativo? Há algo diferente praticado em sua cidade? Compartilha com a gente aqui nos comentários. 

Veja também Fiscalização e Legislação É obrigatório ter vaga de gestante em estacionamento?  Fiscalização e Legislação Vagas de estacionamento reservadas para gestantes são obrigatórias por lei? Veja a resposta! Documentação Veja como emitir credencial de vaga preferencial de idoso pelo celular

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Mudança na placa veicular reacende debate sobre outros problemas que precisam ser solucionados

8 horas 35 minutos atrás
Associação afirma que, além desta discussão quanto à legibilidade do domicílio de registro do veículo, é preciso tratar de outras situações. Foto: Divulgação Detran/MS

As discussões sobre a volta do estado e município na placa avançaram e na última semana a CAE- Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou o projeto e agora ele segue para as próximas definições. Em meio às questões debatidas, a ANEPIV- Associação Nacional dos Estampadores de Placas de Identificação Veicular, instituição diretamente envolvida no assunto, acompanha o andamento do projeto e levanta outras questões importantes que é preciso discutir sobre a placa veicular.

A eventual inclusão do município visa melhorar a identificação dos veículos, permitindo que as autoridades e o público em geral possam identificar de forma mais precisa a origem do veículo. Atualmente, as placas Mercosul não trazem informações sobre a cidade e o estado de registro do veículo, dificultando a fiscalização e a identificação em caso de necessidade. O próprio usuário sente essa falta, pois não consegue identificar de onde é o veículo, que por exemplo, está estacionado em sua rua.

A iniciativa do debate é do senador Omar Aziz (PSD-AM). Autor do PL 3.214/2023, o senador Esperidião Amin (PP-SC) considera que a informação do local de registro do veículo é importante para as autoridades de trânsito e de segurança pública identificarem com facilidade o motorista que cometeu infrações ao volante, roubos, furtos e outros crimes relacionados ao transporte. O projeto tramita na CAE e conta com o voto favorável do relator, senador Lucas Barreto (PSD-AP).

“Uma placa que não pode ser lida é um perigo, no futuro, o tráfico na rodovia será na base do Free Flow, não dá para andar com uma placa irregular, é um documento do estado, como tanto foi enaltecido aqui, primeiro a necessidade de que a placa seja idônea, documento, público, garantia para proteger o cidadão, que os municípios sejam identificados pelo nome e unidade federada”, afirma o Senador.

Outros problemas

A associação afirma que, além desta discussão quanto à legibilidade do domicílio de registro do veículo, é preciso tratar da grave situação do segmento de estampagem veicular do país que pede providências e ações imediatas que visam sanar os diversos problemas que assolam segmento e as fragilidades dos processos que envolvem produção da Placa de Identificação Veicular (PIV)

Ainda de acordo com a ANEPIV, o baixíssimo índice de fiscalizações realizadas aos postos autorizados a atender o cidadão, entre outros fatores, levem à alta Incidência de crimes através das PIV. Assim como, em outras esferas mais graves, potencializa o risco ao cidadão e impacta os índices de criminalidade das unidades federativas.

“Todas essas questões que precisam ser debatidas, bem como a luta contra o alto número acidentes e mortes no trânsito, acompanhado da perda de arrecadação e potencialização de crimes devido à impossibilidade de identificação dos veículos, e consequente punição dos infratores, através da PIV clonada, adulterada ou em péssimo estado de conservação” afirma a Associação.

A Associação tem números claros do quanto falta atenção para a situação grave que se tornou a identificação de veículos no país. “Não se identifica um veículo apenas pela cor marca ou modelo, mas sim pela placa veicular, que hoje está sendo comercializada pela internet sem controle algum, função esta que seria somente de responsabilidade dos estampadores, hoje é comercializado por várias empresas. Precisamos de ações para trazer um controle total das empresas autorizadas para prestar o serviço. Além disso, combater a criminalidade e preços abusivos em todo território brasileiro“, explica.

A atual Placa de Identificação Veicular (PIV) foi criada com a intenção de dificultar falsificações e padronizar as placas dos países que integram o Mercosul.

O Uruguai adotou a placa em 2015; a Argentina, em 2016; o Brasil, em 2018; e o Paraguai, em 2019. No entanto, a placa Mercosul só passou a ser obrigatória para todos os veículos novos no Brasil a partir de 2020.

Para veículos usados, a placa Mercosul substitui a placa cinza em casos específicos, como transferência de propriedade e mudança de estado ou de município. Apesar de a cidade de origem do veículo não constar na placa Mercosul, um aplicativo oficial do governo federal SINESP CIDADÃO fornece essa informação. Assim como a situação de regularidade do automóvel.

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Veja quais atitudes podem ser consideradas crimes de trânsito

12 horas 5 minutos atrás
Os crimes de trânsito estão previstos no Capítulo 19 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Foto: AdobeStock

Os crimes de trânsito estão previstos no Capítulo 19 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Apesar de haver muita discussão sobre o assunto, neste artigo não se pretende fazer uma análise jurídica rigorosa, mas conscientizar, informar e alertar o condutor para as possíveis implicações criminais dos seus atos.

Conforme Celso Mariano, especialista e diretor do Portal do Trânsito & Mobilidade, as alterações no CTB indicam que a legislação brasileira de trânsito está cada vez mais rigorosa.

“No entanto, o número de sinistros e mortes no trânsito demonstram que ainda estamos muito distantes dos índices de segurança apresentados pelos países desenvolvidos”, alerta.

Conforme o CTB, são crimes de trânsito:
  • Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor;
  • Praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor;
  • Deixar o condutor do veículo, na ocasião do sinistro, de prestar imediato socorro à vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar auxílio da autoridade pública;
  • Afastar-se o condutor do veículo do local do sinistro, para fugir à responsabilidade penal ou civil que lhe possa ser atribuída;
  • Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência;
  • Violar a suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor imposta com fundamento neste Código;
  • Participar, na direção de veículo automotor, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística ou ainda de exibição ou demonstração de perícia em manobra de veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente, gerando situação de risco à incolumidade pública ou privada;
  • Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida Permissão para Dirigir ou Habilitação ou, ainda, se cassado o direito de dirigir, gerando perigo de dano;
  • Permitir, confiar ou entregar a direção de veículo automotor a pessoa não habilitada, com habilitação cassada ou com o direito de dirigir suspenso. Ou, ainda, a quem, por seu estado de saúde, física ou mental, ou por embriaguez, não esteja em condições de conduzi-lo com segurança;
  • Trafegar em velocidade incompatível com a segurança nas proximidades de escolas, hospitais, estações de embarque e desembarque de passageiros, logradouros estreitos. Ou, ainda onde haja grande movimentação ou concentração de pessoas, gerando perigo de dano;
  • Inovar artificiosamente, em caso de sinistro automobilístico com vítima, na pendência do respectivo procedimento policial preparatório, inquérito policial ou processo penal, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, a fim de induzir a erro o agente policial, o perito ou o juiz.
Veja também Projetos de Lei Deputado pretende inserir no CTB a modalidade de homicídio doloso na direção de veículo Fiscalização e Legislação Evasão após acidente de trânsito: consequências legais e criminais Penalidades e penas

Considerando-se a gravidade, as circunstâncias e a interpretação do ato criminoso pelo Código Penal ou pelo CTB, o infrator estará sujeito às seguintes penalidades e penas:

  • Suspensão da habilitação ou permissão; ou a proibição de obter a habilitação ou permissão por um prazo de 2 meses a 5 anos.
  • A violação da suspensão ou proibição impostas resulta na reaplicação dessas penalidades por igual período e multa, e sujeita o infrator a pena de 6 meses a 1 ano de detenção.
  • As penas de detenção podem variar de 6 meses a 10 anos, dependendo do crime, da gravidade e das circunstâncias.
  • Condutor que cometer homicídio ao dirigir alcoolizado ou sob o efeito de qualquer outra substância psicoativa terá como pena a reclusão de cinco a oito anos, além de outras possíveis sanções. Já se o resultado for uma lesão corporal grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de dois a cinco anos, sem prejuízo das outras penas previstas (Art.302 e 303 do CTB).
  • Além das penas e penalidades citadas acima, o infrator poderá ser condenado a reparar os danos causados ao patrimônio público ou a terceiros. E também poderá ser multado.
  • O juiz fixará a pena-base segundo as diretrizes previstas, dando especial atenção à culpabilidade do agente e às circunstâncias e consequências do crime.
Substituição de penas

Em alguns casos de crimes de trânsito, o juiz poderá aplicar a substituição de pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos. Ela será de prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas, em uma das seguintes atividades:

  • trabalho, aos fins de semana, em equipes de resgate dos corpos de bombeiros e em outras unidades móveis especializadas no atendimento a vítimas de trânsito;
  • trabalho em unidades de pronto-socorro da rede pública que recebem vítimas de acidente de trânsito e politraumatizados;
  • trabalho em clínicas ou instituições especializadas na recuperação de acidentados de trânsito;
  • outras atividades relacionadas ao resgate, atendimento e recuperação de vítimas de acidentes de trânsito.

“Essas penalidades podem ser requeridas em qualquer fase da investigação ou da ação penal, podendo ser impostas como penalidade principal, isolada ou cumulativamente a outras penalidades”, explica Mariano.

Agravamento

Nos crimes de trânsito, algumas situações e circunstâncias podem agravar as penalidades e penas:

  • Com dano potencial para duas ou mais pessoas ou com grande risco de grave dano patrimonial a terceiros.
  • Utilizando o veículo sem placas, com placas falsas ou adulteradas.
  • Sem possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação.
  • Com PPD ou CNH de categoria diferente da do veículo.
  • Quando a profissão ou atividade exigir cuidados especiais com o transporte de passageiros ou de carga.
  • Utilizando veículo em que tenham sido adulterados equipamentos ou características que afetem a sua segurança ou o seu funcionamento de acordo com os limites de velocidade prescritos nas especificações do fabricante.
  • Sobre faixa de trânsito destinada a pedestres.
  • Se o condutor estiver sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência.

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Alerta de golpe: Detran não envia notificação de infração de trânsito por e-mail

qua, 24/04/2024 - 18:00
Qualquer tentativa de comunicação por e-mail sobre infração de trânsito é golpe. Foto: Filip Filipović por Pixabay

Receber um e-mail com uma notificação de autuação por infração de trânsito pode parecer verdade, mas não é. O alerta é do Departamento Estadual de Trânsito do Rio de Janeiro (Detran.RJ) mas vale para os proprietários de veículos de todo país.

Conforme o órgão, qualquer tentativa de comunicação eletrônica sobre infração de trânsito é golpe e poderá direcionar o cidadão para pagamentos de débitos indevidos. “O Detran.RJ alerta que não realiza, via e-mail, notificação de multas aos usuários”, informa.

De acordo com o Detran, o usuário pode consultar multas e demais pendências do veículo através do Posto Digital do departamento nas plataformas digitais ou pelo site https://servicos.detran.rj.gov.br/logincidadao/acesso/login.

“Vale destacar que acessar links fraudulentos pode acarretar, além de prejuízo financeiro, roubo de informações e vírus que danificam e prejudicam a eficiência de equipamentos eletrônicos”, alerta o Detran.RJ.

Veja também Primeira Habilitação ATENÇÃO: promessa de CNH sem aulas e provas pode ser golpe ou entrega de documento falso Documentação Detran reforça uso de sites oficiais para não cair em golpes: “se é oficial, é gov.br” Documentação Detran alerta para a importância do Comunicado de Venda

O órgão reforça que ao se deparar com tentativas de comunicação duvidosa, o cidadão pode entrar em contato com a ouvidoria do departamento (pelo site do Detran.RJ, na aba Transparência, nos telefones (21) 2332-0438 / (21) 2321-0450; ou presencialmente, na Avenida Presidente Vargas, 817, 8º andar, de segunda a sexta, das 8h às 17h).

Notificação de infração

A Notificação de Autuação de Infração de Trânsito tem como objetivo dar conhecimento ao infrator de que foi lavrado o Auto de Infração de Trânsito – AIT. A partir daí, ele poderá: indicar o condutor que cometeu a infração no veículo, caso não seja o proprietário, e apresentar a Defesa Prévia.

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Inscrições para o prêmio Senatran 2024 começam em maio

qua, 24/04/2024 - 15:00
O Prêmio SENATRAN é uma iniciativa do Ministério dos Transportes e abre inscrições em maio. Foto: Divulgação.

No início do mês, o Ministério dos Transportes publicou, no Diário Oficial da União, o edital do Prêmio Senatran 2024. De acordo com as informações, há novidades importantes este ano. O concurso ganhou duas novas categorias, com ampliação do público-alvo participante e facilidades para apresentação dos trabalhos. As inscrições começam em 21 de maio e vão até 19 de junho de 2024.

O Prêmio Senatran 2024 tem como objetivo reconhecer instituições de ensino, alunos e educadores da educação superior, e de projetos, programas, iniciativas e boas práticas dos órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito (SNT), de organizações, instituições ou empresas (com ou sem fins lucrativos), de empresas de transporte de passageiros e/ou cargas que valorizam a segurança no trânsito em suas áreas de atuação, além de incentivar a inovação, projetos, boas práticas e produção científica relacionados à segurança viária no trânsito.

Clique aqui e acesse o edital! 

Veja as principais mudanças do Prêmio Senatran 2024:

  • Ampliação do público alvo participante em diversas categorias, como maior abrangência de empresas e instituições participantes;
  • Inexigibilidade de exclusão de identificação dos trabalhos (os trabalhos podem ser apresentados com nome, marcas ou qualquer outro elemento que identifique o autor);
  • Inclusão das categorias: Redução de sinistros de trânsito em estados e municípios de circunscrição dos órgãos e entidades que efetuam o registro das ocorrências, apuram suas circunstâncias ou prestam atendimento às vítimas, constantes na Resolução Contran nº 808, de 15 de dezembro de 2020 e Produção acadêmica na área de segurança viária voltada à prevenção de acidentes e educação no trânsito.

A entrega do prêmio está marcada para 18 de setembro, no início da Semana Nacional do Trânsito.

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Carteira de motorista internacional: como funciona? 

qua, 24/04/2024 - 11:30

Planejar uma viagem ao exterior também pode ser uma experiência repleta de aprendizados. Se esse for o seu caso, aqui vai uma dica de ouro: para alugar e conduzir um veículo em outro país, precisa portar a carteira de motorista internacional (ou Permissão Internacional para Dirigir (PID).  

Porém, como funciona carteira de motorista internacional? 

Aqui no Portal do Trânsito você pode encontrar listas de países onde a CNH brasileira é válida. Sim, válida! Isso porque nem todos os países aceitam a nossa CNH. Com isso em mente, criamos um complemento para esclarecer 4 das dúvidas mais frequentes sobre a carteira de motorista internacional. 

Quanto custa para ter carteira de motorista internacional?  Além do passaporte, lembre se sempre portar sua PID quando dirigir em outros países. Foto: Envato.

Esse valor varia de acordo com o estado brasileiro onde a PID for requerida. Isso porque o DETRAN de cada estado determina um valor, que pode partir de R$ 80,00 e ultrapassar R$ 400,00. Abaixo, listamos os valores praticados em alguns estados: 

  • Rio Grande do Sul: R$78,00 
  • Santa Catarina: R$101,51 
  • Rio de Janeiro: R$183,24 
  • São Paulo: R$387,86 
  • Sergipe: R$464,23 
Quanto tempo posso dirigir com carteira de motorista internacional no Brasil? 

O condutor com CNH estrangeira poderá circular em território nacional sem a necessidade de emissão da carteira de habilitação brasileira por 180 dias. Porém, durante esse período, o condutor deve sempre portar um documento de identificação. 

Quem pode tirar a Permissão Internacional para Dirigir (PID)? 

A PID pode ser emitida em todo território brasileiro. Entretanto, o documento deve ser emitido apenas pelo DETRAN ou pelo Automóvel Clube Brasileiro. 

A carteira de motorista internacional pode ser solicitada por qualquer condutor habilitado que esteja com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) válida e sem estar com o direito de dirigir suspenso.  

Qual a validade da carteira de habilitação internacional? 

Esse é um ponto que pede mais atenção. Se a CNH estiver com limite igual ou superior de 3 anos, o prazo de validade da carteira de motorista internacional será de 3 anos no máximo. 

Entretanto, caso a CNH do condutor esteja com prazo de validade inferior a 3 anos, o prazo de validade do PID será o mesmo da CNH. 

Veja também Notícias 3 dúvidas comuns sobre dirigir fora do país que você precisa conhecer Notícias Brasileiros podem usar CNH para dirigir em diversos países. Veja alguns! Mobilidade e Tecnologia Sistemas de controle de tráfego inteligente: tecnologia aliada da mobilidade urbana

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Veja como encontrar informações sobre exame toxicológico na CDT

qua, 24/04/2024 - 08:00
O Portal do Trânsito mostra o passo a passo para encontrar a informação sobre o exame toxicológico na CDT. Foto: Divulgação Governo MS

Muito tem se falado ultimamente em relação aos prazos de regularização do exame toxicológico vencido. No entanto, alguns condutores ainda têm dúvidas sobre como encontrar informações confiáveis a cerca do tema. Conforme a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), para verificar se o exame toxicológico está em dia, basta o condutor acessar a Carteira Digital de Trânsito. O Portal do Trânsito mostra o passo a passo para encontrar a informação.

Veja também Projetos de Lei Exame toxicológico para motoristas poderá ser oferecido pelo SUS Carteira de Habilitação (CNH) CNH impressa em casa vale como documento? Veja a resposta! Fiscalização e Legislação Entenda a diferença entre o exame toxicológico periódico e o realizado na renovação da CNH Passo a passo para encontrar informações sobre exame toxicológico na CDT 1. Em primeiro lugar, entre no aplicativo Carteira Digital de Trânsito instalado no celular. (Se você ainda não tem o aplicativo, clique aqui e saiba como baixar a CDT). 2. Após entrar no aplicativo, acesse a área do condutor. 3. Nesse local, você encontrará todas as informações referentes a sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Agora, basta clicar em “exame toxicológico”. 4. Se você é condutor das categorias C, D ou E, é nessa tela que aparecerão todas as informações referentes ao exame, como a data de realização da última coleta e se o exame está em dia ou vencido. 5. Se ele estiver vencido, clique em “laboratórios credenciados”, faça a coleta e regularize a situação. Prazo de regularização

O prazo final para a regularização do exame toxicológico periódico vencido se aproxima. E, segundo dados da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), mais de 3,4 milhões de condutores das categorias C, D e E ainda estão em situação irregular em todo o Brasil. O prazo para o primeiro grupo de condutores das categorias C, D e E, com vencimento da CNH entre janeiro e junho, terminou em 31 de março. Já, o segundo grupo, dos condutores dessas mesmas categorias com vencimento da CNH entre julho e dezembro, deverá realizar o exame toxicológico dentro do prazo legal previsto para 30 de abril.

A não realização do exame dentro do período estabelecido é uma infração gravíssima, sujeita a multa de R$ 1.467,35 e sete pontos na CNH.

É sempre válido lembrar que o exame toxicológico continua não sendo obrigatório para condutores com CNH das categorias A e B.

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Tembici receberá financiamento do BNDES para investir em mobilidade sustentável

ter, 23/04/2024 - 18:00
Os investimentos deverão ser alocados com foco em inovação e aprimoramento contínuo em mobilidade sustentável. Foto: José Fernando Ogura/SMCS

A Tembici vai receber do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) um financiamento no valor de R$ 84,6 milhões para investir no plano de inovação para os anos de 2024 a 2026. Conforme a empresa, os investimentos deverão ser alocados em Pesquisa & Desenvolvimento com foco em inovação e aprimoramento contínuo nas bicicletas e estações desenvolvidas pela Companhia, por meio do Tembici Labs. Além disso, melhorias na experiência do usuário e otimização de funcionalidades com o novo software e aplicativo de compartilhamento de bicicletas. O objetivo é o aperfeiçoamento na infraestrutura digital e processamento de dados em nuvem.

Esse é o segundo apoio do banco à empresa Tembici e ao setor de micromobilidade urbana. Este inclui transportes de veículos leves que circulam a uma velocidade de até 25 km/h e normalmente utilizados para viagens de até 10 km de distância. O primeiro financiamento possibilitou a estruturação do Tembici Labs, Centro de Inovação e Pesquisa que desenvolveu modelos de bicicletas e estações próprias. Além disso, o financiamento possibilitou fortalecer a cadeia de fornecedores locais e o crescimento da nacionalização de insumos para a produção de bicicletas e estações.

“O investimento em mobilidade sustentável é uma das missões da Nova Indústria Brasil, do governo do presidente Lula. Nesta operação, além de promover a locomoção sem emissão de CO2, estamos financiando a inovação, fator fundamental para o desenvolvimento e estruturante para colocar o Brasil no caminho da neoindustrialização”, explica o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

“O projeto apoiado vai permitir inovações tecnológicas importantes para a gestão e o planejamento dos sistemas de gestão da micromobilidade nas cidades”, destaca Luciana Costa, Diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES. “Além disso, ao buscar reduzir a dependência de fornecedores estrangeiros, o projeto contribui para o desenvolvimento da indústria e da cadeia de fornecedores no Brasil”, completa.

Nova Indústria

Mobilidade sustentável para integração produtiva e o bem-estar nas cidades, como o compartilhamento de informações de trânsito, localização, clima e poluição, são missões que o Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), recriado em 2023, definiu e que apresenta uma nova política industrial para impulsionar o desenvolvimento nacional até 2033.

O apoio a Tembici contribui, por meio de tecnologia e inovação, para o planejamento da locomoção urbana em parceria com o poder público. E de forma indireta, pode-se dizer que os recursos do BNDES possibilitarão a redução da emissão de CO2, gerando mais créditos de carbono nas cidades.

“Com este financiamento do BNDES reforçamos o nosso comprometimento com a mobilidade ativa e sustentável, questão que permeia o DNA da Tembici, e também pauta nossos próximos passos estratégicos. A iniciativa não só fortalece nossa posição de liderança lationamericana no setor, mas também impulsiona nossa capacidade de competir de forma ainda mais eficaz nas soluções completas para o mercado global de micromobilidade compartilhada. Assim, estamos preparados para elevar o patamar de nossos serviços, entregando mais valor à sociedade, aos nossos clientes e acionistas, e contribuindo para o desenvolvimento sustentável das cidades”, afirma Leandro Fariello, CFO da Tembici.

Transporte 

A micromobilidade compartilhada oferece benefícios individuais e coletivos, na saúde, na qualidade de vida assim como também economicamente, se comparada com outros meios de transporte. Também é possível combinar a bicicleta compartilhada com os demais formatos de transporte de massa. Ou seja, isso resulta na racionalização da organização viária e democratização de espaços públicos, além da redução da poluição.

BNDES Mais Inovação 

O programa tem dotação orçamentária de até R$ 20 bilhões para um período de quatro anos. O instrumento é parte da estratégia que o Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) definiu para promover a neoindustrialização no país. Assim, contando com a participação do BNDES e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). A coordenação é do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Além dos recursos que o Banco já disponibilizou, há previsão de outros R$ 40 bilhões a serem disponibilizados pela Finep/MCTI. Os recursos são do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).

As informações são da Agência BNDES de Notícias 

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Ponto de Parada e Descanso para caminhoneiros é inaugurado em Santa Catarina

ter, 23/04/2024 - 15:00
O Ponto de Parada e Descanso inaugurado possui 43 vagas gratuitas para veículos pesados, sala de descanso, cozinha, vestiários e sinal de wi-fi. Foto: Divulgação Arteris.

Na semana passada, dia 18/04, a Arteris, que administra rodovias em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraná, inaugurou o primeiro Ponto de Parada e Descanso (PPD) para caminhoneiros da BR-101 e de todo o estado de Santa Catarina. De acordo com a concessionária, a estrutura foi construída no km 220 da rodovia, na cidade de Palhoça, sob gestão da Arteris Litoral Sul.

O evento contou com a participação do ministro dos Transportes, Renan Filho, da secretária Nacional de Transporte Rodoviário, Viviane Esse, do superintendente de Infraestrutura Rodoviária da ANTT, Roger Pêgas e autoridades de Santa Catarina, além de líderes da Arteris, como o diretor-presidente, Sergio Garcia, e o diretor-superintendente César Sass.

“Ao proporcionar áreas adequadas para repouso e descanso dos caminhoneiros, promovemos a segurança nas rodovias e valorizamos esses profissionais essenciais para a economia nacional. Esse é um passo significativo para melhorar as condições de trabalho e garantir viagens mais seguras para todos”, disse o ministro Renan Filho.

De acordo com a Arteris, o investimento foi de R$17,5 milhões. Além disso, o ponto de parada é fruto de uma reivindicação para garantir mais conforto e segurança aos mais de 10 mil motoristas de veículos pesados que passam diariamente pelo trecho que faz parte do Corredor do Mercosul, importante para a integração ao comércio internacional e, consequentemente, para o desenvolvimento da região Sul e de todo o Brasil.

Política Nacional de Implantação de PPDs

Na ocasião, o ministro ainda assinou uma portaria que estabelece a Política Nacional de Implantação de PPDs em rodovias federais. Conforme a medida, a intenção é garantir condições adequadas de repouso para os motoristas profissionais. E, dessa forma, aumentar a segurança nas estradas e reduzir o número de sinistros.

A portaria estabelece obrigatoriedade de implantação de ao menos um PPD nos contratos de concessão em vigor, priorizando sua operação até 2025. Além disso, a norma define que todos os estudos de projetos de concessão de rodovias devem incluir pelo menos um PPD. Com previsão de operação até o terceiro ano de contrato.

Para rodovias sob gestão do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) deve se avaliar a possibilidade de implantação de PPDs, considerando critérios como demanda de tráfego e segurança viária. A prioridade são os principais corredores logísticos do país.

“A entrega do PPD possibilita que caminhoneiros cumpram, sem custo adicional, as suas horas de descanso obrigatório, garantindo assim melhores condições de trabalho e colaborando com a segurança nas estradas”, afirma o diretor-presidente da Arteris, Sergio Garcia.

Descanso obrigatório por lei

A criação de locais que oferecem uma completa infraestrutura de atendimento aos caminhoneiros, como o PPD, estão previstos pela Lei Nº 13.103/15. Ela é popularmente conhecida como “Lei dos Caminhoneiros”. A lei trata ainda sobre o exercício da profissão de motorista profissional de transporte de cargas e de passageiros com especial enfoque no regramento da jornada de trabalho e do tempo de direção.

Até 2012, o Brasil registrava cerca de 4 mil mortes de motoristas anualmente, muitas delas causadas por cansaço durante as viagens. Essa situação levou à necessidade de regulamentar o tempo de direção e a jornada de trabalho dos motoristas profissionais, visando reduzir o número de acidentes. Posteriormente, foram estabelecidas leis que definem limites de tempo ao volante e de repouso, destacando a importância das paradas.

De acordo com o Governo Federal, a existência de locais à beira das estradas, que permitam a parada segura do veículo e possibilitem o repouso necessário ao profissional, denominados como Pontos de Parada e Descanso (PPD), é essencial para o efetivo cumprimento da Lei.

Profissionais com mais segurança

O caminhoneiro Márcio Ferreira, com 21 anos de estrada, diz que considera que a inauguração do PPD de Palhoça uma mudança significativa em sua rotina de trabalho.

“A segurança é o principal. Às vezes, somos roubados enquanto descansamos em postos de gasolina ou à beira da estrada. Estava acontecendo muito roubo. Agora, neste ponto, isso não é mais um problema, né? É realmente seguro. Além disso, tem banheiros para tomar banho e áreas de descanso. Vai ser muito bom”, afirmou.

Márcio também menciona que no Sudeste, para onde também viaja com frequência, existem muitos PPDs. Ele expressa sua satisfação em saber que seus colegas de profissão em Santa Catarina agora terão os mesmos benefícios.

Infraestrutura

Conforme informações da Arteris, o PPD inaugurado possui 39 mil metros quadrados e suas dependências estão divididas entre as margens sul e norte da BR-101/SC. Ambas estão interligadas por uma passarela e que, somadas, oferecem 43 vagas para estacionamento. Sendo 15 para caminhões e carretas de até 12 metros de comprimento e 28 para veículos com até 30 metros de comprimento, incluindo vagas com pontos elétricos para cargas refrigeradas.

Na pista sul (sentido Rio Grande do Sul/RS), a estrutura conta com sala de descanso, varanda, cozinha e vestiários masculinos e femininos com sanitários e chuveiros. Além disso, há espaço disponível para locação de empresas de serviços terceirizados, como minimercado, lavanderia e farmácia. Já na pista norte (sentido Curitiba/PR), há outra edificação com instalações sanitárias adaptadas para a acessibilidade de Pessoas com Deficiência.

O interior dos edifícios recebeu materiais que reduzem o ruído e películas que controlam a incidência de luz nas janelas, o que favorece o descanso dos usuários. Ainda, todas as lâmpadas do local possuem tecnologia LED, que são mais econômicas e duráveis. E, portanto, estão alinhadas às estratégias da Agenda ESG da empresa e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas.

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Asfalto permeável: uma alternativa para reduzir inundações no Brasil 

ter, 23/04/2024 - 11:30

Já ouviu falar de asfalto permeável? Com o crescimento gradativo e constante da população (somado à evasão de áreas rurais e de áreas vizinhas a grandes centros urbanos), diversas cidades enfrentam problemas de urbanização.  

No Brasil, essa falta de planejamento contribuiu para problemas ligados à falta de áreas verdes. Ou seja, a impermeabilização do solo (gerada pelo asfaltamento) também afeta o trânsito. O aumento de enchentes e inundações, além de alterações climáticas são alguns fatos que ajudam a comprovar como esse é um ponto sensível.  

Esses são obstáculos não apenas para os condutores, mas toda população. Por isso, o asfalto permeável surge como alternativa para ajudar a diminuir esses problemas. 

Como funciona o asfalto?  O asfalto permeável pode ser uma excelente solução para enchentes e inundações. Foto: Depositphotos

Resumidamente, existem dois tipos de asfalto convencionais: quente e frio. 

Asfalto quente:  

  • Mistura do CAP, derivado do petróleo, com britas; 
  • Fabricado e aplicado em temperaturas altíssimas, comprimido com a ajuda de um rolo compactador.  

Asfalto frio:  

  • Mistura de aditivos; 
  • Processo de endurecimento lento; 
  • Fácil aplicação 
Que tipo de degradação do solo o asfalto permeável tenta amenizar?  O asfalto permeável pode inclusive aumentar a segurança e o conforto dos condutores. Foto: Depositphotos

Enquanto o asfalto comum colabora para causar alguns dos problemas ambientais e urbanos que citamos anteriormente, o asfalto permeável contribui para: 

  • Garantir o escoamento superficial; 
  • Reduzir inundações urbanas;
  • Durabilidade do pavimento. 

Além disso, esse tipo de asfalto também pode colaborar com a iluminação das estradas. Isso porque reduz a película de água na superfície, diminuindo o reflexo da luz. 

O asfalto permeável também proporciona um maior conforto ao condutor, pois reduz o ruído da interação do pneu com o asfalto, além de eliminar o “efeito de spray” das rodas em contato com o asfalto molhado. 

Por fim, esse tipo de asfalto também proporciona maior segurança porque minimiza a aquaplanagem. 

Como é feito o concreto permeável? 

O asfalto permeável tem uma composição parecida com a do convencional, derivado do petróleo. 

Porém, a grande diferença entre eles é que o asfalto permeável possui espaços vazios em sua estrutura. São justamente esses espaços vazios que permitem que a água das chuvas o atravesse. 

E o asfalto poroso, como é feito?  Caminhão trafega por pista recém asfaltada. Foto: Depositphotos

Em 2019, a Universidade de São Paulo (USP) desenvolveu um sistema de asfalto permeável semelhante ao utilizado em países como Japão, Bélgica, Alemanha e EUA.  

Além das camadas porosas no asfalto, também são colocados tubos perfurados para que a água que infiltra pelas camadas, entre nos dutos e seja direcionada para o local desejado. 

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Mais de 200 condutores são multados por hora no Brasil por trafegar em faixas ou vias exclusivas de ônibus

ter, 23/04/2024 - 08:00
Faixa exclusiva de ônibus em Curitiba. Foto: Lucilia Guimarães/SMCS

Em 2015, uma mudança no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) agravou a multa para condutores que trafegam em faixas exclusivas destinadas ao transporte coletivo de passageiros. Antes considerada leve para a faixa à direita e grave para a faixa à esquerda, passou a ser considerada infração gravíssima após a alteração. Mesmo assim, essa prática ainda é comum no Brasil, pois só em fevereiro de 2024, de acordo com o Registro Nacional de Infrações de Trânsito (Renainf), houve o registro de 149.194 infrações por trafegar em faixas ou vias exclusivas de ônibus. Ou seja, mais de 200 condutores são multados por hora no Brasil por trafegarem nessas vias. Lembrando que, essa é uma infração que é possível registrar por equipamentos eletrônicos, o que, de certa forma, facilita a fiscalização.

A implantação de faixas exclusivas para circulação de veículos de transporte coletivo de passageiros tem como objetivo a redução de tempo de deslocamento das viagens e favorece os sistemas de mobilidade urbana das grandes cidades.

Conforme um estudo realizado pela Companhia de Engenharia e Tráfego de São Paulo (CET), as faixas exclusivas reduzem, em média, 38 minutos por dia o tempo de viagem de quem usa o transporte público.

De acordo com Celso Mariano, especialista e diretor do Portal do Trânsito & Mobilidade, dentro dos conceitos de mobilidade, o transporte coletivo pode ser um dos pilares para o desenvolvimento urbano. “Numa grande cidade, o transporte coletivo deve ser atrativo e ter qualidade. É preciso investir em aspectos como integração, informações claras ao usuário, pontualidade e mobiliário urbano adequado”, resume.

O especialista diz ainda que um dos grandes desafios encontrados nas cidades que implementaram o sistema de faixas exclusivas para o transporte coletivo é o desrespeito dos motoristas dos demais veículos que ainda colocam a questão individual do espaço acima do coletivo.

“Seria interessante investir em educação e cidadania, pois essa é uma questão clara de que os benefícios coletivos podem, e devem, estar acima dos individuais”, explica.

Mariano reitera que a fiscalização também é fundamental. “Infelizmente essa ainda é uma maneira de conscientizarmos os motoristas, fazendo doer no bolso do cidadão”, finaliza.

Estudo

Conforme dados da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos – NTU, até 2023 existiam pelo menos 236 corredores de ônibus, que englobam faixas exclusivas e sistema de Bus Rapid Transport – BRT, localizados em 156 cidades de 38 países.

Ainda de acordo com o estudo, no Brasil ainda são poucos os municípios que utilizam este sistema. São exemplos as cidades de Niterói, Curitiba e São Paulo que adotaram o sistema de faixas exclusivas de ônibus desde 2018.

Além da redução no tempo de viagem, de acordo com a NTU, as faixas exclusivas para ônibus também beneficiam as próprias empresas de transporte. “Isso porque além de ganharem a possibilidade de otimizar a logística da frota, reduzindo gastos e diminuindo o tempo de trabalho dos motoristas e cobradores, podem investir na qualificação. Além disso, no aumento de veículos mais modernos, menos poluentes e mais confortáveis”, afirmou a Associação.

A conclusão do estudo mostra que todos esses aspectos, quando postos em prática, proporcionam maior conforto para os usuários. “Dessa forma, torna-se uma forma de incentivo à população em deixar o carro em casa e usar o transporte coletivo. Por consequência, resulta em benefícios para a mobilidade urbana como um todo nas grandes cidades brasileiras”, finaliza a NTU.

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Senatran promoveu seminário destinado à mulheres que atuam na área do trânsito

seg, 22/04/2024 - 18:00
Seminário reúne profissionais do sexo feminino para ressaltar papel da mulher no setor de Transportes – Foto: Aescom – Detran/AC

A Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), em parceria com o Instituto Mulheres pelo Trânsito, promoveu na na semana passada o 1º Seminário Trânsito para Elas. O objetivo do evento, de acordo com a Senatran, foi incentivar o diálogo entre mulheres e fortalecer as ações em diversas esferas do trânsito brasileiro.

Conforme a diretora do Departamento de Segurança no Trânsito, Maria Alice Nascimento Souza, o olhar das das mulheres no trânsito é essencial.

“Desse evento devem sair grandes discussões nos setores de Transporte, Infraestrutura e Segurança no Trânsito que venham a contribuir para diminuir o número de mortes e sinistros em nossas estradas e rodovias”, acrescentou.

Participações e palestras

Além da diretora, o painel que abriu o encontro contou com as presenças do secretário Nacional de Trânsito, Adrualdo Catão; da secretária Nacional de Autonomia Econômica e Política de Cuidados do Ministério das Mulheres, Analine Specht; da diretora do Departamento de Análise Epidemiológica e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Letícia de Oliveira Cardoso; da presidente do Instituto Trânsito pelas Mulheres, Carolina Marino, e pela chefe de gabinete da deputada federal Gleisi Hoffmann, Dayane Hirt.

Durante o evento ainda aconteceram outros painéis, que trataram de importantes temas como:

  • “As mulheres no Setor de Transportes: diagnóstico e prospecção do cenário futuro”;
  • “A representatividade da mulher no setor de infraestrutura logística rodoviária”;
  • “Liderança feminina: a perspectiva da empatia nos cargos de direção”.

“O Seminário Trânsito para Elas é uma iniciativa essencial para promover a liderança feminina e reconhecer o papel fundamental das mulheres no trânsito brasileiro. O Ministério dos Transportes está comprometido em criar um ambiente mais inclusivo e equitativo para todas as profissionais do trânsito”, argumentou o secretário Adrualdo Catão, ao destacar que considera o evento um ponto de virada na abordagem do trânsito brasileiro.

Elas na Infraestrutura

Para combater ativamente a discriminação de gênero e raça no ambiente de trabalho, o ministro dos Transportes, Renan Filho, assinou, no início do mês, o protocolo de intenções do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça. O objetivo é ampliar a igualdade em acesso, remuneração, ascensão e permanência no emprego nas agências reguladoras e empresas públicas vinculadas ao Ministério dos Transportes e em toda a rede de companhias que atuam direta e indiretamente na infraestrutura rodoviária, ferroviária e logística do país.

Estatísticas

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as brasileiras recebem 22% a menos que os homens. A diferença quase dobra em cargos de gerência e diretoria: a redução é de 38,1% em relação ao rendimento deles.

Quanto aos motoristas habilitados, os dados do Registro Nacional de Carteira de Habilitação (RENACH) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) revelam um aumento significativo nos últimos anos de mulheres nas categorias mais comuns, como carros, motocicletas, vans e até mesmo na categoria que inclui ônibus.
Já na categoria “B” (carros, picapes e vans), elas ultrapassam o número de homens habilitados, representando 50,2% do total.

Assista o evento completo aqui:

Assessoria Especial de Comunicação Ministério dos Transportes

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Custos envolvidos no processo de habilitação e manutenção do veículo adiam sonho da CNH para jovens

seg, 22/04/2024 - 15:00
O valor para tirar a CNH envolve vários custos e afastam os jovens dessa decisão. Foto: Imagem de Courtney Corlew no Unsplash

É verdade que os custos associados à obtenção da carteira de motorista podem ser um obstáculo para muitos jovens que desejam obter sua CNH (Carteira Nacional de Habilitação).

Os custos envolvidos no processo de formação de condutores, incluindo taxas de aulas teóricas e práticas, exames médicos, taxas de exames práticos, entre outros, podem tornar o processo financeiramente desafiador para algumas pessoas, especialmente os jovens.

Afinal, esse público está iniciando um curso universitário. Portanto, focando seus investimentos em outros nichos, que também são importantes.

Quanto custa tirar a carteira de motorista?

Ao completar 18 anos, idade que já é permitido dirigir no Brasil, muitos jovens sonham com a liberdade de ter o seu próprio carro. Claro, que o primeiro passo é tirar a CNH, que em 2024 ficou ainda mais cara.

Inclusive, de acordo com o levantamento do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP), o número de jovens entre 18 e 30 anos que se interessam por tirar CNH caiu 10,5% no estado. Segundo uma matéria do G1, um dos principais motivos, é o fator econômico.

O custo para tirar a carteira de motorista (CNH – Carteira Nacional de Habilitação) pode variar significativamente dependendo do país, estado ou cidade, e do tipo de habilitação que está sendo obtida. Para termos uma ideia, em São Paulo, segundo informações do site Aprova Detran, o gasto, em média, chega a R$3.0000,00.

Veja as grandes influências deste alto custo para tirar a CNH: 1 – Taxas do governo

Muitas vezes, há taxas cobradas pelos órgãos governamentais responsáveis pela emissão das carteiras de motorista. Essas taxas podem variar dependendo do país e da região.

2 – Aulas de direção

No Brasil, é necessário fazer aulas de direção com instrutores credenciados antes de poder fazer o exame prático de direção. O custo dessas aulas pode variar dependendo do número de aulas necessárias e das taxas cobradas pela escola de condução.

3 – Exames médicos e psicológicos

Passar por exames médicos e psicológicos antes de poder obter a carteira de motorista é obrigatório. O custo desses exames pode variar dependendo da cidade. Esta parte é feita antes de começar o CFC (Centros de formação de condutores).

4 – Curso teórico

E por falar em CFC (Centros de Formação de Condutores), ele também tem custo e, por isso, deve ser considerado no valor quando desejamos tirar a carteira de motorista.

Outros custos para quem é o jovem que deseja ter um veículo

Além dos custos com a CNH, os jovens precisam se atentar a outras demandas financeiras que o veículo pode exigir. Afinal de contas, um carro tem um custo mensal que, muitas vezes, acabamos não colocando no papel. Por isso, separamos alguns para você se programar. Anote aí!

1 – Seguro auto

Não dá para nadar com o veículo sem proteção, não é mesmo? Afinal, a cada dia os roubos aumentam, principalmente, nas grandes cidades. Por isso, é preciso se considerar o seguro auto.

Porém, é um custo significativo para os jovens condutores, pois costuma ser mais caro para esse grupo demográfico devido ao maior risco percebido pelas seguradoras. O valor da cotação de seguro automóveis online pode variar dependendo de fatores como idade, sexo, localização, histórico de condução e tipo de veículo.

2 – Reparos e manutenção

Mesmo não sendo um gasto fixo. Também deve se considerar os custos de manutenção e reparos de um veículo. Isso inclui despesas regulares, como troca de óleo, filtros, pneus, além de eventuais reparos mecânicos e substituição de peças desgastadas.

3 – Combustível

Este é um ponto sensível, afinal de contas, o combustível também tem sofrido bastante variação. O custo do combustível é uma despesa recorrente para quem possui um carro. O valor gasto com combustível depende da distância percorrida, do consumo do veículo e do preço do combustível na região.

Por isso, você deve considerar o trajeto feito diariamente para ver se, realmente, você precisa de um carro. Se a faculdade que você faz é no estilo EaD, por exemplo, que tal começar a pensar no veículo depois que se formar? Quando temos um veículo, depois do seguro, o combustível é um dos principais gastos.

4 – Impostos e taxas do veículo

Além do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), os proprietários de veículos podem ter que pagar outras taxas, como licenciamento anual e taxa de renovação da carteira de motorista. Além das multas, caso você tome alguma.

Sobre a multa, é importante lembrar que, segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), existem algumas regras que não podem ser infringidas quando você está no quesito de Permissão para Dirigir (PPD).

Considerando todos esses custos, ter um carro pode ser uma despesa significativa para os jovens, e é importante que você esteja financeiramente preparado para arcar com esses gastos antes de tomar a decisão de comprar um veículo.

Além disso, é fundamental planejar o orçamento cuidadosamente e considerar todas as despesas associadas à posse e operação de um veículo, seja um carro ou uma motocicleta.

Como os jovens podem conseguir tirar a CNH sem comprometer a renda familiar

Tirar a carteira de motorista é o sonho de muitos jovens, mas nem todos estão perto de realizá-lo antes dos 25 anos. Afinal, como já mencionamos, ao completar 18 anos, o jovem, bem como sua família, passa a investir em um curso universitário, o que acaba comprometendo boa parte da renda familiar.

Para driblar esse problema, existem muitas coisas que os jovens podem fazer e conseguir ter uma renda extra, sem comprometer seus estudos. Afinal, na era da tecnologia, é possível investir em diferentes nichos e trabalhar em horários flexíveis, inclusive, abrir seu próprio negócio online. Entre as possibilidades:

  • Revender produtos de beleza abrindo uma franquia de cosméticos;
  • Passear com pets;
  • Babá de pets;
  • Responder pesquisas on-line;
  • Ser assistente virtual;
  • Programas de afiliados;
  • E outros.
Saiba o que é necessário para tirar carteira de motorista

Para tirar a carteira de motorista, também conhecida como CNH (Carteira Nacional de Habilitação), é necessário seguir alguns passos e atender a certos requisitos. Além da idade mínima que falamos, separamos outros pontos importantes. Saiba mais!

1 – Exames médicos e psicológicos

Antes de iniciar o processo de habilitação, o candidato deve passar por exames médicos e psicológicos em clínicas credenciadas pelo Detran. Esses exames são necessários para verificar se o candidato está apto a dirigir.

2 – Aulas teóricas

As aulas teóricas são feitas em Centros de Formação de Condutores (CFCs). Durante as aulas, abordam-se temas como legislação de trânsito, direção defensiva, primeiros socorros, dentre outros.

3 – Prova teórica

Após completar o número de aulas teóricas exigidas, o candidato deve realizar uma prova teórica no Detran ou em um local designado pelo órgão responsável da cidade onde mora. A prova geralmente consiste em questões de múltipla escolha sobre os temas abordados nas aulas teóricas.

4 – Aulas práticas e prova final

Se você for aprovado na prova teórica, é a hora de realizar as aulas práticas de direção, que são ministradas pela autoescola. O número de aulas práticas pode variar de acordo com o desempenho do candidato e as exigências do Detran.

Depois de cumprir todas as horas necessárias, chegou a vez de fazer a prova prática. Se o condutor passar, receberá a CNH.

Gostou do texto? Queremos saber se você vai tirar a CNH assim que completar os 18 anos? Escreva nos comentários.

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Teste seus conhecimentos quanto à sinalização de trânsito 

seg, 22/04/2024 - 13:30

Quem nunca confundiu ou, até mesmo, não soube identificar o significado de algumas placas de trânsito? Se você, condutor ou pedestre, se identificou, não se preocupe! Preparamos esse conteúdo especial para ajudar você a entender mais sobre a sinalização de trânsito. 

Antes de diferenciar as placas é preciso ter em mente que o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) aponta, nos artigos (1º, 72 e 73), os direitos e deveres do cidadão quanto à sinalização.  

Todos temos o direito a vias sinalizadas e seguras, da mesma forma que devemos “conhecer, proteger, respeitar e obedecer a sinalização”.  

Como se divide a sinalização de trânsito? 

Para começar, vamos entender a classificação da sinalização de trânsito. O CTB divide as sinalizações em sete categorias: 

  1. Sinalização Vertical 
  2. Sinalização horizontal 
  3. Dispositivos auxiliares 
  4. Sinalização semafórica 
  5. Sinalização de obras 
  6. Gestos 
  7. Sinais sonoros

Tendo em mente que as sinalizações visam regulamentar, advertir e informar, o Portal do Trânsito separou 10 conjuntos de placas que possuem similaridades, mas que comumente são confundidos pelo condutor ou pedestre. 

Essa é uma boa maneira para testar sua memória e rever as normas de trânsito, evitando assim penalidades ou medidas administrativas. 

1- Conversões à direita e à esquerda  Você sabe a diferença? (foto: DETRAN)

 
Estes dois pares de placas de advertência, podem gerar um “nó na cabeça”, pois são bastante similares quanto a aparência da sinalização.  

As duas primeiras, consideradas sinalização de perigo à vista, pois as setas apontam que há uma curva acentuada em “S” a frente (à esquerda ou à direita, dependendo do trecho). 

Já o segundo conjunto de placas serve para auxiliar o condutor sobre à quantidade de curvas no decorrer do trajeto. Ou seja, se você estivesse dirigindo e visualizasse uma dessas placas de trânsito, passaria por duas curvas sucessivas (à esquerda ou à direita, dependendo do trecho).  

2- Derrapagem ou desmoronamento?   Você consegue decifrar essas duas imagens? Se você as classificou como “situação de risco eventual”, quer dizer que seus conhecimentos com sinalização de trânsito estão em dia.  

A placa da esquerda orienta o condutor sobre a existência de trecho onde pode ocorrer derrapagem ou a projeção de cascalho. Já a placa da direita, alerta para áreas que estão sujeitas a desmoronamento

3- Vai acampar? Sabe onde pode estacionar ou montar sua barraca?  
 
Apesar de não apresentarem grandes similaridades, essas duas placas azuis podem não ser tão óbvias. Esses são dois exemplos de placas de atrativos turísticos.   
 
Se você for “motorista de primeira viagem”, talvez ainda não tenha visto essas sinalizações. A primeira, à esquerda, com um desenho de uma barraca, indica de área de campismo. Já a segunda, à direita, sinaliza uma área para estacionamento de trailers.  4- Não estou entendendo, “seu guarda”  Gestos do agente de trânsito (foto: DETRAN)

Seguindo no desafio, quando se trata de gestos das autoridades de trânsito: você sabe que se essa sinalização possui prioridade diante das demais?  

Nestes exemplos, o primeiro (à esquerda) traz a ordem de parada para todos os veículos. Porém, o segundo (à direita), sinaliza um movimento realizado pelo agente com a palma da mão voltada para trás e representa a ordem de seguir em frente.  

5- Pode passar, aguarde ou estou com problemas?  Saberia dizer o que significam esses gestos do condutor? (foto: DETRAN)

Dando sequência aos gestos, esse tipo de sinalização de trânsito é realizado por condutores. O objetivo desses gestos é propiciar segurança nas vias. 

Dentre os três sinais mais comuns, estão: conversão à esquerda (primeiro desenho à esquerda), conversão à direita e redução ou parada. 

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Frota de motocicletas é maior do que o número de habilitados em 13 estados brasileiros

seg, 22/04/2024 - 08:15
Em 13 estados brasileiros possuem a frota de motocicletas maior do que o número de habilitados na categoria A. Foto: breakermaximus para Depositphotos

O número é assustador. De acordo com o Ministério da Saúde, somente em 2023, conforme dados do Ministério da Saúde, mais de 1 milhão de pessoas foram internadas no Brasil vítimas de sinistros envolvendo motos. Isso representa um aumento de 32% nos últimos dez anos. O problema está claro, mas a solução não é tão simples e envolve uma série de políticas públicas que precisam ser debatidas e colocadas em funcionamento. E, talvez, dentre os elementos que contribuem para o problema crescer a cada dia esteja a falta de preparo adequado do motociclista. Isso porque 13 estados brasileiros possuem a frota de motocicletas maior do que o número de habilitados na categoria A.

Esse dado consta no Relatório Dados do Setor de Duas Rodas 2023, da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo). Conforme o gráfico do relatório, os dados acima da linha de 100% representam localidades onde a frota de motocicletas é maior do que o número de habilitados. Ou seja, Amapá, Amazonas, Pará, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe e Minas Gerais possuem mais motocicletas do que condutores habilitados na categoria A.

Fonte: Relatório Abraciclo O número é estarrecedor, mas chama muito a atenção o caso do Maranhão.

Lá o número chega a 217,4%, ficando em primeiro lugar no ranking. Conforme dados divulgados pela Polícia Rodoviária Federal, no estado não é alto apenas o número da frota, mas também o de infrações registradas. Só nas rodovias federais, foram aplicadas 4.148 multas por falta de capacete tanto para motoristas quanto passageiros em 2023.

De acordo com Celso Mariano, especialista e diretor do Portal do Trânsito & Mobilidade, infelizmente temos no Brasil um número desconhecido de condutores de motocicletas que não possuem habilitação. “Dessa forma, o aumento expressivo de motocicletas nas vias, que poderia ser motivo de comemoração por ocuparem menos espaço, precisa ser substituído pela preocupação com a qualidade da condução. E os dados disponíveis sobre sinistros de trânsito justificam essa preocupação”, afirma.

O especialista diz ainda que um dos grandes problemas é que não temos fiscalização suficiente no Brasil. “Nossa fiscalização, por mais elogios que mereçam os esforços daqueles bons agentes, dos bons órgãos de trânsito, não dá conta da demanda. Não fiscalizamos com a presença e a intensidade minimamente necessárias para a segurança de todos”, diz.

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Mariano reforça, também, a necessidade de os condutores de veículos terem habilitação.

“Os ciclos todos, bicicletas ou motos, se caracterizam por serem veículos que não param em pé sozinhos. Funcionam muito bem, mas exigem muita integração entre o condutor e o veículo. É fácil de concluir que, no caso das motocicletas, a questão das habilidades necessárias é muito mais crítica. Não à toa é exigido um processo de formação desse condutor”, ressalta Mariano.

Ainda segundo o especialista, ter uma CNH categoria A não é exatamente garantia de que a pessoa é ótimo piloto. “No entanto, não ter CNH e pilotar moto certamente é garantia de riscos que não precisaríamos estar correndo”, conclui.

Ouça o áudio completo do especialista.

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Coleta seletiva: eletrificação da frota chega para ampliar cobertura em municípios brasileiros

dom, 21/04/2024 - 18:00
A Fever Mobilidade está apostando em uma solução verde inédita no país relacionada à eletrificação da frota. Foto: Divulgação.

O Brasil, que é um dos maiores produtores de lixo do mundo segundo a WWF, ainda tem a coleta seletiva como um grande desafio. Dados da Associação Brasileira de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) apontam que, das 82 milhões de toneladas de resíduos que se produz, apenas 4% são reciclados. De olho nesse cenário, a Fever Mobilidade está apostando em uma solução verde inédita no país relacionada à eletrificação da frota.

Ainda de acordo com a Abralpe, 26,9% dos municípios brasileiros não contam com coleta seletiva.

“Mesmo nas regiões já contempladas, existem espaços que o caminhão tradicional não acessa. Estamos falando de um serviço básico e muito importante não só sob o ponto de vista ambiental, mas também pela geração de emprego e renda com a reciclagem”, comenta Nelson Füchter Filho, CEO da Fever Mobilidade, que após meses de pesquisas e viagens para acompanhar o que há de mais moderno em outros países, conheceu na China os veículos da marca RAPSev, já sucesso na Europa

O FEVER RAP FR250 Cage é uma motocicleta 100% elétrica e 100% conectada. É possível utilizá-los tanto em áreas urbanas, como também em condomínios. Aproveitando o chassi e as múltiplas soluções do veículo, a equipe de engenharia da Fever Mobilidade criou uma carroceria específica para esse tipo de serviço em áreas urbanas públicas e privadas. O foco é atender essa necessidade brasileira.

A origem do nome do veículo vem da palavra gaiola em inglês, que significa CAGE. A Fever a utilizou para batizar essa versão por representar bem o formato da carroceria. Isso se constitui em uma grande área retangular com paredes em gradil estruturado.

“Por ser uma operação complexa com paradas e arrancadas intermitentes, o serviço de porta em porta é uma atividade que exige muito dos veículos tradicionais. Quando ocorrem em locais ainda mais restritos, como condomínios, parques e praças públicas, esse desafio é ainda maior. Isso porque emitem ruídos elevados ao mesmo tempo em que soltam muitos gases tóxicos, sem contar na dificuldade de acesso que pode ocorrer pelo tamanho do veículo”, explica Füchter Filho.

“A mobilidade elétrica já é realidade no Brasil e é comum perceber veículos movidos a eletricidade e estações de recarga nas cidades do país. Oferecer um veículo comercial leve elétrico com a característica do Fever Rap FR250 Cage abre uma grande oportunidade para impulsionar setores importantes como esse. Esse modelo surge no mercado como uma alternativa para colocar um ponto final nos dissabores de uma operação à combustão, que costuma gerar insatisfação pelas suas caraterísticas”, complementa o executivo.

O veículo

Com compartimento de carga de 3m³, tem o volume similar a de pick-ups compactas e médias. Além de tecnologia de ponta, com telemetria, painel digital, câmera de ré, smart cabine, exclusivo sistema Rock com inclinação do chassi até 18° para maior segurança do condutor, câmbio automático com marcha ré e bluetooth, além de faróis e luzes diurnas de LED, carregador portátil e freios a disco. Disponível para venda (R$69.990 à vista) e assinatura (R$ 2.690,00 com plano de 36 meses) em uma das 16 concessionárias Fever espalhadas pelo Brasil.

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Como dirigir na neve?  

dom, 21/04/2024 - 13:30
Confira dicas para dirigir na neve com segurança

Normalmente, fazer uma viagem é sinônimo de tranquilidade. Entretanto, é comum surgirem algumas preocupações, principalmente se o lugar tiver um clima totalmente diferente e o turista decidir conduzir um veículo. Afinal, é muito difícil dirigir na neve?  Confira a seguir.

Na verdade, dirigir na neve exige atenção redobrada! A redução da aderência entre o veículo e a pista, já que o trajeto fica escorregadio, pode causar acidentes. Deve-se ter cuidado também com o nível da neve na estrada. 

Sabendo disso, aqui estão 5 dicas para dirigir na neve. 

1. Como frear na neve? 

Lembre-se de reduzir a velocidade ao dirigir em estradas com neve. Além disso, aumente a distância de segurança do veículo da frente. 

Em carros com freio ABS, o condutor pode sentir o sistema de freio pulsando no pedal para evitar que os freios travem. No entanto, o correto é pressionar os pedais de freio e do acelerador o mais suave possível. 

2. Como desatolar o carro ao dirigir na neve? 

Existem pneus de neve conhecidos como “snow tires” para evitar que o veículo atole. Mas, ainda assim, caso aconteça: 

  • Limpe os arredores e faça um pequeno caminho atrás e à frente do veículo; 
  • Tente frear e ao mesmo tempo acelerar um pouco para diminuir a rotação e transferir potência para a roda; 
  • Esvazie um pouco os pneus para ganhar mais tração à curta distância. 
Placa sinaliza como obrigatório o uso de correntes 3. Use correntes nos pneus para dirigir na neve

Há certas condições de estrada nas quais é obrigatório o uso das correntes. Elas auxiliam para conseguir frear e não atolar o carro.  

Bariloche, por exemplo, tem estradas geladas e somando isso ao gelo dos pneus, a aderência é quase zero! O veículo pode não acelerar, não sair do lugar ou pior, frear e não parar. Por isso, na pista, você verá sinalizações de trechos onde é preciso posicionar as correntes acopladas às rodas do veículo para trafegar.  

4. Antes de sair de casa, verifique a previsão do tempo 

Estar ciente das condições de estrada pode evitar uma tremenda dor de cabeça ao condutor. Basta uma consulta no celular para garantir segurança na hora de dirigir na neve. 

5. Retire o excesso de gelo do seu veículo 

Por fim, lembre-se do cano de escape, para-brisa, lataria. Nessa hora, o cuidado é especialmente minucioso. Atenção e boa viagem! 

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Portal lista comportamentos que propagam a paz no trânsito

dom, 21/04/2024 - 08:15
No trânsito, boas atitudes entre condutores e pedestres têm o poder de promover o respeito, a cidadania e a paz. Foto: ambrozinio para Depositphotos

O Dia Nacional da Paz no Trânsito é comemorado em 21 de abril e tem como objetivo lembrar a sociedade brasileira sobre posturas e atitudes que se deve praticar diariamente para reduzir o elevado número de acidentes e tornar as ruas mais seguras para todos.

De acordo com Celso Mariano, especialista e diretor do Portal do Trânsito & Mobilidade, a convivência no trânsito representa riscos físicos, emocionais e financeiros para condutores, passageiros e pedestres se não houver respeito às leis e respeito aos demais envolvidos.

“É preciso conscientização e responsabilidade para que haja mais paz e empatia no trânsito e os trágicos índices diminuam”, afirma.

Comportamentos que propagam a paz no trânsito

No trânsito, boas atitudes entre condutores e pedestres têm o poder de promover o respeito, a cidadania e a paz. É essencial saber agir corretamente frente às diversas situações do dia a dia no trânsito, reconhecendo e alterando maus hábitos e posturas negativas.

O Portal do Trânsito lista abaixo algumas qualidades que são capazes de disseminar a paz no trânsito.

Boa comunicação

A comunicação entre os usuários do trânsito deve ser simples e objetiva, para que não dê margem para má interpretação. Mensagens curtas e rápidas facilitam a compreensão entre condutores e pedestres, contribuindo para a boa fluência do trânsito e evitando acidentes.

Ver o lado positivo

É preciso compreender certas atitudes incorretas dos outros motoristas, pois, provavelmente, não tiveram a oportunidade de analisar suas atitudes e melhorar seu comportamento no trânsito. Jamais reagir, pois um erro não justifica o outro.

Agir com bom senso

No trânsito, atitudes refletidas e bem pensadas podem fazer a diferença em momentos de tensão ou em situações críticas. O condutor consciente é aquele que, em uma situação delicada, pensa antes de agir, procura analisar os dois lados e ser justo em palavras e decisões sem ficar nervoso, principalmente se o errado for ele mesmo.

Saber distinguir o momento oportuno

Congestionamentos, incidentes e situações tensas geram irritação e desconforto. Nestas circunstâncias, é preciso manter a cabeça fria e escolher o momento ideal para agir, pois qualquer gesto ou atitude imprópria pode gerar confusão e até acidentes.

Não participar de brigas e discussões

O “bate-boca” não resolve, porque ninguém mais está escutando. O ideal é não participar de desentendimentos desse gênero. O participante mais capaz e inteligente procura acalmar os ânimos para voltar ao diálogo.

Usar o veículo para a finalidade correta

Utilizar o veículo para demonstrar nível social, para compensar sentimentos de inferioridade e insegurança e usar o tamanho e a potência para intimidar os outros, são atitudes socialmente reprováveis.

Comunicação face a face: como agir

No trânsito, algumas ocorrências provocam comunicação “cara-a-cara”. Nessas “conversas”, comuns em incidentes, geralmente são transmitidas várias outras “impressões” além da mensagem que está sendo falada. É preciso tomar cuidado com entonação de voz e expressões utilizadas, que podem complicar a situação, ao invés de resolvê-la.

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Dor no bolso: conheça as principais despesas para empresas com frota própria de veículos

sab, 20/04/2024 - 18:00
Gerenciar custos das frotas de forma correta é de suma importância para melhorar a eficiência e, consequentemente, o faturamento das empresas. Foto: Envato Imagens

Manter-se competitivas, lucrativas e relevantes no mercado exige das empresas operar com a máxima “garantir a máxima performance com baixo custo”. Por isso, é importante identificar oportunidades para reduzir custos e aumentar a produtividade.

O custo da frota, sendo um dos principais gastos em um negócio, impacta diretamente a precificação, vendas e resultados. Por isso, deve-se analisar cuidadosamente este segmento junto às outras despesas, para identificar e eliminar possíveis desperdícios de recursos. Gerenciar esses custos de forma correta é de suma importância para melhorar a eficiência e, consequentemente, o faturamento da empresa.

“A manutenção de uma frota própria tem custos significativos, envolvendo a compra dos automóveis, manutenção, eventuais danos, despesas com combustível, seguro, e a documentação sempre  atualizada. Implementar uma política eficaz de gestão de  frota, que permita o cálculo prévio dos custos e possibilite sua redução, é fundamental. Uma gestão eficiente de frota requer conhecimento aprofundado dos custos associados e do mercado  automobilístico, para fundamentar decisões estratégicas”, esclarece a gerente de aluguel de carros do V1, Thais Augusta. 

Para otimizar os custos das operações logísticas, o V1 destaca seis despesas principais e oferece estratégias para controlá-las, visando aumentar o lucro da empresa e adotar práticas eficientes de gestão: 
  • Combustível: este gasto representa uma das maiores preocupações para gestores de frota, ainda mais considerando o atual cenário de elevação nos preços.
  • Depreciação: veículos depreciam em valor com o passar do tempo. Um carro novo, ao deixar a concessionária, já sofre uma depreciação imediata de aproximadamente 10%. Após, considerando a FIPE normalizada, a desvalorização é, em média, de 20% nos dois primeiros anos e de 15% nos demais.
  • Manutençõessegundo o Sindirepa (Sindicato das Empresas de Reparação de Veículos), 47% dos veículos acidentados tinham problemas prévios evitáveis com manutenção adequada. Desta forma, é crucial realizar a manutenção do veículo periodicamente. “Nossa sugestão é elaborar um cronograma de manutenção preventiva, com um checklist de tudo que deve ser vistoriado nos automóveis, respeitando prazos específicos. Gastos com manutenções corretivas, como substituição de pneus e baterias, podem acarretar custos elevados. Por isso, defendemos que os gestores priorizem  o conceito de prevenção em vez da correção”, detalha.
  • Tarefas administrativas (seguros, taxas de licenciamento e tributos e documentações): o gestor deve estar atento aos gastos com IPVA, DPVAT, seguros e demais documentações necessárias para a regularização dos veículos. Também é fundamental garantir que as CNHs dos condutores estejam válidas e em dia. 
  • Capacitação dos colaboradores: o modo como os motoristas dirigem influencia diretamente nos custos e na taxa de depreciação dos veículos. Por isso, é fundamental investir em treinamentos e capacitação em direção defensiva para os condutores, a fim de manter os gastos da frota sob controle. “A condução imprudente não só eleva o risco de multas e acidentes, como também acelera o desgaste do veículo, aumentando os gastos com combustível e manutenção”, ressalta a gerente. 
  • Segurança: entre os custos mais importantes, o investimento em segurança pode ser consideravelmente oneroso para a empresa. Para prevenir roubos de cargas e veículos, é imprescindível que se adote medidas de meios de proteção para o transporte de mercadorias e passageiros, empregando sistemas de monitoramento integrados da frota e dispositivos destinados à segurança dos veículos e das cargas, como botão do pânico, GPS, entre outros.
Dúvida persistente no meio corporativo: comprar ou alugar? 

Os custos logísticos estão entre as maiores despesas empresariais,  por conta de demandas como manutenção, licenciamento, depreciação, utilização de capital de giro e empréstimos bancários, além do IPVA e outros tributos incidentes na aquisição dos veículos. Como solução, a terceirização de frotas vem ganhando força como uma alternativa mais vantajosa economicamente, proporcionando ainda acesso a tecnologias que promovem uma gestão veicular mais eficiente e assertiva, além de vantagens fiscais tanto para locadoras quanto para as empresas locatárias.

As opções de locação para pessoa jurídica variam desde meia-diária até 36 meses. Há vários modelos, incluindo carros de entrada, hatch compacto, sedãs, veículos executivos e utilitários. “Independentemente do modelo ou da categoria desejada pelo cliente, nós oferecemos. Caso não tenha em estoque, o V1 faz a cotação, compra e se encarrega de entregá-lo no local escolhido. Assim, proporcionando uma solução completa de locação”, detalha Thaís. 

Outro benefício da terceirização de frotas para empresas são as tecnologias que simplificam os processos de gestão. 

A gestão da frota consiste em administrar e controlar os materiais, bens e custos. Nesse sentido, o objetivo é reduzir as despesas com combustível, manutenção e tempo para a empresa. A automação desse serviço melhora a eficiência, proporciona economia bem como aumenta a segurança dos veículos, que são monitorados pela locadora e disponibilizados às empresas por meio de um aplicativo. 

O controle preciso assim como a análise de dados são fundamentais para resolver desafios cotidianos como altos custos com combustível, desgaste desnecessário dos veículos e trajetos mal programados que ocasionam mais consumo e perda de tempo, dentre outros. “Nossos serviços de gestão de frotas são totalmente personalizados. São projetados para atender às necessidades, demandas e problemas específicos de cada empresa; não se trata de uma solução genérica”, diz Thais. 

A internalização da frota representa um desafio significativo para as empresas, tanto do ponto de vista financeiro quanto operacional. Uma alternativa vantajosa é a terceirização da frota. Ou seja, esta opção, além de prática, revela-se economicamente mais atraente, minimizando a exposição da empresa a certos riscos.

“Sempre aconselho os clientes V1 que, ao terceirizar a frota, a empresa consegue focar em sua principal atividade, dedicando toda a eficiência operacional ao negócio propriamente dito. A terceirização não só eleva a eficiência e produtividade, mas também garante a gestão especializada da frota. O V1 oferece consultoria e soluções que facilitam o monitoramento e a administração da frota, permitindo ao gestor dedicar-se às decisões estratégicas que agregam valor e lucratividade ao negócio”, finaliza. 

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