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Atualizado: 3 minutos 48 segundos atrás

Velocidade, risco e recompensa: o que o trânsito e os jogos têm em comum

sab, 12/04/2025 - 07:50
Foto: NewAfrica para Depositphotos

A busca constante por emoção

A sociedade contemporânea vive em ritmo acelerado. Seja no volante ou no ambiente digital, a busca pela adrenalina parece mover comportamentos, decisões e estilos de vida. Os jogos de azar, por exemplo, compartilham mais paralelos com o trânsito do que se imagina — e essa relação vai muito além da metáfora do “jogo perigoso”.

Na prática, tanto dirigir quanto jogar envolvem riscos calculados, respostas rápidas, tomada de decisão sob pressão e, muitas vezes, a ilusão do controle. E é justamente esse cruzamento entre impulso, comportamento e consequência que merece uma análise mais profunda.

Tomada de decisão em frações de segundo

No trânsito, uma decisão errada pode resultar em acidentes, multas ou situações graves. Em ambientes de apostas, um clique impulsivo pode significar grandes perdas financeiras. Em ambos os cenários, o tempo para decidir é limitado, e os estímulos externos são muitos: buzinas, luzes, mensagens, anúncios, sons.

Estudos de neurociência já mostram que o cérebro humano lida com essas situações ativando áreas associadas à recompensa e ao risco, como o córtex pré-frontal e o núcleo accumbens. A lógica é simples: quanto mais intenso o estímulo, maior a chance de agir de forma impulsiva.

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A ilusão do controle

Em jogos de azar, o jogador frequentemente acredita que pode influenciar o resultado com estratégias ou “pressentimentos”. No trânsito, muitos motoristas também desenvolvem uma falsa sensação de controle, especialmente quando dirigem há anos e acreditam dominar a via — mesmo em condições adversas.

Esse excesso de confiança leva à negligência de regras, ultrapassagens perigosas, uso do celular ao volante e outros comportamentos que colocam todos em risco. É a mesma lógica que leva o apostador a acreditar que a próxima rodada trará o prêmio — mesmo após uma sequência de perdas.

Adrenalina como combustível

Dirigir em alta velocidade pode provocar um pico de adrenalina semelhante ao de uma aposta ousada. Essa sensação, por mais perigosa que seja, é viciante para muitos. A velocidade se torna não apenas uma necessidade prática, mas uma forma de prazer, de testar limites.

Não à toa, muitos acidentes de trânsito envolvem excesso de velocidade. A emoção momentânea sobrepõe-se à razão, e o resultado pode ser catastrófico. O mesmo ocorre quando alguém se envolve emocionalmente em jogos — esquecendo limites financeiros e estratégias racionais.

Tecnologia: aliada ou vilã?

Assim como os jogos migraram para o ambiente digital, o trânsito também se digitalizou. Hoje, carros possuem assistentes de direção, alertas de colisão e sensores inteligentes. Do lado dos jogos, plataformas online oferecem acesso instantâneo a cassinos virtuais, como é o caso da Roleta Ao Vivo, com transmissões em tempo real que simulam a atmosfera de uma casa de apostas tradicional.

Ambos os mundos são impulsionados pela tecnologia — que, se usada com responsabilidade, pode aumentar a segurança e a diversão. Mas, quando usada sem consciência, pode amplificar comportamentos compulsivos, como a dependência por jogos ou a imprudência ao dirigir.

Educação e prevenção: o único caminho seguro

Diante desse cenário, a única forma de reduzir riscos é através da conscientização. Educação no trânsito precisa ir além das leis: é necessário entender o comportamento humano, as motivações por trás das infrações, a psicologia da pressa.

O mesmo vale para o universo dos jogos. Incentivar o jogo responsável, criar ferramentas de controle de tempo e de gastos, além de promover campanhas de conscientização sobre os riscos, é tão essencial quanto usar cinto de segurança ou respeitar o semáforo.

A cultura do “não vai acontecer comigo”

Infelizmente, tanto nas estradas quanto nos cassinos, muitos acreditam estar imunes ao perigo. Esse pensamento leva a negligenciar sinais de alerta e a repetir comportamentos arriscados, como dirigir após consumir álcool ou insistir em apostas mesmo com dívidas acumuladas.

Desmistificar essa ideia é fundamental para criar uma cultura mais segura. Mostrar dados, contar histórias reais e envolver a sociedade no debate são passos importantes para mudar essa percepção coletiva.

Conclusão

O trânsito e os jogos de azar podem parecer universos distintos, mas compartilham muito em comum quando analisamos suas dinâmicas emocionais, psicológicas e comportamentais. Ambos envolvem risco, escolha e consequência — e exigem equilíbrio, autocontrole e responsabilidade.

A boa notícia é que, em ambos os casos, há espaço para escolhas conscientes. Entender o que nos move é o primeiro passo para mudar o rumo — seja atrás do volante ou diante de uma tela.

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B3 reuniu setor automotivo para debater o crescimento sustentável, a segurança e inovação

sex, 11/04/2025 - 18:00
O evento teve como objetivo discutir estratégias de crescimento sustentável e eficiente, segurança e novas tecnologias no mercado de veículos. Foto: Cauê Diniz/B3

A B3, bolsa de valores do Brasil, realizou na última terça-feira (8) o Auto Summit 2025. A iniciativa feita em parceria com as instituições Acrefi, Fenabrave, FENAUTO, ANFAVEA, ANEF, e AND, discutiu estratégias de crescimento sustentável e eficiente, segurança e novas tecnologias no mercado de veículos.

“Todos os representantes dos setores privado e público, com a diferença entre os âmbitos estadual e federal, estão reunidos com o mesmo propósito: simplificar a relação de compra e venda de veículos que tem uma série de burocracias e complexidades, e facilitar a aplicação do Marco Legal das Garantias, lei fundamental para abaixar os juros. O evento na B3 possibilita diálogos entre os dois setores para encaminharmos, por meio da regulamentação, as melhores soluções”, disse o Secretário Nacional de Trânsito (Senatran), Adrualdo Catão.

As conversas sobre os interesses da indústria automobilística ocorreram pelo segundo ano consecutivo na sede da bolsa de valores do Brasil, fortalecendo a posição da B3 como apoiadora do desenvolvimento do setor.

“A B3 apoia as discussões de alto nível para o mercado automobilístico, colocando o cliente sempre no centro do nosso negócio. Somos responsáveis pelo Sistema Nacional de Gravames (SNG) há mais de 25 anos, um sistema que tem revolucionado o mercado de financiamentos desde sua criação. Isso posiciona a companhia como agente transformador transformadora e relevante no segmento de veículos. A B3 é mais do que a bolsa de valores do Brasil, a empresa é uma parceira na evolução constante do setor automobilístico em nosso país”, ressaltou Marcos Vanderlei, vice-presidente da Unidade de Infraestrutura para Financiamento na B3.

Representantes dos Detrans de São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia e Paraná participaram do painel “Crescimento sustentável e eficiente do mercado de veículos por meio de novas iniciativas e tecnologias”.

“A participação dos DETRANs em pautas que envolvem inovação e tecnologia no mercado de veículos é fundamental. Os DETRANs, enquanto órgãos responsáveis pela gestão do trânsito e do registro veicular, precisam estar na linha de frente desses debates, contribuindo ativamente para a construção de soluções mais eficientes, seguras e alinhadas com as demandas da sociedade. Falar de inovação no setor automotivo é, também, falar de como podemos simplificar a vida do cidadão, garantir mais transparência nas transações e impulsionar um mercado mais moderno, sustentável e confiável. Por isso, é essencial que os DETRANs sigam como protagonistas nessa jornada de transformação,” reforçou Givaldo Vieira, Presidente da AND (Associação Nacional dos Detrans).

Enilson Sales, presidente da FENAUTO, afirmou que o debate com os principais representantes do setor automobilístico do país é necessário para a construção contínua de um ambiente seguro e inovador. “Para a FENAUTO, a realização de um evento dessa magnitude, com os principais protagonistas do setor automotivo, incluindo os Detrans de vários Estados, é essencial para a discussão de ideias e sugestões que venham fortalecer o relacionamento e segurança na geração de negócios seguros para todos”, disse o representante da Federação dos Revendedores de Veículos Usados’.

Na visão do presidente da ANEF (Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras), Paulo Noman, o Auto Summit 2025 é uma “oportunidade importante para o setor automotivo. Nele, parceiros de negócios, governos e demais associações se unem para pensar formas de melhorar a vida do cidadão que compra e financia veículos”.

Executivos das principais organizações financeiras analisaram a segurança do setor e o papel das novas tecnologias como impulsionadores do mercado automotivo.

“No momento, a ANFAVEA tem três focos principais: custo, tecnologia e localização. A competitividade do setor vai muito além das fronteiras de nossas fábricas. Para garantir um futuro sustentável e eficiente, precisamos focar na redução de custos estratégicos, como energia, logística e capital. A tecnologia é outro fator crucial para nossa trajetória de sucesso. O acesso a soluções como automação, robotização e inteligência artificial precisa ser viabilizado, com um olhar especial para o desenvolvimento em solo nacional. A continuidade e o fortalecimento do setor dependem de decisões que pavimentem um caminho sólido e promissor. Isso envolve a criação de políticas industriais de longo prazo, estímulos à produção local e um olhar atento às novas demandas do consumidor,” pontuou Igor Calvet, presidente-executivo indicado da ANFAVEA.

Renave

Para o presidente da Fenabrave, Arcelio Junior, o setor precisa investir em soluções que facilitem as conexões do mercado de automóveis brasileiro. “Todos os agentes que movem o Brasil devem estar conectados para que possamos viabilizar o futuro automotivo. Fazem parte disso algumas ações já realizadas e em fase de implantação, como é o caso do Marco das Garantias. Ele começa a dar mais impulso ao crédito e a renovação da frota, cujo Programa de Coalizão a Fenabrave está liderando, desde o início de 2025. Além disso, promete ser catalisador da descarbonização e acelerador do mercado automotivo. Além disso, há programas como o Renave de veículos usados, que poderia trazer mais benefícios se fosse implantado em todo o país”.

O presidente da Acrefi, Tadeu Silva, reforçou a importância do Renave como ferramenta essencial para a evolução da segurança na comercialização de veículos seminovos em todo o país. Além disso, avaliou que o aumento no número de financiamento no setor deve seguir neste ano.

“Em 2024, tivemos um crescimento de mais de 20% no volume de financiamento de veículos em relação a 2023. Isso é reflexo de um cenário mais favorável, com maior oferta de crédito e condições para o consumidor. A expectativa para um futuro breve é de uma ampliação no mercado, impulsionado pela extrajudicialização, que tem o potencial de trazer menos burocracia e risco. O Renave também será fundamental para a formalização de veículos usados e prevenção à fraude”, concluiu.

A B3 se destaca pela liderança em inovações e transformações no mercado financeiro. Assim, implementando boas práticas que tornam o mercado automotivo cada vez mais seguro e sustentável. A empresa apoia todas as etapas da jornada de financiamento de veículos, oferecendo plataformas que aceleram os negócios de seus clientes. As melhorias contínuas nos serviços e produtos da bolsa de valores do Brasil visam simplificar o sistema e impulsionar os resultados de todo o ecossistema.

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Detran-SP divulga lista preliminar de candidatos aptos à JARI

sex, 11/04/2025 - 15:35
A lista preliminar traz 70 nomes, seis deles de possíveis representantes de entidades civis ligadas à área de trânsito. Foto: Divulgação

O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) divulgou na última segunda-feira, 7 de abril, no Diário Oficial do Estado, a lista preliminar de candidatos aptos a ocupar um posto nas Juntas Administrativas de Recursos de Infrações, no primeiro mandato das chamadas JARIs sob organização temática — a divisão dos times agora se dará por assunto: processos relacionados à alcoolemia, suspensão do direito de dirigir ou cassação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), por exemplo.

As inscrições para participar foram realizadas em março. A previsão é que os novos membros sejam nomeados em 25 de abril, com posse em 2 de maio. A lista preliminar traz 70 nomes, seis deles de possíveis representantes de entidades civis ligadas à área de trânsito. Ao todo, são previstas 14 vagas para a sociedade civil: metade para pessoas com conhecimento na área de trânsito e, no mínimo, nível médio de escolaridade; e outra metade para representantes de entidade ligada à área de trânsito, com atuação comprovada.

Como órgão colegiado, as JARIs devem ser formadas por três integrantes de origens diferentes: um com conhecimento na área de trânsito, um representante do Detran-SP e um membro de entidade representativa da sociedade ligada à área de trânsito.

A seleção final dos nomes, a partir da lista de candidatos avaliados como aptos, será feita pelo presidente da autarquia, vinculada à Secretaria de Gestão e Governo Digital (SGGD). O mandato será de 12 meses, com possibilidade de prorrogação por igual período. A participação na JARI não gera vínculo empregatício, mas os integrantes receberão gratificação conforme a legislação estadual. Detalhes estão no edital.

Histórico das JARIs

As JARI foram criadas pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), em 1997, para atuar como “órgãos colegiados responsáveis pelo julgamento dos recursos interpostos contra penalidades por eles impostas”. Em outras palavras, constituem uma primeira instância para o julgamento de recursos. Caso o processo não se encerre nas JARIs, em virtude de o interessado recorrer do julgamento, o recurso seguirá para avaliação no Conselho Estadual de Trânsito (Cetran), em segunda e última instância administrativa.

Antes de encaminhar um recurso às JARI, o cidadão autuado tem direito à defesa prévia, quando são avaliadas, pelo Detran-SP, questões formais e materiais relacionadas à infração cometida.

Esta é a primeira seleção para JARI desde a reforma do Detran-SP, que enxugou o número de juntas de recursos de 65 para 7, ao adotar um modelo de especialização temática em substituição ao critério de divisão regional. Com servidores de todo o estado em atuação remota e sede administrativa na capital, as JARIs passam a ser organizadas por matéria. O objetivo é aprimorar a análise e julgamento dos cerca de 7.000 recursos interpostos todos os meses por condutores que contestam penalidades.

Além da especialização, o novo modelo prevê uma significativa redução no número de integrantes das JARIs. A estrutura das juntas, antes com 260 pessoas, agora terá 36. Serão três nomes destacados por unidade julgadora, que ainda contará com o apoio de servidores do Detran-SP responsáveis pela Presidência das JARIs e pelo suporte técnico administrativo. Os julgamentos serão realizados de forma virtual, o que dispensa deslocamentos, simplifica a tomada de decisões e dá mais agilidade ao processo.

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Autobiometria facial no Paraná: mais de 4 mil motoristas já atualizaram a CNH pelo celular

sex, 11/04/2025 - 13:30
Detran-PR ultrapassa 4 mil envios de imagens na biometria facial: veja como garantir a aprovação da sua foto. Foto: Celepar

Desde o lançamento em janeiro, o projeto de autobiometria facial do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR) já permitiu que 4,6 mil condutores atualizassem a foto da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) diretamente pelo celular. A tecnologia, desenvolvida pela Celepar, está disponível no aplicativo Detran Inteligente e faz parte da transformação digital do órgão.

Como funciona a atualização da foto?

A ferramenta usa tecnologias de Inteligência Artificial e validação facial com mecanismos antifraude. Ela orienta o cidadão durante a captura da imagem e verifica se a nova foto atende aos requisitos legais de identificação.

A funcionalidade ainda está restrita a um grupo de condutores selecionados automaticamente pelo sistema, com base em critérios como:

  • Data da última foto registrada;
  • Qualidade da imagem atual no banco de dados.

Ao tentar agendar um atendimento presencial, o sistema verifica se o usuário se encaixa nos critérios para usar a autobiometria. Se estiver apto, a opção de atualizar a foto pelo celular é oferecida imediatamente, tornando o processo mais rápido e prático.

Veja também Carteira de Habilitação (CNH) Especialista diz que prazo de validade da CNH de 10 anos pode comprometer a segurança Reciclagem de CNH Quando é obrigatório fazer o Curso de Reciclagem da CNH? Documentação Veja como aumentar o nível da conta Gov.br e utilizar mais funcionalidades da CDT Modernização com segurança

De acordo com Adriano Furtado, diretor do Detran-PR, a proposta é tornar os serviços mais ágeis, modernos e seguros.

“A tecnologia tem proporcionado mais agilidade, segurança e qualidade no processo de atualização da CNH para os condutores do Paraná”, afirmou.

A expectativa agora é expandir o serviço de autobiometria da CNH para alcançar um número maior de usuários.

Eldimar Soares Teixeira, analista da Celepar responsável pelo projeto, destaca o uso combinado de tecnologias avançadas: “O projeto autobiometria se destaca por orientar o usuário na captura da foto, garantir a conformidade legal e reforçar a segurança com validação facial e mecanismos antifraude”.

Dicas para uma boa foto

Para garantir que a imagem seja aprovada pelo sistema, o Detran-PR recomenda:

  • Escolher um local bem iluminado, preferencialmente com luz natural
  • Manter a lente da câmera limpa
  • Evitar acessórios que cubram o rosto, como bonés, fones ou óculos escuros
  • Não usar maquiagem pesada, que possa alterar os traços
  • Segurar o celular firme, na altura dos olhos

Com informações da Agência Estadual de Notícias

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Fake News da CNH Social: como identificar sites falsos e se proteger de golpes

sex, 11/04/2025 - 08:15
Por trás de uma mensagem atrativa esconde-se um golpe que tem levado milhares de brasileiros a fornecer seus dados pessoais em um site falso. Foto: Lidiana Cuiabano/Detran-MT

Recentemente, uma fake news através de uma mensagem viral tem circulado pelo WhatsApp alertando sobre inscrições abertas para o Programa CNH Social – uma iniciativa criada para oferecer gratuitamente a Carteira Nacional de Habilitação para pessoas de baixa renda. No entanto, por trás dessa mensagem atrativa esconde-se um golpe que tem levado milhares de brasileiros a fornecer seus dados pessoais em um site falso.

O golpe em detalhes

A mensagem, que afirma “Detran já abriu as inscrições para o Programa CNH Social” e incentiva o cadastro online para obter a CNH 100% gratuita, contém informações enganosas. O site fraudulento reproduz detalhes sobre a obtenção da CNH Social e até menciona outros programas sociais, como o Bolsa Família, com o intuito de passar credibilidade. Contudo, todas as informações divulgadas não têm nenhum vínculo com os canais oficiais do governo.

Além disso, o golpe engana os usuários ao informar que as inscrições estão abertas para todos os interessados e em todos os estados do país, quando, na verdade, o programa é exclusivo para pessoas de baixa renda e não está disponível em todas as regiões.

Estratégia dos golpistas

A estratégia dos criminosos é simples: ao acessar o site falso, a vítima é incentivada a compartilhar o link com pelo menos dez amigos ou em diversos grupos de aplicativos de mensagem, fazendo com que o golpe se espalhe rapidamente pela internet. Durante o processo de “inscrição”, convida-se o usuário a informar dados pessoais e o estado de residência, informações possíveis de utilizar para aplicar golpes futuros ou até mesmo vendidas para terceiros.

Alerta dos órgãos oficiais

Para combater a desinformação, Detrans de diversos estados já estão atuando. No caso da Paraíba, por exemplo, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PB) informou que o site oficial para as inscrições no Programa Habilitação Social (PHS) é www.habilitacaosocial.pb.gov.br. O órgão reforça que as inscrições são gratuitas, realizadas exclusivamente através do endereço oficial. Além disso, nenhuma correspondência com boletos chega por e-mail, mensagem ou correio.

Recentemente, o Governo do Espírito Santo anunciou a abertura de 7 mil vagas para o programa CNH Social 2025. Conforme o Detran/ES, as inscrições para a primeira fase, que disponibiliza 3.500 vagas, já estão abertas. Elas podem ser feitas até 21 de abril de 2025, exclusivamente pelo site do Detran|ES (www.detran.es.gov.br). 

Como se proteger
  • Sempre verifique a fonte: procure as informações diretamente nos sites oficiais dos Detrans ou no portal do governo do seu estado.
  • Cuidado com mensagens virais: se uma mensagem parecer boa demais para ser verdade, confirme antes de compartilhar ou se cadastrar.
  • Proteja seus dados: nunca forneça dados pessoais em sites desconhecidos ou duvidosos.

Estar atento a essas orientações é fundamental para evitar cair em golpes que podem comprometer a sua segurança e a de seus contatos.

Ao buscar informações, prefira sempre os canais oficiais e divulgue esse alerta para ajudar a proteger mais pessoas dessa fraude.

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Fórum do Trânsito é lançado no Paraná com foco em inovação e cooperação

qui, 10/04/2025 - 18:00
A iniciativa busca fortalecer o diálogo entre as entidades e o Detran-PR. Foto: Divulgação

O lançamento oficial do Fórum Permanente das Entidades Vinculadas ao Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR) foi realizado na última terça-feira (8), no auditório da Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio/PR), em Curitiba. O evento contou com a presença do governador em exercício, Darci Piana, do presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Alexandre Curi, do chefe de gabinete DETRAN/PR, Ismael Oliveira, além de representantes das principais entidades do setor.

O Fórum reúne organizações como o Conselho Regional dos Despachantes Documentalistas do Estado do Paraná (CRDD/PR), a Associação Paranaense dos Organismos de Inspeção (APOIA), a Associação dos Centros de Avaliação de Condutores do Paraná (ACAC/PR), o Sindicato dos Centros de Formação de Condutores de Veículos (SINDICFC/PR), o Sindicato dos Despachantes do Estado do Paraná (SINDEPAR) e o Sindicato das Empresas de Estamparia de Placas Automotivas do Estado do Paraná (SEEPA/PR).

A iniciativa busca fortalecer o diálogo entre as entidades e o Detran-PR, promovendo inovação e desenvolvimento no setor.

“O Fórum foi criado para ser um espaço aberto ao debate, onde cada entidade possa trazer suas ideias, preocupações e desafios, buscando soluções conjuntas. Nosso objetivo é dar voz aos nossos associados e transformar essas discussões em melhorias reais para o setor”, afirmou Douglas Bienert, presidente do Fórum.

Ele também ressaltou a necessidade de cooperação entre as entidades e o Detran-PR. “O trânsito impacta diretamente a vida dos paranaenses e é fundamental que possamos trabalhar de forma integrada com o Detran-PR. Somente com diálogo e parceria conseguiremos oferecer um serviço de qualidade, eficiente e moderno para a população, garantindo mais segurança e transparência em todos os processos”, completou.

O governador em exercício, Darci Piana – que também é presidente da Fecomércio-PR, reforçou o compromisso do Estado com o setor e destacou a importância do diálogo para a construção de soluções eficientes. “Sempre tivemos uma parceria sólida com a Assembleia Legislativa e com as entidades que trabalham pelo trânsito no Paraná. Quando nos sentamos à mesa para discutir qualquer problema, encontramos caminhos para resolvê-lo. O que está sendo feito aqui hoje segue exatamente essa direção: dialogar, buscar alternativas e construir soluções”, afirmou.

Piana também ressaltou a necessidade de adaptação às novas tecnologias e inovações no setor.

“O mundo moderno não volta atrás. A tecnologia está avançando, e precisamos nos adaptar às novas realidades, sem perder de vista a qualidade do serviço prestado à população. O Paraná tem um dos melhores sistemas de trânsito do país e nosso compromisso deve ser olhar para o futuro, inovar e continuar evoluindo”, completou.

O deputado Alexandre Curi, presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, destacou a importância do Fórum para garantir avanços no setor. “Entendemos que o diálogo é a melhor forma de construir soluções. Por isso, estamos promovendo debates com os setores e preparando iniciativas que tragam segurança jurídica para aqueles que atuam no trânsito do Paraná”, pontuou.

Curi também ressaltou o compromisso de manter uma comunicação ativa com as entidades. “Nosso compromisso é estar presente, ouvir aqueles que realmente conhecem as necessidades do setor e contribuir para avanços concretos. O Fórum representa um grande passo nesse sentido, fortalecendo a relação entre o governo, a Assembleia Legislativa e os profissionais do trânsito”, completou.

Avanço

Everton Pedroso, presidente da Associação Paranaense dos Organismos de Inspeção (APOIA), reforçou que a criação do Fórum representa um avanço significativo para o setor.

“Este é um momento histórico para todas as entidades vinculadas ao Detran-PR. Pela primeira vez temos um espaço permanente de diálogo, onde podemos unir forças, compartilhar desafios e construir soluções concretas para aprimorar os serviços prestados à população”, afirmou.

A criação do Fórum foi formalizada em 31 de outubro de 2024, na sede da Fecomércio, com a presença de representantes das entidades envolvidas. Na ocasião, líderes destacaram a importância da união dos empresários do segmento para o fortalecimento mútuo e a participação ativa nos projetos e ações do Detran-PR.

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O trânsito do futuro: como a tecnologia está transformando nossas cidades

qui, 10/04/2025 - 17:00
Foto: vectorfusionart para Depositphotos

Carros que se comunicam entre si

A ideia de veículos capazes de “conversar” entre si parecia ficção científica há poucos anos, mas hoje já é realidade em algumas cidades do mundo. A comunicação veículo-veículo (V2V) e veículo-infraestrutura (V2I) permite que carros troquem informações em tempo real sobre condições da via, acidentes e até a presença de pedestres. Essa rede de dados promete reduzir drasticamente os acidentes, melhorar o fluxo e tornar o trânsito mais inteligente.

Semáforos inteligentes e cidades responsivas

Outro avanço significativo é o uso de semáforos inteligentes. Esses dispositivos utilizam sensores e algoritmos para adaptar os sinais de acordo com o volume de tráfego, priorizando o fluxo de veículos em tempo real. Em cidades como Los Angeles e Singapura, essa tecnologia já contribuiu para diminuir o tempo médio de deslocamento em até 25%. No Brasil, algumas capitais iniciaram projetos-piloto com bons resultados.

Veículos autônomos: promessa ou ameaça?

A presença dos carros autônomos no trânsito urbano levanta debates calorosos. De um lado, prometem eliminar falhas humanas, principal causa de acidentes. De outro, enfrentam dilemas éticos e desafios legais. Como reagir a um pedestre que atravessa fora da faixa? Quem será responsabilizado em caso de acidente? Enquanto a tecnologia avança, as legislações ainda tentam acompanhar essa transformação.

Leia também: Cidades inteligentes do interior: como a tecnologia está mudando a rotina fora dos grandes centros

Big Data e trânsito: o poder da previsão

O uso de Big Data na mobilidade urbana é uma das ferramentas mais poderosas da atualidade. A partir da análise de milhões de dados gerados por GPS, aplicativos de navegação, câmeras e sensores urbanos, é possível prever congestionamentos antes que eles aconteçam. Com isso, gestores podem tomar decisões mais rápidas e eficientes, como mudar rotas de ônibus ou reforçar a presença de agentes de trânsito em pontos críticos.

Micromobilidade e o novo perfil do usuário

Com a explosão de patinetes, bicicletas elétricas e outros modais leves, o trânsito urbano passou por uma reconfiguração nos últimos anos. A chamada micromobilidade oferece alternativas sustentáveis e rápidas, especialmente em trajetos curtos. Esse fenômeno exige novas regulamentações, ciclovias mais seguras e campanhas de conscientização para todos os usuários da via, do motorista ao ciclista.

Conectividade e o papel dos aplicativos

Aplicativos de mobilidade como Waze, Google Maps, Moovit e 99 se tornaram essenciais para quem se desloca nas grandes cidades. Eles não apenas ajudam a planejar rotas, mas também fornecem dados importantes aos órgãos de trânsito. Em alguns casos, como na cidade de São Paulo, informações de apps são integradas aos sistemas públicos para melhorar a gestão do tráfego.

Sustentabilidade e veículos elétricos

A preocupação com o meio ambiente tem impulsionado o crescimento dos carros elétricos. Além de não emitirem gases poluentes, esses veículos têm manutenção mais barata e se adaptam bem ao ambiente urbano. No entanto, ainda enfrentam desafios no Brasil, como o alto custo inicial e a escassez de pontos de recarga. Incentivos fiscais e políticas públicas serão cruciais para acelerar essa transição.

Apostas Esportivas e o impacto nos hábitos urbanos

Pode parecer desconexo, mas o crescimento de plataformas digitais de entretenimento — como as Apostas Esportivas — também influencia a mobilidade urbana. Com mais pessoas trabalhando e se divertindo de casa, houve redução no fluxo de veículos em determinados horários, o que altera padrões tradicionais de trânsito e demanda novas estratégias de gestão.

O desafio da educação no trânsito

Nenhuma tecnologia substituirá a necessidade de uma boa educação no trânsito. Comportamentos imprudentes, como o uso do celular ao volante, excesso de velocidade e desrespeito à sinalização, ainda são os grandes vilões nas estatísticas de acidentes. Investir em campanhas educativas, desde a infância até o processo de renovação da CNH, é essencial para um trânsito mais seguro.

Conclusão: cidades mais humanas

A transformação tecnológica do trânsito aponta para um futuro mais eficiente, seguro e sustentável. Mas é fundamental que essas mudanças caminhem junto com políticas públicas inclusivas e focadas no ser humano. A mobilidade urbana não deve ser apenas mais rápida, mas também mais justa, acessível e integrada. O futuro do trânsito está sendo construído agora — e ele começa com escolhas conscientes.

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Curso gratuito para reprovados na prova da CNH pode inspirar outros Detrans

qui, 10/04/2025 - 13:30
A revisão para a prova teórica também aborda situações práticas que podem acontecer no trânsito. Foto: Vanessa Olinto/Detran-DF

Uma iniciativa do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) tem chamado atenção por seu caráter educativo e inclusivo: candidatos que não passaram pela prova teórica da CNH pela segunda vez podem se inscrever gratuitamente em um curso de revisão, oferecido pela Escola Pública de Trânsito (EPT). A proposta, além de reforçar o conhecimento dos futuros condutores, tem potencial para se tornar referência e ser replicada por outros Detrans no Brasil.

O curso “Revisão para Obtenção de CNH” acontecerá nos dias 12 e 13 de abril, com aulas na unidade da EPT localizada na 706/906 Sul. No sábado (12), os encontros ocorrem das 8h15 às 17h, com intervalo para almoço, e no domingo (13), das 8h15 às 11h45.

Mais do que revisar: preparar com qualidade

A capacitação se destina a quem enfrenta dificuldades para passar na prova teórica e precisa de reforço nos conteúdos. As aulas abordam legislação de trânsito, direção defensiva, primeiros socorros, cidadania e noções básicas sobre o funcionamento do veículo, além de trazer simulados, exercícios práticos e orientações sobre como preencher a documentação durante a prova.

De acordo com Ellen Souza, chefe do Núcleo de Formação e Cursos de Trânsito, o curso utiliza uma metodologia ativa de aprendizagem. Ela simula situações reais do trânsito e promove maior engajamento dos participantes.

“A ideia é revisar o conteúdo com explicação teórica, tira-dúvidas e atividades práticas para aumentar as chances de aprovação e formar motoristas mais conscientes e preparados”, afirma.

Como participar

Mensalmente, há a disponibilidade de 20 vagas, e as inscrições são gratuitas. Para se candidatar, o interessado deve comparecer presencialmente à EPT, em dias úteis, das 8h às 17h30, com a Carteira de Identidade em mãos. O atendimento ocorre apenas com agendamento prévio pelo Portal de Serviços do Detran-DF.

Um caminho que outros estados podem seguir

O curso gratuito de revisão de prova da CNH oferecido pelo Detran-DF é um exemplo claro de como a formação de condutores pode ir além da reprovação e investir na capacitação contínua, humanizada e acessível. Seria possível a adoção do modelo, que alia reforço pedagógico e acolhimento, por outros Detrans e até por Centros de Formação de Condutores (CFCs). Assim, como uma estratégia para melhorar o desempenho dos candidatos e contribuir para um trânsito mais seguro em todo o país.

Com informações da Agência Brasília

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PL quer valorizar autoescolas e garantir uso de carros automáticos nas aulas práticas

qui, 10/04/2025 - 08:15
O PL estabelece que o processo de habilitação deverá ocorrer exclusivamente nos CFCs credenciados. Foto: Felix Carneiro/Governo do Tocantins

Um Projeto de Lei que tramita na Câmara dos Deputados pretende fortalecer o papel dos Centros de Formação de Condutores (CFCs) no processo de habilitação no Brasil e atualizar a legislação para permitir, de forma expressa, o uso de veículos com câmbio automático nas aulas práticas. Apresentado pelo deputado Zé Neto (PT-BA), o PL 1452/2025 propõe alterações no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) para reconhecer os CFCs, ou autoescolas, como instituições oficiais, exclusivas e credenciadas para formar condutores em todo o país.

Conforme o texto, os CFCs passam a ter definição legal como empresas ou sociedades civis credenciadas pelos Detrans dos estados e do Distrito Federal, com atividade prioritária voltada à formação, atualização e reciclagem de condutores. Na prática, a proposta dá maior segurança jurídica às mais de 15 mil autoescolas em atividade no Brasil, que hoje operam com base em resoluções e portarias federais. Ou seja, pode acontecer a revisão das normas a cada nova gestão administrativa.

“É preciso garantir estabilidade e valorização a quem investe na formação dos nossos condutores. Os CFCs são pilares fundamentais da educação no trânsito e merecem ser reconhecidos em lei”, afirma o autor do projeto.

Processo de habilitação

O PL estabelece que o processo de habilitação deverá ocorrer exclusivamente nos CFCs, ou autoescolas, credenciados. Assim, incluindo tanto o curso teórico quanto as aulas práticas de direção — agora com possibilidade de serem realizadas em veículos com câmbio manual ou automático. A medida acompanha a modernização da frota nacional, já que a maioria dos carros novos vendidos no Brasil hoje tem câmbio automático ou motorização elétrica.

O texto também permite que, em cidades onde não houver CFCs credenciados, o Detran local possa autorizar atendimentos especiais, inclusive por instrutores autônomos. No entanto, estes devem estar vinculados a um centro de formação.

Outro ponto importante da proposta é que a regulamentação de carga horária, exigências pedagógicas e fiscalização dos cursos caberá ao Conselho Nacional de Trânsito (Contran), conforme diretrizes fixadas pela União. Dessa forma, o projeto também reforça o papel do Congresso Nacional na definição das bases da educação no trânsito, conforme estabelece a Constituição.

Zé Neto destaca ainda que a valorização dos CFCs e a modernização da formação de condutores são caminhos para enfrentar o crescente número de sinistros no país. Só no primeiro semestre de 2024, os sinistros de trânsito geraram um custo social estimado em R$ 132 bilhões. Assim, afetando famílias, o sistema de saúde pública e a Previdência Social.

“A educação no trânsito, prevista desde 1997 no CTB, ainda não foi plenamente implementada. Este projeto é um passo importante para garantir que ela aconteça, com qualidade e estrutura adequada”, conclui o deputado.

A apresentação do projeto à Mesa da Câmara já ocorreu e aguarda tramitação nas comissões temáticas. Se aprovado, representará um marco na valorização das autoescolas brasileiras e na adaptação do ensino de direção às novas tecnologias e realidades do trânsito.

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Multas de trânsito vão financiar saúde e meio ambiente: veja o que muda com novo projeto aprovado

qua, 09/04/2025 - 18:00
Além da destinação de recursos, o texto aprovado traz outras mudanças no Código de Trânsito Brasileiro. Foto: gyn9037 para Depositphotos

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou de forma definitiva, nesta quarta-feira (9), um projeto de lei que destina parte da arrecadação com multas de trânsito ao financiamento de áreas essenciais como saúde pública e meio ambiente. A proposta agora pode seguir diretamente para a Câmara dos Deputados, a menos que haja recurso para análise no Plenário do Senado.

Trata-se do PLS 436/2018, originalmente apresentado pelo senador Ciro Nogueira (PP-PI). A versão final foi relatada pelo senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), que propôs mudanças importantes no texto.

Pelo projeto aprovado:

  • 10% da receita da arrecadação com multas de trânsito irá para o Fundo Nacional de Saúde, que apoia o Sistema Único de Saúde (SUS);
  • 5% irão para o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (FNMC), voltado para ações ambientais;
  • As leis que regulam esses fundos (Lei 8.080/1990 e Lei 12.114/2009) terão atualização para incorporar essa nova fonte de recursos.
Por que houve a criação dessa proposta?

Ciro Nogueira justificou a medida destacando os altos custos do atendimento a vítimas de sinistros de trânsito no SUS. Para ele, os próprios infratores devem arcar, ainda que parcialmente, com esse ônus.

Já Mourão ampliou o alcance do projeto ao incluir o FNMC, argumentando que veículos movidos a combustíveis fósseis contribuem para o agravamento das mudanças climáticas — e, portanto, os motoristas também devem colaborar com a mitigação dos impactos ambientais.

Outras mudanças no Código de Trânsito

Além da redistribuição de recursos, o texto aprovado pela CCJ traz alterações no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Veja o que muda:

  • Radares de velocidade terão inspeção obrigatória anual;
  • Prazo máximo de cinco anos para conclusão de processos que possam levar à suspensão da CNH;
  • Notificações de multas deverão ser enviadas por correspondência registrada, garantindo rastreabilidade do documento.
Já está em vigor?

Conforme as informações da Agência Senado, agora a proposta pode seguir diretamente para a Câmara dos Deputados, a menos que haja recurso para análise no Plenário do Senado. Só entrará em vigor quando aprovada na Câmara e sancionada pelo Presidente da República.

As informações são da Agência Senado

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Andar na reserva tem consequências: veja o alerta do Detran

qua, 09/04/2025 - 13:30
Andar na reserva pode acarretar em problemas na capacidade de manobrar o veículo, na queima da bomba de gasolina e sujeira no tanque. Felix Carneiro/Governo do Tocantins

Na correria do tempo, já pode ter acontecido de você ter calculado mal a quantidade de gasolina do carro e ter andado na reserva, que é a quantidade mínima de combustível estipulada pela fabricante do veículo. O Departamento Estadual de Trânsito do Tocantins (Detran/TO) orienta que os condutores estejam alerta a esta prática que pode não só ocasionar danos às partes do veículo, como também ser configurada infração de trânsito com multas e pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). O alerta é do Detran/TO, mas vale para todo País.

Risco da condução na reserva Segurança nas vias

Segundo especialistas, assim que o nível da gasolina cai e o carro entra na reserva, a frenagem e a direção podem ficar difíceis, já que a capacidade de manobrar o carro está diretamente ligada ao funcionamento do motor, que é alimentado pelo combustível.

Queima da bomba de gasolina

Transitar com o veículo frequentemente estando com o tanque na reserva representa um perigo para a bomba de gasolina. Em diversos modelos de automóveis, a bomba é resfriada e lubrificada pelo combustível e quando entra na reserva, consequentemente, o resfriamento e lubrificação não acontecem, o que pode acarretar no aquecimento e na queima da bomba.

Sujeira no tanque

Conduzir veículo constantemente com a gasolina no limite faz com as sujeiras mais densas ocasionam o entupimento do sistema de alimentação do veículo e impacta diretamente o desempenho do veículo na via. Resíduos de carbono podem acumular no fundo do tanque e caso sejam absorvidas pelo motor podem gerar problemas no automóvel. Essa situação costuma acontecer quando o veículo transita por muito tempo na reserva.

Pane seca é infração de trânsito

Andar na reserva não é uma infração, mas o Detran/TO lembra que em um eventual caso do veículo parar por falta de gasolina, ele comete infração de trânsito de natureza média, também conhecida como pane seca, com quatro pontos na carteira e multa no valor de R$ 130,16, conforme estabelece o art. 180 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Apesar de não ser recorrente, considera-se a situação infração pelos riscos que representa à segurança no trânsito, uma vez que ao transitar na reserva, o veículo pode parar subitamente em um local por falta de gasolina, e consequentemente, pode ocasionar um congestionamento e até sinistro de trânsito.  

O Detran/TO enfatiza que o CTB leva em consideração o fato de a pane seca ser facilmente evitada se o condutor do veículo estiver alerta aos sinais de consumo de gasolina do carro, como a luz da gasolina, diferentemente de uma pane elétrica ou mecânica.

Mas afinal, quantos KM posso andar na reserva?

A distância que você pode percorrer com o carro na reserva varia do modelo do automóvel. Atualmente, a quantidade de gasolina que um carro consegue armazenar na reserva varia entre quatro litros a 10 litros. Em geral, quanto menor um veículo e mais econômico ele for, menor é o tanque de reserva. A reserva costuma representar 10% da capacidade do reservatório. O Detran/TO orienta que os condutores leiam o manual do carro para saber exatamente esta informação.

É válido mencionar que outros fatores exercem influência no consumo da gasolina, principalmente quando está na reserva. Com, por exemplo, acelerações bruscas, variações constantes na velocidade, carga do veículo e calibragem dos pneus. 

As informações são de Gabriel Moraes / Governo do Tocantins 

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Mais de 9 mil infrações de trânsito são registradas por hora no Brasil

qua, 09/04/2025 - 08:15
Mais do que estatísticas, esses números revelam uma preocupante cultura de imprudência. Foto: man64 para Depositphotos

O Brasil contabilizou 6.490.399 autuações por infrações de trânsito apenas no mês de fevereiro de 2025, segundo dados do Registro Nacional de Infrações de Trânsito (Renainf). Isso equivale a uma média de mais de 9 mil infrações por hora em todo o país — um número que impressiona e preocupa.

Entre os principais motivos estão três comportamentos que, além de ilegais, representam riscos reais à segurança viária:

  • 1. Transitar em velocidade até 20% acima da permitida;
  • 2. Ultrapassar o limite de velocidade entre 20% e 50%;
  • 3. Avançar o sinal vermelho.

Essas infrações estão entre as mais registradas, e não por acaso: são facilmente detectadas por equipamentos eletrônicos como radares, que substituem a atuação presencial dos agentes de trânsito e permitem uma fiscalização mais abrangente.

Mas, de acordo com Celso Alves Mariano, especialista e diretor do Portal do Trânsito, mais do que estatísticas, esses números revelam uma preocupante cultura de imprudência.

“Os números do Renainf não mostram tudo. O olho da fiscalização não enxerga todos os abusos, mas mesmo assim o volume de infrações registradas já é suficiente para assustar.”

Para Mariano, a média de 9 mil infrações por hora revela um padrão de comportamento que vai além da falta de atenção: é um reflexo da forma como grande parte dos brasileiros encara o trânsito — como um espaço de pressa e individualismo, e não de convivência e responsabilidade coletiva. “Quando alguém ignora uma regra porque acha que ‘não vai dar nada’, essa mesma pessoa, em outra situação, pode ultrapassar de forma perigosa, forçar a passagem num cruzamento ou correr demais em uma rodovia. O pensamento é o mesmo — e ele é extremamente perigoso.”

Veja também Fiscalização e Legislação Delitos no trânsito: veja a diferença entre homicídio culposo e doloso Reciclagem de CNH Quando é obrigatório fazer o Curso de Reciclagem da CNH? Fiscalização e Legislação Entenda a diferença entre crime e infração administrativa de trânsito As infrações mais cometidas em fevereiro e suas penalidades: InfraçãoPenalidadePontuação na CNHClassificaçãoVelocidade até 20% acima do limiteMulta de R$ 130,164 pontosMédiaVelocidade entre 20% e 50% acima do limiteMulta de R$ 195,235 pontosGraveAvançar sinal vermelhoMulta de R$ 293,477 pontosGravíssima O que está por trás das 9 mil infrações por hora?
  • O número vem do total de 6,4 milhões de autuações em fevereiro de 2025 (Renainf).
  • As principais infrações são por excesso de velocidade e avanço de sinal vermelho.
  • Grande parte das autuações é registrada por radares e câmeras.
  • A média não reflete todos os atos inseguros, pois nem toda infração é flagrada.
  • A recorrência desses comportamentos revela um problema de cidadania — e não apenas de fiscalização.

Além do impacto direto na segurança viária, o especialista lembra que os efeitos das infrações se estendem para áreas como saúde pública, mobilidade e previdência social:

“Temos vítimas que passam meses em UTI, com sequelas permanentes, que não conseguem mais trabalhar. E muitos só percebem o risco do trânsito depois de um susto real — o que mostra como ainda falta uma educação consistente que desperte a percepção de risco.”

Ouça o especialista

Na matéria, o áudio completo com a análise de Celso Alves Mariano destaca a relação entre os números de infrações e a cultura de risco no trânsito brasileiro.

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Concessionária alerta sobre crimes de queimadas na rodovias

ter, 08/04/2025 - 18:00
Incêndios ameaçam a natureza e colocam em risco a vida de todos. Foto: Genrix20061.mail.ru para Depositphotos

Provocar queimadas é crime e elas representam um grave problema ambiental e sério risco para a segurança viária. Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em 2024, o Brasil registrou 8.332 focos de incêndio, ficando em segundo lugar entre os países da América do Sul com maior número de ocorrências. No total, mais de 30,8 milhões de hectares foram queimados no país ao longo do ano – uma área maior que todo o território da Itália.

Além dos impactos devastadores para o meio ambiente, a fumaça gerada pelas queimadas tem pressionado o sistema de saúde, afetando principalmente idosos e crianças com problemas respiratórios. Nas rodovias, os focos de incêndio reduzem drasticamente a visibilidade dos motoristas, aumentam os riscos de acidentes e comprometem a aderência dos pneus devido à fuligem e aos detritos espalhados pelo fogo. Além disso, a inalação da fumaça pode provocar mal-estar e confusão mental nos ocupantes dos veículos.

As queimadas também causam prejuízos à infraestrutura viária, destruindo placas de sinalização e colocando em risco a fauna local. Muitos animais silvestres são encontrados feridos ou mortos no acostamento após tentarem escapar das chamas.

Causas e prevenção

Grande parte desses incêndios é provocada por ações humanas, como o descarte irresponsável de bitucas de cigarro em áreas de vegetação seca. Apenas uma ponta de cigarro jogada pela janela de um veículo pode desencadear um incêndio de grandes proporções. Da mesma forma, fogueiras e queimas de lixo feitas às margens da rodovia geram fumaça que compromete a visibilidade dos motoristas e pode levar a acidentes graves.

A K-Infra Rodovia do Aço reforça a importância da conscientização e da prevenção. Incêndios ameaçam a natureza bem como colocam em risco a vida de todos. Conforme a Concessionária, para combater essa ameaça, a concessionária destaca algumas orientações para os usuários das rodovias:

  • Não jogue pontas de cigarro às margens da rodovia;
  • Não atear fogo em lixo urbano na faixa de domínio;
  • Não realize queimadas em áreas particulares próximas à rodovia;
  • Jamais solte balões, pois podem provocar incêndios incontroláveis.
O que fazer em caso de queimada na rodovia

Caso se depare com fumaça na pista, siga estas orientações de segurança:

  • Feche as janelas do veículo;
  • Mantenha distância do veículo à frente;
  • Acenda o farol baixo;
  • Evite ligar o pisca-alerta;
  • Reduza a velocidade;
  • Não siga em frente sem visibilidade para evitar engavetamentos;
  • Se necessário, pare no acostamento com segurança até que a visibilidade melhore;
  • Avise imediatamente a K-Infra Rodovia do Aço pelo telefone 0800 2853 393 ou pelo canal exclusivo para deficientes auditivos 0800 0959 393.
O que diz a legislação

De acordo com o artigo 172 do Código de Trânsito Brasileiro, atirar ou abandonar objetos ou substâncias na via é infração média, sujeita a multa de R$130,16 e quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Além disso, quem for flagrado ateando fogo nas margens da rodovia pode ser enquadrado em crime ambiental, cuja pena prevista é de 2 a 4 anos de reclusão.

Caso um incêndio coloque em risco vidas, integridade física ou patrimônio, o responsável pode ser penalizado com reclusão de 3 a 6 anos e multa, conforme o artigo 250 do Código Penal.

Se presenciar alguém provocando queimadas em áreas proibidas, denuncie à Polícia Rodoviária Federal pelo número 191.

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Proprietários de veículos podem obter desconto de até 40% em multas por infração de trânsito

ter, 08/04/2025 - 13:30
Com o SNE, os proprietários de veículos recebem, de forma digital, as notificações, documentos e comunicados sobre infrações de trânsito cometidas. Fotos: Tiago Ranieri / Ascom Detran Alagoas

Proprietários de veículos com multas de trânsito podem obter um desconto em multas de até 40% no valor da infração. Para isso, é preciso que estejam cadastrados no Sistema de Notificação Eletrônica (SNE), reconheçam a infração e abram mão de apresentar defesa prévia ou recurso. É possível fazer o cadastro pelo aplicativo da Carteira Digital de Trânsito (CDT) ou no Portal de Serviços da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran).

Com o SNE, os proprietários de veículos recebem, de forma digital, as notificações, documentos e comunicados sobre infrações de trânsito cometidas. Em Alagoas, já são 82.367 condutores que aderiram ao SNE e podem fazer uso do benefício.

Adesão ao SNE para desconto de 40% em multas

De acordo com Ângela Oliveira, chefe de Controle de Infrações do Detran, os órgãos de trânsito autuadores precisam aderir ao SNE para que os usuários tenham acesso ao Sistema de Notificação Eletrônica. O Detran aderiu ao serviço em 2017 e, em Alagoas, outros 11 órgãos de trânsito estão no SNE, podendo fazer a notificação de autuação e penalidade interestaduais.

“O desconto somente é concedido se a adesão ao sistema for feita antes do envio da notificação da autuação, e o pagamento realizado antes do vencimento da multa, como estabelece o Código de Trânsito Brasileiro (CTB)”, explicou Ângela Oliveira.

Os proprietários de veículos podem cancelar a adesão ao Sistema de Notificação Eletrônica quando quiserem. Dessa forma, a comunicação das notificações de autuação e penalidades volta a ser feita por via postal.

As informações são de João Victor Barroso / Ascom Detran Alagoas

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Como passar na prova teórica do Detran? Veja dicas para evitar erros e garantir sua aprovação

ter, 08/04/2025 - 08:15
O exame avalia os conhecimentos dos candidatos sobre legislação de trânsito, direção defensiva, primeiros socorros, cidadania e meio ambiente. Foto: Divulgação Detran/MS

A prova teórica dos Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans) é uma etapa essencial para quem deseja obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). O exame avalia os conhecimentos dos candidatos sobre legislação de trânsito, direção defensiva, primeiros socorros, cidadania e meio ambiente.

Para facilitar sua preparação e evitar erros que possam comprometer a aprovação, reunimos dicas importantes baseadas nas orientações de especialistas e nos critérios exigidos pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e pela Resolução 789/20 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

Veja dicas para passar na prova teórica do Detran: 1. Estude com atenção

A base para um bom desempenho na prova é o estudo. Um bom material didático é essencial para esse objetivo além de servir como forma de aprofundar os conteúdos abordados nas aulas. Além disso, é preciso acompanhar atualizações na legislação de trânsito, que podem ser cobradas no exame.

2. Faça simulados online

Resolver simulados é uma ótima forma de testar seus conhecimentos e se familiarizar com o formato da prova. Muitos sites e plataformas do Detran oferecem questões semelhantes às do exame oficial. Ao identificar erros recorrentes, volte ao material teórico e reforce o aprendizado.

3. Fique atento ao tempo de prova

A maioria dos Detrans estabelece um tempo limite para a realização do exame. Caso encontre uma questão muito difícil, passe para a próxima e volte a ela depois. Isso evita que você perca tempo e fique nervoso durante a prova.

4. Chegue com antecedência e leve o necessário

No dia do exame, chegue pelo menos 15 minutos antes do horário agendado. Leve um documento de identidade original com foto e, se a prova for em papel, uma caneta azul ou preta. Evite imprevistos que possam prejudicar sua concentração.

5. Desligue o celular e evite distrações

O uso de celular durante a prova é proibido e pode resultar na anulação do exame, exigindo o pagamento de nova taxa para refazer a avaliação. Para evitar problemas, mantenha o aparelho desligado ou no modo silencioso e guardado até o final do exame.

6. Leia as questões com atenção

Muitas perguntas da prova podem conter pegadinhas ou detalhes que alteram o sentido da resposta correta. Leia cada enunciado com calma e certifique-se de entender o que está sendo pedido antes de marcar uma alternativa.

7. Revise antes de finalizar

Outra dica para passar na prova do Detran é ao concluir a prova, revise suas respostas. Pequenos erros de interpretação podem fazer a diferença entre a aprovação e a necessidade de refazer o exame.

Como funciona para passar na prova teórica do Detran?

É possível aplicar a prova de forma eletrônica ou convencional e ela deve conter, no mínimo, 30 questões abordando todos os temas do curso teórico. Para passar na prova teórica do Detran, o candidato precisa acertar pelo menos 70% das perguntas. Ou seja, em uma prova com 30 questões, é necessário acertar pelo menos 21.

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Empresas recebem orientações sobre educação no trânsito

seg, 07/04/2025 - 18:00
Dados estatísticos apresentados pela agente de trânsito da SEGBEL mostraram a necessidade da conscientização – Foto: Ascom/SEGBEL

Com a intenção de reduzir acidentes, promover mais segurança e reforçar a importância da responsabilidade coletiva no trânsito, a Secretaria Municipal de Segurança, Ordem Pública e Mobilidade de Belém (Segbel) deu início a um cronograma de visitas a empresas da cidade para orientar colaboradores sobre comportamentos seguros no trânsito.

As palestras, que marcam a retomada do programa de educação no trânsito em 2025, já alcançaram mais de 220 trabalhadores de empresas da capital, incluindo uma distribuidora de água mineral e a concessionária de energia. A abordagem vai além de motoristas e motociclistas, englobando também ciclistas e pedestres, que desempenham um papel essencial na mobilidade urbana. Durante as visitas, especialistas da Segbel abordaram temas como direção defensiva, respeito às normas de trânsito e prevenção de acidentes.

De acordo com Cemires Barros, coordenadora de Educação para o Trânsito da Segbel, a iniciativa atende a uma demanda das próprias empresas, preocupadas com a segurança de seus colaboradores.

“Nosso objetivo é disseminar conhecimento e estimular uma mudança de comportamento no trânsito. Abordamos desde o uso correto dos equipamentos de segurança até estratégias para uma condução mais segura e respeitosa. Pequenas atitudes fazem a diferença e podem salvar vidas”, destacou Cemires.

As palestras incluem a apresentação de dados estatísticos sobre acidentes de trânsito, com ênfase nos motociclistas, um dos grupos mais vulneráveis.

Além disso, há capacitações práticas e discussões baseadas em experiências dos próprios trabalhadores, tornando o aprendizado mais dinâmico e aplicado à realidade de cada participante.

Para a agente de trânsito e palestrante Karime Barroso, conscientizar motociclistas é uma prioridade, considerando que muitos os utilizam como principal meio de transporte. “Nosso foco é mostrar como pequenas mudanças de hábito podem ser determinantes para evitar acidentes. A capacitação incentiva a reflexão sobre a vulnerabilidade dos motociclistas. Além disso, a importância do respeito às normas para garantir a segurança de todos no trânsito”, ressaltou Karime.

A Segbel seguirá com as ações educativas ao longo de 2025, ampliando o cronograma de visitas para outras empresas e setores. Instituições interessadas em receber a equipe podem solicitar a ação pelo e-mail educacaoparaotransitosegbel@gmail.com.

Texto: Alexandre Nascimento da Agência Belém

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Estado emocional e segurança no trânsito: a influência das emoções no risco de sinistros

seg, 07/04/2025 - 13:30
Fatores como estresse físico e mental, incluindo fadiga e falta de atenção, também contribuem para comportamentos de risco no trânsito. Foto: Milkos para Depositphotos

O trânsito urbano, com suas constantes pressões e desafios, pode afetar significativamente o estado emocional de todos os seus usuários, sejam condutores de automóveis, motoristas profissionais, motociclistas, ciclistas ou pedestres. Sentimentos como raiva, estresse, ansiedade e tristeza não apenas comprometem o bem-estar pessoal, mas também aumentam substancialmente o risco de sinistros no trânsito.

Impacto das emoções no comportamento ao volante

Estudos revelam que emoções intensas podem elevar em até dez vezes a probabilidade de envolvimento em colisões. Uma pesquisa do Instituto de Transportes da Virginia Tech, nos EUA, demonstrou que motoristas com estado emocional alterado apresentaram risco significativamente maior de acidentes.  

Além disso, fatores como estresse físico e mental, incluindo fadiga e falta de atenção, também contribuem para comportamentos de risco no trânsito. A combinação de estresse e agressividade é frequentemente associada a sinistros graves.   

Causas culturais e sociais do estresse no trânsito

Especialistas apontam que o trânsito reflete aspectos culturais específicos, como a hipervalorização da emoção. A manifestação de vontades individuais em espaços públicos, como o trânsito, muitas vezes resulta em frustração e estresse, aumentando a intolerância entre os usuários das vias.

Estratégias para mitigar o impacto emocional no trânsito

Para promover um ambiente mais seguro, é essencial adotar práticas que minimizem o impacto emocional ao dirigir:

  • Autoconhecimento e Controle Emocional: Reconhecer e gerenciar emoções antes e durante a condução pode prevenir reações impulsivas e agressivas.
  • Planejamento de Rotas e Horários: Evitar horários de pico e planejar rotas alternativas reduz a exposição a situações estressantes.
  • Práticas de Relaxamento: Técnicas como respiração profunda e mindfulness auxiliam no controle do estresse e na manutenção da calma ao volante.
  • Educação e Conscientização: Programas de educação emocional no trânsito, como o Programa de Educação Emocional no Trânsito (PEET), promovem a empatia, o controle da raiva e a comunicação positiva entre os condutores.
Redução de sinistros

A relação entre estado emocional e segurança no trânsito é complexa e multifacetada. Investir em estratégias que promovam o equilíbrio emocional dos motoristas é fundamental para a redução de acidentes e para a construção de um ambiente viário mais seguro e harmonioso para todos.

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CRLV 2025 Digital: como compartilhar o documento pelo celular de forma rápida e segura

seg, 07/04/2025 - 08:15
É possível acessar o documento pelo aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT). Foto: Divulgação Serpro

O Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) já faz parte da rotina de milhões de motoristas em sua versão digital. É possível acessar o documento pelo aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT) e, desde 2023, ele permite o compartilhamento com até cinco dispositivos diferentes ao mesmo tempo. Esta funcionalidade do CRLV 2025 digital é essencial para quem divide o veículo com familiares ou outros condutores.

Com o CRLV 2025, as regras continuam as mesmas: o proprietário pode compartilhar o documento digital, desde que as pessoas com quem ele será compartilhado também tenham a CDT instalada no celular.

O CRLV Digital tem a mesma validade do documento físico?

Sim! De acordo com a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), a versão eletrônica possui todas as informações do documento impresso e a mesma validade jurídica.

Para acessar o CRLV Digital de 2025, é necessário que o veículo esteja com o licenciamento em dia, conforme exigido pelo Detran do estado onde ele está registrado.

Além disso, é possível acessar o documento mesmo sem internet. No entanto, a Senatran faz um alerta: se o condutor não conseguir apresentar o CRLV-e por qualquer motivo (como um celular sem bateria) e o agente de trânsito não puder verificar a regularidade do veículo pelo sistema, será considerado que o documento não está sendo portado. Para evitar transtornos, é recomendado imprimir o CRLV – o que pode ser feito gratuitamente.

Passo a passo para compartilhar o CRLV 2025 CDT do proprietário do veículo
  • 1. Acesse o aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT) e clique em “Veículos”.
  • 2. Selecione o veículo que deseja compartilhar.
  • 3. Clique no botão “Compartilhar”.
  • 4. Na tela seguinte, toque no botão ”+” para adicionar um novo usuário.
  • 5. Insira o CPF e o nome da pessoa com quem deseja compartilhar o CRLV 2025 e clique em “Compartilhar”.
CDT do condutor que irá receber o CRLV
  • 1. O condutor receberá uma notificação informando sobre o compartilhamento.
  • 2. Ao acessar a notificação, ele verá os dados do veículo bem como do proprietário.
  • 3. No menu “Veículos”, aparecerá a opção para aceitar o compartilhamento.
  • 4. Após aceitar, o documento será exibido como CRLV-e compartilhado na CDT.

Seguindo esses passos, o novo condutor poderá apresentar o CRLV Digital sempre que necessário.

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Transporte por aplicativo no Brasil: crescimento, preferências e impacto no orçamento dos passageiros

dom, 06/04/2025 - 18:00
As plataformas de transporte continuam se adaptando para atender às demandas e preferências dos passageiros no Brasil. Foto: joasouza para Depositphotos

No Brasil, os principais meios de locomoção utilizados pela população para deslocamentos diários incluem carros particulares, serviços de transporte público e aplicativos de mobilidade. De acordo com dados da Confederação Nacional do Transporte (CNT), no último ano, cerca de 31% dos brasileiros usavam os ônibus para se locomover; quantidade semelhante à das pessoas que preferem os carros particulares (29,6%). Esse levantamento apontou que os serviços de transporte por aplicativos, mesmo que tenham custos mais elevados para os passageiros, têm se caracterizado como concorrentes relevantes na disputa neste mercado. A demanda por esse tipo de serviço saltou de 1%, em 2017, para 11%.

É evidente que esses recentes modos de transporte começaram a desempenhar papéis significativos na mobilidade urbana brasileira. De acordo com dados do aplicativo Maxim, que opera em diversas cidades do país, os usuários demonstram diferentes preferências e padrões de gastos com as corridas.

Conforme números da Maxim, em média, 33% dos passageiros utilizam serviços de transporte por aplicativo apenas uma vez por mês, enquanto 50% deles solicitam corridas de 2 a 8 vezes por mês. 15% deles viajam por aplicativo de 9 a 29 vezes por mês e apenas 2% pedem um veículo por aplicativo diariamente.

Levantamento sobre transporte por aplicativo no Brasil

A plataforma revelou, ainda, que 48,2% dos seus passageiros optam pela tarifa padrão de carro, enquanto apenas 1,4% escolhem a categoria Comfort. Por outro lado, o serviço de moto apresenta grande adesão, sendo utilizado por 48,4% dos clientes.

O levantamento também evidenciou o impacto financeiro do transporte por aplicativo no orçamento dos brasileiros. A maioria dos usuários (65,7%) gasta até 50 reais por mês com esse tipo de serviço. Outros 25% desembolsam entre 50 e 150 reais mensalmente, enquanto 7% gastam de 150 a 300 reais. Apenas 2,2% dos passageiros ultrapassam os 300 reais por mês em transporte pelo aplicativo.

“Os aplicativos de transporte trouxeram uma transformação significativa para a mobilidade urbana no Brasil. Hoje, muitas pessoas conseguem se deslocar de forma mais acessível e conveniente, independentemente da disponibilidade de transporte público. A Maxim vem contribuindo para essa evolução ao oferecer diversas opções de viagem, como o serviço de moto, que tem sido uma solução ágil para quem precisa se locomover rapidamente nas cidades”, afirma Jean Carlos Roza, gerente de desenvolvimento da Maxim no Brasil.

Diante desse cenário, as plataformas de transporte continuam se adaptando para atender às demandas e preferências dos passageiros no Brasil, oferecendo alternativas que se alinham às necessidades de mobilidade e ao perfil econômico dos usuários.

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Brasília: 28 anos de respeito ao pedestre na faixa

dom, 06/04/2025 - 13:30
Ação educativa com foco no uso da faixa de pedestre. Foto: Divulgação Detran/DF

A preferência do pedestre na travessia na faixa já estava prevista no antigo Código Nacional de Trânsito desde 1966, mas foi em Brasília que essa norma se transformou em modelo de cidadania e proteção à vida. Graças a essa cultura de respeito, o número de mortes por atropelamento no Distrito Federal caiu 69% nos últimos 28 anos.

Na última terça-feira (1º), a capital celebrou essa conquista com ações educativas promovidas pelo Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF). A programação incluiu o tradicional “Café na Faixa”, em frente à Igrejinha da 107 Sul, onde ocorreu a primeira campanha de conscientização, além de atividades na faixa de pedestres da Plataforma Superior da Rodoviária, no Conic. O objetivo foi reforçar a importância do respeito à travessia e incentivar pedestres a utilizarem a faixa de maneira segura.

Uma mudança que salva vidas

Desde 1997, quando a campanha Paz no Trânsito consolidou a cultura de respeito ao pedestre, os números mostram uma redução expressiva nos atropelamentos fatais. Só no primeiro ano, as mortes caíram de 266 para 202, uma queda de 24%. Mesmo com o crescimento da frota de veículos – que triplicou nesse período, chegando a mais de 2,1 milhões em 2025 –, a quantidade de pedestres vítimas fatais no trânsito do DF caiu 69% em relação a 1996.

Outro dado importante é que, das 82 mortes por atropelamento registradas no DF no último ano, apenas uma ocorreu na faixa de pedestres. Isso comprova que atravessar no local correto, seguindo as regras de segurança, reduz significativamente os riscos.

Educação e fiscalização para manter o respeito

As ações educativas do Detran-DF seguem reforçando dois pontos principais: motoristas devem sempre respeitar a prioridade do pedestre na faixa, e pedestres precisam atravessar corretamente, fazer o sinal de vida e aguardar os veículos pararem antes de entrar na via. Além disso, o uso de roupas claras à noite e a atenção redobrada – sem celular ou fones de ouvido – são medidas essenciais para a segurança.

Nos últimos anos, a cidade também passou por melhorias na sinalização. O número de faixas subiu de 4.356 para 4.484, e a revitalização atingiu quase 90% das travessias. Houve a instalação de novas placas e, nos próximos dias, mais 143 faixas passarão por manutenção.

Mas, apesar dos avanços, o desrespeito às regras ainda é uma realidade. Apenas em 2024, quase 8 mil motoristas receberam multas por não darem a preferência ao pedestre. A infração, considerada gravíssima, resulta em sete pontos na CNH e multa de R$ 293,47. Para reforçar a fiscalização, agentes de trânsito seguem monitorando 56 faixas diariamente.

Brasília segue sendo referência nacional quando o assunto é travessia segura. Mas, para manter essa conquista, é preciso que motoristas e pedestres continuem fazendo a sua parte. Afinal, respeitar a faixa é mais do que uma regra de trânsito – é um compromisso com a vida.

As informações são da Assessoria de Imprensa do Detran/DF

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